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Capítulo 19- Uma proposta maldita

A imagem do capítulo foi uma montagem que fiz com imagens do pinterest, sobre quem é o ser... é uma surpresa 😁

Esse capítulo tem 3500 palavras.

Boa leitura 🖤

O leve som da respiração dele contra a sua, era como um verdadeiro acorde dos Deuses. Os olhos se abriram lentamente, observando o enrosco que estava, completamente deitada sob o peitoral do Deus, que mantinha a face serena durante o sono e as mãos firmes mantendo-a agarrada a ele.

Fora impossível conter o olhar de vagar por ele, os cabelos médios espalhados pelo travesseiro branco, em um contraste belo com a negritude dos fios, automaticamente suas mãos foram em direção a eles, em uma leve carícia.

Eram tão sedosos quanto a própria seda!

Lentamente uma das mãos vagou até o rosto masculino, marcado com tanta perfeição que era impossível não suspirar. Seus dedos traçaram um caminho torturante, tocando com suavidade cada parte, descobrindo-o com calma.

— Sou tão fascinante assim? — a voz tremendamente rouca a paralisou por completo.

Os lindos olhos cinzas se fixaram nos seus, olhando-a com tanta intensidade que lhe roubou o ar.

— Amo esse vermelho nas suas bochechas — ele fala suavemente, enquanto as mãos passavam pela bochecha quente.

O desejo preencheu cada célula de seu corpo, deixando-a completamente extasiada.

Ambos se desejavam, então por que conter?

Tomada pela decisão, puxou-o em sua direção, a boca masculina cobriu a sua com tanta perfeição, num encaixe perfeito, movimentando-se contra sua com um desejo crescente. Sem conter os impulsos, subiu no corpo másculo, fazendo-o interromper o beijo.

— Minha rosa negra, melhor ir com calma — Hades fala tremulamente.

Sorriu diante a fala, apesar do desejo que conseguia sentir no timbre de sua voz, além dos sentimentos intensos que ele transbordava. Hades ainda a colocava como prioridade, ele a desejava, o sentia pulsar sob seu corpo, mesmo assim ele não fizera nada.

Em resposta seu corpo ondulou contra o dele, criando um delicioso atrito entre as intimidades, um largo gemido escapou sem que conseguisse evitar.

As mãos masculinas foram em direção a suas nádegas, segurando-as com firmeza, o ato a fez rebolar contra ele novamente, ocasionando em um gemido alto entre ambos.

— Porra... Evie, estou tentando me controlar — ele fala em tom de aviso.

Abaixou-se até a altura de seu ouvido, ocasionando em um suspiro dele em deleite pela posição que ficara.

— Eu só quero aproveitar o que estou sentindo, ainda não estou pronta, nem ao menos sei o que sinto, mas quero beijar e tocar você, é errado? — perguntou num sussurro.

A mão masculina delicadamente segurou seu cabelo num punho, trazendo-a próxima ao seu rosto. Ele sorria tão lindamente, sem desviar os olhos dos seus nem mesmo um segundo.

— Sou todo seu e não precisa ter permissão para me tocar — ele responde quebrando a distância.

Os lábios se tocaram inicialmente com doçura, ele a segurava com tanta delicadeza contra seu corpo, quase como se estivesse segurando uma joia rara. Gradualmente o beijo se intensificou, assim como as mãos fortes contra seu corpo, cada pedaço de pele que ele percorria, sentia como se seu sangue tivesse se transformado em lava pura.

— Hades...

Um longo gemido escapou pelos lábios masculinos completamente inchados, o olhar dedicado em sua direção deixou-a molhada pelo enorme desejo que ele despertará.

Em um movimento rápido seu corpo foi virado, deixando-a com as costas na cama, as mãos seguraram as suas no alto da cabeça, deixando-a totalmente a mercê dele, somente conseguiu ondular o corpo contra o dele, arrancando um gemido mais gradual.

Os lábios convidativos estavam em seu pescoço, marcando-o com tanta sensualidade que fazia seu interior vibrar pela excitação.

— Bom dia! — a voz animada de Afrodite deixou-a sem ação.

Tão rápido quanto um raio Hades se afastou, ao mesmo tempo que toda sua família adentrava o quarto.

Não fora preciso olhar em direção a eles para perceber que eles estavam chocados pela cena, o silêncio falava por si só.

— O quê... que PORRA É ESSA? — a voz furiosa de Thanatos a fez pular pelo susto.

Tomada pela coragem seu olhar vagou até a porta, onde jazia seus pais e irmãos, todos olhando dela para Hades, sem conter o espanto.

Sentia-se tão envergonhada, assim como o Deus ao seu lado, custava eles baterem na porta?!

— Evie, você deveria estar descansando! — Thanatos fala estridente.

— Querido, agora não é hora, já falamos sobre isso — Afrodite pontua se aproximando lentamente.

Corou fortemente ao ver o olhar da mãe dividido entre alívio e malícia.

— Eu sei... eu... só fiquei... ela é adolesce... adulta, uma mulher adulta, desculpa pela cena — Thanatos resmunga.

Sorriu chamando-o para se aproximar, sem que ele esperasse, abraçou-o ternamente, deixando-o em choque, admitia que também estava, não era fácil, mas gradualmente seu coração estava entendendo que tinha dois pais e poderia amá-los igualmente sem magoar nenhum deles.

— Eu entendo seus sentimentos, só não exagera — sussurrou fazendo-o rir levemente.

Assim que se separou, seu corpo fora tomado por três seres completamente angustiados, resmungou ao ser esmagada entre os irmãos e a mãe, mas entendia a que ponto eles estavam preocupados consigo, então devolveu calorosamente o abraço, sentindo toda a dor que eles sofreram ao vê-la daquela maneira.

— Desculpa, não queria preocupá-los — anunciou assim que tomou espaço.

— A culpa foi de Nix, foi uma espécie de experimento doentio dela — Thanatos anuncia irritado.

Olhou perplexa em sua direção.

Agora conseguia compreender a magnitude do que sofrera, a dor que sentira assim que pisará na rocha que ela indicou, o modo como seus poderes começaram a lhe fazer mal.

— Eu sentia meu corpo preso naquela rocha, como sai dali?

Estava confusa, lembrava-se da dor, de sentir uma imensa vontade de deixar seus poderes explodirem, mas não de sair dali.

— Hades a tirou dali, ele sentiu que algo estava errado e a salvou — Afrodite responde prontamente.

Olhou em direção ao Deus que mantinha o rosto sereno, apesar de olhá-la com a mesma intensidade de quando estavam a sós.

Fragmentos preencheram sua mente, a sensação de uma massa absurda de poder rivalizando com o seu, tamanho ódio, mas ao contrário do que sentia, ele não lhe dera medo, mas sim, uma calma, essa que a fez recuperar a consciência por míseros segundos.

— Você me salvou — apontou sem conter o sorriso crescente.

Lentamente ele sentou-se ao seu lado na cama, tomando delicadamente a mão e levando-a até os lábios, onde plantou um delicado beijo.

— Já disse uma vez, não vou deixar acontecer nada com você — ele respondeu firme.

Seu coração acelerou de uma maneira tão absurda que julgou que ele poderia escutá-la. Cada instante ao seu lado a fazia querê-lo mais, seus sentimentos sendo intensificados com cada gesto.

Como sobreviveria sem ele?

Ele era perfeito e estava ali diante dela, mostrando a cada instante que o que sentiam era real.

Tinha medo do que aconteceria quando tudo acabasse, mas gradualmente uma certeza estava crescendo em seu coração, queria viver aquele sentimento, mesmo que não soubesse para onde ele a levaria, pois somente estar com Hades já valeria a pena.

Estava perdidamente rendida por ele e queria viver toda a plenitude daqueles sentimentos, fossem para durar um dia ou mesmo a eternidade, queria estar ao seu lado.

— Evie, controle seus sentimentos, não quero saber o que pensa sobre esse idiota! — Eros resmunga irritado.

— Não consegue ler meus pensamentos — replicou divertida sem tirar os olhos de Hades.

Ele era tão lindo!

Detinha um sentimento tão intenso em relação à ele, algo que jamais ouvirá falar, mas pela primeira vez não teve medo, somente sentia uma coisa, desejo de estar ao seu lado.

— Está corada, sua pulsação está acelerada e seus olhos estão tão brilhantes que daqui a pouco vai nos cegar, impossível não saber o rumo de seus pensamentos — Eros responde ácido.

Os olhos de Hades brilharam diante a fala de Eros, assim como um lindo sorriso surgiu em seu rosto, fazendo-a sorrir em resposta, não tinha e nem queria negar que o irmão estava certo, afinal Hades merecia saber o que sentia.

— Parece que teremos que nos acostumar. Quem diria que Hades seria nosso cunhado — Anteros replica levemente irritado.

— Meninos sem brigas, se comportem! — Afrodite fala animadamente.

Ambos começaram a falar em conjunto, sem que ninguém entendesse, não conseguiu conter o riso, aquela cena era tão recorrente que era quase reconfortante vê-la, como se fosse a volta da normalidade.

Uma movimentação chamou sua atenção, o sorriso morreu ao ver que Hades pretendia sair, embora entendesse que ele tinha seus compromissos, não queria ficar longe dele.

— Vou deixá-la com sua família, nos vemos mais tarde — ele fala carinhosamente inclinando-se em sua direção.

Um delicado beijo fora plantado em seus lábios, tão suave que somente sentira o formigar, tivera vontade de aprofundar o contato, mas sabia que era insensato fazê-lo com sua família assistindo.

— Sei o quanto é teimosa, mas não tente treinar hoje, acordou não fazem nem vinte e quatro horas, então aproveite para relaxar, vou pedir para servirem seu desjejum aqui, tente fazer tudo com calma, tudo bem? — apesar dele mais afirmar que perguntar, gostou de saber que ele queria sua opinião.

— Prometo me comportar — respondeu marota.

O olhar dele ascendeu em resposta, fazendo-a sorrir maliciosa, era como se conseguisse ler o rumo de seus pensamentos.

— São bem hipócritas! Estavam de amassos quando chegamos, não era para ela descansar? — Eros pergunta bravo.

Hades virou-se em direção a Eros com um enorme sorriso sacana, mas não falara nada, somente deixou sua expressão responder por ele, fazendo-a rir, principalmente ao ver a expressão emburrada do irmão.

— Ele disse que não era para treinar, que eu lembre nossos amassos foram na cama, estava descansada — respondeu com ousadia.

Sua família voltou-se em sua direção com a expressão perplexa, fazendo-a rir gostosamente assim como Hades.

Eles teriam que aprender que não era mais uma garotinha, estava aprendendo sobre o mundo, desejos, sentimentos e vontades, isso era algo novo para eles, mas era o rumo natural de tudo.

A angústia em seu coração não cessava, deixando-o enlouquecido, alguma coisa acontecia, nem ao menos poderia saber o que era, isso era agonizante.

Como se não bastasse, estava completamente sozinho, pois Astreia sumirá sem nem falar nada, simplesmente desapareceu.

Isso acabava aumentando sua angústia, já que sua mente criava mil cenários e nenhum deles era bom.

Gostaria muito de sair dali ao menos alguns minutos, somente para ver sua família ou menos saber se estavam bem.

— Ares! — o grito de Astreia o fez pular no lugar.

A Deusa corria em sua direção, com as bochechas completamente rubras pela corrida e os olhos arregalados.

— Aconteceu algo?! — olhou aflito em direção a Deusa.

Ela mordeu levemente os lábios, indecisa se contava ou não, isso era pior que surrá-lo, sabia que ela devia obediência, não poderia contar o que acontecia fora dali, mas isso não o impedia de ficar puto com ela.

— Astreia, se existe uma parte boa em seu coração, ao menos não me negue notícias, somente quero saber se minha família está bem! — tentou falar com a voz amena, apesar de sentir uma profunda raiva.

O rosto dela atingiu uma cor totalmente rubra e então ergueu um pequeno pergaminho, sem respondê-lo.

Pegou-o desconfiado, até o leve cheiro entre amadeirado e doce penetrar suas narinas, conhecia aquele aroma!

Olhou ansioso para o conteúdo, notando que estava certo, era uma carta de seus filhos!

Seus olhos duplicaram de tamanho a medida que ia lendo, sem conseguir acreditar no tanto que perdera!

— Zeus cortou todo meio de comunicação, por isso Hades ainda não realizou o encontro, mas ele está cuidando disso, eu nem poderia informá-lo de nada, pois está proibido de saber qualquer coisa fora daqui, mas não suportei ao saber da sua angústia, então fui a procura de notícias no submundo, foi uma sorte encontrar seus filhos sem que ninguém visse.

— Astreia, obrigado por isso! — olhou agradecido para a Deusa, fazendo-a sorrir levemente.

Sabia que seu pai não iria facilitar, aquela sensação de estar "livre" ali, era apenas uma ilusão, ele duplicará sua prisão!

Contudo, não fora isso que lhe deixou em pânico, mas sim, o fato de sua pequena quase ter morrido!

— Evie, ela está mesmo bem?! — olhou ansioso para Astreia que sorriu leve.

— Não se preocupe, averiguei por mim mesma, ela esta totalmente bem — Astreia responde suavemente.

Suspirou aliviado, não suportaria perdê-la!

Seu olhar fora novamente para carta, absorvendo cada informação.

Mataria Nix quando saísse dali!

Então seu olhar capturou o meio da carta, como Evie é como rainha?

Ela e Hades?!

— Não! Ele não fez isso! — sua voz sairá furiosa, mas fez a Deusa rir marota.

— Sim, eles estão envolvidos, parece que Hades esta completamente apaixonado pela sua filha — Astreia responde animada.

Seu rosto assumiu uma careta dolorosa sem que conseguisse evitar.

Evie era seu bebê e Hades seu tio!

Certo que eles não possuíam parentesco, mas nem ao menos poderia ameaçá-lo, já que o maldito era mais forte!

— Ares, sei que está sentindo e é normal, mas se o que importa é a felicidade da sua filha, pode ficar totalmente tranquilo, pois Hades desfez até mesmo seu harém, ele está totalmente comprometido com Evie — Astreia anuncia deixando-o em choque.

Então não era apenas um caso, eles estavam mesmo apaixonados, saber que Hades estava levando-a sério, acalmou um pouco a ira em seu coração.

Sabia que uma hora ela viveria experiências e infelizmente não poderia protegê-la das desilusões, embora quisesse, mas saber que o primeiro amor dela era totalmente recíproco, era um alento.

Quando acordou e a viu sob seu peitoral, sentiu algo que nunca experimentara até aquele momento, a plena sensação de estar completo.

Não era apenas um sentimento carnal, embora a desejasse tanto que doía. Era o puro sentimento de amor, este que crescia gradualmente em seu peito, sem qualquer controle, mesmo que nem quisesse controlá-lo.

Nunca dormirá com nenhuma das ninfas que se envolverá, pois aquele ato era algo totalmente íntimo e dava uma falsa esperança que algo a mais pudesse ocorrer.

Não era burro, sabia que elas tinham esperanças de fazê-lo se casar, mas sempre deixará claro que isso estava totalmente fora de questão.

Até aquele momento...

Estava descobrindo sentimentos que pensou que nunca sentiria, o mais profundo amor!

Com Evie, a palavra casamento não era outro significado para prisão, pelo contrário, cada instante a vontade de tomá-la como sua pela eternidade crescia em seu peito.

— Senhor? — a voz de um de seus servos ecoou, trazendo-o para realidade.

— Se certifique que todo perímetro de meus domínios esteja seguro, ninguém entra ou sai sem minha permissão! — ordenou fazendo-o assentir.

Precisava deixar tudo mais seguro para ela!

— Nix está proibida de pisar aqui, a ordem é para contê-la se ela ousar!

O servo empalideceu ao escutá-lo, fazendo-o rir levemente, sabia que era impossível eles contê-la, não esperava que conseguissem, mas a breve distração seria suficiente.

— Meus poderes vão ajudá-los — Thanatos fala sério, entrando em seu escritório.

— Pode ir — ordenou para o servo, sem tirar os olhos do Deus da morte.

Sentou-se sob o olhar penetrante de Thanatos, ele nem ao menos piscava, fazendo-o suspirar.

— Fala logo — ordenou sem paciência.

— Suas intenções, quero saber suas reais intenções para com Evie — Thanatos responde sem rodeios.

— Amo sua filha — respondeu firme.

O rosto dele não se alterou, apesar de ver o brilho de alívio em seus olhos.

— Evie é tudo na minha vida, jamais pensei que fosse ser pai, confesso que não sei lidar com esses sentimentos e estou aprendendo sobre o real significado da palavra pai, mas farei qualquer coisa para que ela seja feliz. Não vou perdoá-lo se machucá-la, você é meu superior no submundo e lhe devo obediência, mas minha filha vem em primeiro lugar, fique ciente disso!

— Thanatos, compreendo sua angústia, quero que saiba que prefiro morrer a fazê-la sofrer, sou capaz de morrer pela felicidade dela, amo ela.

Manteve o semblante sério em direção ao Deus, transparecendo todos seus sentimentos, sem esconder nenhum, apesar de Thanatos não possuir poder para senti-los, não era burro, conseguia ver a verdade em suas palavras.

— Droga! — ele resmunga com a mão sob os longos cabelos.

Olhou-o com o cenho franzido, fazendo-o rir nervoso.

— O conheço, sei que está falando a verdade, me irrita isso, mas estou feliz que seja você, sei que ela esta em boas mãos — ele resmunga ocasionando em um pequeno riso em resposta.

— Então, meu sogro me aprova? — não conteve o tom brincalhão, fazendo-o rosnar.

— Não me chame assim!

Não conteve a gargalhada ao ver o semblante emburrado do Deus, apostava que era um cenário que ele jamais imaginou, também confessava que nunca pensou nisso.

— Fica alegre não, ainda falta conquistar seu outro sogro, fora seus cunhados e a sogra! — Thanatos retruca ácido — Ares e Afrodite são temperamentais, eles vão enlouquecer, principalmente o Deus da guerra.

Gemeu descontente ocasionando em um estrondo coma gargalhada do Deus.

Ares comeria seu fígado!

Isso sem contar Afrodite, a Deusa era temperamental demais e de brinde levaria Eros e Anteros!

Estava ferrado!

Seus pensamentos estavam a mil, desde a visita do maldito aos seus domínios, não que estivesse arrependido de suas ações, pelo contrário, achou foi pouco o que ocasionou nele. Zeus merecia uma verdadeira surra, apenas para aprender.

Deveria tê-lo matado!

Contudo, pensar numa maneira de acabar com a maldita aberração, não era de todo ruim, ainda mais se isso fizesse Hades sofrer, aquele maldito imbecil!

Ainda não conseguia esquecer o maldito julgamento, sua mandíbula quebrada apenas por dizer a verdade!

Nunca quis enfrentá-lo, pois sabia que infelizmente não tinha poder para tal. Hades era absurdamente poderoso, por mais que doesse admitir, mas isso não significava que esqueceu o acontecido,  pelo contrário, esperava a oportunidade ideal para matá-lo.

Ele estar apaixonado pela aberração era mais que poderia pedir, mas nem por isso estava louco de se unir a Zeus!

Uma profunda escuridão preencheu seus domínios, não deixando nem mesmo o brilho da lua, tudo se tornará um breu profundo.

Os gritos estridentes dos seus servos era a única coisa que conseguia escutar no local, já que aquela não era uma escuridão comum, ela tomava tudo.

Caminhou lentamente para a fora do castelo, contemplando o breu, nem mesmo as estrelas se atreveriam a brilhar.

— Estava me perguntando quanto tempo ia demorar para sair da toca — uma voz gradual ecoou, arrepiando-o por completo.

Virou-se em direção a ela, mas somente conseguia contemplar o breu.

— Quem é?!

A pergunta fez aquele ser rir de uma maneira fria, tanto que gelou por completo seu sangue, algo que nunca experimentara até aquele momento.

— Não quis o acordo com Zeus? Pensei que quisesse se livrar da aberração — o ser insinua em pura malícia.

— Como... QUEM É VOCÊ?!

O riso ecoou novamente, agora parecia vir de todas direções, deixando-o tonto.

— Você é tão patético ao ponto de ignorar uma oportunidade? — ele pergunta irônico.

— Oportunidade?! Aquele pateta seguiria Hades, pois o estúpido está apaixonado pela aberração, por mais contra que Zeus fosse, ele não hesitaria em aceitá-la pelo irmão mais velho, perderia no final! — vociferou furioso.

Um largo silêncio cobriu o ambiente, deixando-o desconfortável, parecia estar sozinho naquele lugar.

— Seja meu seguidor e me obedeça sem questionar — o ser ordena após um longo silêncio.

— Nem ao menos sei quem é, o que eu ganharia em um acordo cego? — perguntou desconfiado.

— A cabeça de Hades numa bandeja e o controle sobre todos os Deuses — ele declarou com a voz marota.

Analisou cuidadosamente, ninguém dava um acordo perfeito em troca de nada, ainda mais aquele.

— O que quer em troca?

— Sua obediência e a vida de Evie, ela não pode morrer — o ser declara como se estivesse lhe dando o acordo da vida.

Não aguentou o riso, fazendo-o rir consigo, por longos segundos as risadas ecoavam pelo breu, como uma melodia sinistra.

— Quero a morte daquela aberração!

— Infelizmente ela não pode morrer, pois ela é o centro de tudo, mas na hora certa estará nas nossas mãos, fazendo tudo que pedirmos sem reclamar, uma arma perfeita — ele declara roucamente.

Uma arma...

Uma titânides poderosa sob seu controle...

Não era uma proposta ruim, embora detestasse seguir ordens, ainda mais sabendo que se meteria em algo profano e sem saber as consequências.

— Aceito-

Domine-o — o ser ordenou interrompendo-o.

Seu corpo foi tomado de um calor profundo, fazendo-o gritar em agonia, levando-o ao chão, não conseguia escutar nada, era como se estivesse mergulhado em lava pura e tudo tivesse ficado mudo, gradualmente a quentura subiu, se concentrando em seu cérebro. O sentia pulsar como se estivesse fritando, seus gritos ecoavam sem descanso, apesar de não conseguir ouvi-los.

Mergulhou na profunda escuridão, escutando levemente a voz em sua mente, como se fosse uma parte de seu ser.

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