Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 15- Confronto Surpreendente

Imagem de Ares e uma nova personagem😁

Esse capítulo possuí 3360 palavras.

Boa leitura 🖤

O vazio era tão extenso, uma dimensão vasta e terrivelmente silenciosa, sem nada para acrescentar. A percepção de tempo, era algo absurdo naquele lugar, poderia ter passado minutos, horas ou até mesmo, séculos sem que conseguisse perceber.

Jamais estivera num lugar quieto, estava acostumado com a bagunça e a guerra, mas ali, era tudo diferente, aquilo estava o deixando completamente louco.

Imaginou que seu pai era sangue-frio, mas nunca naquela proporção, claro que sempre esteve ciente que suas ações o levariam a prisão ou até mesmo a morte, isso não era o que mais o deixava pensativo, mas sim, a maneira raivosa que seu próprio pai o olhará, jazia tanta raiva naquele olhar, tal qual jamais vira.

Seus poderes foram tirados, assim que pisou ali, como forma de punição, seu pai queria puni-lo de todas as formas e estava conseguindo, sentia-se como um mero humano, tão frágil e vulnerável.

Aquilo era muito estranho e irritante!

Nunca pensara em como os humanos se sentiam, aliás sequer os via como algo além de meras armas, era por meio deles que era cultuado em suas guerras sem fim.

Eram seres tão tolos e inocentes, por mais que fosse o Deus da guerra e a almejasse, pois sentia aquela necessidade em suas veias, de ser instigado e ter seu sangue esquentado pelas batalhas sangrentas, não conseguia entender o que os humanos ganhavam com as guerras, além de mortes de entes queridos, perdas absurdas e um vasto vazio no final, pois a batalha que travavam nunca terminava, por que sempre se iniciava uma nova.

Um largo suspiro escapou pelos seus lábios ao perceber que estava com pena dos humanos, algo que nunca ocorrerá até então.

— Esse lugar vai me deixar louco! — sua voz ecoou como um resmungo.

O local onde estava era exatamente no meio entre o Éter, onde os Deuses Olimpianos residiam e o Caos, este que era o vazio supremo.

Era até um belo lugar em uma galáxia caótica, milhares de anos-luz da Terra, ali os astros celestes se colidiam a cada instante, ocasionando em um show de luzes, apesar disso sem som algum, apenas um enorme universo silencioso.

Encostou-se contra a pilastra enorme, deixando seu corpo escorregar até o chão, o local exato não era uma prisão, apesar de ser uma pelo fato de que não tinha poder algum para sair dali, mesmo assim era terrível, por mais que estivesse ao "ar livre", era uma prisão sem amarras com nada além do silêncio para castigá-lo.

Duas enormes estrelas se colidiram, ocasionando em um enorme brilho, ambas se entrelaçando como se estivessem numa dança, tão caótica quanto linda, aquilo o fez rir fazendo-o se lembrar dos filhos, eles eram uma explosão, mas sem deixar a parte bela de lado.

"O céu sob os domínios de Afrodite estavam num profundo tom de vermelho, tão belo e profundo, principalmente naquela hora do dia em que o sol estava se pondo.

A intensidade da cor o fazia se lembrar de suas batalhas, embora sentisse falta da guerras, estava alegre em passar um tempo com a família, afinal contemplar aquele cenário a sua frente, ganhava de qualquer batalha que travara.

Risos ecoavam pelo local, chamando sua atenção, Eros e Anteros fugiam da pequena que corria furiosamente atrás de ambos, fazendo-o rir loucamente com a cena.

Não conseguia entender nada além dos dois tentando acalmá-la e a pequena gritando que bateria neles por destruir sua boneca.

Olhando-os assim, diria que os meninos eram mais novos que Evie, pois apesar dos risos, ambos evitavam brigar com ela, mesmo que ela estivesse errada, pior ainda era quando eles estavam errados na história, que a pequena continha uma enorme fúria, além de ser um tanto mais temperamental que ambos juntos.

Aí! pedi desculpa! Eros resmunga com a mão sob a cabeça, onde Evie lançará um brinquedo, que acabou o acertando.

Anteros parou de correr começando a rir do irmão, isso atraiu a fúria da pequena.

MINHA NECA! Evie vociferou com brava.

Não conteve o sorriso ao ver a pequena com as bochechas tão vermelhas quanto seus cabelos, as mãozinhas fechadas em punhos, era tão fofa brava!

Meu amor, sabe bem que não deveria deixá-la largada na ala de treinamento, não temos culpa Anteros argumentou divertido.

A pequena arregalou os olhos e então começou a berrar com Anteros, por um segundo viu a imagem de Afrodite ali, pois Evie estava igual a sua mãe, extremamente temperamental e emotiva, esquecendo de tudo a sua volta e focando apenas no quanto estava contrariada.

Os três começaram a discutir ao mesmo tempo, não escutava nada além de uma gritaria desenfreada.

Suspirou se levantando, era hora de se intrometer, ou eles ficariam pela eternidade daquela forma, presenciara várias daquelas discussões sem fim e não estava com paciência para deixá-los entenderem por conta própria sobre o quanto aquilo era infantil.

Tossiu audível, chamando a atenção das três pestes, olhando seriamente em direção a eles, apesar dos semblantes irritados, ainda conseguira perceber um leve tom rosado em suas bochechas como sinal de vergonha pela atitude.

Posso saber o que exatamente aconteceu? perguntou sério.

Novamente eles começaram a falar em conjunto, deixando-o tonto, as vezes se esquecia dessa personalidade irritante dos filhos.

Tagarelas e temperamentais, tal qual Afrodite!

Um explica, os outros calem a boca! respondeu alto, calando-os de imediato.

Pai, aconteceu-

Espera, deixa que explico melhor-

Os meninos passaram a falarem junto e se interrompendo, fazendo uma veia saltar em sua testa.

Como eles conseguiam serem mais crianças que a própria criança no recinto?!

Quietos! sua voz ecoou grossa e brava, calando-os de imediato.

Ambos baixaram a cabeça completamente envergonhados, fazendo-o suspirar, pelo visto teria que conversar melhor sobre suas atitudes.

Uma pequena mão cutucou sua perna, chamando sua atenção, quase sorriu ao ver os olhinhos marejados de Evie, aquele pequeno ser conseguia desarmá-lo por completo e sem esforço.

Papai, posso fala? Evie pediu num sussurro.

Assentiu ajoelhando-se até estar na mesma altura que ela.

Papai, minha neca tava teinando Evie fala rapidamente.

Suspirou longamente, a pequena tinha aquela mania de deixar as bonecas , pois assim elas poderiam ficar fortes para brincar com ela, que em seus pensamentos infantis, eram inanimados por falta de treinamento.

Infelizmente para Evie, não tinha como ela ter amigos, então ela brincava sozinha ou com a família, mas nem sempre tinham todo tempo para isso, então ela pegou essa mania de acreditar que se as bonecas fossem fortes, poderíamos dar vida a elas.

Pai, ela deixa as bonecas espalhadas ala de treinamento, não vimos aquela de porcelana e acabamos quebrando durante o treino, foi sem querer! Anteros responde num resmungo.

Não conteve o suspiro, não era qualquer boneca, era a preferida da filha, ela andava por todo o lado com ela, até era uma surpresa tê-la deixado na ala de treinamento, que dificilmente se separava da boneca.

Não tava epalhada, tava teinando! Evie retruca brava.

Eros olhou-a completamente bravo em direção a pequena, sabia que ele estava se segurando para não respondê-la, mas era somente por conta sua sua presença, quanto mais Evie reclamava, mais o filho mais velho suspirava, até uma veia saltar em sua testa.

Bonecas não treinam! Não adianta pensar que elas vão treinar por que não vai acontecer e você sabe que ali não é lugar para deixá-las espalhadas! Eros replica começando a se irritar.

Aquela frase abriu uma verdadeira tormenta, pois Evie começou a chorar copiosamente enquanto berrava, enquanto Eros começou a resmungar começando a ficar vermelho pela raiva.

Para de berrar! Está muito mimada! Eros fala irritado, fazendo-a chorar mais.

Aquilo foi o estopim para ambos brigarem, como duas crianças, a pequena até entendia o motivo de ser tão infantil, mas o filho mais velho não, afinal Eros tinha milhares de anos em comparação a pequena, mesmo assim ele conseguia ser mais infantil que a Evie.

Não demorou até que Anteros se metesse, não entendia nada além de gritos e choros, era um pouco difícil quando os três eram tão temperamentais quanto Afrodite.

Eles poderiam puxar ao menos um pouco de seu temperamento!

Não tinha muita paciência para cenas como aquelas, sentia-se esgotado com a cena.

Suspirou elevando suas mãos até ambos meninos, segurando-os pelas orelhas, Eros e Anteros tentaram escapar, isso o fez apertar mais as orelhas de ambos.

Francamente que vergonha isso, Evie é uma criança de cinco anos, acham que vão ensiná-la algo se comportando assim? vociferou irritado.

Para! Tá doendo! - ambos resmungaram tentando escapar.

Por que não sentaram para conversar com ela sobre o erro em deixar as bonecas ?!

Pai doendo! ambos choramingaram, fazendo-o suspirar.

Sejam irmãos mais velhos responsáveis ou darei uma surra nos dois!

Tá!

Separou-se tentando manter o semblante sério, apesar de ser difícil ao ver os filhos mais velhos chorando com as mãos nas orelhas vermelhas.

Aproximou-se da pequena que olhava vitoriosa para ambos.

Mocinha, isso também serve para você, não quero vê-la agindo tão mimada dessa maneira isso é muito feio, além que falamos sobre o perigo de deixá-las espalhadas , poderia machucar seus irmãos falou suavemente.

Deuses não se machucam — ela resmunga cínica cruzando os braços numa pose arrogante, fazendo-o rir sem controle.

Às vezes se esquecia que ela não era de fato sua filha, justamente por não ver nenhuma diferença, mas quanto ela agia daquela forma irritante, conseguia contemplar a mistura entre Thanatos e Afrodite, aquele instante estava mais parecia com o Deus da morte.

Evie...

Não tenho ninguém pra bincar, se elas forem fotes podem binca comigo Evie sussurra segurando as lágrimas.

Escutar aquilo quebrou seu coração, daria o mundo a ela, mas a única coisa que ela queria não poderia dar por sua própria proteção.

Eu brinco com você, então não precisa deixar mais as bonecas respondeu ajoelhado diante dela.

Vedade? os olhinhos brilharam alegres em sua direção, enquanto pequenas lágrimas caíram.

Sim, minha pequena respondeu secando as lágrimas.

Aquela era a peferida ela resmunga olhando acusatória em direção aos irmãos.

Pequena, vou comprar outra boneca, mais bela que aquela prometeu antes que ela começasse a brigar com os irmãos novamente.

As pequenas mãos foram em direção ao seu pescoço, puxando-o para um abraço de urso, enquanto ela gritava sobre ele ser o melhor pai do mundo."

Sorriu diante a lembrança, não poderia fraquejar, pelos seus filhos sairia dali com a mente intacta.

— Sua mente realmente é incrível, que intrigante — uma voz melodiosa e calma ecoou pelo recinto, fazendo-o suspirar.

O olhar foi em direção aquela responsável por mantê-lo ali, uma Deusa menor, Astreia Deusa da justiça, inocência e pureza, ela era a verdadeira personificação da justiça, pregando sempre a sabedoria e guiava os humanos pelo bom caminho.

Era uma bela Deusa com longos cabelos prateados, tanto quanto a lua, seu corpo era delicado e desenhado com uma perfeição absurda, não era voluptuoso quanto de Afrodite, mas não significava que não fosse belo, pelo contrário, ela incitava os pensamentos luxuriosos sem querer, pois sua inocência pura não via os desejos carnais como algo vital.

Contudo, o que mais chamara sua atenção, fora seus olhos, mesclados em verde-escuro com algumas linhas em dourados, formando um ideograma e exalavam uma pureza sem igual.

Era o contrário de tudo que representava, pois pregava a paz, enquanto ele a guerra, estavam sempre em lados opostos na batalha, visando caminhos diferentes.

Sempre achou aquela paz irritante!

— Minha mente é incrível? — perguntou entediado.

Não queria manter uma conversa, já que a única vez que o fez, há milhares de anos, brigaram, na verdade foi mais ele quem brigou, já que ela na sua absoluta justiça, não elevou nem mesmo a voz.

Confessava que aquilo o fez guardar uma leve mágoa, já que ela o fez na frente dos demais Deuses, fazendo-o parecer um idiota temperamental, enquanto ela era a dona da razão.

Entretanto, não era um ignorante a ponto de ignorá-la, já que a Deusa seria sua única companhia por muito tempo, precisava manter a boa convivência.

— Sua mente estava vagando pelas trevas, mas foi só se lembrar de seus filhos que se iluminou — ela responde animada.

Olhou calmo para ela, um contraste tão interessante com que sentia, a Deusa iluminava o local com sua luz, como se brilhasse como o próprio sol, mas sem a sua arrogância.

Sorrindo meiga, sentou-se ao seu lado, fazendo-o suspirar, estar perto dela era como contemplar todos seus erros, ato que detestava.

— Eles sempre foram minha força — respondeu sem olhá-la.

— Imagino que sim, deve ser difícil ficar longe — ela comenta suavemente.

Olhou-a de canto, contemplando a face serena em sua direção, não conseguiria manter uma conversa calma, principalmente sabendo o real motivo dela estar ali.

— Você é minha punição, certo? — perguntou emburrado, fazendo-a rir.

— Por que diz isso? — a voz tão suave o fez olhá-la cuidadosamente.

— Sou o Deus da guerra, gero o caos e as batalhas estão por onde passo, nem mesmo minha mente é um lugar tranquilo, totalmente ao contrário de você — respondeu sério.

Astreia suspirou olhando para longe, fazendo-o encará-la, nem mesmo agora conseguia desvendar seus pensamentos, o que o deixava inquieto.

— Não está de todo errado, a punição desse lugar é você enfrentar seu lado oposto, o que o deixará louco — ela responde suave.

— Contudo, o lugar não é calmo por natureza — afirmou arrancando um pequeno riso em resposta.

— Não, o deixei assim para recepcioná-lo, aqui não é minha morada, no entanto, deixei igual a minha casa, justamente por saber que teria que prendê-lo — a resposta o fez suspirar.

Sabia disso, assim como sabia que fora obra de seu pai ordenar que ela fosse para ali, a raiva que sentira do velho aumentará naquele momento.

Zeus esperava que sofresse até definhar, assim como a Deusa presente, tudo por enfrentar seu interior.

Como se isso o assustasse!

— Não conseguira me levar a loucura, enfrentei inúmeras guerras, não será essa que vou perder, ainda mais se isso me tirar meus filhos! — respondeu firme.

— Continue com esses pensamentos, isso vai deixá-lo cada vez mais forte — Asteria fala meiga.

Olhou incrédulo em sua direção, ela confiava demais, era tão pura que nem ao menos conseguia ver perigo a sua frente, não fora para menos que após um tempo na Terra, voltou correndo ao Olimpo após perceber o quanto os humanos eram podres, mas isso levou séculos, vivia isolada na constelação de virgem, com medo de enfrentar a ruindade.

O que seu pai tinha na cabeça de colocá-la como sua carcereira?!

Poderia fugir dali se quisesse, usando a bondade que ela possuía contra a mesma e ganhando sua confiança.

Zeus pensava que era tão tolo ao ponto de não poder contra uma donzela?!

Não tinha poderes, mas ainda era forte, além de ser o dobro de tamanho e largura daquela Deusa.

Ela nem ao menos sabia se defender, pois abominava lutas!

Um riso doce e divertido ecoou deixando-o confuso.

— O que foi? — olhou-a de canto, observando o sorriso maroto da Deusa em sua direção.

— Não é porque acredito na justiça e na paz, que sou estúpida — ela responde levemente provocante.

Os olhos dela mudaram em uma velocidade impressionante, as linhas finas e douradas, formaram uma constelação, espalhando-se ao longo de seu corpo, era como se os olhos fossem uma piscina e vazasse a água. Os poderes cresceram exponencialmente, deixando-o sufocado pela intensidade e força, a aura era pura, mas extremamente massiva.

Fora impossível não arregalar os olhos, não esperava aquele poder.

— Pensei que estivesse duvidando do meu poder, não pensou que me derrotaria? — ela pergunta docemente.

MALDITA!

Quem ela pensava ser para tratá-lo assim?!

Partiu furioso em direção a Deusa que nem ao menos mudou o semblante, olhando-o tão tranquila que o deixou mais irado.

A mão delicada pousou delicadamente em seu peitoral, tão suave que quase não sentiu o toque, no mesmo instante foi enviado para trás, numa velocidade tão absurda que mal conseguira ver.

— O quê?! — olhou confuso para a Deusa que sorria meiga em sua direção.

— Já disse antes, sou forte para combatê-lo, seu pai não me escolheu levianamente, sua arrogância é surpreendente, acredita mesmo que pode contra mim, ainda mais no estado em que se encontra? — Astreia pergunta sem alterar o semblante.

Sentiu sangue ferver, jamais fora insultado daquela maneira, mas aquela seria a primeira vez!

Novamente partiu para cima dela, golpeando-a loucamente, seus punhos contra os dela, formando uma vibração intensa, mesmo sem seus poderes, ainda era um lutador!

As estrelas no corpo dela ficaram mais brilhantes, assim como os golpes contra seu corpo, sentia o impacto como se estivesse sendo atingido por montanhas, cada soco pesava toneladas, deixando-o em guarda alta.

Quanto mais golpes ela acertava, mais seu sangue fervia, deixando-o insano para a luta, se tivesse com seus poderes, a luta estaria mais equilibrada, apesar de aguentar bem e conseguir atingi-la, seus socos não faziam estragos, se fosse antes, teriam a força de um meteoro.

Diminuiu o ritmo, analisando-a com cuidado, ela não demonstrava nenhuma fraqueza, o que o irritava em demasiado.

- Ares, sou sua pior oponente, não conseguirá me fazer lutar cegamente, totalmente ao contrário de você, melhor se conter, não quero lutar — ela fala numa suavidade surpreendente.

Partiu rapidamente com o punho fechado em direção à ela, delicadamente ela o cobriu com a pequena palma, parando-o por completo, não conseguia se mover, até mesmo a raiva que sentia diminuirá.

— O que fez?! — perguntou confuso.

— Usei meus poderes contra você — ela responde como se fosse óbvio.

Tentou novamente se mover, mas não conseguira nem ao menos piscar.

Aquilo não era simplesmente a força, existia algo a mais que o impedia de se mexer, o que era aquilo?!

— Sou a personificação da justiça, minha palavra é lei, lembro-me de mandá-lo parar — Astreia responde sua pergunta muda.

Fechou o semblante enquanto saia da posição de combate, gradualmente a adrenalina diminuiu, ocasionando em um tremor em seu corpo inteiro.

Sem conseguir se conter, suas pernas tremeram tanto que foi ao chão, sentindo uma dor enorme em seu corpo, algo que jamais sentira.

— Apesar de não ter seus poderes agora, não é como um humano, pois sua carne é divina, mas não contém seu vigor justamente por estar sem os poderes — ela responde suavemente.

Sua respiração estava ofegante, não existia nenhuma parte de seu corpo que não doía.

A mão delicada fora em direção ao seu ombro, suspirou ao sentir a aura tranquila, espalhando-se pelo seu corpo, instantaneamente sentiu seu vigor se recuperar.

— Obrigado — aquelas palavras saíram quase como uma tortura pelos seus lábios.

— Sei que não gosta de mim, honestamente não ligo, mas não sou sua inimiga, acho sua atitude linda, está aqui por amor e isso é algo que sempre adorei, não foque em mim, mas no quanto precisa ficar forte para suportar tudo isso, sua família precisa de você.

Olhou em direção a delicada Deusa, pela primeira vez sem qualquer ressentimento, ela tinha razão, não era saudável e nem inteligente ficar de picuinha por algo que ocorrerá a milhares de anos.

Astreia sorriu meigamente em sua direção, como se conseguisse ler seus pensamentos, sentiu um leve calor nas suas bochechas, fazendo-a rir graciosa em resposta, revirou os olhos diante a atitude.

Astreia é uma divindade menor, donzela ou virgem das estrelas, na mitologia grega, é filha de Astreu (um dos titãs da segunda geração, os netos de Urano e Gaia) e Eos (deusa que personificava o amanhecer).

Personificações da justiça, ela pregava a sabedoria e ensinava aos homens atividades caseiras, como caçar, plantar, entre outras. Logo após a Idade de Ouro, abandonou a Terra para não ver o sofrimento pelo qual passaria a humanidade nas próximas idades, partindo para o céu, na forma da constelação de Virgem. A balança que ela carregava se tornou a constelação próxima de Libra.

Abaixo é como imaginei ela:

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro