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Capítulo 35

"Escovando meu cabelo para trás

Sentindo seus lábios em meu pescoço gelado

Tudo sobre você é magnético

Você realmente me pegou, agora

Você me faz tão bem

O hipnótico está me controlando...".

Hypnotic – Zella Day.


Assim que cantei a última frase, a boate toda choveu em aplausos e não contive meu sorriso enquanto Felipe dava um beijo no meu rosto e me dava um abraço de lado.

—Isso foi incrível! – falou no meu ouvido.

—Obrigado! – falei ainda segurando o microfone. – Isso é 40% efeito da bebida.

—Vou me lembrar disso. – falou e me deu uma piscadela enquanto se afastava.

Me virei para minha grande plateia e aumentei o meu sorriso.

—Obrigado pela ajuda, pessoal. – falei depois que a gritaria sessou. – Tenham um ótimo fim de noite.
Assim que terminei de falar, a música voltou a abalar pelos autofalantes e o pessoal começou a dançar como antes. Sai do palco dando um tchauzinho para os caras da banda e agradecendo pela ajuda, nem me importando que estava quase cambaleando em meio à multidão dançante até o bar. Assim que me aproximei do meu antigo lugar, Morgan passou o braço ao redor dos meus ombros e deu um beijo demorado no meu rosto.

—Você canta melhor do que me lembro. – falou.

—Isso é porque você tá bêbado. – falei sorrindo. – Ai tudo parece mais bonito.

—To abraçado com uma mulher muito bonita agora e tenho certeza, - falou apertando meus ombros. – que isso não é efeito da bebida.

Mostrei a língua para ele e me esquivei de seus braços.

—Eu já paguei meu castigo. – falei cruzando os braços o encarando. – Agora é a sua vez.

Ele fechou os olhos soltando um resmungo.

—Preciso mesmo fazer isso? – perguntou com cara de sofrimento.

Ele podia estar reclamando, mas o sorriso nunca deixava seu rosto. Ele era louco o suficiente para fazer o que eu estava mandando, o efeito da bebida apenas ajudaria.

—Lembra do nosso trato, não é? – perguntei arqueando a sobrancelha.

—Bêbados ou sóbrios, sempre cumprimos nossas promessas.

Ri lembrando do dia que fizemos aquele juramento. Tínhamos treze anos e D dezesseis, Morgan tinha pegado uma das garrafas do estoque particular de seu pai e nos escondemos em seu quarto para beber, Derek estava nervoso, com medo de ser pego, mas não se negou a entrar na brincadeira. Estávamos na metade da garrafa, já completamente tontos, quando resolvemos fazer um juramento enquanto brincávamos de verdade ou consequência. Talvez aquele não tivesse sido o melhor momento para jurar alguma coisa.

Morgan revirou os olhos rindo sem motivo, ou talvez por ter lembrado da mesma coisa que eu.

—Vamos lá! – falou se fazendo de empolgado. – Deve estar uma delícia correr de cueca nesse friozinho da madrugada.

Soltei uma gargalhada e me apoiei nele. Ter dançado ainda sob o efeito da tequila não foi uma das ideias mais brilhantes, aquilo só tinha acelerado o processo da embriaguez. Mesmo que ainda estivesse sóbria o suficiente, minhas pernas estavam um pouco moles e eu tinha que me concentrar bem por onde andava, porque estava começado a ver as coisas dobradas e distantes.

—Lipe? – chamei.

Felipe se voltou para mim com uma expressão divertida enquanto se ajeitava atrás do balcão. Ele tinha acabado de voltar do palco e não tinha parado de rir de mim em nem um momento, estava adorando toda aquela situação.

—Obrigado pela ajuda e pela bebida. – falei. – Pode encaminhar tudo pra minha conta.

—É sempre um prazer ajudar você a se divertir, Ky. – falou sorrindo.

Tirei a chave do meu carro do bolso e entreguei para ele.

—Pode pedir para alguém levar meu carro depois? – perguntei. – Eu e Morgan vamos embora a pé. Não to a fim de ir dormir abraçada com um poste.

Ele pegou a chave da minha mão rindo.

—Eu deixo na sua casa depois que sair do trabalho. – garantiu. – Não vou dar o endereço da sua casa para qualquer um.

—Já te disse que você é o melhor? – perguntei.

Ele fez cara de pensativo.

—Não sei. – falou. – Mas é sempre bom ser reconhecido.

Mandei um beijo para ele, que me retribuiu com uma piscadela e me virei pronta para ir embora. Com Morgan com o braço apoiado envolta dos meus ombros, percorremos por entre a multidão até a saída. Mais uma vez tive aquela sensação de que estava sendo observada, mas dessa vez estava empolgada e tonta demais para prestar atenção. Eu não queria ser responsável hoje. Queria apenas poder curtir, pelo menos uma noite, como qualquer outra pessoa da minha idade.

Morgan realmente pareceu ter adivinhado, a temperatura tinha caído o suficiente para fazer com que eu estremecesse um pouco assim que saímos da boate e o vento me atingiu.

—Ainda bem que tenho uma resistência alta. – resmungou Morgan tirando a jaqueta e me entregando.

Quando Alana foi buscar seu carro mais cedo e aproveitou para me dar um oi, Morgan tinha pegado sua jaqueta, dizendo que tinha certeza que faria frio a noite. Eu por outro lado, não tinha levado nada e estava apenas com a mesma blusa de mangas cumpridas com a qual tinha saído de manhã. Aquele infeliz era bom em adivinhar as coisas.

—Não reclama. – falei vestindo sua jaqueta, que ficou larga nas mangas, mas estava quentinha. – É pra tirar tudo, bonitão.

Ele olhou por cima do ombro abrindo um sorrisinho cafajeste que parecia ficar ainda mais tentador quando estava bêbado. Ele podia ser sempre palhaço e o tranquilo da turma, mas não havia quem o segurasse quando entrava no modo conquistador. Seduzir era uma das coisas que ele mais gostava de fazer.

—Não precisa disso para me ver sem roupa. – falou mexendo as sobrancelhas.

—Eu vou ver de qualquer jeito. – falei dando de ombros. – Mas aposta é aposta.

Ele tirou a camisa e jogou para mim, depois fez o mesmo com o cinto e com a calça, ficando apenas de coturnos (que ele calçou de novo depois de tirar a roupa), e uma cueca boxer preta. Entortei a cabeça o avaliando bem. Por causa da noite seus cabelos pareciam mais escuros e bagunçados, quase não se podia ver a cor de seus olhos e a forma como erguia o queixo valorizava muito sua beleza. Ombros fortes, seguidos de um peitoral definido e uma barriga sarada resultado de anos de academia e treinamento, pernas torneadas e tudo mais em seus devido lugares, mostrava que ele estava na medida certa. A tatuagem em seu ombro, que fez quando tinha dezoito anos, era muito sexy. Era uma espécie de flor complexa ou algo assim, com várias outros detalhes aleatórios no meio. Eu nunca tinha conseguido entender muito bem o significado, mas ele tinha feito em homenagem a mãe e a irmã dele. Olhando para Morgan ali apenas sob a luz da rua, eu tinha que admitir que ele era a visão que toda garota devia ver pelo menos uma vez na vida.

Deixei meus olhos correrem por ele mais uma vez até meu olhar encontrar o seu, que já estava fixo em meu rosto. O verde dos seus olhos estava muito escuro, queimando em um sentimento que eu conhecia muito bem.

—Já falei para não me olhar desse jeito. – falou. – Agora não tem desculpa que me impeça de agarrar você.

—Então acho melhor você começar a correr. – falei com um sorriso predador. – Ou não vai ganhar nadinha.

Ele me olhou dos pés à cabeça e mordeu os lábios, numa clara tentativa de me provocar.

—Me alcance se puder.

Então ele começou a correr.

                      ******

Para quem estava apenas de cueca, bêbado e no frio da madrugada, Morgan conseguia correr muito rápido. Eu ri a metade do caminho o vendo tropeçar em seus próprios pés e nas coisas que apareciam no caminho, eu mesma não estava muito melhor, quase cai em mais de uma vez. Quando cheguei ao parque, que ficava a apenas a alguns metros do meu apartamento, encontrei Morgan fazendo uma ridícula dança da vitória entre algumas árvores. Nesse ponto a bebida estava tão ativa no meu organismo que me engasguei com a minha gargalhada.

—Ainda bem que não tem ninguém na rua. – falei. – Ou eu iria fingir que não te conheço.

Ele riu e começou a praguejar.

—Da minhas roupas logo. – falou. – Só estou fazendo isso porque to com tanto frio que quase não sinto meus dedos.

Eu ri enquanto jogava as roupas em sua direção e o assistia se vestir. Olhei em volta apreciando a brisa que agora já não era tão fria, ou talvez eu que estivesse quente por causa da corrida. A noite estava bonita e nenhuma nuvem se atrevia a entrar na frente da lua, de forma que o parque estava totalmente iluminado. Eu não sabia se era a bebida ou o que, mas as estrelas pareciam mais brilhantes, de uma maneira tão bonita que quase desejei ter minha câmera comigo.

Senti algo se chocar contra mim com força e juntos, rolamos pelo gramado. Esse seria o momento que eu soltaria uma onda de palavrões que faria uma freira me mandar ajoelhar no milho por dois dias, mas tudo o que eu fiz foi rir. Explodi em diversas gargalhadas enquanto Morgan me prendia em seus braços e evitava que seu peso caísse sobre mim.

—Quer me matar, idiota? – perguntei numa tentativa fracassada de fingir estar brava.

Morgan usou seu peso para me deixar presa contra o chão, seu rosto a apenas a alguns centímetros do meu, o suficiente para me olhar com uma intensidade que fez com que meu corpo todo esquentasse. Em seus olhos não havia mais traços do cara bêbado e divertido de alguns momentos atrás, esses sentimentos foram substituídos por algo completamente novo.

—Matar não. – falou. – Mas fazer isso sim.

Não houve hesitação e nem nada do tipo, ele apenas abaixou a cabeça e chocou seus lábios contra os meus em um beijo feroz. Enrolei meus dedos em seus cabelos e os puxei com força, fazendo com que Morgan aprofundasse ainda mais o beijo. Fazia tempo que não nos encontrávamos e não que eu tivesse ficado sozinha por todo aquele tempo, duvido que ele tenha, mas ali em seus braços e sentindo o sabor do Whisky em seus lábios, vi quanto eu sentia a falta dele.

Quando nos afastamos, já sem fôlego, ele encostou a testa na minha e ficou assim tempo o suficiente para eu recuperar parte da minha respiração.

—Vamos, amor. – falou ofegante. – Nossa noite apenas começou.

                       ******

Eu não sabia dizer exatamente como tínhamos chegado ao meu quarto, na verdade, nem mesmo em que momento tínhamos vindo para casa. Quando minhas costas bateram contra a porta do quarto e minha blusa voou para alguma direção na qual não prestei atenção, tudo do que eu tinha consciência era do corpo quente de Morgan e na forma como seus lábios deslizavam pelo meu pescoço. Segurei com força nos cabelos de sua nuca e os puxei para trás, fazendo com que ele olhasse para mim. Seus olhos estavam escuros e eram completamente selvagens, o olhar que me dava era o único convite que eu precisava para fazer o que ambos queríamos. Com apenas um impulso, passei os braços ao redor do seu pescoço e envolvi minhas pernas em sua cintura, fazendo com que ele me segurasse pelas coxas.

Parada do jeito que eu queria, levei minhas mãos novamente aos seus cabelos e o beijei com necessidade. Ficamos ali por um tempo, apenas curtindo os beijos e toques inocentes antes que Morgan se virasse, me desencostando da parede e nos levasse para minha cama. Fui jogada contra meus travesseiros e antes que pudesse dizer qualquer coisa sobre isso, ele já estava encima de mim. Abri sua camisa com impaciência e não iria ficar admirada se tivesse arrancado um botão ou outro, mas no momento eu tinha outras coisas com as quais me preocupar.

Morgan mordicou meus lábios e começou um caminho de tortura pela minha pele. Desceu beijos pela meu pescoço, garganta, foi de um lado para o outro no meu colo e deslizou o nariz pela fresta entre meus seios, começando a dar leves mordidas na minha barrigada. Minha mente atordoada pela bebida já tinha dado lugar a nevoa de desejo que tinha enfeitiçado todo o meu corpo. Soltei alguns palavrões em voz baixa e senti mais de uma vez o sorriso de Morgan contra a minha pele.

Eu não sabia em que momento tínhamos tirado nossos sapatos, mas deslizei meu pé descalço por sua perna e ele apertou minha coxa enquanto lutava contra os botões da minha calça.

—Porque essa droga tem que ter tantos botões? – perguntou frustrado.

Soltei uma risada rouca e ganhei uma mordida na minha clavícula, o que ao invés de me fazer resmungar de dor, me arrancou um gemido.

—É o modelo dela, Morgan. – respondi com a voz fraca.

Com um puxão irritado e impaciente, escutei o barulho estranho da minha calça sendo aberta e possivelmente estragada, mas quando fui ter consciência de alguma coisa, Morgan já a estava passando pelos meus tornozelos. Ali estava eu, com o coque já desfeito, rosto corado, respiração ofegante e apenas com uma lingerie de renda preta que tinha ganhado de aniversário. Morgan estava sentado sobre os pés usando apenas sua calça, os cabelos bagunçados, a luz que vinha pela janela iluminando seu peitoral enquanto ele me olhava de uma maneira que fez com que eu me arrepiasse.

—Eu nunca me canso de você, Kyle.

Sorrindo, puxei ele para baixo novamente com minhas pernas e, em um movimento calculado e digno de um ótimo movimento de luta, girei nossos corpos e fiquei por cima, fazendo com que ele caísse com tudo sob os travesseiros, os olhos um pouco surpresos. Não me leve a mal, é sempre bom um homem com atitude, ainda mais durante o sexo, mas se eu não permitia que ficassem com o controle em nada do que eu fazia, não era nesse momento que as coisas iriam mudar. Eu era uma lutadora até o último fio de cabelo e jamais deixaria de ser.

—É muito bom saber disso. – falei abrindo um sorriso maldoso. – Porque agora chegou a minha vez de brincar.

Respondendo ao meu sorriso com um olhar divertido e curioso, colei minha boca na sua e me vinguei de sua tortura da melhor maneira que pude. E fiz isso bem lentamente.


**********

Nota da autora:

Uiiii, Morgan e Kyle juntos são fogo em? kkkkkkkGosto muito da Kyle séria e durona como sempre, mas também adoro esse lado mais brincalhona e solta dela. E vocês, o que acham? 

Bem gente, mal posso acreditar que estamos quase chegando aos 9k!! Parece que faz tão pouco tempo desde que comecei a postar, mas o tempo ta passando muito rápido, assim como essa parte da história que está quase no final. Se apressem em deixar seus votos e comentários e claro, convidar todo o pessoal que vocês conhecerem para ler também.    Ah... Se for aniversário de algum leitor ou leitora esse mês, podem deixar as datas nos coments que dedico um cap com todo prazer.

Desculpem a demora para postar, tive alguns probleminhas com a internet. Frase de capa criada por Sheila_M_Alves. Obrigado pela ajuda, She. Bem, acho que era isso.

Espero que gostem.

Boa Leitura!

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