Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

pedaços / 25/

O nosso beijo é cálido, rude e ardente, nossas línguas se envolvem em um ritmo violento e cheio de desejo, ele está me devorando, torturando meus lábios. Estou confusa, "por que está sendo tão rude? Por que mandou eu me despir assim?" Minhas perguntas não se prendem na minha mente e isso porque estou perdida no seu gosto. O corpo musculoso, grande e quente, ainda está úmido do banho, e carrega o seu perfume único e balsâmico como o mar.  No momento que ele se afasta  abruptamente eu perco o fôlego com a visão de um deus severo e de olhos âmbares cheios de raiva

"O que será que eu fiz de errado?" "Por que ele está tão nervoso? "

Mordo o lábio buscando recompor minha respiração, mas meu corpo entrega meu receio. Estava cheia de saudades e única coisa que penso agora é no que eu posso ter feito para ele estar tão irritado?

A chuva fraca ricocheteia nas vidraças verticais presentes no quarto tão nublado quanto o tempo lá fora. Os raios solares ocultos pelas nuvens, se infiltram no ambiente transmitindo uma luz fria e sombria sob meu namorado. Seus cabelos vermelhos estão molhados caindo em mexas desgrenhadas em seu rosto, efeito colateral dos meus dedos ansiosos que deslizaram em seus fios que estavam tão perfeitamente aliados. Seu peitoral e abdômen úmido trincado, traçam um caminho pecaminoso para um"V" perfeito que desce para toalha que oculta sua pélvis que ostenta um enorme excitação. A visão do tecido esticado por seu membro, envia um comando torturante até meu sexo. "Aí... está ficando escorregadio aqui em baixo."

"Por que você é tão único Dale?"Queria perguntar, mas sua voz penetrante me corta:

— Agora não tem mais escapatória! Se curve na cama, e empina essa bunda pra mim! Vou pegar tudo que me privou desde o momento que me deixou sozinho, sem seu perfume e seu sabor. Você vai aplacar com cada parte do seu corpo a minha necessidade!

A toalha branca cai no chão, e eu estremeço no mesmo instante. Estou escorrendo entre as pernas, escorrendo em um pedido tácito para algo que só ele pode me dar.  Fico em dúvida se estou fazendo xixi ou não, porque estou dominada de um medo que quase ultrapassa a barreira da excitação.

Respiro fundo, mas o ar passa rasgando e queimando até meus pulmões. Tudo, tudo queima. A visão do grande leão a minha frente é definitivamente amedrontadora. O seu monstro é grande,   largo e com grossas veias poderosas. Dale ergue as sobrancelhas seus olhos felinos ardem maliciosos com minha contemplação.

Sinto o rubor tomar toda minha face.

Eu poderia dizer que ele é o Poseidon, uma versão muito melhor, ruivo e lindo... Até sorriria mediante a tal beleza, se eu não estivesse tão receosa com seus comandos.

 Tudo que sei sobre sexo antes dele é ruim e nojento, e tudo que aprendi estando com ele, é intenso e com significado diferente. Nossa relação é feroz e beira a dor as vezes, mas não de um jeito ruim. Dale tem o dom de espantar os pesadelos e trazer o prazer onde só existe escuridão e podridão. Porém agora estou começando a gelar, porque pressinto que algo perigoso está espreitando entre nós.

— Me obedeça. — ele exige com voz baixa e fria.  

Sinto um nó sendo formado na garganta, mas por fim, me curvo na cama, colando meus seios e barriga sobre os lençóis e mantendo minhas pernas penduradas na lateral. Estou dobrada e exposta para sua visão. Agarrando forte os lençóis, sinto uma de suas mãos acariciar os fios dos meus cabelos, encostando ainda mais meu rosto no lençol. Tremo. Meu coração palpita impiedoso, e tento me lembrar das suas palavras quando cheguei. 

O que ele quis dizer com completamente dele? Eu já sou dele! O que mais ele teria que tomar para si?

 Lágrimas formam em meus olhos, por que Dale está agindo deste jeito? 

O que eu mais queria nesses últimos dias era estar sentindo o seu cheiro e dormindo em seus braços. Dormir com ele me assistindo é diferente. Acho que os pesadelos voltaram somente porque  não o tinha ao meu lado.

— Você sentiu minha falta?— ele questiona rouco em meu ouvido, fazendo-me sentir seu corpo quente colado no meu.  Seu pau está duro e melado, e a cada passar do seu nariz em minha nuca e cabelos, ele esfrega de um jeito gostoso seu membro na parte de traz das minhas coxas.

Assinto de encontro ao colchão, respondendo a sua pergunta e gemendo ao sentir seu contato. Seu gemido rouco dispara uma corrente elétrica que inicia em minha nuca e termina no meu núcleo pulsante, que o deseja incessantemente.

— Diga. — ele pede gemendo e roçando mais seu pau melado na minha pele.

S-sim...

Agora sinto sua mãos grandes se infiltrarem entre o lençol e meu corpo, para massagear e apertarem de um jeito muito gostoso os meus seios. Um suspiro regado de desejo se desprende dos meus lábios o deixando mais excitado.

— Mmmm Dale...

Sinto sua respiração intensa, parece que os nossos corpos estão sedentos um do outro. Porém, perdida em desejo, ouço sua pergunta que me paralisa e ao mesmo tempo traz uma torrente nova de medo e ansiedade para meu corpo.

— O que minha doce Papoula faria se seu Appa a levasse para longe do seu monstro e nunca mais pudéssemos ficar juntos?

— Appa, N-N-nunca faria isso...

Seus dedos roçam o líquido que escorre da minha boceta, tocando meu clitóris, em movimentos lerdos, mas não tão suaves.

— Ah não? Ele tirou você do seu mostro por três dias...

—  E-ele tem palavra, e se ele prometeu que podíamos ser amigos e namorados... Ahhhumm.

Gemo mordendo o lábio inferior, ao sentir seu nariz roçando minha nuca, ombros, o meio das minhas costas, abrindo meu bumbum, e descendo por entre minhas dobras molhadas absorvendo o meu aroma. Ele friccionando sua barba em um esfregar torturante no meio de minhas coxas e enfim me chupa com toda sua ternura. Sinto meu corpo inteiro fica mole com sua boca me explorando por completo. Em algum momento entre o meu quase orgasmo e meus tremores de ansiedade, ele saliva cheio de vontade me lubrificado em toda parte. Agarro os lençóis, porque o prazer está acima de tudo. Foram longos três dias...

Eu vou fazer você nunca mais querer sair de perto de mim!

Sinto seu hálito sendo soprado em meu clitóris, e quando estou quase gozando, sua língua quente sobe em uma lambida lenta e desconcertante até o meu ânus. De imediato meu corpo retesa e imagens e sons do passado brotam no canto. Entretanto eu os abafo em minha mente com o prazer proporcionado por Dale. 

Ele já fez isso antes, e nunca me machucou. Algumas vezes colocara os dedos, porém nunca me rasgou ou feriu quase até a morte igual Fargus um dia fez.

Relaxo meu corpo e permito que ele me acaricie e deixe tudo menos nublado e frio, já que a saudade é algo que aprendi a sentir ferozmente na sua ausência. Minha voz ganha melodia, e meu sussurro preenche o cômodo e nossa cama.

— Eu já não quero sair de perto de você...

— Mas ainda falta uma parte sua que eu ainda não possuo.

Não entendo, apenas sinto sua língua subir por minha coluna, tocar meus ombros, pescoço e orelha em forte arrepio. Fico decepcionada, por ele ter abandonado o núcleo do meu desespero. Estou pulsando por ele.

— Eu sou sua por completo... você sabe...

As mordias em meus ombros e pescoço ficam mais ferozes e fazem minha lubrificação descer mais entre minhas coxas. Sua risada rouca e sua voz desejosa traz uma sentença que engole a minha alma.

— Eu ainda não tenho tudo papoula, mas a partir de agora eu serei dono de tudo e vou foder com gosto cada buraquinho seu! — dizendo isso, ele pincela seu pau rígido entre as minhas dobras, mas é na minha bunda que ele começa a encaixar o seu membro gigante e poderoso.

Meu Deus, meu Deus! A consciência parece nublar meus pensamentos É além do que posso suportar, tento conter os gemidos, lágrimas salgadas escorrem dos meus olhos, sua língua toca meu pescoço e seus múrmuros de prazer já não alcançam a minha melhor parte. Eu sinto a cabeça larga tentando me esburacar e nesse momento eu grito por mim e pela menina de cachinhos que não pode se defender.

— AHHH Não, não!..... NÃOOOOOO!!!!!!

Sem hesitar uma força surge e junto com ela vejo as sobras de Fargus e o nojo pungente da agonia e derrota. Os meus braços ganham vida e meu corpo uma força que até esse momento era desconhecida. E em meio sua tentativa de invasão eu luto, e luto, e luto... e nada mais existe além de dor e humilhação. Agora tudo se perdeu,  Siena está florescendo...


Eu estava quase entrando no mundo dos prazeres quando escuto gritos de dor e horror. Ela não me deu tempo de reação, e como se fosse um animal selvagem se virou na cama e escapou do meu agarre. 

Por instinto a abracei e tentei conversar, mas foram os seus olhos agudos, aterrorizados e cheios de asco que liberaram a besta dentro que abrigo. Puta que pariu, ela está com nojo de mim?

— Não, não monstro doente, me solta agora!!! — ela grita em meio a tapas e arranhões.

Ela esbofeteia meu rosto com raiva e vejo seus olhos injetados de ira e medo. Não existe prazer e nem atração nesse momento, só existe um sentimento de ódio e ao mesmo tempo perfurante no peito. Não sei classificar o que estou sentindo, mas cólera por tudo é o que define como mais próximo a situação. 

Agarro Poppy pela cintura e a jogo na cama a fazendo quicar no colchão.  Ela chuta com força meu estômago me fazendo ofegar.

— Eu prefiro morrer  a ter você me rasgando! VOCÊ QUER ME DEIXAR SUJA, NOJENTA, IMPRESTÁVEL!!! NÃO VOU SER SUA!!!!

Mas que merda é essa???? De onde ela está tirando essas porras??? Está ficando louca.

— Poppy por que está falando isso?? — questiono com os dentes trincados de fúria. 

Porém tudo o que eu vejo são olhos de turmalinas enlouquecidos e quase em transe. Reparo que alguém fodeu ainda mais a mente da minha mulher. E a única coisa que eu penso são naqueles filhos da puta de olhos fechados.

Ela se esperneia e tenta fugir do colchão, mas eu não deixo. Apenas subo sobre seus quadris, mas ela é mais rápida, e sentado sobre os lençois emaranhados, ela crava uma mordida em meu peitoral, afundando profundamente seus dentes em minha carne.

Caralho, essa mulher está possuída!!

— Que porra é essa?!

Agarro seus cabelos com força e afasto o seu rosto e sua boca do meu corpo. A sacudo com as duas mãos em seu ombros a ponto dos seus dentes baterem.

— Você está maluca porra??? O que aqueles desgraçados deram para você?? Eles falaram que tocar o meu corpo e me sentir dentro de você é nojento??

Ela não responde, apenas olha para todos os lados em busca de  fuga. É bizarro ao extremo. Quando viro o seu rosto para o meu, o asco é tão grande que o golpe parece ser mais forte do que a merda de um tiro.

— EU NUNCA SEREI SUA! —  ela grita, cuspindo uma mistura de saliva e sangue no meu rosto.

O choque deixa meu corpo paralisado momentaneamente, e depois de alguns segundos tendo a realização que ela se desconectou de mim, seguro seu queixo com força a fazendo ranger os dentes, e esfrego minha face suja por sua afronta em todo seus rosto.

— Você vai engolir e limpar! — rosno as palavras enquanto esfrego a pele em sua boca apertada pelos meus dedos.

Ela grita e resmunga, e por um momento algo apertado e sufocante toma minha garganta. A sensação é tão opressora e desconhecida, que parece esmagar meu corpo de dentro para fora.  Encarando-a firmemente a empurro em direção a cama e saio de cima do seu corpo.

Ela bate com as costas no colchão e respira em dificuldade depois dos berros, e da cena bizarra. Seu choro cria um senso de realidade, e dando passos lentos para trás, me afasto da mulher que antes dedicava seus olhos devotados e agora me presenteia com ojeriza.

Seu peito sobe e desce em um movimento agressivamente ritmado, e seu corpo recua na cama em busca da proteção contra o meu toque. Não consigo entender o que está acontecendo, não era para ela quebrar a nossa conexão, mas pelo visto isso aconteceu cedo demais.

Ela não fala, apenas fica de joelhos em uma posição defensiva, e ao mesmo tempo de ataque se apoiando pelas mãos, arranhando o colchão.

A imagem faz com que toda a necessidade acumulado nesses dias se tornem uma poção tóxica para tudo que eu sou, e como não consigo entender como essa garota roubou minha sanidade e ainda quebrou algo que não era para se romper entre nós, apenas decido pela a espera.

— Talvez não era para ser, e pela primeira vez me precipitei em minha escolha. — digo refletindo sobre os últimos dias. — Você não era o que imaginei...sua dedicação é volátil. 

Seus olhos não abandonam meus movimentos em nenhum segundo. E tentando entender toda essa merda, viro meu corpo e dedico um último olhar para ela.

— Pensei ter encontrado uma linha papoula, mas na verdade confundi uma raridade com apenas uma garota capacho dos dizeres da mafia.

Por um segundo vejo seus olhos mirarem os meus, e algo mudar em seu semblante.  Sua boca forma uma palavra fraca, e vejo que ela se deu conta que foi longe demais para nós dois.

— Daleee.... D-Dale.. — meu nome é sussurrado por seus lábios inchados e vermelhos, mas nada mais prende a minha presença ao seu lado. Até porque, não consigo me recompor de algo que ainda desconheço estando de frente para fonte do meu tormento.

Não dirijo uma única palavra a mais, apenas dou as costas e caminho para meu quarto em anexo fechando a porta antes de ver por uma fração de segundo ela saltando da cama cambaleante e soluçando palavras incoerentes pedindo um perdão que provavelmente não darei.

Tranco a porta, e começo ouvir o seu choro e pedidos de desculpas esfarrapadas.

— Daa-Dale.. por favor desculpaa... euu.. euu.... por favor, eu não sei como, me perdoa..

Seus soluços e desespero criam uma mistura desconhecida dentro de mim. Até hoje, o desespero e instabilidade de todos ao meu redor, sempre me alimentaram ao propósitos impostos em cada passo da minha jornada. Porém agora, eu sinto algo ecoando em minha alma escura, e esse chamado tem nome, Poppy Hu Park.

As batidas na porta não param, e nesse momento vou até a porta principal do meu quarto e a fecho com a chave. Sei que estou a trancando para fora do meu contato, mas nesse momento eu quero a solitude para poder lidar com algo que até agora não precisei lidar. A minha escolha...

Que caralho!!! Ela parecia perfeita, e pensei que a conexão havia acontecido.

Poppy não sabe, mas quando a fodi pela primeira vez, eu fiz um dos rituais de sangue druidas. Minha família há anos faz parte desse pequeno culto que para muitos se classifica como seita. 

Desde que a vi pela primeira vez, eu sabia que ela estava destinada a alimentar a fera que tenho em mim. Cada pessoa tem um espirito de vida e morte, e no meu caso, o espirito de morte entre nosso povo, é do devorador de almas.  E foi muito cedo que aprendi sobre minha natureza e sobre meu chamado na posição que atuo.

Muito jovem, meu avô mostrou que sacrifícios devem ser realizados para os deuses da água e da prosperidade das terras. E nesse caminho, todas as mulheres de nossa família são escolhidas, até mesmo as amantes de carne.  Quando era jovem, não compreendia totalmente essa afirmação, mas antes da minha apresentação como novo membro, meu avô trouxe luz sobre minha realidade.

Uma esposa é aquela que estará conectada aos meus passos, e para isso ela passa pela provação da resistência em meio a fome que a floresta tem. Já uma amante de carne, é aquela que alimenta o espirito que carregamos em nosso cerne. Sendo ela nobre ou não. Na natureza existe um equilíbrio, e como em qualquer ambiente, há a caça e o caçador. Nesse caso meu espirito e natureza, é de um caçador.

A fome é quase infinita, e uma amante de carne que alimente esse lado escuro e perverso, é muito difícil e quase impossível. Quando achamos a mulher, geralmente a vinculamos em um ritual, porém Poppy era virgem e isso deveria tê-la ligado a mim de uma maneira mais profunda, mas pelo jeito isso não aconteceu.

Em raras ocasiões o espirito de um Ovates, no meu caso considerado como feiticeiro, se vincula a sua amante de carne e vida, mas isso só acontece quando ouvimos os tambores de Stonehenge. E nunca ouvi nesses últimos séculos um Ovates ouvir a canção de chamado. Nossa seita é mais ligada a união de propósitos e libertação de nosso "EU" mais puro.

Arrastando meus pés pelo quarto que ainda se encontra escuro por causa das grandes cortinas de veludo fechadas, entro no meu closet e afasto os ternos em busca do grande cofre no qual armazeno meus pequenos doces.

Os gritos e choro de Poppy, são como um fundo musical para meu estado atual. Estou formigando de necessidade de atravessar aquela porta, agarrar aquele rostinho com formato de coração, e fazê-la engolir cada gota da minha porra, para lembrar que sabor tem meu descontrole. Entretanto estou lutando por um fio de compreensão. Não posso me viciar nessa mulher! Ela alimenta uma parte minha, e sim, quero mantê-la como uma amante de carne e para isso preciso lhe dar um titulo. 

A merda é que não consigo ficar longe dela, e isso está fodendo a minha mente.

Abro o cofre e vejo os pequenos pacotes de cocaina, maconha, pílula de metanfetamina, pilas de morfina e seu composto antiviciante, mas o que eu preciso está abaixo. Tiro a droga que recebi de James e ainda não fiz uso com Poppy. O piqueno filete de papel açucarado, semelhante ao ácido alucinógeno, preenche a palma da minha mão. Sei que tenho quantidade para dezenas de fodas, mas penso... será que usarei com ela outra vez?

— DALEEEEEEEE POR FAVORRR... PERDÃO!!! NÃO ME DEIXA SOZINHA, NÃO ME DEIXA...

Seus gritos estão espalhando ondas sonoras causando eco por todo castelo, mas ainda sim, não abro a porta. Sei que é idiotice, mas estou tenso e fora de mim. Sua expressão volta uma, duas, três... e diversas vezes em minha mente. Isso porque ela atingiu algo que ainda não consigo entender.

Ouço um barulho diferente do choro ineterrupito da mulher que acreditei estar interligada comigo. E nesse momento, vejo que é meu celular. Como uma fuga segura para meu estresse, atendo vendo que se trata do meu primo James.

— Alô.

— Oi priminho, bom dia. Tenho que dizer que consegui noticias maravilhosas...

"— DALE .... FALA COMIGO??? FALA COMIGO??? DEIXE-ME ENTRAR, NÃO CONSIGO FICAR SOZINHA SEM VOCÊ!!!! — Poppy grita interrompendo a fala  de James."

Por um momento só escuto o silêncio do outro lado da linha, até sua voz  preencher de novo a ligação. 

— Porra, cara... o que está rolando aí? Já acabou o tesão? — ele diz rindo.

Pego um pacote com baseados de mesclado, e caminho lentamente para as grandes portas com a sacada oposta ao quarto de Poppy. A distancia me come vivo e isso acidifica uma parte minha. Não sou um homem que fala sobre sentimentos, mas sinto que algo está errado comigo e a única pessoa próxima o suficiente para entender minhas necessidades, é o meu primo.

— Eu tranquei as portas do meu quarto e a deixei do lado de fora. Nada demais. Ela está livre para ir se quiser.

O silêncio dá suas boas vindas novamente, mas isso se aplica apenas a nós dois, já que Poppy não para de chorar e me chamar. Não consigo entendê-la, não consigo ficar racional ao seu lado, e é justamente por isso que estou me inclinando a uma conversa aberta com James.

— Dale por que você a trancou para fora do seu quarto?

— Porque eu fui comer a sua bunda, e ela simplesmente me atacou, cuspiu na minha cara e ainda por cima disse que "não era minha". Resumindo, ela quebrou tudo. 

James começa rir do outro lado, e uma ira gigante inflama o meu corpo. Para diminuir as chamas do inferno que estão crescendo dentro de mim, acendo o baseado e trago longamente, deixando a sensação leve congestionar a minha mente.

Depois de segundos do meu silêncio, e seu engasgue escroto de riso eu o questiono.

— Acabou?

— Cara desculpa, mas isso é hilário!

— Não, não é! Isso nunca deveria ter acontecido.

— Ahhh.., Dale. Relaxa, primo. — ele falando rindo e complementa. — Ela deve ter sido gostosinha, mas já deu o que tinha que dar. Devolve a filho do mafioso e procura uma mulher de faixada para que possa ainda foder com liberdade.

Dou uma longa tragada, e prendo a fumaça alucinógena e relaxante em minha boca deixando ela fazer a magica em meu cérebro atormentado.

— Tudo está errado James, e agora sei que preciso entender o porquê quebramos nossa conexão.

— Do que está falando Dale? — sua pergunta soa tensa e quase sussurrada.

— Estou falando, que fiz de Poppy minha amante de carne. E posso afirmar que a fiz sangrar no meio do Stonehenge, e a mesma viu minha forma dentro do ritual. Não sei explicar, mas em meio ao transe da droga, ela viu minha natureza. Ela deveria estar ligada a mim, mas ....

Ouço o barulho de uma cadeira se arrastando e sei que James levantou de onde estava. Sua respiração alterou do outro lado da linha e sua fala ficou temerosa.

— Porra, agora tudo faz sentindo.

— O quê? Do quê está falando? 

— Esse seu vício por ela! Essa sua necessidade de isola-la. Porra, Dale, você está interligado a filha do mafioso.

— Não, seu imbecil! É ela que deveria estar presa a mim, mas algo mudou e sei que deve ser a lavagem cerebral daquele pai ou tio pau no cú, que ela tem. A conexão ainda é recente.

Um riso sem humor preenche a linha, e ao fundo da nossa conversa ouvimos o choro histérico da Poppy.

— Dale cai na real, você está preso a ela. Ficamos juntos na noite passada, você estava sem dormir por três dias, porque ,ela não estava ao seu lado. CARALHO, HOMEM!!! VOCÊ FEZ UM RITUAL DE CARNE E SANGUE COM ELA, NO MEIO DO STONEHENGE!!! ISSO NO MÍNIMO DIZ QUE VOCÊ SE INTERLIGOU COM ELA PRIMEIRO!

Fico estático, e meu sangue parece ter parado de circular no meu corpo. Isso não é possível, isso não é verdade. Ou será? Meus pensamentos voam, e a única coisa que eu quero é atravessar aquela porta e lembra-la a quem pertence. Só que não, eu preciso manter o equilíbrio. Ela me pertence, mas eu sou dono do meu destino. Ela não é meu circulo completo, isso é quase um mito entre os nossos. 

— Você está exagerando James, eu apenas encontrei alguém para alimentar meu lado mais perverso e sexual que por sinal ainda não cheguei lá. E acredito que se você encontrasse também, faria o mesmo...

— Dale você não está entendendo.... você viu como meu pai é com a minha mãe? Ambos quase enlouquecem quando não estão juntos. Isso que você fez foi loucura!

Lembro da sensação e do sabor daquela noite, e mesmo anestesiado com o baseado, o meu pau fica duro feito rocha. Ninguém sabe até onde a minha veia violenta pode ir, mas Poppy, minha papoula, absorveu até a ultima gota da minha essência doente, e gozou com ela em cada segundo. Isso é insubstituível.

— Você não entende James! Eu...

Sou interrompido por sua voz cansada.

— Sim, eu entendo Dale! Até poucos meses atrás, eu viveria bem com mulheres rasas.  Porque eu não tinha um gosto adquirido. Hoje, estou com um espinho fodido no meu traseiro, e isso porque quero uma mulher impossível de se render. Eu tenho seu corpo, mas não tenho a sua mente.  E isso é fodido demais! Meu primo, se ainda acha que não está ligado a ela, faça um teste. 

— Teste?

— Sim! — ele murmura. — Pegue tudo o que deseja, e depois veja como se sente ao se privar gradativamente desse elo que forjou com ela.  Ela não tem sangue celta, e nem ligações de sangue com nosso propósito. Você pode se livrar dessa sensação e voltar a ser o que era.

Reflito sobre: Será que eu quero voltar a sede de algo mais, algo desconhecido e que agora tem um nome e forma? Ela, sempre vem o rosto dela em minha mente e sua voz agora é só um gemido baixo atrás da porta que separa nossos quartos.

Preciso ter acesso a tudo que ela é, e para isso não jogarei limpo. Vou moldar a mente dela para mim, enquanto for mantê-la ao meu lado. É isso, eu a domino, e não ela ao contrário.

— Preciso mais das drogas que me deu.

— O quê? Dale? Eu te falo para tentar manter distancia da boceta dela, e você quer mais droga para foder a garota?

— É diferente...

— Não é não! E depois é difícil conseguir essas drogas, são experimentais e a base é negociada por um americano que não queremos estar no radar.

— Qual mafia?

— Não é mafia simplesmente priminho. Esse doce, é uma especialidade do império Weyne!

— Puta merda...

— Isso mesmo, não podemos trazer os holofotes para nós. Caso esse capeta descubra que você é um dos consumidores finais, ele usará isso a seu favor e ficaremos rendidos a ele e a organização gigantes do qual ele faz parte e todos desconhecem.

Respiro fundo e penso mais sobre isso. Sinto que preciso dessa droga, e minha intuição grita isso. Eu sei que todos os meus passos são calculados, mas as minhas melhores jogadas foram feitas na base da minha intuição. E considerando isso, vou arriscar.

— Nem que tenha que envolver dezenas de laranja no processo, quero um pequeno estoque das duas drogas. A última vou usar agora, e preciso das demais em pouco tempo.

Bufando James responde:

— Ok, mas ainda acho que deve devolve-la.

— O farei depois de tirar todo o sabor do qual preciso. — digo, mas sinto que as palavras estão soltas em minha boca.

— Tem certeza que não aconteceu mais nada no Stonehenge?

Sei do que ele está falando, mas como eu mesmo já havia refletido, tem coisas que são mais mitos que verdade.

— Acredite quando digo que foi intenso para caralho, mas nada como florescer do carvalho ou o canto druida.  Apenas muita sinergia. Amantes de carne não círculos completos James, mas isso não me impede de ter meu tempo com ela.

Ele não responde mais nada, porque desligo o telefone e observo o dia se transformar em uma tarde escura. O. choro baixo, ganha o silêncio do quarto. Sinto o puxão em direção a sua presença, mas resisto, contaminando o meu corpo com a droga em busca de uma quebra de dependência a seu gosto floral.

Fecho os olhos e fumo o quarto baseado, deitado na minha cama e com os membros repuxados pela vontade de passar a língua na minha droga viciante mais saborosa. Depois de tanto digladiar comigo mesmo, resolvo dar um passo a essa merda de fome infinita que tenho por ela.

Pego o ácido conhecido como pérola do prazer, e caminho lentamente até a porta que divide nossos quartos. Viro a maçaneta e quando entro no seu lado não a encontro de imediato, e meu sangue bombeia rápido. Mas antes que eu tome uma medida drástica, vejo seu corpo delicado dobrado em posição fetal ao lado da porta. Ela está deitada com o rosto inchado e sua boca vermelha machucada. 

Ela mordeu tanto os lábios, que os cortou..

Minha lingua formiga de vontade de lamber suas feridas e gozar sobre elas, a marcando ainda mais. Abaixo-me sobre seu corpo e coloco um joelho de cada lado do seu quadril a prendendo entre minhas coxas. Ainda estou nu como ela, mas meu pau pinga de necessidade e abstinência por seu corpo. O pré sémen mela seu quadril, enquanto sinto o cheiro de sua pele e cabelos nos ombros.

Seus olhos se agitam, e ela se assusta com minha presença gigante sobre si. Antes que ela fale algo, eu aperto seus lábios juntos e digo minha sentença...

Você quer o meu perdão? — ela balança seu rosto vermelho concordando enquanto novas lágrimas escorrem por sus bochechas. — Então você entregará tudo que você é, para o verdadeiro monstro que eu sou. Ahhh... minha papoula, eu quero ver se depois de hoje você não fica presa a mim de vez!

Suas pupilas dilatam e sua respiração acelera, dando inicio a mais uma refeição completa, onde a entrada, prato principal e sobremesa é somente ela, sempre ela.

Capítulo editado pela @Jennifferfelix86

Oi!!!

😶‍🌫

(Bom dia, boa tarde ou boa noite dependendo do horário que você esteja lendo isso)

Eu sei, eu sei caro leitor... Estive distante e não postei capitulos, mas existe uma razão para isso, e de maneira alguma enquanto eu puder vou deixar de terminar esse livro. Ele se tornou muito importante pra mim e é um dever que eu tenho.

Fiquem tranquilos quanto isso! Bom, como qualquer ser humano tive problemas ultimamente, e a razão de eu não ter publicado foi que minha editora jennifferfelix86 está com Covid, pessoal ela estava muito mal e não pode editar por um tempinho, mas não se preocupem porque ela está melhorando muito (Graças a Deus) e já estamos voltando com tudo...

E falar em voltar com tudo hehehe

Os próximos capítulos serão decisivos, fortes e importantes! Vocês não podem perder, sempre lembrem o teor do romance e que vocês podem esperar de tudo!!!🏴‍☠️🏴‍☠️

Enfim, antes de terminar essa nota quero parabenizar minha editora que é quase como uma mãe para mim, ela está fazendo aniversário hoje!

jennifferfelix86 Minha Jenni querida que eu conheci um ano atrás e nos matamos quase todos os dias desde então, nossa relação de escritora e editora é um furdunço, a gente nem sempre concorda com as mesmas coisas, sempre passamos horas discutindo, mas todas as vezes ficamos empolgadas e entusiasmadas juntas no final de cada capítulo! Posso dizer que esse livro foi o que realmente nos uniu e vamos ter que nos aturar por muito, muito mais tempo. ( vocês também leitores)

Jenni você trouxe um brilho muito importante para minha escrita, me fez chegar a ideias que nunca imaginei e olha que posso dizer que sou muito fertil quanto a imaginação, eu quero te agradecer por me trazer de volta dos escritores mortos kkkk quero te agradecer por seus concelhos que, as vezes, fogem da linha editorial, você me dá concelhos como uma mãe da para uma filha.

As pessoas que são mais próximas de mim (duas gente, só duas) sabem que a Poppy é muito mais que uma personagem, ela contém muitos detalhes, muitas características que pertenceram a minha vida e se tem alguém que me faz seguir em frente com essa obra é você Jenniffer, estamos eventualmente encontrando mais palavras, mais ideias para livros futuros, então quem gosta de me acompanhar...

Tem muito pela frente.

Jenniffer é uma amiga, uma mãe, uma mulher incrível! E merece muitas, muitas vitórias, saúde e prosperidade nesta vida, tudo que eu desejar será pouco para o que ela merece, em tão pouco tempo fez a diferença que muitos não conseguiram na minha vida.  Obrigada por todas as coisas que fez por mim, obrigada do fundo do meu coração. Você é querida, única e exemplar!

Feliz aniversário jennifferfelix86
👏🏻❤️

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro