Capítulo 35- Vou te destruir!
🚨Capítulo sensível, pois contém tortura, luta, morte e palavras chulas🚨
Esse capítulo possuí 3700 palavras.
A imagem está antes da luta iniciada.
Boa leitura 🖤
Aquele universo era desesperador, totalmente desconfortável, não gostava dele, ainda mais naquela situação, mas somente podia seguir as ordens, se o maldito queria estar ali, então precisava da sua ajuda.
A aberração jazia adormecida no meio daquele universo, literalmente se alimentando de tudo ao redor. Cada astro aumentava drasticamente a sua força, consequentemente também a desordem naquele lugar, tudo só pararia quando ela virasse o próprio caos.
Estava louco para ver esse momento, após acelerarem todos os planos, porque ela estava se lembrando de tudo. Ao menos que ela o deixasse se divertir com seu sofrimento, pois ela iria agonizar quando tudo acabasse.
Quando isso acontecesse, Evie perderia totalmente os sentimentos, tornando-se uma arma feita apenas para executar ordens, matando até mesmo quem ama. Ela destruiria tudo, entregaria de bandeja os poderes daqueles patetas, todos seriam reduzidos a meros humanos e se tornaria o mais poderoso do universo.
Talvez a deixasse como seu bichinho de estimação, afinal, não era viável se desfazer de uma potente arma, mesmo que os idiotas perdessem seus poderes, pois sabia que eles não desistiram. Poderia considerar eliminá-los por completo, mas o pensamento de Deuses como Hades, Zeus e até mesmo Poseidon, sem nenhum poder e totalmente vulneráveis como meros humanos, era delicioso demais para isso.
Todos seriam seus escravos, conseguia vislumbrar como seria torturá-los, pois a raça humana era facilmente conduzida à dor, uma mera tortura já significava grande coisa.
Só não poderia deixar a ambição cegá-lo, pois por mais raiva que tivesse daqueles Deuses medíocres, eles eram insistentes e lutadores.
Era o que acontecia no momento atual, mesmo com a realidade alterada e as chances totalmente contra eles, queriam lutar e acreditavam fielmente que poderiam vencer.
Quase sentia pena deles, do esforço dos gregos em não somente para que não descobrisse sobre eles já saberem tudo, mas também aquela união para a guerra.
Como se eles pudessem vencer aqueles Deuses!
Contudo, não interferiu, seria interessante vê-los morrer, principalmente por não poder derrotá-los por contra própria, não estava quebrando o juramento com a aberração, afinal era totalmente da vontade dos gregos, fora que os Deuses ao seu lado agiam por puro instinto.
— Está confiante demais, precisa se preparar para o caso eles quebrem os selos.
Suspirou irritado ao escutá-lo.
— Acredita mesmo que eles vão conseguir? — a voz saiu entediada.
— Sim.
A resposta curta e direta deixou-o completamente irado. Mesmo após tudo, ele ainda estava ao lado dos malditos?
—Será mais interessante assim, fora que estou louco para ver o potencial deles, mesmo sem as memórias.
Somente revirou os olhos, não precisava falar para que ele soubesse o que pensava.
As lutas iniciaram-se, deixando-o cada instante mais carrancudo, pois cada vitória dos gregos somente dava razão ao maldito. Não esperava que eles fossem tão fortes, menos ainda que ganhassem daqueles deuses extremamente poderosos.
Como eles puderam perder para aqueles patetas?
Deveria ter escolhido Deuses mais poderosos!
Com os selos quebrados, o local estava livre, com isso viriam em sua direção e, por conta do maldito juramento, não poderia lutar!
— Está livre do juramento, sua luta será contra Hades.
— Tão fácil? — perguntou desconfiado, escutando a gargalhada fria em resposta.
— O poder desse juramento é meu, sempre pude quebrá-lo.
Escutar aquilo o fez ranger os dentes.
Isso significa que o imbecil poderia ter impedido os selos de serem quebrados?
Já que falou que não poderia ser o guardião, mandando que escolhesse outros Deuses, o que ele queria com isso?
— Está hesitando agora? Pensei que queria matar Hades...
Sentiu cada célula de seu corpo tremer, não importava o que ele planejava, tudo que era importante era destruir o maldito. Hades pagaria por tudo.
A ansiedade cobria cada parte do seu ser, olhá-los lutar era torturante demais, pois se sentia inquieto e levemente culpado. Eles estavam lutando para salvar um ser que, pelo que vira, não queriam que existisse, deixando totalmente os sentimentos e medos de lado e colocando os seus em prioridade.
Quando viu os irmãos caírem, sentiu sua alma partir, o medo que se apossou de seu coração era tão insano, que as lágrimas surgiam em sua face sem nenhum controle.
Se eles morressem, perderia tudo!
Sua família e sua amada, aquilo era a pior tortura que poderia sofrer!
— Confie em seus irmãos, eles vão sair vitoriosos! — Afrodite balbuciou ao seu lado.
Sorriu fraco em direção a ela, nem poderia imaginar o que ela estava sentindo ao ver Ares e Thanatos em uma luta mortal. Como se não bastasse isso, ainda tinha a ameaça sobre uma filha que ela nem lembrava que tinha, mas que chorava copiosamente por causa dela, em uma profunda dor pela separação.
Sentimentos eram tão complexos e inexplicáveis, por mais que não tivesse nenhuma lembrança, seu coração ansiava por Evie, por querê-la perto, protegê-la e acima de tudo, vê-la bem.
— Você sente isso, né? Esse... amor inexplicável por ela? Eu... não lembro de nada, embora quando fecho meus olhos, consigo vê-la com perfeição, sinto tantas coisas que não consigo compreender, mas sei que amo ela, sinto isso... que ela é meu amor — sussurrou inquieto.
— Sim, minha mente não lembra, mas meu coração chora por saber que minha filha está em perigo e eu estou aqui sem fazer nada! — Afrodite balbuciou nervosamente e então começou a chorar. — Aliás, que tipo de mãe sou? Deixei minha filha ser pega! O quanto ela está sofrendo e não consigo nem lembrar dela!
Tomou as mãos da Deusa nas suas, sentindo-se mal por vê-la assim. Não era culpa dela, mesmo que seu próprio ser se culpasse, preferia não deixar aqueles pensamentos dominá-lo, pois enlouqueceria assim. Fora que ninguém poderia imaginar algo daquela magnitude, fora um plano além da imaginação.
— A culpa não é nossa, embora não saiba como, sei que fizemos o possível para protegê-la — sussurrou dolorosamente e olhou-a com determinação — A trarei de volta, Evie logo estará aqui conosco!
Afrodite sorriu e então voltou a atenção para a tela, que exibia Zeus e Poseidon finalizando as lutas, libertando os selos.
Sorriu alegremente ao vê-los bem, apesar de saber que a luta de Poseidon mexerá mais com sua mente do que seu corpo. Foi horrível vê-lo gritar daquela maneira, sabia que as torturas mentais de Izanagi eram insuportáveis, não sabia o que Poseidon vira, mas o deixara completamente abalado.
A enorme tela mudou, mostrando agora Ares, Thanatos e Nix em simultâneo, pois cada selo deveria ser destruído com seus complementares em conjunto, como fora com Zeus e Poseidon, norte e sul, o mesmo servia para leste, oeste e centro.
A luta brutal de Ares e Tsukiyomi deixou todos ansiosos. Os filhos de Ares, principalmente Anteros e Eros, não escondiam o semblante preocupado a cada golpe que Ares recebia, sendo consolados por Minthe e Psiquê. Agora, Astreia chorava copiosamente nos braços de Afrodite, ambas sofrendo por vê-lo daquela maneira.
Claro que, quando Ares conseguirá virar o jogo e finalmente ganhar, os gritos ecoaram em sua sala, em uma pura vibração alegre. Também sentia-se assim, não queria que ele morresse, apesar de ele estar bastante ferido, ao menos estava vivo e isso era o que importava.
— Pela primeira vez, Ares conseguiu usar a sabedoria numa luta, um verdadeiro guerreiro — Atena admitiu, com os olhos brilhando ao ver o irmão.
Então, a luta de Thanatos chamou a atenção, o Deus estava impiedoso, para espanto dos presentes, principalmente de Afrodite.
— Thanatos? — Afrodite estava incrédula ao vê-lo torturar Amatarasu.
Não era para menos, afinal ela jamais vira a verdadeira face dele, o amor camufla os defeitos, até os ameniza, mas ela precisava entender que Thanatos era a morte, personificação da escuridão.
— Afrodite...
— Tudo bem, apenas estou... deixe para lá — ela interrompeu-o confusa.
A luta entre Thanatos e Amatarasu foi finalizada, assim como a de Nix. A Deusa brincou a luta inteira, assim como no final, sentiu-se enjoado ao vê-la devorar o coração luminoso de Rá.
— Ela não disse que não era preciso matar? — Anteros resmungou com nojo.
— Thanatos e Poseidon também mataram! — Eros retruca, evitando olhar para a tela.
— Sim, mas eles não fizeram isso, comer o coração! E Poseidon deu descanso para Izanagi! —Anteros replica.
— Thanatos torturou...
— Quietos!
Sua voz sairá mais intensa do que pretendia, não era a intenção de agir daquela maneira com ambos, mas a urgência em seu coração o forçará a ser rude.
O ideograma que Nix desenhara no chão começou a iluminar, demonstrando que a entrada para o universo fora quebrada.
Finalmente!
Chegará a hora de salvá-la, de trazer sua amada de volta!
— Astreia e Atena, cuidem do submundo em meu lugar, Minthe, por favor, a auxilie e cuide de Psiquê, ela é uma Deusa, mas ainda é recente e seus reflexos são humanos — ordenou ansioso para ambas que assentiram rapidamente e então olhou para Afrodite e os cunhados — Quanto a vocês, venham comigo, enquanto luto contra Nanna, vocês procurem por Evie.
✯❍
O universo era inteiramente caótico, exalando uma pressão tão intensa que, se não fosse acostumado ao submundo, estaria sentindo dor. Ao contrário dos Deuses ao seu lado, eles não conseguiam suportar a agonia que percorria seus corpos.
Suspirou, sentindo-se culpado, mesmo sem saber se funcionaria, usou seus poderes para dá-los conforto.
— Se espalhem e comecem a procurar, mas mantenham a guarda alta, não sabemos quem mais está aqui — ordenou.
Eles assentiram e então partiram de imediato.
O olhar voltou novamente para aquele local, deixando-o a aura se espalhar, procurando algum rastro do maldito. Por vários minutos, tudo que sentia era o mais profundo desespero, vindo daqueles planetas totalmente caóticos.
Estar ali era desconfortável, principalmente ao notar as poeiras deixadas pelos planetas mortos, estas se espalhavam pelo universo, como se eles tivessem sido brutalmente destruídos.
Evie seria a culpada por aquilo?
Um planeta em especial chamou sua atenção, coberto pelas luas, em uma completa imitação dos domínios de Nanna e um pouco mais longe dos demais, como uma proteção ao redor, evitando entrar em contato com aquele caos.
Era ali que o maldito estava, então Evie estava do outro lado!
A vontade de simplesmente correr em direção a ela quase fez seu corpo reagir automaticamente, mas lembrou-se de que não adiantaria nada, precisava matar Nanna para enfraquecer o ser que a dominava, somente assim ela recuperaria a memória e o domínio do próprio corpo.
Avançou rapidamente em direção ao planeta, pisando com tanta força sob o solo que sentiu o planeta inteiro tremer.
— Fiz um juramento de sangue... não poderia tocar em nenhum grego, isso incluí você — Nanna resmunga sentado numa espécie de trono.
Apenas a voz daquele maldito lhe causava uma profunda onda de ódio, o mais puro sentimento brutal e primordial.
Desejava matá-lo na mesma intensidade que queria torturá-lo por tudo que causará.
— Então será mais rápido! — rosnou.
Nanna apenas riu debochado, levantando-se como se fosse um rei prestes a punir um subordinado. Pensar naquilo o fez rosnar em fúria, aumentando o sorriso do sumério.
Ele estava com tanta confiança?
Os poderes entre ambos eram opostos em tudo, mas naquele instante não se importara de possuir escuridão, pois ela engoliria aquela maldita luz.
— Estou liberto disso, desde que minha querida esposinha entrou em transe, devorando essa galáxia, ela mesma me libertou, tão devotada! — Nanna debochou, animado.
Escutar aquilo fez seu sangue ferver, aquele maldito queria tirá-lo do sério!
— Ela não é sua esposa!
— Sério? — Nanna arregalou os olhos e então sorriu ladino em deboche. — Ela precisa saber disso, pois ela assumiu perfeitamente o papel na minha vida e na cama!
A raiva que sentira apenas por olhá-lo já era insana, agora, ao escutar aquilo, simplesmente duplicou, refletindo em seu próprio corpo. Sua armadura aumentou drasticamente a força, sendo intensificada pela escuridão e o domínio completo do submundo. Seu peito subia e descia rapidamente, como se tivesse corrido uma maratona, fervia em plena raiva e o maldito apenas sorria em sua direção.
Nanna irradiou a luz prateada da lua, era tão intensa que o fizera fechar brevemente os olhos, mas não durou muito, pois ela parecia vacilar nas mãos dele, como se o astro renegasse Nanna.
A alma dele estava tão contaminada assim, para que a lua, que sempre responderá aos impulsos de Nanna, agisse assim?
Segurando firmemente seu bidente, aumentou não somente seus poderes, mas também intensificou as chamas azuis de seus dentes, preenchendo toda a arma, então partiu para o ataque, chocando-se contra a flecha cruzada de Nanna, ambas armas se encontrando inúmeras vezes em uma brutal dança, em busca da supremacia.
Aquela maldita flecha tinha alta percepção, agindo conforme o instinto, tanto para defesa como para o ataque, pois possuía a melhor habilidade sensorial. Seria um grande problema, se seu bidente não respondesse à altura, pois além dele ser do material mais resistente, suas lâminas eram perigosamente afiadas, embora o real perigo fosse nas chamas que se intensificavam à medida que sua raiva aumentava.
Uma explosão de chamas voou em direção ao maldito, forçando-o a ficar na defensiva.
— Arco 1: Fase lua crescente! — a voz de Nanna ecoou calmamente.
A energia da lua crescente intensificou o poder lâmina da flecha de Nanna, ocasionando um enorme corte em seu ombro. A flecha foi e voltou várias vezes, aprofundando o ferimento.
Era a maldita força da gravidade!
Ela sempre voltaria para as mãos de Nanna e, com isso, em sua direção!
Quando viu que ele pareceu cansar da brincadeira, somente olhou apático para o próprio ferimento, apesar de ser profundo, não sentia nenhuma dor, fazendo Nanna suspirar irritado.
Não era sua culpa, afinal, era apenas parte de quem era, sempre tivera grande suporte à dor, resistindo a vários ferimentos, principalmente contra aqueles que poderiam matá-lo.
— Esqueci que tem imunidade a ataques mortais! — Nanna olhava em fúria para sua direção.
Sem respondê-lo, avançou furiosamente, seu bidente cortando tudo ao redor, forçando Nanna a forjar uma espécie de cúpula de energia ao redor do corpo, barrando seus ataques.
Não conseguia tocá-la, seja com sua arma, ou mesmo se aproximar, pois era barrado!
Isso apenas intensificou o sentimento de raiva em seu corpo.
— Saia, seu covarde! Não me deixe mais furioso!
O sumério apenas sorriu maroto em sua direção, fazendo-o ferver em plena fúria.
Aquele ser era tão podre que precisava disso para se defender?
Ele pensava que ganharia assim?
Não poderia estar mais errado!
Quebraria aquela merda com os dentes, mas arrancaria o covarde dali!
A energia espiritual em sua alma foi crescendo de maneira gradual, deixou-a dominá-lo por completo, concentrando-se na cúpula onde o imbecil estava, forçando a alma de Nanna a saltar para fora, quebrando a barreira de imediato.
Sem esperar, partiu para o corpo a corpo, deixando o sumério em desvantagem. Seus punhos tinham força planetária, ferindo cada parte do corpo do maldito, sem parar nenhum instante. O sangue jorrava, mas isso apenas aumentava sua gana em destruí-lo.
Com um chute poderoso no peitoral, fez-o voar longe, o barulho dos ossos quebrando deixou-o satisfeito.
— Minhas costelas! SEU CORNO! — Nanna cuspiu sangue, olhando-o com ódio.
— Tadinho, está doendo? — perguntou debochado, olhando-o com intenso brilho nos olhos — Isso não é nada, vou torturá-lo muito!
O maldito rosnou irritado, deixando-o deliciado com a reação, então repentinamente sorriu em malícia, fazendo-o franzir o cenho.
— Está puto? Tudo por que fodi com sua esposinha? — Nanna retrucou maliciosamente.
Aproximou-se como um touro, seus passos queimando a terra tamanha a fúria que sentia.
—Não fale da Evie!
Nanna sorriu em pura malícia, aumentando sua raiva.
— Nós divertimos muito! Ela é gostosa, né?
A raiva pulsante o fez aproximar-se cegamente em direção a Nanna, ele sorriu debochado assim que o viu pisar no sangue que ele jorrou no chão.
Merda!
Sabia que não deveria deixar a fúria cegá-lo, mas era impossível escutá-lo falar asneiras sobre Evie.
— Fase 5: Lua de sangue!
A voz de Nanna saiu melodiosa, paralisando-o por completo. De imediato, o sangue dele entrou em contato com sua pele, queimando-o até os ossos. Embora sentisse uma dor alucinante, algo que nunca sentira em toda sua vida, recusou-se a emitir algum som, absorveu a dor silenciosamente.
Não daria aquele gosto ao bastardo!
Quanto mais tentava resistir à dor, mais ela se intensificava, para o prazer do sumério, pois ele olhava em deleite em sua direção, sabendo o que se passava em seu interior, mesmo que usasse toda sua vontade para não deixar transparecer.
— Sua doce Evie foi uma puta em minhas mãos, mas não poderia ser diferente, afinal, você não é homem suficiente para ela! — Nanna replica debochado.
Rosnou furioso para o deleite do sumério.
— Transamos muito, ela é insaciável, como uma boa puta, sempre me satisfazendo! — Nanna lambeu os lábios com semblante deliciado. — Só de pensar na vadia me sinto excitado, ela é uma delícia!
—CALA A BOCA!
O Deus sumério apenas riu ao vê-lo furioso.
Sentia-se completamente irado ao vê-lo falar dela daquela maneira, nem mesmo a dor em seu corpo ocasionada pela tortura o fazia esquecer, somente pensava em se livrar daquilo e cortar a cabeça do imbecil.
Queria que ele parasse de falar, parasse de mencioná-la daquela maneira!
— Evie pode estar grávida agora, esperando meu filho... fodemos tanto e a vadia gostou, de cada segundo, de ser tratada como a puta que é! Sabe... não poupei esforços para enchê-la de porra — Nanna colocou a mão no queixo em um ato reflexivo — Isso me faz pensar, passou tanto tempo fodendo ela, mas não a engravidou, será que é tão incapaz?
—CALA A PORRA DA BOCA!
— Zeus, até espirrando, faz filhos, Poseidon nem se fala... Então, você somente pode ser insuficiente para engravidar uma mulher? Sim, pois nunca teve nenhum problema com filhos bastardos, por mais que a gente se cuide, isso acontece — Nanna sorriu maldoso, fazendo meus dentes rangerem, para seu divertimento — Por isso, a vadia estava tão animada? Por finalmente ter um homem de verdade?
— VAI SE FODER! PARA DE FALAR DA EVIE DESSA MANEIRA!
— Xiu! Não seja tão mal-educado! — Nanna o repreendeu, debochado. — Tudo bem, entendo que se sinta péssimo, também ficaria assim ao perder uma boa puta.
Seu grito furioso ecoou pelo recinto. Nanna apenas sorriu em deleite, ele elevou as mãos para os céus e então as uniu, concentrando a energia lunar. Somente pode esperar pelo ataque.
Uma enorme explosão dirigiu-se a seu peito, fazendo-o voar vários metros, com ferimentos em todo o corpo, estava em estado crítico.
Levou as mãos ao chão, invocando os mortos, estes, ao seu comando, se levantaram, correndo insanos em direção à Nanna.
Suspirou pesadamente, tentando controlar os movimentos para não perder muito sangue. Seus ferimentos eram profundos e o corpo estava por completo banhado em sangue. Concentrou-se em se curar, enquanto observava a luta brutal entre Nanna e seus súditos.
Eles emergiram famintos, apesar de o sumério aguentar bem, os afugentando com sua flecha cruzada, invocando não somente a energia lunar, mas também a gravidade. Os cadáveres emergiram mesmo após derrotados.
Nanna era mesmo um idiota!
Não seria suficiente apenas derrubá-los ou cortá-los, eles estavam mortos, voltando apenas por sua vontade. Para derrotá-los, seria preciso lutar diretamente consigo ou selar os cadáveres, pois eles não parariam de emergir.
Voltou a atenção ao próprio corpo, sentindo uma dor colossal, passou a mão peitoral, espalhando o sangue, preenchendo e curando as feridas profundas. Levou vários minutos até conseguir se erguer.
Seu corpo parecia novo, apesar da intensidade da cor que seu sangue possuía, deixando-o estranhamente bizarro.
Assim que seus pés firmaram, os cadáveres se retiraram em uma reverência, lhe dando uma clara visão da luta que fora travada.
— Eles fizeram um estrago em você — debochou ao vê-lo completamente machucado.
— VAI SE FERRAR!
Sorriu malicioso ao vê-lo furioso, gostaria muito de continuar a provocá-lo, mas não poderia ser imprudente, o maldito levará tempo demais, precisava derrotá-lo logo.
Colocou seu elmo das trevas, ocultando por completo sua presença, deixando o sumério em choque. O elmo começou a emitir uma intensa energia negra, confundindo Nanna. Este era seu maior trunfo, usará ele na titanomaquia, era até um insulto usá-lo em um ser tão indigno.
O elmo se tornava indetectável, mesmo para aqueles que possuíam habilidades para isso, funcionara perfeitamente contra os titãs. Seu pai, sendo um deles, jamais perdeu quando colocou o elmo, mas era sua carta final, um recurso usado para acabar a batalha rapidamente ou quando o oponente era mais forte.
No caso do sumério, era a primeira opção, assumia sim a força de Nanna, mas sabia que poderia vencê-lo, não era esse o problema, seu real motivo era a urgência.
Gastará tempo demais ali, não sabia o que estava acontecendo com Evie, por isso apelou para o elmo.
Partiu para o ataque, ferindo-o continuamente, sem que ele conseguisse se defender. As sombras invocadas pelo elmo formaram um combo de ataques impossíveis de serem detidos, pois além do poder, o sumério nem ao menos sabia de onde vinha o ataque.
O corpo de Nanna estava parcialmente destruído, tanto pelos seus ataques antes de cair, pelos cadáveres e pelos ataques de agora. Sua ferocidade aumentava a cada instante, atacando-o com fúria, cada vez com mais intensidade à medida que Evie aparecia em sua mente, a imagem dela o dava mais força.
O maldito merecia sofrer por somente respirar o mesmo ar que ela!
Em um ataque brutal direto no peito de Nanna, onde explodiu o corpo dele em pedaços, espalhando-se pelo local, mesmo assim não parou o ataque. Usando seus poderes, agora contra o espírito dele, deixando-o desnorteado, até que finalmente conseguirá destruí-lo, em uma explosão das chamas negras do inferno, destruiu a alma do maldito, ele deixará de existir, sua alma podre fora dizimada.
Observou a nuvem negra que se formará, intensa e podre, a completa escuridão, lhe dando total certeza de que ele fora separado do ser que o comandava. Mesmo assim, não sentiu nada, nem mesmo alegria, pois aquele ser era tão podre que não poderia nem ser digno de ser chamado de oponente.
A dor colossal em seu corpo o fez resmungar, mas não poderia sentar-se e esperar, não agora que finalmente conseguirá.
Agora finalmente poderia encontrá-la, sua Evie!
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