Eu Gosto de Você
Pov: Katelyn Argent
Delegacia de Beacon Hills
9:56
Depois que conto s história toda para Stiles, Scott e o Xerife, Stiles fica indo de um lado para o outro na sala do Xerife, pensando.
-Stiles, pare quieto.-digo e ele me encara.
-Ok, digamos que a história seja verdadeira. Porque não tem ela toda no livro?
-Por que provavelmente a pessoa arrancou a página que explicava como ter controle das bruxas! Simples assim.-digo e Stiles revira os olhos.
-Precisamos descobrir o resto da história.-diz Scott.
-Eu tenho um amigo, ele está procurando isso.-digo dando de ombros.
-E quem seria esse seu amigo?-pergunta Stiles.
-Sam Winchester.-digo e ele me encara.
-O caçador?-pergunta Scott.
-Sim.
-Ok, vamos deixar seu amigo ver isso.-diz Stiles indo até a porta.-E agora Scott e eu vamos voltar pra escola. Você devia vir também.
-To fora.-digo me levantando.-Nos vemos mais tarde.-digo e vou embora.
Ao chegar em casa, entro no quarto e vejo Isaac deitado na minha cama lendo o livro que eu tinha deixado ali.
-Ei. O que faz aqui?-digo me apoiando na cama pra pegar o livro de suas mãos.
-Passeio demorado, hein?-ele diz rindo.
-Encontrei Scott e Stiles.-digo dando de ombros.
-Ah. Encontrou os garotos problema.-ele diz e eu reviro os olhos sorrindo.
-O que faz aqui?
-Tava te esperando. E ai vi isso ai, e eu sou curioso.-ele diz apontando pro livro.
-Por isso não tenho diário. Pra não chamar a atenção de curiosos.-digo rindo e colocando o livro de volta no armario.
-Parece que seus ancestrais odiavam mesmo lobisomens.-ele diz.
-Eles só não viam bpmdade nas criaturas sobrenaturais. Eu também não via até vir a Beacon Hills.-digo dando de ombros.
-E você já matou alguma?-ele pergunta. Suspiro.
-Nunca precisei chegar a esse ponto.-digo.-Seria o mesmo que matar... Um ser humano. Eu mataria sim, mas só se tivessem feito algum mal a alguma pessoa. Coisa que nenhum de vocês nunca fizeram.-digo e Isaac sorri.
-Fácil ganhar a confiança da caçadora.-ele diz.-Ponto pra mim.
Reviro os olhos.
-Você com esses seus olhos magníficos e seu sorriso perfeito não me engana, Isaac Lahey.-digo e ele ri.
-Ui, que medo.
-Deveria ter. Eu tenho um arco.-digo sorrindo.
-Duvido que consigo acertar uma flecha em mim.-ele diz e sorri. Ele se levanta da cama.
-Quer apostar comigo, Lahey? Espero que se cure rápido.
-Pode apostar que sim.-ele diz e sorri.
-Só tenho flechas de prata.-digo e ele ri.
-Você nunca me acertaria, Argent. Desiste.
-Quer ir lá fora testar minhas habilidades?-digo e ele parece pensar um pouco.
-Na floresta. Vamos ver quem é melhor. Eu ou você.
-Tudo bem, lobinho.-digo e ele ri.
Pego o arco e as flechas e desço.
-Onde vai com isso aí?-pergunta meu tio saindo da cozinha com uma xícara de café. Dean e Sam já tinham ido embora.
-Floresta. Provar pro Isaac que consigo acertar uma flecha nele.-digo meu tio ri.
-Isso aí, mostra pra esse garoto quem manda.-ele diz e Isaac ri.
-Ela vai perder.-diz Isaac.
Saímos e logo chegamos a floresta.
-Ok, cinco minutos pra cada um e começamos.-diz Isaac e se afasta.
Começo a andar pelo lado oposto do dele e subo em uma árvore. Tiro uma das flechas a posicionando no arco.
Depois que o tempo passa, respiro fundo e fecho os olhos me concentrando nos sons. Pássaros cantando, o barulho das folhas batendo sobre o vento... E então o barulho de um galho se quebrando. Abro os olhos e desço da árvore.
Sigo com cuidado até o lugar do som, olhando pra para não pisar em nenhuma planta seca ou nenhum galho. Isaac estava a poucos metros de mim, de costas. Pego uma flecha e miro entre a divisão sua cabeça e a árvore do seu lado. Solto a flecha e ele levanta a mão e a pega.
Ele sorri e se vira pra mim.
-Parece que você perdeu.-ele diz.
-Eu mirei entre sua cabeça e a árvore. Não ai arriscar enfiar uma flecha no seu cérebro.-digo e ele revira os olhos.
Enquanto ele estava distraido, pego outra flecha e a solto. Ele a pega com a outra mão.
-Até que sua mira é boa. Mas não me acertou.-ele diz sorrindo vitorioso. Esse sorrisinho vai sumir logo...
-Sempre tenha um elemento suspresa.-digo antes de pegar mais uma flecha rapidamente e atirar em sua perna. Dessa vez ele não pega. Ele da um gunido de dor e se ajoelha no chão.-Desculpa, Isaac. Prata dói, ne?
-Ah, cala boca.-ele diz me olhando com raiva.
-Você quem duvidou de mim.
-Você trapaceou!
-Você que se distraiu!-digo pondo a mão na flecha e a puxando de uma vez. Ele solta um grito.-Ah, sem choro, lobinho.
Ele revira os olhos.
-Ta, dessa vez você ganhou.
Me levanto vitoriosa, dando as costas pra ele. Me viro pra dizer a ele que ganhei, mas ele já não estava mais lá. Me viro pra frente de novo, e ele estava parado ali. Dou um grito e caio pra trás, e não feliz, o puxo junto.
Isaac cai por cima de mim, se apoiando no chão.
Sentia sua respiração quente em meu rosto, e encarava aqueles lindos olhos claros. Sem saber o que estava fazendo, toco em seus cabelos que eram tão macios quanto imaginei.
Uma das mãos dele desce para minha cintura. Ele aproxima mais seu rosto do meu e encosta nossas testas. Fecho os olhos e ele me beija.
Um beijo delicado e calmo, como se ele estivesse tocando em algo frágil demais com medo de que quebrasse.
Meu estômago revira, e eu sentia cada vez mais necessidade de ter ele perto de mim.
"-As pessoas nunca vão gostar de você, Katelyn. Elas vão te usar para conseguirem o que querem e depois vão te descartar. Afinal, quem te amaria de verdade?"
Interrompo o beijo e Isaac me olha confuso. Tento sair de baixo dele, e ao perceber, ele se joga pro lado. Me sento ali, e antes que eu tente levantar, ele puxa meu pulso.
-O que houve?-ele pergunta, seu olhar parecedo preocupado.-Eu fiz algo errado?
-Não, é que eu não...-começo me enrolando com as palavras.
-Desculpe se entendi alguma coisa errada.-ele diz e se levanta. Me levanto rapidamente.
-Não, Isaac, não é isso.-começo mas ele me interrompe.
-Não quero te forçar a nada que não queira.-ele diz colocando a mão no meu rosto.-Eu posso mal te conhecer, mas eu gosto de você. Me importo com você.
Eu também gosto de você, eu queria dizer, mas as palavras não saiam. Sinto meus olhos se encherem de lágrimas.
-Quando você estiver pronta pode me contar o por que tem medo de confiar nas pessoas...
Ele faz carinho no meu rosto e beija minha testa antes de se afastar.
Isaac sai dali, mas eu não vou atrás.
Me sento encostada em uma árvore e choro tudo o que não chorei durante a vida toda.
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