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Capítulo 19

"Você não tem lugar nenhum para se esconder

E eu estou me sentindo

Como um vilão

Com esta fome dentro de mim

Um olhar nos meus olhos e você está correndo porque

Eu estou indo comê-lo vivo...".

Monsters - Ruelle.

Douglas rosnava para mim como se fosse um cachorro com raiva, ao que parecia, o garotinho da Irmandade não estava acostumado a ser passado para trás, ainda mais por uma garota.
-Sua desgraçada! - falou entre dentes.
-Não precisa usar essa linguagem. - falei fingindo mágoa. - Pensei que estivéssemos nos entendendo.
Ele começou a se debater novamente numa patética tentativa de fuga, o que só fez com que eu apertasse com mais força a lâmina contra sua garganta e surgisse um pequeno filete de sangue em sua pele clara.
-Se comporte, - avisei. - será uma pena ter que estragar um rostinho tão bonito.
Levei o pulso até a boca e sem desviar os olhos dos seus, ativei o comunicador, já estava na hora de acabar com a festa.
-Tenho o alvo preso, tudo pronto para a saída?
O rádio chiou entrando em sintonia.
-Já estamos posicionados ao lado da saída de emergência. - falou Elena na linha um.
-Ótimo, estejam preparados. - falei. - D?
-Na escuta. - respondeu prontamente.
-Terceira porta a direita.
-Chego em cinco minutos.
Do jeito que é chegaria em menos tempo que isso. Douglas ficou o tempo todo em silêncio, apenas observando se eu estava prestando atenção enquanto deslizava sua mão até o bolso. Sorri divertida, será que ele pensava que eu era amadora?
-Está procurando o que, Douglas? - perguntei deitando a cabeça de lado. - O comunicador, seu celular ou a faca em suas costas?
Seu rosto ficou pálido enquanto trincava os dentes.
-O comunicador está muito bem dando voltas na pista de dança, seu celular muito bem guardado na minha bota e sua faca está ali junto com seu blazer.
Seus olhos se arregalaram como se ele não acreditasse no que estava ouvindo.
-Quando? - perguntou em voz baixa.
Dei de ombros.
-Vamos dizer que a dança sensual tinha mais de um objetivo.
-O que vocês querem comigo?
-Apenas bater um papo em um lugar mais calmo.
Douglas estreitou os olhos para mim.
-Vocês vão me matar! - falou quase rosnando.
-Mas para um cara que está no corredor da morte, até que você está muito bem. - falou uma voz grossa vinda da porta. - Muitos homens matariam para estar no seu lugar agora.
Revirei os olhos assim que vi o sorrisinho divertido no rosto de Derek.
-A morena entediou você? - perguntei.
Ele estava encostado no batente da porta, as mãos nos bolsos em uma pose relaxada.
-Na verdade estávamos em um papo interessante no canto do bar, mas infelizmente tive que dizer a ela que o trabalho me chamava.
Ele sacou do bolso um papelzinho que notei ser um número de telefone, só então reparei seu visual. O cabelo quase parecia ter entrado em guerra com o pente e a camiseta estava toda amassada, havia uma marca de batom na lateral do seu pescoço e seus lábios estavam vermelhos.
-Vejo que foi uma conversa produtiva. - falei com um sorriso malicioso. - Agora que tal levarmos o companheiro aqui antes que alguém de por falta?
Sem precisar falar mais, Derek pegou uma caixa pequena no bolso e a abriu, revelando uma seringa de tamanho médio com um liquido amarelado.
-Isso vai manter nosso convidado calmo até chegarmos ao galpão.
Quando viu a seringa, Douglas começou a se debater quase me lançando de costas no chão. Sem muita paciência com sua tentativa, dei um soco em seu rosto fazendo uma fina linha de sangue escorrer de sua boca.
-Falei para se comportar. - rosnei.
-Se eu fosse você não contrariava ela. - avisou Derek se ajoelhando ao meu lado.
Com a habilidade de quem já tinha feito aquilo milhares de vezes, ele aplicou a injeção no pescoço de Douglas sem hesitação alguma e logo senti o corpo abaixo de mim parar de resistir. Acho que nunca vi um remédio apagar alguém tão rápido.
-Quanto você colocou nessa injeção? - perguntei espantada.
-O bastante para derrubar um animal pequeno.
Me levantei de cima do garoto que já parecia grogue demais para notar alguma coisa e olhei para baixo.
-Acho que a descrição bate perfeitamente. - falei.
Derek se virou para mim de olhos arregalados e soltou uma alta gargalhada.
-Não acredito que disse isso. - falou tentando se controlar.
-Apenas disse a verdade. - falei dando de ombros.
-Você é uma garota má.
-Já me falaram que essa é uma das minhas características mais charmosas.
-A opinião do lunático do Morgan não conta. - resmungou.
-Considerando que você acha o mesmo que ele... - falei andando até o sofá. - Acho que não tenho muito o que dizer.
Escutei ele me xingando enquanto pegava as coisas de Douglas no sofá, não podíamos correr o risco de deixar pistas para trás, sumiços sem explicação ás vezes eram as melhores coberturas de todas. Peguei minha peruca no chão e embolei junto com o blazer debaixo do meu braço. Ainda abaixado, Derek fez Douglas se sentar e passou o braço dele envolta de seu pescoço fazendo com que ele usasse seu corpo como apoio, conseguindo ficar em pé com dificuldade. O rapaz mal conseguia manter seus olhos abertos e murmurava coisas sem sentido algum.
-Para um cara magro... - resmungou D. - Ele até que é bem pesado.
-Para de resmungar e vamos logo.
Escutando seus resmungos fui até a porta e espiei o corredor. A música ainda bombava e eu podia ver as pessoas dançando na pista, graças a penumbra do local nem mesmo quem ia ao banheiro podia nos ver. Me esgueirei até a saída de emergência e abri a porta com facilidade, ao que parecia alguém já tinha usado aquela passagem a pouco tempo. Coloquei a cabeça para fora e dei uma rápida olhada no estacionamento, não demorou para que eu achasse o carro da equipe parado a não mais do que algumas vagas da porta, lugar estratégico.
Levei meus dedos a boca e soltei um assobio, quase no mesmo instante a cabeça de Sebastian surgiu na janela voltada para mim. Fiz um sinal para ele que assentiu rapidamente cutucando a irmã, era hora de entrar em ação. Me virei para Derek que esperava na porta da sala e sinalizei que a área estava limpa.
Com uma eficiência que até eu tive que admirar, ele arrastou Douglas até a porta que eu mantinha aberta e começou a caminhar o mais rápido que o peso extra permitia, em direção ao carro. Dei uma última conferida no corredor e fechei a porta os seguindo, era melhor sairmos logo, nenhum daqueles seguranças tinha cara de ser amador.
Quando estávamos nos aproximando do carro, Sebastian veio em nossa direção e ajudou Derek a colocar Douglas no carro, uma fina linha de suor marcava o esforço de arrastar o corpo inconsciente. Eu estava a apenas alguns passos atrás deles quando uma dor horrível se espalhou pelo meu braço, soltei um arquejo e levei a mão até o ponto onde a dor era mais forte. Eu não me lembrava de ter batido o braço em lugar nenhum. Senti algo úmido molhar meus dedos e antes mesmo de olhar eu já sabia o que era, o cheiro de sangue já estava chegando ao meu nariz. Arregalei meus olhos espantada enquanto olhava dos meus dedos ensanguentados para o braço onda a manga do cropped estava rasgada e um corte irregular começava a se mostrar
Voltei meus olhos para a porta e parados lá, olhando diretamente para nós com expressões furiosas, estavam os seguranças de Douglas. Eles tinham notado mais cedo do que eu esperava.
-Rápido! - gritei me esquivando de outro tiro.
Derek entrou em modo de alerta e olhou para a porta, seus olhos imediatamente assumindo um tom sombrio ao encarar os dois homens. Desviando de uma bala que por pouco não acertou sua cabeça, ele empurrou Sebastian e Douglas para dentro do carro e sacou uma Glock da jaqueta, revidando o ataque.
-Saiam já daqui! - gritei para a equipe.
-Mas e vocês? - perguntou Sebastian já fechando a porta do carro.
-Nos viramos aqui. - falei sacando minha adaga. - Agora vão!
Elena encontrou meu olhar e não discutiu, com o motor roncando alto saiu cantando pneu rumo a saída. Derek estava usando um carro prata como escudo enquanto trocava tiro com os grandalhões, pelo barulho que eu estava ouvindo na lateria tinha certeza que o dono não ficaria nada feliz quando fosse embora. Desviando de mais uma bala, me joguei ao seu lado bem na hora que outro tiro passou zunindo por minha orelha.
-Minha munição não vai aguentar se continuar assim. - falou olhando para mim.
Olhei para os lados, um plano se formando na minha cabeça. Sorri pegando uma outra arma em seu coldre, uma Taurus 938 prata, ela era linda, uma das amiguinhas sem as quais Derek nunca saia sem. Ele olhou da arma para mim um pouco confuso.
-Talvez seja hora de partir para o ataque direto então. - falei.
Um belo sorriso se espalhou por seus lábios.
-Sempre pensando em diversão, não é Emy? - falou recarregando sua arma.
-Sempre louco o suficiente para me seguir, não é D? - devolvi.
Sorrindo um para o outro, saímos juntos detrás do carro e partimos para o ataque. Segui para a direita, na direção de um moreno alto que tinha atirado em mim mais cedo. Seus cabelos eram curtos no estilo militar, uma cicatriz bizarra marcava do seu nariz até quase o final da bochecha, seus olhos castanhos eram frios e o porto físico, não malhado o suficiente para ser bombado, era comparado ao de Derek. Apenas olhando, eu podia dizer que não era o melhor atirador, mas no quesito luta sua habilidade se mostrava na forma como se movia.
Senti meu braço reclamar quando ergui a arma, mas fiz questão de ignorar a dor e dei o primeiro tiro. A bala na arma do moreno fazendo um som agudo, ele a largou imediatamente como se estivesse pegando fogo. Para minha surpresa, ele não pareceu desmotivado com isso, pelo contrário, abriu um sorriso estranho para mim e ficou em posição de ataque.
-Não preciso de uma arma para acabar com você, vadia. - falou com um forte sotaque que não consegui distinguir.
Rápido e feroz, ele partiu para o ataque. O primeiro soco fez toda a lateral do meu rosto queimar e o gosto de sangue invadir minha boca. Fiquei atordoada por um momento, a visão desfocada, dando a oportunidade que ele precisava para derrubar minha arma. Eu não sabia que droga estava me dando, jamais tinha dado uma brecha dessas nem mesmo nos treinamentos, mas era como se de repente minha mente estivesse anuviada, o corpo pesado demais para me responder. Senti outro soco e cambaleei, minha boca se encheu de sangue, fazendo com que eu cuspisse. Forcei minhas pernas a ficarem firmes e respirei fundo, eu não podia me deixar derrotar depois de ter chegado até aqui.
Como se apenas a dor e minha força de vontade fossem suficientes, minha mente começou a clarear. Meus reflexos se ativaram como se nunca tivessem falhado bloqueando um chute que provavelmente teria me deixado sem ar. Golpeei suas costelas com força, o fazendo recuar o suficiente para me dar uma boa distância.
-Até que você é gostosinha. - provocou sorrindo. - Talvez eu me aproveite desse seu corpinho antes de matá-la.
-Mais fácil eu arrancar suas bolas e fazer você comê-las. - retruquei quase rosnando.
Seu sorriso desapareceu e uma expressão de fúria tomou seu rosto enquanto realmente partia para o ataque, como um animal raivoso e fora de controle. Nunca gostei de me sentir fraca, e não era um babaca que frequenta demais a academia que ia fazer eu me sentir por baixo. Como eu realmente tinha notado antes, ele era muito habilidoso, cada um dos seus golpes era desferido com força e precisão, o que teria derrotado muitos inimigos com facilidade. Comigo as coisas não eram assim. Os anos sem piedade de treinamento com meu pai, meu irmão e Derek me fizeram ser uma rival à altura, o que se provava pela marca de frustração em sua testa.
Não basta apenas saber desferir o golpe e saber como derrubar alguém, o conhecimento por trás de sua mecânica também era essencial.
Dei um chute em seu peito com força o suficiente para fazê-lo cair, mas não foi o suficiente. Com um pulo ele já estava de pé novamente. Fiquei entre esquivar, desferir e bloquear golpes por um bom tempo, a adrenalina tinha tornado a dor quase inexistente, mas dava para notar que ambos estávamos ficando cansados. Aproveitando um de seus momentos de descuido, agarrei seu braço e o torci com força. O som do osso deslocando foi tão alto quanto seu grunhido de dor, se debatendo como um maluco e tropeçando, ele se afastou de mim.
-Kyle, atrás de você! - gritou Derek.
Não tive muito tempo para registrar o que aconteceu. O vislumbre de uma mulher armada correndo na minha direção com o rosto torcido em fúria foi tudo que pude absorver. Saquei a adaga da minha bota e quase sem mirar, arremessei. A lâmina brilhou sob a luz dos postes enquanto girava e se enterrava com tudo no peito da mulher. Se aproveitando da minha distração, o cara com quem eu estava lutando se levantou atrás de mim e investiu, não pensei. Pulei em direção a minha arma a apenas alguns metros e rolei, me apoiando em um joelho mirei a arma em uma linha de tiro perfeita.
-Adeus, babaca! - falei e disparei dois tiros certeiros.
Seu corpo caiu com um baque alto a poucos passos de mim, uma pequena poça de sangue se formando sob o corpo. Olhei para Derek e vi que dava o tiro final em um dos seus adversários, eu estava tão entretida que nem mesmo tinha visto os outros se aproximarem. Suspirei cansada e me levantei, sentindo todas as dores finalmente se fazerem presentes. Andei até a mulher e tirei a adaga de seu peito, olhando para seu rosto reconheci a garota ruiva, nem tão ruiva assim, que estava falando com um dos capangas do outro lado da boate.
Parece que eu tinha deixado uma passar.
Limpei minha adaga em sua blusa e a guardei novamente em minha bota, ela não iria se importar. Coloquei a arma presa na cintura da minha calça e comecei a caminhar na direção de Derek, ele falava com alguém no celular enquanto passava a mão no cabelo. Seu rosto tinha alguns cortes sangrando e havia umas marcas que com toda certeza ficariam roxas no dia seguinte. Ele se virou para mim assim que me aproximei, havia um sorriso cansado e bobo em seus lábios, o que só podia significar que ele estava falando com uma pessoa.
-Alana? - perguntei.
Ele assentiu e afastou o celular da orelha.
-Ela ta me cobrando porque ainda não apareci para o jantar. - falou. - E disse que é melhor você cuidar muito bem de mim, se não nunca mais te faz torta de chocolate no natal.
Fiz cara de indignada e soltei um riso fraco e cansado.
-Que injustiça, Lana, os hematomas com que ele volta não sou eu quem faço. - fiz uma pausa. - Pelo menos não a maioria.
Escutei a risada doce da irmã de Derek do outro lado da linha, ela era um amor de pessoa. Dei uma leve cambaleada e me apoiei no carro ao meu lado, agora que a adrenalina estava passando eu finalmente sentia os danos causados ao meu corpo. Meu braço ainda sangrava e agora tinha voltado a doer, havia uma pequena lâmina, que eu nem tinha chegado a notar, crava na minha perna, meu rosto todo doía e o gosto de sangue ainda fluía em minha boca.
Meu corpo além de dolorido parecia pesar toneladas, minha cabeça estava leve e as coisas ao meu redor começaram a ficar turvas e indistintas. Tentei me apoiar no carro novamente, mas meu corpo parecia não me responder mais.
-Kyle? - chamou Derek parecendo um pouco preocupado.
Meu corpo começou a pender em direção ao chão.
-Eu não to me sentindo bem.
Não sei se de fato falei alguma coisa ou apenas pensei, eu já não tinha mais controle nenhum sobre meu corpo. O mundo a minha volta começou a escurecer e senti um forte impacto contra meu corpo quando comecei a cair.
-Kyle! - foi tudo que escutei antes de desmaiar.

*******

Nota da autora:

Olá pessoal, finalmente chegamos a 3k 🎉🎊🎉🎊🎉🎊🎉🎉🎉
Estou muito feliz com isso e agradeço muito a vocês.
Como presente aqui esta mais um cap com uma capa muito especial.
Quem sabe até a semana que vem chegamos a 4k em? Kkkkkkk
Agora pessoal, o próximo cap só será postado entre os dias 20 a 22, algum desses dias. A surpresa que estou preparando vai valer a pena.

Espero que gostem.

Boa Leitura!

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