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Capítulo 26- Ciume? Não, apenas cuidado!

Esse capítulo tem 3500 palavras.

Boa leitura 🖤

O local estava completamente iluminado pelas velas, estas que estavam espalhadas harmonicamente pelo recinto, ocasionando em um certo aconchego. Seu quarto... aquele passaria a ser oficialmente seu quarto, mesmo que já estivesse nele desde a primeira noite entre ambos.

Um leve sorriso desenhou-se em sua face ao vê-lo um pouco diferente, não estava daquela maneira mais cedo, mas agora podia observar bem que se tratava de uma suíte de casal, além das mudanças em todos os móveis, como observou uma enorme cama dossel de mogno negro que não estava ali, não aquela ao menos.

A cabeceira era encoberta de veludo cinza, algumas rosas podiam serem vistas como gravuras na madeira ao longo da cama, estendendo-se como ramos nas paredes em um delicado desenho que a lembrou uma roseira. As paredes antes negras, agora eram de um branco puro, trazendo mais luminosidade para o local.

Seu olhar foi curiosamente para as duas portas nas extremidades, sabia que eram o banheiro e o closet que ele tinha, sem conter a curiosidade observou cada lugar, assim como o quarto, eles também tinham mudanças significativas. O closet agora parecia ter o dobro do tamanho, mesmo que visse suas roupas ali, ainda conseguiu notar outras novas, já o banheiro que continha uma enorme banheira, agora ela parecia mais uma piscina, havia dois espaços em frente ao enorme espelho, no seu lugar um feminino banco de veludo branco.

Voltou para o quarto analisando-o novamente sem conter o sorriso, a cama estava enfeitada, os lençóis negros jaziam pétalas tão avermelhadas que destacaram-se no local.

— Está tudo muito lindo, meu marido — sussurrou virando-se em sua direção.

Seus incríveis olhos cinzas assumiram um brilho tão intenso ao ouvir suas palavras, quase retirando todo o ar em sua volta.

Será que ele não percebia o quanto a deixava louca apenas com o olhar?

Os braços fortes circularam sua cintura, puxando-a em sua direção, arfou pesadamente ao sentir o perfume masculino tão de perto, estava mais intenso, como se ele quisesse seduzi-la apenas com seu aroma. Ele inclinou-se até estar na altura de seu ouvido, fazendo-a suspirar em deleite.

— Ouvi-la me chamar assim é tão excitante, não sabe o quanto estou feliz por tê-la como minha esposa, você é tudo que eu queria e não sabia, amo tanto você, minha rosa.

O sussurro rouco contra sua pele, ocasionou em um violento arrepio que percorrerá todo seu corpo, era como se ele estivesse em toda a parte, acariciando-a com sua presença.

— Hades...

As mãos firmes em sua cintura, a respiração contra a sua, aquilo tudo era demais, ele era demais!

Elevou as mãos até os cabelos negros, puxando-o em sua direção, os lábios se tocando com tanta precisão, sentia cada célula respondê-lo, como se fosse parte dele, o que realmente era. O beijo começou a se intensificar, a medida que o sentia apertá-la contra seu corpo musculoso, gemeu contra os lábios convidativos ao senti-lo desperto, saber que ele a desejava na mesma medida, era o ponto alto de seu prazer.

Queria levá-lo a loucura completa, por isso intensificou as sensações com seus poderes, os lábios assumiram um gosto mais doce, ocasionando em um longo gemido em resposta, sabia que tudo a sua volta estava mais convidativo para ele.

Ele afastou-se ofegante, fazendo-a resmungar pela falta de contato, logo após suspirou rendida com os beijos deixados em seu maxilar, vagarosamente descendo ao longo de seu pescoço. Cada toque em sua pele, era como mergulhá-la no fogo, pois era assim que se sentia, queimando com o intenso desejo.

Lentamente começou a despi-lo, assim como o sentiu fazer o mesmo consigo, sentia as mãos trêmulas, estava louca para tocá-lo mais intimamente. Quando o corpo masculino ficou contra o seu, completamente nu, suspirou rendida.

Mas aquela noite não seria apenas ela a receber o prazer, queria dá-lo a e também, empurrou-o contra a cama, fazendo-o cair sob o olhar atônito em sua direção, não conteve o riso divertido.

— Quer comandar? — ele pergunta enquanto mordia os lábios sob um olhar quente.

Assentiu incapaz de respondê-lo, a imagem dele sob a cama era de tirar o fôlego, em contraste contra os lençóis negros, sua pele ficava levemente dourada, os cabelos negros espalhados pelo travesseiro, de um jeito rebelde era um belo adendo. Desceu o olhar, suspirando em desejo, seu tórax perfeitamente esculpido chamava sua atenção, não se segurou, caminhou lentamente em sua direção, tocando-o com delicadeza.

— Meu amor, sou todo seu... pode me tocar como quiser — ele suspirou rendido.

Sorriu tímida, mas estava decidida a lhe proporcionar o prazer que sentia ao seu lado.

Vagarosamente seus lábios passaram a vagar pela pele pecaminosa, beijando-a com dedicação, enquanto suas mãos o tocavam, a pele fervia contra sua palma, como se ele estivesse febril. Observou-o por entre os cílios, curiosa para saber sua reação, ele estava com os olhos fechados e a boca entreaberta, seu semblante era fascinante, estava deliciada ao vê-lo tão entregue ao que sentia.

Seus lábios passaram pelo peitoral, alternando em beijos e pequenas mordidinhas, ocasionando em um gemido alto em resposta, cada instante que aproximava-se do membro desperto, sentia sua própria intimidade pulsar pelo desejo.

Como era possível que o prazer que ele sentia, se multiplicasse em seu próprio corpo?!

Quando seus lábios tocaram com suavidade o membro pulsante, um grunhido alto a paralisou, os olhos dele em sua direção era pura tempestade, daquelas perigosas e intensas, jamais o vira tão quente como naquele momento.

Tinha certo receio, admitia isso, ao contrário do Deus, era tudo uma novidade, então tinha certo receio de ir além, mas queria muito senti-lo em seus lábios.

Antes que pudesse decidir, seus cabelos foram segurados em punho pelo Deus, gemeu ao ter o lábios famintos contra os seus, ele a virou, ficando sob seu corpo, a medida que o sentia em seu interior, pulsando como nunca. Separou-se dele para tomar a respiração, o ondular contra o seu corpo, mexia com cada terminação nervosa, não estava sentindo apenas seu desejo, mas o dele também.

As mãos foram em direção às costas largas, arranhando-as para descontar o prazer intenso que sentia, cada instante parecia que derreteria!

O corpo dele freneticamente batia contra o seu, ecoando numa linda melodia, estava perdendo todos os sentidos, somente conseguia senti-lo, a pele contra a sua, a respiração ofegante batendo em seu rosto, o desejo que ele exalava, tão intenso quanto o seu, tudo isso a transportando para outro mundo. Por um instante parou de sentir a cama sob suas costas, somente sentia ele, sua presença estonteante. Cravou as unhas em suas costas, enquanto gemia loucamente, jamais sentira algo tão intenso como naquele momento.

— Evie!

Por um instante se enxergou em seus olhos, por mais que aquela imagem fosse assustadora em outro momento, não conseguiu sentir nada além de fascínio. Seus olhos estavam negros como a noite sem estrelas, a pele mais pálida em contraste com o Deus, era como ficava quando seus poderes se manifestavam, mas pela primeira vez o caos não estava saindo do controle, pois tudo que sentia era a plenitude de estar com ele.

— Hades, eu amo você intensamente, meu corpo, coração e minha alma são seus — sua voz sairá mais intensa do que era acostumada, mas ainda era seus sentimentos falando.

Os olhos cinzas dele foram intensificando a cor, brilhando como dois pontos luminosos, naquele instante eram trevas e luz, ambas entrelaçadas no mais profundo sentimento, o complemento uma da outra.

Hades sorriu em meio as lágrimas, olhando-a apaixonadamente, puxou-o para um beijo intenso, enquanto sentia tudo a sua volta explodir, cada parte sua derretendo-se em prazer, assim como o sentia se entregar por completo aos sentimentos.

✯❍

A luz em seu rosto a acordará antes do previsto, talvez pelo fato surpreendente de conseguir vê-la no submundo, já que o local era sempre escuro.

Ao abrir os olhos, contemplou a maravilhosa imagem dele dormindo descansado, apesar de estar toda sob o corpo masculino, ele sorria em meio ao sono, como se estivesse em um belo sonho, não conseguiu impedir o ato de beijá-lo suavemente, não tinha a intenção de acordá-lo, mas quando o sentiu devolver o beijo, riu amorosamente.

— Estava acordado — acusou ao vê-lo rir.

— Acordei a algum tempo, mas estava tão bom em tê-la assim em meus braços — ele retruca, abraçando-a apertado.

Apesar se estar mesmo bom ali, a fome falava mais alto e seu estômago não estava disposto a esperar.

— Estou com fome, vamos! — resmungou.

— Você que não quis comer ontem, aliás nem quis dançar ou aproveitar nossa festa, estava louca para se aproveitar de mim — ele replica sorrindo de orelha a orelha.

Arregalou os olhos, completamente rubra com o comentário.

— Não... eu... não me aproveitei de você! — retrucou envergonhada.

Ele puxou-a até a altura de seus olhos, sorrindo divertido.

— Minha rosa negra, você se aproveitou de cada parte de meu corpo, estava tão intensa, demonstrando seus profundos desejos... jamais gozei tão forte como ontem — ele responde sorridente.

— Hades! — escondeu o rosto em seu pescoço, sentindo-o rir levemente.

Ele a abraçou amoroso, fazendo-a resmungar, ele estava se divertindo as suas custas!

— Você nos fez levitar ontem, seus poderes... não sabia que poderiam ser usados em conjunto com prazer, aquilo foi totalmente diferente de tudo que já vi — ele continuou a falar para seu desespero.

— Para!— resmungou constrangida.

Hades tivera o desplante de rir!

— Não precisa ter vergonha, saber que me deseja tanto quanto eu a desejo, me alegra — ele responde beijando suavemente sua testa.

— Eu sei... só que... eu nem sei o motivo dos meus poderes terem despertado naquele momento — confessou.

— Foi pelo amor que sente por mim! — Hades sorriu alegremente.

Não tivera como contestá-lo, pois errado ele não estava.

✯❍

A família toda estava a espera de ambos para o desjejum, era um ritual diário, mas naquele dia em questão diferia, principalmente ao vê-los com o semblante aguçado em sua direção, principalmente os irmãos.

Ambos deram bom dia e como sempre Hades a fez sentar ao seu lado, atento a qualquer movimento, era estranho, mas o sentia sincronizado consigo de uma maneira diferente, se movimentavam ao mesmo instante, comendo as mesmas coisas e até a respiração estava sincronizada!

— Pelo visto a noite foi boa — Eros resmunga com um olhar malicioso.

Contentou-se em ignorá-lo, pois pelo o conhecendo, como conhecia, sabia que o irmão iria pegar no seu pé.

— Como se não soubesse! — Anteros retruca fazendo Eros engasgar no suco enquanto ria.

Olhou confusa para ambos que riam descontrolados, assim como sua mãe, o único que estava normal era seu pai, talvez um pouco carrancudo, mas longe daquela bizarrice que via na família.

— Olha Anteros, ela tem o desplante de estar confusa! — Eros ri debochado.

— Falem logo o motivo da piada! — resmungou brava.

Anteros riu debochado antes de olhar para Eros, não gostou daquela troca de olhares, por um instante se arrependerá de não ouvir Hades e ficarem no quarto.

— Maninha, seus poderes dominaram todo o submundo, mas diferente do caos habitual deles, estavam exalando uma luxúria desenfreada, até as portas do submundo tremeram — Eros responde alegremente.

Engasgou diante a fala, para o prazer dos irmãos que começaram a gargalhar.

— Isso é... mentira... — olhou nervosa para Hades.

Para seu desespero, ele estava vermelho e evitava olhar para os outros, o sentia envergonhado.

— Vocês assustaram até o cérbero! — Anteros emenda rindo.

— Alguns seres se aproveitaram, pois a luxúria exalada era como um afrodisíaco — Eros debochou, aumentando o riso de Anteros.

Cobriu o rosto com as mãos, sentindo-o quente como lava, tamanha sua vergonha.

Tinha mesmo feito nisso?!

— Querida, não precisa ter vergonha, normal nossos desejos serem intensos com quem amamos — Afrodite fala meiga.

— Chega! — resmungou envergonhada.

— Não foi apenas você, sentimos os poderes do Senhor do submundo também, explodiu os céus, por isso está esse lindo sol, ele quem fez isso — Eros replica divertido.

Olhou em choque para Hades que mantinha as bochechas completamente vermelhas, não aguentou o riso, o que aconteceu com ambos?

— Vai arrumar o que fazer! — Hades resmunga para Eros.

— Não imaginei que seus poderes em contato com amor ocasionaria tanta luz — Anteros cutuca divertido.

Conhecia os irmãos, ambos estavam no céu pelo acontecido.

Levantou-se olhando cada um, antes de sorrir debochada.

— Eros, deveria arrumar alguém para transar, ou simplesmente saciar seus desejos com sua humana — retrucou apontando para o irmão que arregalou os olhos com a face corada.

— Isso também serve para você, Anteros, tome coragem para assumir seus desejos!

Saiu puxando Hades sob os risos de Afrodite da face envergonhada dos dois.

O desejo que sentia por aquele ser estava tão entrelaçado aos seus sentimentos, que por um instante se perguntou-se como viverá sem ela. Não conseguia lembrar da vida antes de Evie, e sendo sincero, nem queria.

Somente as lembranças esquentavam cada parte sua, deixando-o imaginar-se num mundo de sonhos, pois era assim que se sentia ao lado dela.

Claro que sentira seus poderes se intensificarem, assim como observou os dela, não tivera medo ao olhar para seus olhos negros como a escuridão, não quando sentia o amor dela emanando, talvez por isso seus próprios poderes responderam, ocasionando naquela explosão.

O submundo nunca tivera sob a luz do sol, mas agora ele jazia ali, fraco como um dia nublado, mesmo assim iluminando todo o local.

Sorriu para Evie que ainda resmungava com a mão sob a sua, estava envergonhada e brava com os irmãos, admitia estar puto com a falta de tato dos cunhados, não gostava de experimentar a vergonha, ainda mais em frente a eles.

Quando ela parou abruptamente, sem saber para onde seguir, sorriu tomando a dianteira, aquele seria um ótimo momento para relaxarem.

O caminho feito a pé, deixou-a fascinada com cada local que via, a extensão de seus domínios eram enormes, algo que ela não conhecia, mas não era aquilo que gostaria de mostrar, pois ela moraria ali, aquela área seria fácil visitar.

— Hades, vamos aonde...

Sua voz morreu ao ver as enormes dunas de areia, cobrindo o horizonte, sorriu puxando-a para perto.

A imagem do deserto contemplou à visão de ambos por alguns instantes, até mudar abruptamente para densas florestas, gradualmente fora mostrando cada maravilha do mundo humano, fazendo-a gritar animada com cada vista, até parar no mar.

— Hades, olha a areia! Tão branca! E essa água, cristalina! Céus! Podemos ver os peixes, olha que amor! Podemos nadar? Não é apenas uma visão, né? Somente um mergulho. Por favor?!

Não controlou o riso diante a empolgação que via nela, era tão bom vê-la daquela forma.

— Sim, podemos nadar-

— Como trouxe o mar? Não é magia? Se for, como vamos aproveitar?! Tem alguma diferença? — ela interrompeu-o animada.

— Amor, pedi para Hécate que encantasse essa área, mesmo sendo magia, é como se um pedaço estivesse aqui, então não vai ter nenhuma diferença — explicou fazendo-a sorrir.

Entusiasmada como uma criança, ela correu para o mar, pulando alegre sobre as águas, observou fascinado o enorme sorriso em sua face, os olhos brilhando ao observar o local, gostaria de poder gravar aquela imagem pela eternidade.

— Vem! A água está tão boa! — ela chamou-o animada.

Sorriu correndo em sua direção, ela estava na beirada, mesmo assim se divertia como nunca. As pequenas mãos formavam conchas e então ela atirava para cima, ocasionando em pequenas chuvas sob ambos.

— A água é diferente — Evie olha curiosa para água em sua palma.

— Água do mar é salgada — respondeu confuso.

— Salgada? Por isso tem esse cheiro diferente? É por conta da areia? Não conheço o mar, mamãe sempre se limitou a me deixar sob suas vistas. Os lagos que fui não eram assim, a água era docinha, no lago dos peixinhos sob os domínios de minha mãe, eram cristalinas também, era uma delícia lá.

Ao ouvi-la tagarelar, não conteve o riso.

— Quando fica animada não sei se é para respondê-la ou deixá-la falar sozinha — respondeu maroto.

Evie corou evitando seu olhar.

Segurou delicadamente o queixo sob seus dedos, trazendo-a até seu rosto.

— Nunca esconda quem é, amo seu entusiasmo, vê-la alegre assim me faz feliz, pois é isso que quero, sua felicidade — olhou-a intensamente fazendo-a sorrir meiga.

— Eu sou feliz... você me faz muito feliz — ela pulou em seus braços.

Aconchegou-a mais entre seus braços, suspirando em deleite ao sentir o perfume embriagá-lo.

— Queria poder fazer mais, levá-la para conhecer verdadeiramente esses lugares, vê-la livre... — sussurrou.

O abraço intensificou-se a medida que ela moldava-se ao seu redor, não respondeu nada, apenas ficou ali em seus braços, não dissera nada também, não precisava naquele momento.

Ainda custava a acreditar que era a soberana daquele local, suas responsabilidades cresceram de uma forma que era confuso administrar, embora Hades a dissesse para se concentrar apenas nela, os seres dali não seguiam as ordens, a procurando para as coisas mais simples, como resolver o conflito de almas que não se suportavam nos campos elísios.

Se dividia entre os treinos intensos com Thanatos, ele se prontificara em ajudá-la não somente com seus poderes da escuridão, mas também do caos, agora Afrodite também os auxiliava, assim como às vezes Eros e Anteros, embora acreditasse que a mãe e os irmãos queriam mais uma desculpa para ficarem consigo, mas não reclamara, estava bom daquela maneira.

Também dividia seu tempo com Minthe, está a ensinava sobre as plantas e suas propriedades, estava aprendendo cada coisa diferente, assim como arrumara uma amiga para conversar.

Em geral sua vida não mudara tanto, apenas assumirá mais responsabilidades, de um certo modo era assustador, mas Hades estava sempre consigo, ajudando-a em tudo.

Sorriu terna ao lembrar-se dele, Hades jazia sempre em sua volta, não precisava verbalizar nada para que ele a entendesse, estavam tão conectados que às vezes julgava que ele escutava seus pensamentos.

Naquele instante estava indo para sua sala, cansada da rotina, queria um momento entre ambos, por isso preparara uma surpresa, afinal aquele não seria um dia qualquer, mas sim, o primeiro mês de casados.

— Senhor, me é permitido pintar o quarto? — a voz doce ecoou pela sala dele, fazendo-a estancar no local.

Não era acostumada a escutar conversas, menos ainda era bisbilhoteira, mas a curiosidade fora maior.

— Diana o quarto é seu, faça o que quiser — Hades respondeu ameno.

— Sim, mas o senhor nunca gostou de cores claras, não queria aborrecê-lo — Diana retruca melodiosa.

Mesmo a uma distância considerável ainda conseguia escutar sua voz, como uma canção, tão melodiosa, assim como o aroma que ela exalava, extremamente doce e provocante.

Era feromônios!

A ninfa estava estava o seduzindo, deixando sua voz e seu cheiro mais atraente!

Seu corpo agiu automaticamente, rompendo a porta com um tapa, este que fez a ninfa pular pelo susto.

Dizer que ela era linda era eufemismo!

A ninfa tinha longos cabelos rosados na altura da cintura, ondulados e perfeitamente enfeitados com algumas rosas, rosto delicado e pequeno, com algumas pedrarias enfeitando-o, principalmente ao redor dos olhos, destacando os lindos olhos azuis, o corpo voluptuoso, envolto de um top amarelo que pareceu ser bordado em ouro puro e uma longa saia branca com desenhos em amarelo, apesar dela cobri-la, tinha duas fendas da virilha até os pés, dando sensualidade e mostrando as pernas com perfeição.

Virou-se para Hades que mantinha os olhos voltados em sua direção, não parecia aborrecido pela interrupção, pelo contrário, sorria lindamente.

— Por que ele ficaria aborrecido com a cor do SEU quarto? — a ninfa pulou assustada.

— Senhora... não... eu... eu...

Diana parecia não saber para onde olhar, aumentando a raiva que sentia.

— Controle seu cheiro, estou ficando enjoada com o perfume exagerado, o que pretendia ao usar feromônios com meu marido? — olhou-a totalmente irritada.

— Não foi... não quis... — Diana estava pálida, evitando contato consigo.

— Diana, pode ir — a voz de Hades soou divertida, fazendo-a bufar.

A ninfa assentiu caminhando apressada, antes que ela alcançasse a porta, colocou-se em sua frente, fazendo-a parar abruptamente, tropeçando em seus próprios pés.

— Se eu souber que está seduzindo Hades, cortarei sua cabeça tão rápido que o resto do seu corpo vai sumir para sempre, jamais encontrará suas partes, não farei restar nem mesmo o pó! — ameaçou irritada.

A ninfa assentiu correndo porta à fora, sob os risos divertidos de Hades.

— O que é tão engraçado? — olhou irritada em sua direção.

Ele aproximou-se sem tirar o enorme sorriso do rosto, abraçando-a sob seus resmungos.

— Seu ciúme — respondeu beijando delicadamente sua bochecha.

— Não estou com ciúme! — retrucou indignada.

Hades olhou-a por longos segundos, antes de rir gostosamente, sentiu vontade de esganá-lo naquele instante!

— Sim, você está com ciúme, mas é totalmente sem sentido, pois não existe ninguém além de você — ele responde sincero.

— O cheiro repugnante dela ficou em você! — retrucou irritada.

Ele teve o desplante de rir, enquanto a abraçava.

Não era ciúme, aquilo era cuidado!

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