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Capítulo 41- Pequena luz


A imagem é do pingente que Hades, Poseidon e Zeus possuem, lembrando o entrelace da trindade grega, foi feito em IA por mim.

Esse capítulo tem 3765 palavras.

Boa leitura 🖤

Evie afastou-se sorrindo lindamente em sua direção.

Como fora agraciado com um ser tão perfeito?

Ela o entendia de uma maneira que era até incompreensível, pois não o julgava, ela realmente o escutava.

— Meu Hades, você é perfeito, completamente perfeito, apenas tem um defeito — ela olhou-o sorrindo marota, deixando-o confuso — pensa demais, sei que está se preocupando atoa.

O sorriso na face dela, era um total contraste com seu semblante triste, os olhos brilhando em uma felicidade genuína que deixou-o desnorteado por alguns segundos, até lembrar-se do que ela falara.

— Como assim?

— Pretendia fazer uma surpresa, mas parece que meu marido está sentimental demais, preciso acalmá-lo — Evie desconversou rindo.

— O que está falando?!

— Mamãe explicou como funciona a concepção entre Deuses, ela ocorre quando ambos permitem, claro isso se não estiverem imersos aos sentimentos, se for assim, nenhum percebe na hora — Evie sussurrou sem conter o brilho no olhar — A Deusa consegue sentir a energia crescendo em seu ventre quando está totalmente sob controle de suas emoções.

Sabia como funcionava, diferia dos humanos, simplesmente por terem total controle antes, durante e após o ato, se fosse pela sua vontade, não teria consequências. Claro que havia algumas exceções, como caso das emoções, quanto mais perturbadas, mais ambos não teriam controle, além claro se algum tivesse problemas de fertilidade, se fosse assim não poderia ocorrer a fecundação.

— Não entendi — olhou-a confuso.

Evie sorriu alegremente, aumentando a tensão que sentia, pela primeira vez não estava conseguindo sequer raciocinar.

— Acordei faminta, cheia de energia, então não percebi nada, mas seu perfume está mais atrativo que o normal para mim, me sinto profundamente ligada à você, minhas emoções estão a flor da pele, pensei que fosse pelo ocorrido, mas não é somente isso. Quando saiu da sala de jantar, me senti tão triste, mas uma intensa luz no meu ventre chamou a atenção de Thanatos, meu pai percebeu na hora, o ser que tem o tamanho um pequeno grão, agiu involuntariamente para me confortar.

Arregalou os olhos, sentindo o corpo inteiro em pane.

— Mamãe explicou que alguns Deuses ficam unidos quando ocorre a concepção, como se compartilhassem os sentimentos — Evie sorriu com os olhos marejados — Conosco deve ser mais intenso pelos nossos poderes, esse é o motivo de estar com as emoções tão intensas.

— Espera! Evie... você está dizendo, mas o quê?! — perguntou em choque.

Evie sorriu segurando sua mão e levando-a até o ventre plano, não entendeu nada, principalmente por não sentir nenhuma energia ali, por serem Deuses, conseguiam captar a energia do ser sendo gerado, mas ali não havia nada.

O que ela queria com tudo aquilo?

— Não faça isso, deixe o papai sentir você! — Evie resmungou brincando.

Papai?!

Gradualmente um leve formigar fora sentindo em sua palma, tão suave, mas quente, como o leve calor de uma manhã na primavera. Era um calor diferente de tudo que já sentira, tão puro e doce, aquecia não somente sua mão, mas seu corpo inteiro, de uma maneira boa.

— Parabéns, papai — Evie sorriu em meio as lágrimas.

Sentiu as pernas tremerem ao escutá-la, levando-o ao chão, de joelhos perante a ela, o rosto perto do ventre plano. As emoções complexas preenchiam seu coração, medo, ansiedade, amor, preocupação, tudo em conjunto, não conseguia se concentrar em uma.

Seu filho estava ali?

Era seu... Seu pequeno amor crescendo no ventre da mulher da sua vida!

Novamente as lágrimas surgiam sem controle, um sentimento grande apoderou-se de seu coração, diferente do que sentia por Evie e pela família, mas não era menor, pelo contrário, era amor de pai.

PAI!

Seria um pai!

As mãos delicadas acariciaram seus cabelos, elevou o olhar até ela, Evie sorria lindamente em meio as lágrimas, ela esperou pacientemente até que seu cérebro promessasse a informação, apesar de ver que ela estava ansiosa por ouvi-lo falar.

— Como?! Não senti nada hoje, você não estava diferente nessa manhã, você está bem? Por que ele não se mostrou de imediato? Isso é normal? Por que não me contou de imediato?! — perguntou em simultâneo, fazendo-a rir.

Não conseguia controlar a euforia, sempre estivera no total controle de suas emoções, mas como estar frio naquela situação?!

Era um absurdo pensar nisso, tinha tantas perguntas que nem sabia por onde começar!

— Parece que fizemos ele ou ela ontem, não é nada além de uma energia se formando — Evie riu alegre — Não sentimos nada porque ele se protegeu, papai conseguiu vê-lo por alguns segundos antes dele se voltar em uma dupla energia negra que o protegeu por completo.

O reencontro de ambos lhes deram esse presente... uma pequena bolinha de luz, nada mais que um grão de energia, apesar de minúsculo já tinha tanto poder sobre seu ser, pois sentia um amor incondicional.

Sua euforia fora dando lugar a preocupação quando processou toda a informação, o bebê se sentia inseguro?

Ele ou ela pensava que poderia ocorrer algo?

— Se protegeu? Ele se sente ameaçado? — Levantou-se de supetão, pagando-a cuidadosamente no colo.

Lentamente e com cuidado sentou-se em no sofá que jazia em sua sala, tomando cuidado com o movimento, não queria machucá-la.

Se seu bebê estava se protegendo, tinha algum problema?!

— Não fique paranoico! É apenas reativo, pelo que papai explicou, somos os seres mais poderosos, sou o próprio caos, esse serzinho tem isso, o legado do caos — Evie colocou a mão sobre o ventre, fazendo-o sorrir leve com a imagem apaixonante — Por isso ele agiu assim, se protegendo, é instintivo, não tem nada de errado.

Entendeu o que ela quis dizer, por ser descendente direta do Caos, os poderes dela transcendem tudo, como ser criador que era, o legado da criação fora passado para Evie, de uma forma bem brutal.

— Um legado sombrio, mas vai diferir do seu, pois ele ou ela terá todas as escolhas, nada de ruim vai ocorrer!

Enquanto houvesse vida em seu corpo, lutaria pela felicidade deles, sua amada e seu bebê.

O pensamento era real, teria um filho com o amor da sua vida, um ser que crescia a cada instante, tão pequeno, mas que já lhe trazia tanta alegria.

Abraçou-a carinhosamente, sentindo o coração explodir em um amor puro, se permitiu novamente chorar, de pura felicidade.

— Não tenho palavras para descrever o que estou sentindo, é um amor tão grande que sinto que nem cabe em meio peito. Eu amo você Evie e amo tanto esse ser, nosso bebê!

A felicidade de todos a sua volta a deixava cada vez mais alegre, pois compartilhava daquele sentimento. Claro que diferia quando era sua própria família, pois os sentimentos e emoções eram maiores.

Somente naquele instante, ali perante a família, conseguira ver todos seus passos, tudo que passara e os motivos de cada um deles. Percebera o quanto mudara, quando entrou no submundo, era uma menina, agora era uma mulher, casada com o homem da sua vida, aquele que sempre sonhara, que a amava e respeitava exatamente como sempre quis.

Por isso, sentia-se pronta, para dar mais um passo e formar uma família com ele, pois sentia-se mais responsável, além de saber que não tinha mais nenhum perigo, então seria seguro.

Sabia que Hades estava louco para isso, ele não escondia, apesar de nunca impor suas vontades, pois ele a respeitava demais e amava isso nele.

Quando falara que estava pronta para ter filhos com ele, confessava que não imaginou aquela reação, pois não conseguia entender o motivo dele estar triste, por mais que escondesse seus sentimentos.

O conhecia demais para saber que ele estava mentindo e evitando falar o que sentia, mas o motivo era por que?!

Ele estava claramente sofrendo e não sabia o que acontecerá para que ele tivesse essa reação, por mais que quisesse ir atrás dele, sabia que Minthe estava certa, deveria lhe dar um espaço.

"Uma profunda tristeza preencherá seu coração, tão intensa que a fez chorar copiosamente para desespero de todos.

Eram seus sentimentos, ficara triste em ver Hades daquela maneira, mas não pareciam ser apenas seus, pois conseguia sentir Hades a chamando, ele estava sofrendo!

Os braços carinhosos de sua mãe a rodearam, fazendo-a chorar mais, tão sentimental como nunca fora, mas talvez fosse a carga de todas as emoções juntas. Em um curto espaço de tempo muita coisa acontecerá, normal estarem daquela maneira.

Um leve calor gradualmente fora preenchendo seu corpo, de maneira gostosa e amorosa, sorriu ao pensar que a mãe estivesse usando seus poderes.

Creio que não precise esperar para ter filhos! — a voz emocionada de Thanatos chamou atenção.

Voltou-se para ele, completamente confusa, vendo-o com os olhos marejados, olhando para seu ventre.

O q-quê?!

Você esta grávida! — Thanatos responde sem conter o sorriso em meio as lágrimas.

Separou-se da mãe, elevando as mãos até o ventre, totalmente em choque.

Não sinto nenhuma presença — Ares franziu o cenho, aproximando-se rapidamente.

O semblante do pai mudara gradualmente para alegria, assim que a mão tocara seu ventre, deixando-a atônita.

Os irmãos explodiram numa risada, enquanto abraçavam-na com entusiasmo, ao longe escutava todos tagarelarem, mas era como se estivesse em outro cômodo, pois não conseguia focar em suas vozes.

É uma energia pequena, recém se formando, bem fraca — Ares comenta alegre.

Sim, a luz é exatamente como descreveu, diria que foi implantado na noite anterior — Thanatos conclui animado.

Filho?

Tinha um bebê crescendo em seu ventre... um ser que nem notara a existência de imediato, mas que já amava tanto, que seu coração parecia explodir.

Não sinto mais nada! — Ares vocifera preocupado.

Thanatos rapidamente colocou-se ao seu lado, colocado a mão sob sua barriga, com semblante atento, até sorrir aliviado.

O que tem de errado? Meu bebê esta bem? — olhou agoniada para os pais.

Está tudo bem, não se preocupe. Seu bebê apenas se envolveu numa camada escura, é um comando automático, é herdeiro do caos, os poderes são intensos demais, por isso ele se protege, não somente do exterior, mas dele mesmo — Thanatos explicou.

Não tem perigo? — Afrodite perguntou preocupada.

Não, o bebê é apenas forte, vários seres agem dessa maneira no ventre — Thanatos explicou calmamente — Eu mesmo, Nix costumava a falar que não sentia minha presença, Érebo apenas via a camada escura onde eu estava envolvido.

Tipo a placenta? — olhou-o confusa.

Sim, além da placenta, o bebê está envolvido em duas camadas de escuridão, onde uma é seus poderes que ele manifestou para envolvê-lo e o outro os de Hades.

Então o bebê está protegido por nossos poderes? — perguntou ansiosa a Thanatos que concordou num aceno.

Sorriu colocando as mãos no ventre, seu pequeno estava seguro!"

Sorriu com as lembranças.

Assim que conversará com os pais sobre tudo, inclusive os motivos de não senti-lo, partiu de imediato a procura de Hades, embora quisesse fazer uma surpresa, como a mãe e as cunhadas instruíram, mas não era justo.

Ele estava triste e esse se tornará o sonho dele, como poderia negar a notícia?!

A euforia fora dando lugar a preocupação, quando o viu chorar copiosamente, em uma profunda tristeza que jamais vira. Quando soube o motivo, não negava o choque, não sabia os motivos que o levaram ele a pensar que não poderia ter filhos. Quer dizer, não tinha muita experiência, mas alguns casais demoravam anos para terem filhos.

Então qual o problema de não terem filhos desde a primeira vez?

Primeiro precisou acalmá-lo, pois nervoso como estava, se contasse da gravidez, ele teria um treco!

Isso somente evidenciou o que Thanatos falara, os sentimentos de ambos estavam interligados, esse era um dos motivos dele agir tão intensamente para com seus sentimentos.

Mas nada a preparou para àquele momento, o olhar de devoção dele ao saber que seria pai, as emoções diversas que passavam pela sua face, apenas deixando-a mais apaixonada por ele, pois ele não escondia nada.

Tinha tanta sorte!

Braços fortes a puxaram mais contra o corpo musculoso, fazendo-a suspirar em contentamento, as lembranças de mais cedo ainda estavam vividas em sua mente.

— Não está sentindo nada? Desejo, fome ou enjoo? — ele perguntou preocupado, rente ao seu ouvido.

— Estou grávida apenas um dia, acredito que não deu tempo de sentir algo — respondeu divertida, fazendo-o rir.

— Acho que estou empolgado, não vejo a hora de saciar seus desejos, vê-la com uma linda barriga, senti-lo chutar.

Seu coração derreteu ao escutá-lo, qualquer dia ele a mataria por ser tão perfeito!

— Você tem preferência? — Hades perguntou animadamente.

Sorriu ao sentir a mão sob seu ventre plano, em um carinho constante. Estavam no quarto, deitados em plena luz do dia, ou quase já que no submundo não tinha a luz do sol, pois Hades deu uma folga para si mesmo, alegando que nada mais importava além da família.

— Não pensei muito sobre, cresci em meio aos meninos, sempre quis ter amigas, consigo imaginar perfeitamente uma linda menina, mas também imagino menino, é confuso?

Hades sorriu ao escutá-la.

— Não, entendo o que sente, somente tive irmãos e sou mais velho — ele beijou suavemente sua testa, fazendo-a suspirar.

— É o que você quer? — Olhou-o curiosa.

— Não me importo, estou empolgado demais com a realização desse sonho, vou amar sendo menino ou menina.

Sorriu aconchegando-se mais no corpo dele, sentindo o calor dele abraçá-la.

Não conseguia desviar o olhar dela, tão linda, o vestido de seda pura emoldurava o corpo com delicadeza, mas se a segurasse pela cintura, poderia ver a pequena barriga, ainda era um sinal minúsculo, mas a prova que seu bebê estava ali.

Mal poderia acreditar que passaram-se quatro meses, de pura e profunda alegria, pois cada instante era único.

— Aí não dá! — Evie resmungou chamando por completo sua atenção.

— O que foi? — colocou-se de imediato ao lado dela, observando o lindo rosto emburrado.

— Esse sutiã está me apertando, todos estão! — ela resmunga.

Virou-a para abrir o vestido e assim retirar a peça incomoda.

As alças do vestido delicado caíram presas a cintura delgada, deixando-a nua na parte de cima, envolveu ambas mãos em energia e as levou até os seios sensíveis, fazendo-a suspirar em contentamento.

— Isso é bom, pode ficar assim até o final da gravidez — Evie responde marota.

Abaixou-se até a altura do ouvido, sendo nocauteado pelo aroma maravilhoso que ela exalava, retirando-lhe por completo a concentração, até o gemido dela preencher o ambiente.

— Não seria um sacrifício, posso segurá-los para sempre — sussurrou enquanto massageava suavemente ambos seios.

— Hades! — ela riu envergonhada.

— Que foi? — retrucou maroto, enquanto a relaxava mais.

— Você é um pervertido! — Evie retruca brincalhona, deitando-se parcialmente sob seu peitoral.

Suspirou em deleite, aconchegando-se mais nela, moldando o corpo por completo naquele pecaminoso que o tirava o foco.

— Sou, mas a culpa não é minha. Afinal, minha esposa está deslumbrante, seus seios estão maiores, sua cintura está se moldando e já posso ver sua barriga se formar, cada instante mais estou aos seus pés.

O sussurro contra seu ouvido tivera o efeito desejado, pois ela virou-se rapidamente, colando-se ao seu peitoral, ocasionando em um sorriso malicioso em resposta.

Nesses quatro meses ela não sentira nenhum desejo, exceto seu corpo, pois ela ficava facilmente excitada, o que aumentava a própria excitação, além de ficar extremamente animado em saciá-la.

As mãos delicadas começaram a despi-lo de maneira urgente, conseguisse ver as chamas nos olhos bicolores, aumentando o próprio desejo.

— Sabia que não pode negar nenhum desejo para uma grávida? — Evie perguntou passando a mão pelo seu peitoral, raspando suavemente as unhas contra ele.

O corpo reagiu automaticamente, arrepiando-se por completo, o membro estava dolorido tamanha a excitação que sentia.

— E qual seu desejo?

Sem respondê-lo, ela jogou-o sobre a cama, enquanto se despia por completo.

Fora impossível conter de analisá-la por completo, pois sua excitação crescia somente com a visão dela completamente nua.

Porra!

O corpo desenhado com uma delicadeza absurda, as curvas da gravidez apenas acentuaram mais a beleza natural que ela possuía, deixando-o completamente ensandecido, sentia que poderia babar literalmente por ela.

— Sou todo seu, amor — respondeu rouco.

Evie sorriu, montando sobre seu corpo, como uma amazona, os gemidos de ambos ecoaram pelo recinto, assim que sentirem-se unidos. O corpo tremia para conseguir se controlar, pois sentia seu desejo e o dela, era uma tortura, a vontade que tinha era de tomá-la rudemente, mas não poderia fazer isso, embora soubesse que estar grávida não qualificava ela como incapaz, teria que conter seus desejos, pois poderia acabar a machucando sem querer.

— Sei que é todo meu... agora vai ser um bom garoto — ela rebolou levemente, antes de deitar-se por completo, aumentando a pressão das pélvis — Tem que saciar sua esposa, antes do jantar, pois já estamos atrasados.

Elevou as mãos até as nádegas fartas, segurando-as num aperto firme, enquanto a fazia rebolar contra seu corpo.

— Que se foda essa merda de jantar!

Que todos esperassem, pois não sairia dali tão cedo!

Evie sorriu, apoiando ambas mãos em seu peitoral, rosnou completamente ensandecido pelo prazer crescente que explodia em suas veias. Os corpos chocavam-se em um atrito gostoso, ecoando uma melodia que se misturava com os gemidos de ambos.

Compartilhar os sentimentos com ela, tornava tudo mais intenso, pois cada respiração, seu corpo reagia em resposta, como um impulso.

Ela cavalgando avidamente sobre seu corpo, estava levando-o a loucura!

Em um movimento rápido, virou-os na cama, deixando-a de bruços, para não machucá-la, puxou-a contra seu peitoral.

— Era isso que queria? — perguntou rouco.

O gemido alto ecoou como resposta, enquanto os corpos se moviam de forma ritmada, em um prazer tão intenso que o fazia ver literalmente as estrelas.

Amava tanto ela!

✯❍

A sala de jantar estava lotada, não apenas pela família dela, mas a sua também, deixando-o atônito, pois não esperava por eles ali.

Era para ser um jantar apenas entre a família dela, o que eles faziam ali?

— Acredito que já deva ser hora de voltar ao que era com seus irmãos — Evie comenta suave, enquanto coloca um pingente sob sua mão, igual ao que destruirá quando brigará com os irmãos.

Embora tudo tivesse acabado bem, após as batalhas, ainda não esquecia de tudo que passara com ambos, principalmente Zeus, a maneira que ele agira com Evie, então mantivera uma distância amigável, principalmente agora com a chegada do bebê, o que eles nem sabiam, já que ninguém além da família de Evie sabia.

— Sei que dói, você ama eles, então doeu muito a rejeição deles. Não estou dizendo para perdoá-los rapidamente, mas sim, deixe que eles se aproximam, todos merecem uma segunda chance.

Olhou-a encantado, não existia ninguém que o conhecesse melhor, há tempos queria falar com os irmãos, mas se sentia receoso com isso, por tudo que passaram, preferiu manter distância.

— Você perdoou? — perguntou ansioso — Digo, perdoou Zeus?

— Ele lutou em uma luta que não era dele, esta tentando cooperar comigo, apesar de ser um resmungão de primeira — Evie riu, fazendo-o rir também — Mas agora compreendo um pouco ele.

— Como assim? — olhou-a confuso.

Evie sorriu sem graça.

— Sou um ser perigoso, o fato de não querer matar ninguém não desqualifica o que sou, ele como líder tem razão em ter medo, assim como irmão, ele ama você e sempre teve muito medo. Antes não entendia, pois somente via meu lado, mas após meu descontrole, vejo que ele estava certo, apesar de ainda achar que ele exagerou bastante.

— Evie...

— Se não tivesse te conhecido, se nunca soubesse o que era amar, talvez o final tivesse sido diferente — ela segurou seu rosto, com os olhos marejados — Você me salvou de todas as formas, seu amor iluminou meu caminho.

Sentiu os próprios olhos marejados, enlaçou a cintura delgada, puxando-a em sua direção, beijando-a com toda delicadeza e amor que sentia.

— Será que podem se apressar?! Estou faminto e Minthe já brigou comigo por roubar comida!

A voz de Anteros preencheu o ambiente, quebrando totalmente o encanto em que estavam.

Sorriu separando-se da esposa envergonhada.

Todos olhavam debochados em sua direção, aumentando a vergonha de Evie, deixando-a mais fofa.

Aproximaram-se lentamente, cada olhar fazia seus pensamentos voarem, não via nenhuma inimizade dos irmãos, pelo contrário.

— Acredito que devemos um pedido de desculpas — Poseidon iniciou para seu espanto — Os medos guiaram nossas ações, não que justifique, mas peço desculpas aos dois.

Sorriu alegre para o irmão, fazendo-o sorrir em resposta.

— Eu... eu devo mais desculpas, não apenas à vocês, mas todos nessa sala — Zeus olhou para cada um, ficando envergonhado — Meu medo ficou a frente da razão, com isso feri quem amo. Fui capaz de prender meu filho, puni meus netos e fiz meu irmão sofrer, sei que desculpas não apaga o que fiz, mas ainda sim peço.

— Aceito suas desculpas, nem tudo foi um completo erro — Evie respondeu, ocasionando em espanto nos demais.

Ela riu marota.

— Consegui deixá-los de fora do meu poder, justamente por meu pai estar no vazio, lá os poderes não se aplicam, então pude prender as auras de Hera e Zeus, por isso eles foram os únicos que não esqueceram, não poderia prender outros, pois precisava aparentar que cumpri o ordenado, então escolhi os dois, já que eles não demonstrariam nada.

Olhou-a em choque, não sabia disso!

— Ainda falando do meu pai Ares, se ele não tivesse ido ao vazio, nunca teria encontrado o verdadeiro amor — Evie sorriu para Ares, que entrelaçou a mão na de Astreia — Mesmo que para isso nos precisamos ficar longe dele.

— E Anteros e Minthe ficaram juntos, após sua ideia estúpida de colocá-lo no lugar do Deus da guerra — Evie concluiu debochando dos olhos apavorados de Zeus, não era para menos, já que Afrodite e Ares olhavam com raiva para Zeus.

— Claro que tudo poderia ser evitado, sabe com conversas e menos dores, mas não seria uma tragédia grega se não fosse assim.

Evie riu, fazendo todos rirem consigo, por vários segundos ficaram assim, apenas rindo e aproveitando a felicidade plena, até dois gemidos de dor interromper a harmonia.

Ambas Minthe e Psiquê olhavam apavoradas para o próprio colo, não fora preciso muito para adivinhar que ambas estavam em trabalho de parto.

— Levantem patetas, seus filhos vão nascer! — vociferou debochado, tirando os cunhados do torpor que se encontravam ao vê-las daquela maneira.

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