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XIII. Plans in action

Harry? 

Therion assumiu uma expressão confusa no rosto ao sair da comunal e encontrar o garoto de olhos verdes sentado no corredor. Harry levantou-se rapidamente ao vê-lo, com um sorriso amigável no rosto. Os cabelos continuavam a bagunça de sempre, e as vestes largas estavam todas amarrotadas, mas ele tentou ajeitar ao menos a roupa.

Potter estava ali há pelo menos 20 minutos esperando o amigo sair, ou outra pessoa para que ele pudesse pedir o mais gentilmente possível para chamá-lo.

— Oi, Therry — cumprimentou-o.

Harry encarou o Black. Ele parecia bem melhor, não mais tão pálido e com olheiras, nem possuía mais aquela feição triste que carregava desde aquela aula de DCAT. As coisas se acalmaram um pouco ao longo dos dias, sem mais nenhuma notícia de Sirius Black. A falta de informações sobre ele era o alívio dos gêmeos, e Harry percebeu isso.

Isso o fazia odiar Sirius Black por fazer tão mal aos filhos sem nenhum esforço. 

Ele ficou muito preocupado com os amigos nos dias que se passaram desde a aula do bicho-papão. Nunca havia visto Therion tão apavorado e sem reação como naquele momento, e seu irmão também não estava muito melhor que ele.

— O que faz aqui? 

— Vim ver como você estava — respondeu. — Você e Canis. — apressou-se em completar.

— Ah… Estamos bem. — Therion sorriu timidamente, apertando por entre os dedos as mangas do cardigan velho e surrado que usava, que eram maiores que seus braços. 

— Não vi vocês no café da manhã hoje, nem no almoço.

— Ficamos com o papai na sala dele. Hoje é sábado, combinamos de passar mais tempo com eles aos finais de semana… Até porque ele não estava muito bem.

— Ah… Espero que ele esteja se sentindo melhor.

— Ele vai ficar bem. A saúde dele é… Complicada — declarou Black, franzindo levemente o cenho enquanto tentava encontrar a melhor forma de descrever a situação do pai depois da primeira lua cheia de volta à Casa dos Gritos. Resolveu mudar de assunto rapidamente: — Hoje é o teste para o nosso time. Você vem?

— Claro! Eu até falei com Rony para vir comigo — respondeu Harry animadamente — Apenas quis ver vocês antes. Imagino que Liah esteja ansiosa.

— Ansiosa é pouco.

Therion riu, sendo acompanhado por Harry.

— E Canis?

— Correu mais cedo para o campo com a Liah porque não aguentava mais o drama do Malfoy com aquele braço fazendo todo o dormitório de seus empregados.

— Eu também não aguentaria — disse Harry revirando os olhos. — Está na cara que é fingimento.

— Todos estão acreditando, e ele até tem provocado menos esses dias — Black fala dando de ombros — Eu estava terminando de preparar… Er… Uma coisa que eu e Canis estamos planejando.

— O quê? 

Uma coisa ilegal que papai nos proibiu de fazer, mas vamos fazer mesmo assim, pensou, mas não disse nada. O garoto mordeu o lábio, juntando as mãos atrás de suas costas e encarando as curiosas orbes verdes de Potter, que aguardava uma resposta. Sorriu de canto para ele, com uma clara expressão de que iria aprontar alguma coisa.

— Um dia eu te conto… Talvez.

— Vocês vão aprontar alguma coisa, não vão? — perguntou Harry, rindo e cruzando os braços. 

— Pode-se dizer que sim — respondeu e aproximou-se do outro, passando o braço por cima de seus ombros. — Vamos encontrar o Rony e ir para o campo. Não vai demorar para o teste começar.

Eles seguiram em direção a escada e começaram a subir, saindo das masmorras.

— Ele está na Torre da Grifinória tentando dar o tônico para o Perebas.

— Aquele rato tem mais de 12 anos, não me admira estar doente. Já devia estar com o pé na cova há anos. Nem sabia que ratos podiam viver tanto tempo. 

— Perebas viveu — riu Harry — E sem um dedinho! — ainda ressaltou.

— Ah é… Perebas tem um dedo faltando… — lembrou Therion, franzindo o cenho intrigado.

Seguiram até a Torre da Grifinória e pararam em frente ao quadro da Mulher Gorda. Black ficou esperando do lado de fora, enquanto Harry dizia a senha e entrava na comunal. Potter pegou sua vassoura e arrastou Rony para fora, que estava com o rato na mão.

Weasley assustou-se ao dar de cara com Therion de repente do lado de fora. 

— O que está fazendo aqui?

— Vim com o Harry buscar você, oras! Como vai o Perebas?

— Mais ou menos. Ele está só pele e osso, olha! — disse mostrando o estado do rato e então colocou-o no bolso do casaco. — Talvez um pouco de ar puro ajude.

— Ele já está velho, Rony. Logo, logo vai bater as botas.

— Não rogue praga no Perebas! 

— Perebas é um ratinho forte, não se preocupe, Rony. Vamos indo logo antes que o teste comece — apressou Harry, puxando levemente o amigo para que andassem.

Os três partiram em direção ao campo de quadribol. Therion acabou perguntando por Hermione, e os outros dois disseram que ela ficou estudando na Comunal, mas pediu para desejarem boa sorte a Merliah. Pelo caminho, deram de cara com os gêmeos Weasley, que acabavam de sair de uma das salas de aula com claras expressões de que andaram aprontando e segurando um grande pergaminho.

Black olhou curioso para o pergaminho que Fred se apressou em guardar no casaco depois de murmurar algo e tocá-lo com a varinha antes de ir até eles com o irmão, perguntando para onde iam e por que Harry estava com sua vassoura.

George disse que iriam com eles quando disseram onde iam e apressou-os para sair daquele corredor rapidamente, falando que Filtch e Madame Nor-r-a estavam chegando. Therion perguntou o que eles aprontaram dessa vez.

— Logo você saberá — respondeu George.

— Onde está seu parceiro de travessuras, Black? Estou ansioso para saber o que vocês irão tentar fazer para competir conosco este ano — perguntou Fred.

— Está no campo. E nós não precisamos competir com vocês, porque sabemos que somos melhores — provocou Therion.

— Olha só, George. Nossos concorrentes parecem estar confiantes demais.

— Diminua um pouco esse ego, meu caro sonserino. Vocês são excepcionais, admito, mas nós estamos no ramo há mais tempo.

Therion riu e cruzou os braços, decidindo não responder. 

— Agora, por que diabos vocês vão ver o teste da Sonserina? — perguntou Fred.

— Vocês estão vindo também — rebateu Rony.

— Estamos entediados — os gêmeos retrucaram juntos.

Eles chegaram ao campo não faltando muito para o teste começar. Canopus estava conversando com Merliah quando os viram se aproximar e foram ao seu encontro.

Liah estava vestida com o uniforme do time que lhe foi dado para jogar durante o teste, com os cabelos presos em um rabo de cavalo alto e a franja caindo sobre a testa. Ela não abandonou sua faixa que sempre usava no cabelo, a qual dessa vez era verde no mesmo tom do uniforme — a garota possuía uma grande coleção de faixas de várias cores em sua mala, principalmente tons variados de verde. 

Canopus também estava uniformizado, pois ajudaria na realização do teste para o time. O traje verde possuía seu nome "Black" gravado em suas costas junto ao número 3. Trazia consigo sua Nimbus 2001 apoiada sobre o ombro esquerdo.

— Harry, você veio! — Liah disse sorrindo ao se aproximar. 

— Eu falei que viria se estivesse livre — Harry disse e estendeu sua vassoura para ela. 

— Por que está me dando a sua vassoura?

— Estou só emprestando para você fazer o teste. Você não tem uma ainda, não é? As de Hogwarts são horríveis.

— Sério? — perguntou ela arregalando os olhos e então abraçou Harry quando ele assentiu. — Obrigada, obrigada! — Beijou o rosto do garoto e pegou a vassoura, enquanto o rosto dele corava.

— Quer entrar para o time e nem tem uma vassoura? — perguntou George.

A garota apoiou-se na vassoura e encarou os três ruivos junto de Potter.

— Irei ganhar uma de aniversário quando entrar para o time — disse — O pai de rato e as cópias grifinórias de Therry e Canis vieram com você, Harry?

— Sim.

— Ela nos chamou de cópias, George? — indagou Fred.

— Acho que sim, Fred. Mas nós viemos primeiro, er… — George encarou a menina, que agora tinha uma mão na cintura enquanto a outra segurava a vassoura e uma das sobrancelhas arqueadas. — Qual seu nome mesmo? Não estou me lembrando.

— Merliah Stuart. Não nos vemos muito pelos corredores mesmo, entendo que não lembre — respondeu ela. — Mas não se preocupe que vão ouvir muito meu nome quando eu marcar pontos durante os jogos.

— É assim que se fala, Liah — disse Therion e deu um hive-five com a amiga. — Vou me trocar no vestiário.

— Vai logo, maninho. Adrien já estava perguntando por você — apressou Canopus. — Sua vassoura já está lá.

Therion correu em direção ao vestiário, enquanto o irmão permaneceu com a amiga junto dos grifinórios.

— Irá tentar que posição? — perguntou Fred.

— Artilheira.

— Hmm… Diria que tem mais estilo para ser apanhadora — disse George. — Você é pequena, pode ser mais ágil para voar pelo como e pegar o pomo.

Merliah cutucou a barriga do garoto com força com a ponta do cabo da vassoura. George gemeu de dor e curvou o corpo para frente, cobrindo a barriga com os braços.

Rony cobriu a boca para não rir.

— AI! Isso dói!

— Era pra doer mesmo — retrucou ela, apoiando a vassoura no ombro. — Se eu sou tão pequena, você é um poste ambulante. 

Os outros garotos não conseguiram se conter mais caíram na risada, incluindo Fred, que deu um belo tapa nas costas do irmão gêmeo.

— Essa foi merecida, George.

— Não quis ofender.

— Não ofendeu — Ela sorriu de canto. — Apenas não gosto que falem da minha altura. Ainda tenho tempo de sobra para crescer.

— Mas não acho que vá crescer muito aind... — dizia Canopus. Em menos de um segundo, ele sentiu o cabo da vassoura batendo em suas pernas e o derrubando no chão. Sentiu a dor invadir suas costas pelo impacto. — Porra, Liah! — xingou alto.

— O que dizia, Canis? — disse ela, olhando-o de cima com as pernas cruzadas como de uma bailarina e curvando-se para encará-lo. — Tio Remus não gosta que você fique dizendo palavrões.

— Vai pro inferno!

— Vou te levar comigo pra lá.

Ele mostrou o dedo do meio para ela antes de ser ajudado a ficar de pé por Harry. Logo Therion voltou vestido em seu uniforme e com sua vassoura sobre os ombros.

— Apesar de seu gato tentar matar o Perebas ano passado — disse Rony quando o teste ia começar. — Te desejo boa sorte.

— Ah, obrigada, Roniquinho — agradeceu Merliah, chamando-o pelo apelido que ouviu Molly chamá-lo uma vez na estação King's Cross.

— Não me chame assim!

— Boa sorte — desejou Harry e os gêmeos Weasley.

— Obrigada. Se eu conseguir, vou comprar doces pra todo mundo na primeira visita a Hogsmeade. 

— Ter uma amiga rica tem suas vantagens — disse Canopus passando o braço sobre os ombros da garota. — Paga uma rodada de cerveja amanteigada também?

— Cerveja? Urgh! — Ela fez uma careta.

— Não é igual cerveja trouxa. 

— Espero, porque tem um gosto horrível. Já bebi uma vez pensando que era refrigerante.

***

Com a chegada de outubro, inciaram-se os treinos de quadribol. Merliah conseguiu entrar para o time, sob muitos protestos, mas não podiam negar que ela foi a melhor. Era a única garota do time, porém não parecia se importar com isso.

Também se iniciou nesse mês o grande plano dos gêmeos Black: a animagia.

Remus havia proibido e estavam fazendo isso ilegalmente. Contudo, para eles, o risco era necessário. Eles estavam há dois anos pesquisando tudo o que podiam sobre animagia, e na primeira semana de aulas tiveram uma aula sobre animagos em Transfiguração, o que ajudou bastante.

A primeira parte do processo duraria exatamente um mês. Eles precisavam manter uma folha de mandrágora na boca durante aquele período. Sem mastigar, nem engolir, nem cuspir. Precisavam mantê-la na boca por um mês, e se algo acontecesse precisariam recomeçar tudo de novo, e tirar apenas durante a lua cheia.

Eles pegaram folhas de mandrágora na estufa de Herbologia, escondidos durante uma das aulas enquanto todos estavam distraídos com uma tarefa passada pela Profª Sprout.

Era difícil manter aquelas folhas de mandrágora na boca ao longo dos dias, mas a determinação para ajudar o pai os motivava a persistirem. Eles iniciaram o processo a tempo para que quando um mês exato se passasse, fosse noite de lua cheia, como o procedimento pedia.

— Mandrágora tem um gosto horrível — reclamou Canopus fazendo uma careta. Ele encontrava-se jogado sobre o divã no Salão Comunal da Sonserina. Seu irmão estava na poltrona ao lado terminando um resumo para DCAT. — Não vejo a hora de tirar essa coisa da boca. 

— O próximo passo é ainda mais complicado. Já temos os frascos, mas como vamos conseguir os outros ingredientes?

Canopus tirou da mochila de Therry o pergaminho onde o irmão tinha anotado todo o processo para se tornarem animagos. Ele olhou para os demais ingredientes necessários.

— Como vamos achar um orvalho que não tenha sido tocado pelo sol e nem pisado por um ser humano durante sete dias? Não tem como sabermos! — questionou.

— Estou tentando encontrar algum feitiço que nos ajude. Poderíamos tentar perguntar ao papai como os Marotos fizeram, dizer que é só curiosidade.

— Ele vai descobrir que estamos tentando realizar o processo se perguntarmos. Papai sabe que queremos fazer isso, e qualquer pergunta sobre vai levantar suspeitas. 

— Verdade... — Therion suspirou e largou sua pena, encarando o irmão. — Precisamos colher uma gota de orvalho com uma colher de chá feita de prata. Podemos pegar na cozinha, mas encontrar o certo vai ser difícil. 

— Não esqueça da crisálida de aquerôntia.

— Resumindo: a única parte fácil de todo o processo é conseguir a porcaria do frasco de cristal para a poção, que roubamos da sala do Snape semana passada, e um fio do nosso cabelo.

— Quando McGonagall disse que se tornar um animago é um processo extremamente longo e complexo, ela não estava exagerando.

Os dois choramingaram, Canis se estirando no divã e Therry voltando para seu dever de casa. Não havia muitas pessoas na comunal naquele horário, então estavam isolados ali e ninguém os ouvia. 

— Não vai terminar seu resumo sobre os kappas que papai pediu na última aula? — perguntou o mais novo.

— Eu terminei no mesmo dia. Um rolo e meio de pergaminho — respondeu Canis com o olhar direcionado para a janela, onde tinha visão do fundo do Lago Negro.

— Que horas?

— Quando fomos à biblioteca. Você estava ocupado demais ajudando o Harry com o dever de Poções na hora.

O rosto de Therion corou no mesmo instante. Canopus voltou-se para ele e riu ao ver o irmão abaixar a cabeça e tentar esconder o rosto vermelho. 

Naquele momento, o monitor da Sonserina colocou alguma coisa no quadro de avisos. Canis e outros curiosos foram olhar, e um grande sorriso surgiu em seu rosto ao ver o que era. Outros alunos começaram a se animar e mais começou a sair dos dormitórios e também comemorar ao ver a notícia.

O Black correu de volta para o irmão e jogou-se ao seu lado.

— A primeira visita a Hogsmeade vai ser no Halloween! — anunciou.

Os olhos de Therion brilharam no mesmo instante e ele esqueceu completamente do dever que fazia.

— Sério?

— Nós temos que planejar o que vamos fazer. Merliah vai pirar quando souber.

— Quando souber o quê? — a garota surgiu perguntando, e os meninos pularam de susto.

— Puta que…

— Olha a boca, meninos! — repreendeu ela, rindo e se juntando a eles.

— Como se você não xingasse também! — retrucou Therion.

— Quer nos matar de susto?

— Do que estão falando?

— Visita a Hogsmeade. 31 de Outubro.

— Um dia depois do meu aniversário! — animou-se a garota, sorrindo largo. — Estou ansiosa para ir lá. Hermione disse que é um povoado inteiramente bruxo!

— Sim. Papai já nos contou sobre lá, tem várias coisas legais — Therion disse. — Será que ele vai poder nos dar dinheiro para comprarmos algumas coisas?

— Eu vou comprar muitas coisas para nós três. Mas espero ganhar um presente bem legal no meu aniversário, ouviram? — falou Merliah.

— Já falamos com o papai sobre isso. Compramos seu presente há um tempão.

Um brilho surgiu nos olhos verdes da garota, que bateu palmas feliz. Eles começaram a conversar sobre os planos para a visita ao povoado, incluindo compras para pegadinhas futuras.

Os gêmeos, aliás, tinham uma travessura em mente para o banquete de Halloween. Algo para animar bastante a festa e as pessoas ali. Esperavam que Hogsmeade pudesse oferecer o que precisavam em alguma de suas lojas.

No dia 30 de outubro, um sábado, Canopus e Therion aguardaram na entrada para o dormitório feminino a amiga acordar. Quando ela saiu, os dois receberam-na com um grande abraço, desejando-lhe um feliz aniversário. Ela os agradeceu, com um grande sorriso. 

— Se arrumou toda só porque é seu aniversário? — perguntou Therion.

— Eu sempre estou bem arrumada, Therry — retrucou ela — Mas me esforcei mais um pouquinho hoje, sim. Estou me sentindo radiante!

— E está muito bonita — elogiou Canopus.

— Obrigada, Canis. Eu sei disso.

Como era final de semana e não haveria aula, os três estavam vestidos com roupas casuais no lugar de uniformes. Merliah vestia uma camiseta preta de mangas longas com um belo vestido roxo de alças por cima e meia calça também preta. A faixa em seus cabelos era da mesma cor do vestido, que destacavam seus olhos esverdeados. Já os gêmeos, vestiam calças bege e velhos suéteres azuis que eram de seu pai quando mais novo. 

Os três dirigiram-se até o Salão Principal para o café da manhã, e somente lá os garotos entregaram seu presente para a amiga. 

— Tinta nova! — exclamou ela.

— Para os seus desenhos — explicou Canis.

— Você disse nas cartas que estava usando tinta ultimamente para pintar seus desenhos — continuou Therion.

— Nas férias, papai arranjou um trabalho num bar bruxo perto de uma papelaria. Não são de nenhuma marca super cara, mas…

— Eu adorei! — disse Merliah, interrompendo Canopus — Muito obrigada. Estava mesmo precisando de mais. Vou fazer um desenho de vocês dois mais tarde.

Os garotos sorriram com a felicidade da amiga. Eles continuaram a comer e mais alguns outros colegas e amigos de Liah da Sonserina e de outras casas também lhe parabenizaram pelo aniversário.

— A Luna me deu uns óculos bem legais.

— Quem é Luna? — Therion perguntou.

— Minha amiga da Corvinal. A loirinha que veio me dar parabéns e me deu um presente.

Naquele momento, o correio coruja chegou. Em frente a garota, foi deixado um enorme pacote com um cartão, que deixou todos na mesa curiosos, junto de mais outro menor. Eram presentes de sua família. 

Ela leu os cartões. O maior fora um presente de seu avô, e foi o primeiro a ser aberto. Era uma vassoura.

— Finalmente tenho uma vassoura! — comemorou.

— Não acredito! — os gêmeos exclamaram. — É uma Firebolt!

Todos os membros do time de quadribol da Sonserina e outros garotos se amontoaram para admirar a vassoura. Era um modelo incrivelmente único e avançado, extremamente veloz. 

As pessoas ao redor exclamavam animadas. Quem sempre tanto ignorava Merliah por ser uma nascida-trouxa e a xingava de "sangue-ruim", agora pedia para que deixasse montar em sua vassoura. Ela e os Black riram disso.

— É um modelo novo e muito caro. Você é uma nascida-trouxa! Como pôde conseguir uma? — questionou Malfoy, desacreditado. Ele ainda usava a tipóia em seu braço supostamente machucado, e admirava a vassoura embasbacado.

— Eu já mencionei que a minha família é dona de uma joalheria muito famosa em Londres, Draco? Se surpreenderia com os clientes que temos — a garota sorriu de canto. — Não é porque eu sou uma nascida-trouxa que não tenho condições de comprar uma vassoura dessas. 

Draco bufou.

O capitão do time de quadribol, Adrien Pucey, aproximou-se e apoiou o braço no ombro de Merliah, que encarou-o indignada com a audácia.

— Com essa vassoura, a Grifinória não vai ter a menor chance — disse. — Isso se Draco melhorar a tempo.

— Sim, sim. Agora tira a pata de mim que eu não te dei toda essa intimidade. — Ela o empurrou, arrancando risadas dos outros membros do time. — E realmente, esse seu braço está demorando muito para melhorar, Draco. O jogo já é semana que vem e estamos sem apanhador.

— Cala a boca, Stuart! 

— Seja mais gentil com a aniversariante, Dragãozinho — provocou Canopus.

— Fica quieto também, Estrelinha! 

— Desculpe, mas a única pessoa que pode me dar ordens é o meu pai, que está bem ali na mesa dos professores conversando com Dumbledore, então, não fico — retrucou. — Agora, se está incomodado, por favor, saia.

— Seria até melhor. Quem sabe um descanso ajude seu braço a melhorar logo — disse Therion. — Não podemos jogar sem um apanhador. E você se esforçou tanto para conseguir essa posição.

— Se esforçou assinando o cheque — murmurou Merliah, disfarçando com uma falsa tosse.

No dia seguinte, todos se prepararam para ir a Hogsmeade. As autorizações já haviam sido entregues a Snape, por ele ser o diretor da casa Sonserina. 

Os gêmeos estavam na sala do pai, ouvindo milhares de avisos para tomarem cuidado, enquanto Remus ajeitava seus casacos para que não ficassem com frio. Eles reviravam os olhos e apenas concordavam com as instruções.

Lupin não queria deixá-los ir inicialmente, mas ele havia assinado as autorizações e os garotos insistiram bastante, dizendo que tomariam cuidado com Sirius estando a solta. Disse-lhes que se eles se metessem em encrenca e não lhe dessem ouvidos sobre se cuidarem, iriam ficar de castigo até o Natal.

— Papai, nós vamos ter cuidado — disse Canopus, suspirando impaciente.

— E estamos muito bem agasalhados — completou Therion, indicando os velhos casacos de Remus que eles vestiam. 

— Ainda bem que algumas velhas roupas minhas estão servindo bem em vocês — declarou Remus e colocou as boinas sobre as cabeças dos filhos, que resmungaram. — Se qualquer coisa acontecer…

— Voltamos correndo para o castelo ou mandamos algum sinal — repetiu Canis as instruções que receberam pela quarta vez.

— Entendemos, pai. Vai ficar tudo bem.

— Nós só vamos dar uma volta para conhecer o povoado e comprar alguns doces na Dedos de Mel.

— E beber cerveja amanteigada. 

— Quando voltarem, quero saber de tudo.

— Pode deixar, papai — os gêmeos garantiram, juntos. — Tchau!

Eles abraçaram o pai e deixaram um beijo em cada lado de seu rosto, correndo para fora em seguida. Remus correu até a porta e viu eles seguindo pelo corredor.

— COMPORTEM-SE! — gritou para eles.

Os garotos riram e olharam para trás.

— JURAMOS SOLENEMENTE NÃO FAZER NADA DE BOM — gritaram de volta e correram para o pátio, enquanto Lupin apenas balançava a cabeça e ria.

Eles juntaram-se a Liah, Rony e Hermione no pátio. Harry também estava lá, mas apenas para se despedir, pois seus tios não assinaram a permissão para que ele pudesse ir a Hogsmeade. 

Potter estava realmente desanimado e chateado por não poder ir com eles. Os gêmeos falaram para os outros irem na frente, enquanto eles davam uma última palavrinha com Harry antes de ir. Quando estavam somente os três, eles encararam o amigo.

— Nós até tentamos falar com nosso pai, mas ele não podia assinar sua autorização sem ser seu guardião legal — lamentou Therion. — Mas você pode nos ajudar mais tarde.

— Ajudar em quê?

Canis e Therry sorriram travessos e puxaram Harry para mais perto.

— Temos um plano para a festa de Halloween e você e sua capa de invisibilidade seriam bastante úteis para não sermos pegos — disse Canis num tom baixo e contou toda a ideia.

— Vamos comprar o que precisamos em Hogsmeade. Topa? — perguntou Therion.

Harry adorou a ideia. Ele ponderou rapidamente e decidiu que seria divertido, e sentiu-se feliz em poder participar de algo com eles, seu lado mais encrenqueiro vindo a tona.

Um sorriso ladino surgiu por entre os lábios de Potter, e os gêmeos logo perceberam que ele estava dentro. 

Havia chegado a hora de os filhos dos Marotos enfim se unirem para um novo legado de travessuras em Hogwarts.

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Olá, meus amores!
Tudo bem?

OS NOVOS MAROTOS ESTÃO NA ATIVA!! 🥳🥳
Esse foi um capítulo mais levinho para aliviar a tensão dos últimos. Espero que tenham gostado! No próximo veremos o que eles vão aprontar Rsrsrs

E sim, eu vou mostrar todo o processo da animagia com eles e vocês verão que é um processo bem chatinho e que os Marotos sofreram um bocado pra conseguir
E não falta muito para Sirius dar as caras de novo 😏

Não esqueçam de votar e comentar!

Até a próxima!
Beijinhos,
Bye bye 😘👋

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