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Talking about my girl

Correr pela manhã é um santo remédio para o estresse, ótimo para o corpo, para a saúde física e mental, menos para a loira. Elise respirava fogo na corrida matinal, os músculos entorpecidos do acido lático a zangavam ainda mais, o coração queria pular pela boca, a tempos não sentia as pernas resmungarem tanto, não estava se exercitando direito? Ou fez o alongamento errado? Quando deu por si estava na frente da antiga e primeira casa de Natasha – do outro lado da cidade – raios!

O que estava fazendo?

Era uma pequena casinha, o bastante para uma atriz do You Tube, parecia uma caixa de sapatos numa maquete de primário, as paredes lilás desbotado com uma pequena escada de três degraus para o piso da casa, e o infeliz jardim, embora zelado pela antiga dona, nunca vingara uma mísera flor. A neve começou a pintar tudo de branco mais uma vez e Elise foi para o jardim perto da quinta tabua da cerca, cavou um pouco e lá estava:

"Qualquer coisa me procura entre a quarta e a sexta" – lembrou-se do código da amiga. Devido as várias trocas de figurino, ficou comum Nat esquecer ou perder a chave de casa, e sendo a casa dela e não de seus pais, não havia ninguém para abrir a porta caso estivesse com a blusa de Carmilla, e não a de Natasha com as chaves de casa.

Elise entrou no velho imóvel, estava um pouco empoeirado, várias caixas preenchiam as quinas da sala, a pequena cama dela – de solteiro ainda – um sofá coberto, uma velha tv de tubo com antena torta, o tapete de flamingo, o piso rangendo como da primeira vez, uma noite antes do ensaio oficial, um Table-read da terceira temporada da série, iam fazer isso na Kinda, mas a ideia era melhorar ainda mais a interação e química do Hollstein – o que não foi difícil.

Foi como voltar no tempo, as luzes acesas, a tv chiando com o filme da múmia, a mesinha no lugar das caixas, um pôster do segundo filme de Narnia na parede ladeado por outros como jogos vorazes, e crepúsculo para fins humorísticos para sempre lembra-la de "como não fazer um vampiro!!!".

- Tira o casaco, ta me incomodando. – Teria dito Natasha naquela noite.

- Mas eu que estou usando, como esta te incomodando? – Retrucou Elise divertindo-se com a birra.

No fim Natasha arrancou a blusa dela deixando-a pendurada nos ganchos atrás da porta. Elise ficou sentada de um lado, e Nat do outro, roteiro na mesa, e a voz da vampira tomou a sala e os ouvidos da loira, o que relaxava, costumava fechar os olhos para escutar.

Quiçá naquela época.

...mais...

- Laura...Laura? Sua vez Laura... – Teria dito Natasha, mas a bela adormecida não respondia.

Então como se acorda a bela adormecida? – COM A PRINCESA DO FROZEN!!! (perdão, não resisti a piada). Elise divagou naquela voz rouca, a sensação da proximidade.

...mais...

Um selinho a fez corar e se assustar.

- Você não acordava Laura. – A Carmilla teria dado uma piscadinha com um sorriso depravado.

- Que linha estávamos? – Riu-se enfiando a cara no roteiro, mas por dentro com uma risada desesperada.

Natasha levantou rindo e apanhou duas garrafas d'água na geladeira, ensaios dão sede, e sua Laura parecia não à vontade, definitivamente estranho.

- Está tudo bem Elise?

- Esta, só estou pensando no que fazer depois dessa temporada, talvez viajar, não para longe, não tenho todo esse dinheiro, mas quem sabe dar um pulo em Montreal. – Ela mirou o teto. Até que aquietar o coração não era difícil naquela época, se levasse um selinho ali e agora seu coração pularia de sua boca, e dançaria na mesa cantando My Girl do The Temptation.

"Well I guess you'll say

What can make me feel this way

My girl (my girl, my girl)

Talking about my girl (my girl)"

Ela tentaria engoli-lo logo depois da primeira linha do refrão, mas ao menos ele tentaria cantar para a amada. Elise fora para perto da mesa de centro empoeirada, não havia bagunça, só caixas e pó mesmo. O mercadinho mais próximo vendeu a um preço amigável luvas, panos e alvejante, agora imagine a cara de azeda dela ao ver que tinha tudo isso no armário da dispensa daquela casa – ao menos não ia faltar Veja –, tudo... menos um rodo ou uma vassoura com o cabo inteiro. Não tinha jeito, teria de ir para casa buscar um, infelizmente não tinha dinheiro suficiente para mais compras, e era melhor ir até lá, gastar tempo limpando e não pensando porcaria.

Trancou a porta certa de que deixaria o chão brilhando com lustra móvel, realmente estava desesperada, preferia fazer faxina no inferno a ter de encarar o que desejava e não podia ter. Guardou a chave na quinta tabua e seguiu para um banho em casa.

Terminou de secar o cabelo, deu dois tapinhas nas bochechas, afagou a gata e apanhou o rodo e vassoura que separou ao chegar, jogou a mochila nas costas – mais pesada devido a mais uns produtos de limpeza que julgou necessário.

- Tchau menina, tem papa na tigela e água na outra, não destrói a casa. – A gata respondeu miando e franzindo os bigodinhos.

Desceu as escadas devagar para não se estatelar no carro na entrada. Quando escutou um homem lhe chamar desse carro.

- Dikky? Oi o que você tá fazendo aqui? Ta melhor do café? Olha me desculpa daquele dia. – Elise não sabia como se desculpar de tamanha grosseria.

- Eu que peço desculpas, olha. Eu odeio isso. – Dikky apertou o volante visivelmente irritado.

- Me desculpa. – Elise aflita e se sentindo muito culpada.

- Você não tem culpa, esses paparazzis desgraçados. – Rosnou.

- Paparazzi? – Não estavam falando do café?

- É, lembra aquela hora que você sequestrou um donut aqui dentro? Um desgraçado bateu uma foto nossa, e; parece que estamos nos beijando, pelo menos foi isso que escreveram na legenda.

- UQUE?! – Elise puxou o celular quase rasgando o bolso da blusa, quase não achou a foto com tantas marcações nas redes sociais, encontrou a maldita foto dentro do carro de carona com o amigo. – Que ângulo mais merda.

- Eu que o diga, nossa me desculpa Elise, puta que pariu, ai desculpa o palavrão. – Dikky guardou os lábios arrependido.

- Tudo bem, um de nós ia falar isso, senão você, eu ia falar seguido de piiiiiiiiiiiiii. – Riram-se.

- Nem sei se adianta tirar do ar, já ta feita a merda.

É complicado fake news nem são verdades, mas são o primeiro contato, e na primeira impressão, meias verdades fazem um completo estrago, e tentar negar e censurar é ainda pior, o efeito Streisand pronto para pegar todo mundo.

- Chegamos, e me diz você vai fazer uma diarista na próxima novela, ou a Eillen te fez limpar a bagunça dela? – Ele pegava uma vassoura no banco de trás.

- Ah, não isso é para outra coisa, aliás me diz como vocês se conhecem, não se leva um copo de café na cara todo dia.

- Faculdade. – Dikky fechou a cara. – Vai logo você vai se atrasar imagino.

- Desculpa, eu não queria...

- Não, tudo bem, te conto se formos jantar que tal? – Sorriu ele.

- Tem certeza que é boa ideia? Já tem essa foto, não queremos mais problemas.

- Tem razão, então quando a poeira baixar. – Ele fez um joinha.

- Combinado. – Sorriu para o amigo.

Elise saiu toda atrapalhada, quase acertando Dikky com o rodo e o traseiro para fora do carro, despediu-se e foi para a entrada. Dentro do escritório pendurou o cachecol e viu a bike da louca que chamavam de escritora, Natasha apareceu logo em seguida mal dando bom dia.

Nossa o dia começou bem mesmo, se não fosse Dikky o dia estaria uma merda. Aliás desde quando pegava carona com estranhos? Ah ele era um amigo, e dificilmente se encontra caras como ele que não representam ameaça – segundas intenções – quase impossível conviver com o sexo oposto e não brotar um monte de absurdos. Fala sério não conseguem ver um rabo de saia sem começar a dar nojo, felizmente seu amigo parecia diferente, infelizmente o mesmo não era dito dos tabloides e suas asneiras.

- Ai meu Deus... – Dizia das legendas nas fotos.

"Elise Bauman e namorado"

"o fim do sonho dos Creampuffs"

"Tirando o atraso"

Lia trancada numa das cabines do banheiro.

De onde vinha tanta criatividade? E por causa dessa mesma criatividade era melhor desligar o telefone, não dava mais. Era melhor se afastar das mídias – como naquela semana – uma última foto e um textinho no Twitter justificando o sumiço, segurar o botão lateral, a tela lampejou e desligou em uma linha horizontal branca.

- Elise? – Chamou uma voz familiar. Vem o diretor quer falar com a gente lá no escritório. – Era Elena, a fotografa magrinha de ontem – a única a topar o trampo.

Spencer entregava uma ou duas folhas do que parecia o roteiro para cada um dos atores, pasmem, mas até Aaron estava entre eles. Elise aproximou-se e recebeu cinco folhas mais que os colegas, assim como Natasha. Spencer instruiu todos a lerem, pois fariam outro ensaio fotográfico – mais um?

Cada um foi para um canto ler sobre seu personagem, a loira viu Natasha ir para um lado, e achou melhor ir para o lado oposto, era melhor ficar longe. Kaitlyn e Annie sentaram-se numa das mesas, Elena foi com Sharon para o vestiário, Matt e Aaron se jogaram de peito para o cumprimento da irmandade da série, o que não deu certo e Aaron caiu como um abacate.

- Deus do céu! Broo?! – Chamou desesperado e todos começaram a rir indo ajudar.

- Elise a Eillen quer falar com você. – Disse Steph.

Elise deixou a bagunça e tomou as escadas como rumo, o escritório de Eillen era no terraço – era só um quartinho que tinha lá encima – para ter chamado provavelmente era por estar bêbada demais para descer. E o que será que aquela louca iria querer? Então aloira se deu conta de estar ignorando o trabalho quase que completamente, o trabalho, sua paixão, atuar. Então vamos atuar, ser a Laura otimista e brincalhona para as câmeras, e a Elise brincalhona e sem qualquer queda pela colega de trabalho, TRABALHO, DE TRABALHO!

- É brincadeira né? – Disse para si vendo a imagem da escritora segurando um saco de gelo na cabeça.

- Ah, oi Elise. Senta ai em qualquer lugar, desculpa a zorra, mas não tive tempo de arrumar tudo.

Arrumar tudo? Aquele era o quartinho de bagunça na Kinda, precisariam de um trator para arrumar aquilo.

Elise arrumou uma caixa como banco, havia prateleiras de coisas velhas do estúdio, quase não dava enxergar as paredes.

- Eu vou ser bem direta, por que você estava andando com o Marco?

- Marco? – Quem era Marco? Será que ela estava tão bêbada e não sabia o nome das pessoas?

Eillen recostou na caixa de roupas atrás dela. Elise não entendia nada muito bem a situação. Então teria escutado o nome do amigo: Dikky.

- O que tem ele? Ele é um amigo meu, não o conheço a muito tempo. Alias desculpa a grosseria, mas isso é assunto pessoal, desculpa. – Elise percebeu a leve mudança de semblante na escritora, apenas de decepção para mais decepção. O que era isso?

- Claro, desculpe, não quis me intrometer na sua vida, eu só fiquei preocupada com o fandom desmontando com a sua foto.

MERDA!

A foto!

O Cast!

A essa altura, a essa altura até a Rochelle na estratosfera devia ter visto, pior, Natasha. Cristo da marijuana! Natasha, será que...

Será que ela sentiria...ciúmes?

- Sei que o mérito de ter um fandom tão incrível como esse, pertence a vocês, mas, agora eles também são meus, e tenho um compromisso com eles.

Elise boiou em mais da metade da sova – era uma bronca – no fim tudo o que escutou, foi:

- Eillen já arrumamos o que você pediu, Elise quando estiver pronta. – Disse Dylon à porta.

-Vamos gravar um esclarecimento pro fandom, você vai falar com eles.– Disse Eillen, sem mais nem menos.

É o que? Humilhação a nível internacional, é isso mesmo?

Essa escritora é louca.

***

Da autora:


Como fomos Creampuffs? Perdão a demora de Latch, eu tinha esquecido esse cap no pc, nem lembrava q já tinha ele pronto, ahhhh por favor não me matem, vou tentar trazer logo mais dessa fic, q me deixa com a barriga doendo de tanto rir.

Abração de lobo, e até mais meus Creampuffs lindios.

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