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agridoce /42/


Aqui entramos em uma nova fase do livro, entre o meio e o fim. A parte nomeada pela verdades e mentiras, é forte, intensa e certamente cheia de emoções.


"O caos corre em nosso sangue."

"Conte-me todas as coisas terríveis que você já fez e deixe-me amar você de qualquer maneira."

- Edgar Allan Poe

MOMENTO ATUAL

Meu corpo está trêmulo, dolorido, minhas pernas e costas parecem ter sido esmagadas e um ponto agudo estala na minha têmpora, contudo não consigo ligar para as lesões que causou na minha pele após ter sido arrastada por um lance de escadas. Em um momento, eu estava feliz me divertido, vivendo o melhor momento da minha vida... E no outro, aqui estou, machucada, escutando o desprezo e a raiva palpável emanando da respiração do meu marido.

Ele está transfigurado. Só consigo chorar copiosamente enxergando em borrõens ele andar de um lado para o outro feito um leão, ferido e esperando o ataque.

O que eu fiz... Não era pra isso estar acontecendo!!!

  D-Da-Dale eu não, não entendo...

— Eu já sei de tudo, maldita! A escuta? toda a tramoia fingida para me enganar, tinha que passar confiança, para planejar junto com eles a minha morte!!! Uma vagabunda para todos aqueles homens usar...

— Não...

Balanço a cabeça recebendo o seu deboche acintoso que fere meu âmago, tento respirar, mas minha garganta não permite.

Dale pega uma pasta sobre uma mesa no canto afastado da cela, jogando em minhas mãos um monte de papéis, fichas e relatórios médicos, nos quais congelam os meus ossos e me deixam em inércia total. Engasgo manchando os papéis de lágrimas. Então... Foram essas doenças que eu tive? As quais tio Joon me garantiu que estava totalmente curada. Ele nunca mencionou que eram tão ruins. 

A percepção que Dale viu a minha sujeira e agora tem horror ao que sou, traz milhares de ondas de auto aversão, das quais não consigo controlar. Vê o relatório e entender que fisicamente sou tão imunda quanto mentalmente, faz com que eu mergulhe no medo paralisante.

Os meus olhos são atraídos, para as fotos de homens aleatórios anexada a pasta, mas que para Dale foram meus amantes. Muitas fotos, mais do que posso contar nesse momento.

Como pôde ser capaz de fingir ser pura e traumatizada, apenas pra foder com minha cabeça?! 

— SÃO MENTIRAS, T-tu-tudo men-mentira... Eu não sei quem..

— A única mentirosa nesta porra é você!!!  — ele me cerca, os lábios carnudos presos em uma linha dura, o hálito quente, os pulsos cerrados, a beira de destruir as fotos que jogou em mim. Fotos com samchon, muitas fotos tiradas do dia que saíamos para almoçar e comprar roupas, mas algumas das fotos não lembro em que momento ocorreram.

É só meu tio... Ele é só meu titio...Me defendo perdendo a força das pernas, caindo de joelhos aos seus pés, não suporto a dor que aflige meu peito. — eu não fiz nada, eu não sei... Mas eu não fiz nada!

— Não fez nada!!! Vai me dizer agora que ninguém te tocou antes de mim? Como explica essa merda sua vadia?!

O meus olhos tremem em um nível de medo e nervoso simultâneo, os meus dentes batem em uma sequencia horripilante. E tudo porque eu não sei explicar o quanto sou podre e infectada como revela o relatório.

Encaro seus olhos, e parece que ele deseja a minha verdade, mesmo que isso nos converta a pó. Eu não conheço esses homens e não sei porque essa mentira foi formada, mas tenho certeza que se ele está assim comuma mentira, imagina sabendo a verdade. 

Ahhhhh.... sempre estarei condenada ao meu passado.

— Você não consegue sustentar mais às mentiras?? Não tem como justificar o injustificável. — ele fala quase cuspindo de raiva sobre-humana. — Como pode fingir um elo único e raro como eu...

Ele não conclui e vira seu rosto, evitado olhar para o que eu sou. Em uma reação movida por desespero, agarro-me as suas pernas, implorando por clemência para acordar deste pesadelo, tenho o vislumbre do homem alto e belo enfurecido, antes dele me atirar no colchão com as mãos em garras afiadas em meus cabelos.

— Vou lhe castigar, te punir até purificar a sua alma. Se você não for minha, não será de mais ninguém!

Sinto seu peso em cima de mim, e com brutalidade, da qual nunca vi antes, ele rasga a parte de trás do meu vestido, retalha a roupa em pedaços.

— Não, Dale, não!!! Por favooor... — tento fugir, assustada, me entregando de vez aos prantos, mas lutando  principalmente para que pare de rasgar o vestido que fiz com tanto amor.

— Você queria usar o vestido de casamento na cama do seu titio?! Queria comemorar fodendo com ele sobre a notícia trágica e bem vinda da sua viuvez???

—  Não, não... Não fale assim Dale, e-ele não me vê dessa maneira. 

Uma de suas mãos empurra meu tronco contra o colchão enquanto a outra apalpa meus seios, afasta meus cabelos e seus lábios aquecem, beija, morde minha orelha.

— Da-dale... — choro em agonia, tentando entender onde foi parar o homem que me pediu em casamento, e que agora me ataca como se eu fosse a causadora de todos os males do mundo.

Sua respiração é agitada sobre minha pele, e sua boca desesperada em um contato instintivo, seu hálito morno queima a minha orelha enquanto ele declama sua certeza:

— Eu não consigo viver sem você, este será nosso castigo, o inferno será nosso lar. Eu não consigo te matar, mas como eu queria. — fala rosnando como se tudo dele se torcesse em um nó dolorido. — Farei minha marca no seu corpo e na sua mente, já que não sou capaz de te deixar, sua cretina!

Empenho-me em engolir as lágrimas salgadas, ele por sua vez tira o terno caro se curvando em cima de mim. Os olhos se mantém fixados no meu rosto cheio de vergonha por minhas pestilências. Acuo meu corpo querendo esconder dele toda minha feiura, fugir desta situação, mas é impossível, porque ele segura meu rosto com força obrigando-me a não desviar os olhos da sua face fechada, afasta minha calcinha e seu membro duro penetra com tudo minha boceta, sem piedade, rasgando, latejando e alojando cada centímetro.

—  Eu fodo a única parte de você que realmente, sempre, me pertenceu! Aposto que aquele lixo queria me matar por causa disso. 

Suas estocadas se tornam mais brutais e rápidas, uma das mãos sobe por minha coxa apertando minha pele, e como se não quisesse escutar minhas lamurias e meus gemidos de dor, a outra mão  tampa minha boca me impedido de respirar e gritar.

Contraindo-me, luto em vão, mas no final acabo cedendo quase em estado de transe. Ele lambe meu pescoço e as lágrimas que escorrem do canto de meus olhos. Seu toque animalesco e punitivo, faz a tração enigmática que sempre nos une. Algo que nunca consegui explicar para mim mesma, mas que sempre esteve presente em cada toque trocado. Seus toques são  quentes e sufocante, e quanto mais ele me ataca, mais eu tenho dele. Não consigo evitar ou controlar o meu corpo. Ele crava seus dentes no meu ombro regulando a velocidade das arremetidas que inflamam meu sexo. Por um minuto seus olhos incendeiam junto aos meus. Dor e prazer, raiva e tristeza.

— Por que?? Por que você fez isso?? — ele rosna em meu ouvido, se perdendo mo nosso sexo punitivo.

Ele parece delirar a cada estocada, e mesmo sem conseguir respirar, minha cabeça se anuvia nesta sensação úmida e latente, ele grunhe me xingando de ordinária, maldita, desgraçada e mesmo assim, mesmo com todo o seu ódio eu sinto cada vez mais forte essa conexão estranha que confessa ao meu intimo que somos um só. A minha boceta começa e escorrer incontrolavelmente com o aumento da sua brutalidade, e encarando seus olhos bestiais, me entregando a sua posse o envolvendo com as pernas seus quadris que cavam a nossa união dolorosa. Eu sei e ele sabe, que nós dois temos a única coisa que não pode ser quebrada, convertida em orgasmos múltiplos e involuntários, nós temos a possessão de nós mesmos.

***

Quando termina, Dale solta minha boca, permitindo eu ofegar tão perto dos seus lábios que posso jurar que dividimos o mesmo fôlego. Tremendo dos pés a cabeça, com seu esperma se alastrando por dentro de mim, sinto a ausência do seu afeto, já que desta vez, não beija meus lábios como em todos os momentos que estivemos juntos. Estamos face a face, e lágrimas tocam minhas bochechas, mas elas não são as minhas. Dale chora de raiva, meu coração palpita, penso em acariciar seu rosto. Ele segura meu pulso me impedindo.

— Estamos preso um ao outro, mesmo no caos encontramos prazer. — revelou num sussurro, saindo de dentro de mim e se afastado. — Ele não limpa ou esconde a prova de quanto está ferido e infeccionado por mentiras caluniosas, e também pelas minhas mentiras.

O seu rosto me revela a dor que rasga o meu coração. Sim, existe raiva, mas existe perda, luto e agonia, que agora se espelha. Deixando a cela, ele a tranca, me largando sozinha no colchão amolfadado, incapaz de falar porque minha carne pulsa, minha cabeça estala freneticamente em um vazio sombrio.

As horas passam e continuo no mesmo lugar, na expectativa de uma esperança que não vem me alcançar. O tempo se torna obsoleto, quando não sabemos mensura-lo, mas a fome e a sede são meus inimigos quando percebo que ele pode nunca mais voltar. O meu estômago começa a fazer barulhos, não me movo, só espero pelo meu leão.

Ele tem que voltar, ele tem que me amar...  Nós juramos isso um ao outro, não juramos???

Começo a morrer de medo quando escuto ecos, ruídos assustadores e distantes vindo do lado de fora.

Deus! São alaridos tenebrosos, reverberações de sofrimento e choro. Estou ficando louca, ou de fato, esse lugar é o inferno?

Dois dias e uma noite depois:

Acomodada no meio do colchão cercado de travesseiros macios de penas, almofadas de veludo claro, lençóis de seda, cobertores quentes de pele de urso e um edredom macio e pesado. A minha cama improvisada ocupa uma parede inteira da grande cela, o colchão alto parece estar sobre uma estrutura baixa de madeira, penso que ele não queria que tivesse contato com o chão de pedra. O espaço possui uma mesa de madeira nobre modelo chimpandele com seus pés delicados e curvados, uma cadeira em estilo Luiz VIII tem um estofado requintado e está de frente para a mesa em questão, ao lado da cama tem uma pequena luminária sem fio, então acredito que funcione a pilha, apesar de ser muito bonita.  Ela está sobre uma mesinha de cabeceira que juraria fazer parte do conjunto da mesa e cadeira. Acho que ele pegou esses moveis de um quarto e moveu para esse lugar que é semelhante ao pesadelo, todavia, um pesadelo confortável. 

Por que ter esse cuidado quando me acha tão desprezível? O que eu devo fazer meu leão para que me perdoe?

Eu não sai e nem fui tirada daqui, chorei até não ter mais lágrimas para derrubar. Só me levantei para fazer necessidades em um box que tem uma privada de porcelana limpa e muitos lenços umedecidos. Foi através disso que mantive minha dignidade e fiquei parcialmente limpa, já que uma vez ao dia, além de limpar minha partes intimas eu também limpo meu corpo com eles. Não há chuveiro, nem pia. Não tem água e a cede é cruel e debilitante. Estou no nível de sonhar com um pedacinho de comida, e em meio a fome a única luz que é fornecida cria um efeito ambar que não permite que eu fique na completa escuridão. Entretanto eu não sei até que ponto isso é bom, as sombras nos cantos da grande área circular que compõe o lado externo da minha cela, e das demais, ganham vida aos meus olhos.

A poucos minutou ou horas atrás, eu não sei precisar, estava presa com meus dedo ao redor das grades da pequena janela no canto mais distante do cômodo, na mesma parede onde fica o Box do sanitário. Usei a cadeira para ficar na mesma altura e conseguir ver o que tem no lado de fora, mas me surpreendi ao ver só o mar, água para todos os lados e nada mais. Água escura e tempestuosa nos engole nesse lugar, e o medo entranhou de maneira mais forte e gelada dentro de mim. 

Agora deitada novamente, sinto o alvorecer se derramar sobre o cômodo com uma bela luz, e uma vez ou outra, escuto ruídos diferentes, como se fossem os rangidos do velho local. Mas quando a noite chega e tudo ao meu redor escurece, sempre escuto o vozerio de flagelos.

É o que eu espero para essa noite, mais medo e mais sonhos com banquetes e torta de amoras.

Na parede ao lado direito da minha cama, tem uma porta de aço escuro, trancada e pela sua estrutura antiga, acredito que faça parte da engenharia original do lugar. Já tentei abri-la, mas não é possível, e imagino que deve ser uma porta de compartilhamento com qualquer outro cômodo.  Sinto-me exposta aqui, a cela tem três paredes de pedra, e uma grade gigante que vai de ponta a ponta, com sua estrutura grossa e achatada formando quadrados pequenos não permite uma possível fuga entre as barras verticais tradicionais.

Cada vez que esmiuço o local ao meu redor, acredito que estou em uma prisão de pedras, e como se fosse um chamado a minha memória lembro do sonho há muitos meses atrás.

"— Seja forte, seja única e acasale com a fera que vive dentro do homem. Somente em meio a tempestade na prisão de pedras a loucura da rara ninfa com seu feiticeiro Berserk fará o grande carvalho florescer." 

O sonho que tive na manhã que eu e Dale brigamos, após chegar da casa de appa..

Lembro como se revivesse as palavras de Roselyn.

"— Resista e faça o carvalho florescer.."

O vento soprando lá fora me tira dos devaneios sem sentido.

Poppy, você deve temer o real e não sonhos.

Olho para as grades medievais amedrontadoras e penso que tudo pode ser visto do lado de fora, reflito que a noite alguém além do meu esposo, pode descer aqui e me fazer mal. Tal medo faz o meu estômago roncar, e gemo sem um pingo de energia. Tenho uma vertigem quando viro rápido demais meu rosto ao escutar passos descendo a grande escada e vindo até a cela.

Dale.... — meu chamado é um mero murmúrio.

Ele aparece sem blusa, os olhos embebidos e com os passos cambaleantes. O cheiro de bebida alcoólica é forte, mas nas mãos... Ah nas mãos dele... tem uma bandeja farta que faz um ânimo absurdo surgir e endireitar minha coluna. Não sei como consegue equilibrar a bandeja pesada, já que está com a aparência selvagem, acabada e os olhos tão quebrados, nitidamente alcoolizado.

Ele entra deixando a cela aberta e me  entrega a bandeja, eu não penso duas vezes em empanturrar minha barriga. Suspiro de alívio me fartando em tortas. Torta de amora, como eu sonhei com ela!  Será que ele a trouxe pensando em mim?? Eu amo torta de amora, ele sabe disso. Balanço minha cabeça fugindo de pensamentos complexos, e mastigo torradas, uvas, morango, ovos e bebo sem respirar uma taça de água e suco saboroso!

Nunca comi tanto em minha vida, com tanto vandalismo, saciada pelos alimentos.

Termino de mastigar e limpo minha boca percebendo que ele permanece ali em pé me olhando silencioso.

Ele não dá muito atenção para meu semblante envergonhado, me assombro quando vem até mim e me pega no colo, me colocando por cima dos seus ombros e me levando até a porta de aço que fica ao lado da cama. Ele a abre com uma chave e entramos em uma outra cela onde existe um banheiro amplo iluminado por lampiões e velas.

Ahhhhh... era isso que tinha do outro lado da porta.

Um grande chuveiro acoplado as predas e no centro uma bela banheira de bronze com patas de leão, até que enfim ele adivinhou que estava precisando de um banho! 

No canto extremo da cela há uma pequena fornalha, e dela vejo tubos de bronze entrando nas paredes grossas. Reparo que uma pira de lenha queima dentro dela, e todo o ambiente está aquecido. 

Foi por isso que não morri congelada aqui embaixo, essa fornalha aquece as duas celas...

Mais uma vez penso; Porque ele faria isso se está com tanta raiva, ódio e nojo de mim?? Mas os meus pensamentos são interrompidos quando sou colocada no chão. Ele vira para encher a banheira e derramar nela todos os meus produtos de higiene, o cheiro doce que me pertence atinge nossas narinas. 

— Mmmm... — seu murmuro é semelhante a um gemido de dor, e como se estivesse esquecido que estou ali o observando,  o vejo fechar os olhos e inalar profundamente o perfume no ar.

Sua reação foi embora rapidamente depois de abrir os olhos, e sua expressão fria retornou com todas as barreiras impostas entre nós. 

Eu não tenho tantas forças ainda para ficar de pé ou andar, fiquei quase três dias sem me alimentar e sobre estresse. Sabendo disso ele tira os trapos que se transformou o belo vestido de casamento, e por um minuto inteiro ele fitou meu corpo trincando os dentes com os punhos fechados. Um gemido rouco saiu dos seus lábios, mas como se estivesse em um modo automático, ele me pegou no colo e mergulhou com cuidado o meu corpo na banheira.

A água quente agracia meu corpo.

Dale começou a lavar meus cabelos numa massagem que derretia todos os meus temores, suas mãos grandes e pesadas, esfrega minha pele com uma esponja ensaboando cada parte, mas principalmente atiçando meus mamilos e minha boceta. Seus dedos demoram muito tempo entre minhas pernas, e eu seguro seus braços que me envolvem um banho minucioso e delirante. Gemendo, e querendo mais de seu toque, inclino minha cabeça para trás e ela acaba encaixando entre seu pescoço e ombro, por estar me lavando na ponta da banheira atrás das minhas costas, a sensação é de que estou sendo abraçada, mas ele cessa o ato pedindo para que eu fique em pé para me cobrir com a toalha.

Um buraco se forma entre nós dois e um desespero cresce. Não consigo lidar, não consigo ficar sem seus toques. E movida por esse sentimento de perda infinita e dor colossal, eu imploro sussurrante:

Mmm eu posso te dar um banho Dale? Prometo que não vai ser ruim...  — peço olhando para seus olhos adamantinos, brilhantes feito um diamante laranja.

Sua expressão reticente faz meus lábios se curvarem para baixo, mas não desânimo. Quero o amor dele como antes, preciso tê-lo de volta, quero que acredite no quanto o amo.

Meu leão permite que eu toque sua barba e a beije sentindo o pinicar dela aos meus lábios. Roço meu nariz com o dele. Com as duas mãos,  solto o laço da sua calça caqui de algodão. Ela cai no chão, fico tentada pela visão perfeita da sua enorme, (muito grande e grossa mesmo) ereção.

Suas veias estão saltando e a cabeça inchada solta um líquido de desejo, ele treme com meu toque no seu corpo, e reparo que mais uma vez  fecha os olhos, como se estivesse se negando a ver a minha imagem. Isso dói.. doí muito.

Pegando em suas mãos, o levo até a banheira, o fazendo sentar na água perfumada. Eu dou-lhe um banho lento molhando seus cabelos, ensaboando sua pele alva e lindamente pontilhada de sardas.

— Senta no meu colo. — ele exige com a voz grossa em um tom lerdo.

Eu obedeço largando a esponja, enquanto ele me assiste entrar na banheira e sentar sobre seu colo. O sinto muito rígido e escorregadio abaixo de mim, e como efeito colateral, não consigo evitar um gemido. Antes que me encare face a face beijo seus lábios e o abraço ficando quietinha, chorando agarrada ao seu ombro, o abraçando cheia de saudades. Meu coração está na boca, percorro meus dedos por sua barba, por seus cabelos cobreados e os fios que descem na sua nuca. O puxão da atração fisga com tanta força nossos corpos, que a resistência é quase aniquiladora. Eu sei que esse sentimento de ódio que sente por mim está errado, mas o quero tanto, que tudo se apaga quando estamos assim, unidos em uma só pele.

Nossos sexos vibram aquecidos friccionados um ao outro. Fico arrepiada com seu rosto  acariciando meu pescoço. Um gemido ferido e doloroso se escuta dos seus lábios. Nada se assemelha a prazer, e sim uma reação que conheço muito bem, desolação. Eu quero que ele me beije, e ele fica tão perto de fazer isso, milímetros de distância separam nosso gosto agridoce nesta água, todavia, contudo, ele se levanta saindo da banheira.

Dói.

Dale seca os meus cabelos e envolve meu corpo com uma toalha, em seguida me leva até a cela onde eu estava e me abriga aconchegada dentro dos cobertores na cama quentinha, mas não deita comigo, sinto muita falta disso.

Ele coloca a sua calça em um silencio sepulcral, e em pé, com os braços cruzados, ele me pergunta acertando e abrindo a ferida outra vez:

— Me conta, quais eram os planos restantes, o que vocês iriam fazer depois que eu estivesse morto? Iria abusar do seu título de marquesa e de toda minha fortuna?

Não sei de nada disso, não acredito que meu papai e meu tio fariam isso.

Ele aperta o maxilar, me olha alheio, absorto. 

Como você não sente essa atração grande entre nós dois? Como não sente essa conexão massacrante e viciante que consegue tirar a porra do fodido fôlego???

Sua expressão de raiva velada, misturada a agonia, me deixam arrasada e profundamente lacerada.

Eu sinto, estou sentindo agora, sempre senti e não posso ficar sem você...

Não ficará, mas até o momento que se esqueça de que sentiu algo por todos aqueles homens, os coreanos infelizes e entender que só existe um dono na sua vida, eu vou me abster. Nós dois vamos sofrer na carne juntos, porque se dói em você, doi tanto quanto em mim, mas eu vou aguentar cada minuto desta tortura até tê-la completamente.

Choro, soluço e engasgo, imploro para que não me deixe mais sozinha, que não me abandone, entretanto, é o que ele faz. Fechando a cela e levando o que trouxe. Diz ácido em cada palavra que só posso beber, comer e tomar banho quando ele determinar:

— É melhor se acostumar, você só vive, Papoula, enquanto estiver ao meu lado, e se não consegue entender sozinha, entenderá à força!

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