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XI

O plano saiu dos trilhos em uma velocidade absurda. Era para ser simples, entrar e sair do galpão com Elio preso, ele estaria sozinho então não precisariam se preocupar. Porém, o homem mal, que agora era a pior pessoa do mundo para Eta, havia contratado uma gangue para protegê-lo e os esperava com uma armadilha que deixou o Capitão Man incapacitado e seus pais e suas versões mais novas em choque. Dando dois passos para fora da caminhonete, Eta viu o momento em que os olhos de seu pai mais novo se encheram de lágrimas enquanto ele chacoalhava em desespero o corpo de seu mentor. Ray não se movia, não reagia aos gritos de Henry, não esboçava sinal algum. E quando Charlotte se ajoelhou ao seu lado e levou uma mão ao seu pulso, o pequeno grito que saiu por seus lábios fez o silêncio reinar pesado. Eta sentiu suas pernas falharem, mas se forçou a se esconder atrás das enormes caixas de madeira. Não era para ela estar ali, havia recebido ordens explícitas de seus pais para permanecer na caverna junto com Alia e Schwoz, mas não poderia deixar que eles se jogassem naquela loucura que sentia ter sido sua culpa.

- Ah, o grande Capitão Man.

Eta se agachou ainda mais, quase se arrastando no chão para conseguir chegar mais perto da roda de pessoas. Tentou ignorar os arrepios de medo que se espalharam por seu corpo quando escutou a voz alta e grossa. Sentou-se de costas contra um engradado de madeira, inclinado o corpo para conseguir ver por um espaço entre dois caixotes. Conseguia enxergar um homem alto e forte de costas para ela, mais a frente estava o corpo de seu tio Ray, com seu pai mais novo em pé ao lado dele e sua mãe mais nova ajoelhada ao lado do corpo caído. Seus pais verdadeiros estavam caminhando em direção aos outros três, com uma raiva óbvia brilhando incandescente em seus olhos à distância.

- Elio. - Henry mais velho cuspiu o nome como um xingamento, provocando uma risada no outro homem.

- Henry Hart, lamento estarmos nos conhecendo em circunstâncias tão... singelas. - declarou, com notas de riso claras em sua voz.

Seu pai mais novo se jogou para frente a fim de atingi-lo, mas foi segurado por sua versão mais velha.

- Você matou ele! - gritou transtornado, tentando se soltar e avançar contra o vilão. - Eu vou acabar com você!

- Calma, Henry.

Elio começou a caminhar calmamente, balançado a cabeça enquanto falava em tom superior:

- Escute sua versão mais velha, rapaz. Você não vai querer saber quais outras vidas posso estar tirando.

Não soube o que ele pode ter visto no olhar do vilão, mas logo Henry se colocou a frente da Charlotte ajoelhada, a protegendo com seu corpo. Eta sentiu seu coração apertar, precisava fazer algo, mas se encontrava de mãos atadas. Tudo o que poderia fazer era assistir o desenrolar da situação com um desespero crescente em sua alma.

- Bem, vejo que vocês já estão juntos. Talvez tenhamos logo outro bebê milagroso?

- Fique longe da minha filha. - sua mãe ordenou, se aproximando ainda mais e ficando a frente dos dois adolescentes assustados. - Mas o que você realmente quer da gente e quem você está mantendo refém?

- Charlotte, querida, não se finja de desentendida. - pediu, rindo quando a viu fechar o rosto em fúria. - Nós dois sabemos com quem estou.

E com um estalar de dedos, sons de correntes foram ouvidos à uma pequena distância. Eta se ajoelhou e tentou ver além de Elio, logo se arrependendo quando observou uma mulher baixa e loira ser puxada por uma grossa corrente que prendia suas mãos juntas. A versão mais nova do vilão, quem a havia atacado na lanchonete, se aproximou hesitante, com passos pesados enquanto puxava irritado a mulher mais velha. Não precisava olhar para seus pais para ter a confirmação de que aquela mulher era Piper. Aquela mulher aprisionada, com roupas sujas e marcas de arranhões ao longo dos braços descobertos e do rosto manchado, mas com um olhar beirando o ódio, era a sua mãe biológica.

- Mas...

- Que bela reunião de família! - Elio gritou animado, batendo palmas antes de arrancar as correntes das mãos de sua versão mais nova e arrastar Piper em sua direção. A mulher caiu ajoelhada aos seus pés, ofegante e visivelmente cansada. - Diga olá, querida!

- Vai... pro inferno. - Piper cuspiu aos seus pés, o fazendo se afastar minimamente.

- Hum, bom saber que seu sangue quente ainda não esfriou, querida esposa.

Eta fechou os olhos fortemente após a fala sarcástica. Levando uma mão ao peito e a enrolando em punho enquanto tentava empurrava toda a angústia e o desespero para longe. O som do sangue bombeando era alto em seus ouvidos, a impedindo de compreender a crescente de gritos que decorreram após a fala do vilão. Não queria pensar nas implicações de um casamento entre sua mãe biológica e aquele monstro. Será que já se conheciam de antes? Será que tiveram um encontro que resultou nela? Será que ele é quem era o seu pai biológico? Tantas perguntas horríveis com respostas ainda mais horríveis para descobrir. Ela não queria saber, não precisava saber de onde veio. A única coisa que importava para ela naquele momento era ter um retorno para os braços de seus pais. Seus pais que sempre seriam seus apesar das brigas e distanciamentos atuais. O Henry e a Charlotte que nunca a abandonariam. Que nunca a largariam na porta da casa de alguém. Que nunca a jogariam para longe apesar dos perigos.

Eta Hart não precisava das desculpas de uma mulher desaparecida. Não queria, pois seria introduzir outra pessoa em uma mente tão complicada, em um coração quebrado que só desejava a paz. Ela só queria que tudo parasse. Inspirando fundo, soltou o ar tremulamente pelos lábios ressecados, mal tendo tempo para se acalmar e abrir os olhos quando sentiu um puxão doloroso em seu braço. Se viu sendo erguida, um grito entalado em sua garganta antes de ser jogada no chão sujo aos pés de Elio. Olhou para cima, a visão borrada pelas lágrimas e os sons distantes como se estivesse se desconectando do mundo. Distinguiu um sorriso de escárnio antes de gritar alto quando seu cabelo foi puxado para trás.

Em uma velocidade assustadora, todo o mundo pareceu voltar ao seu eixo. Viu claramente o rosto próximo ao seu, os olhos odiosos queimando com um desgosto palpável e os gritos de seus familiares ecoando enquanto tentavam soltá-la do aperto firme dele. Desviou o olhar para o lado, notando o quanto Piper se forçava a ficar de pé, pronta para enfrentá-lo. Porém, um grito estridente e jovem tirou a atenção de todos. Em poucos segundos foi liberada, rolando para o lado enquanto Elio gritava de dor ao passo que chamas ferventes envolviam seu corpo. Seus capangas correram para ajudá-lo e Eta foi tomada nos braços por alguém sem rosto. Não sabia quem era por não conseguir desviar o olhar do corpo esticando ao chão, sendo socorrido com pressa por homens desconhecidos.

Escutava seu nome sendo dito à distancia, mas não conseguia retornar. A visão do corpo em chamas ainda queimando sob suas retinas. Se sentiu sendo puxada novamente e alguém bloqueou sua visão, piscou letargicamente, as lágrimas caindo pesadas sobre sua face. Quis falar, porém, a voz lhe sumia como se fosse apenas um eco em sua cabeça. Seu olhar errático não conseguia um foco. Seu nome ainda sendo dito a uma distância assustadora, como se atravessasse um mar profundo até chegar em seus ouvidos. Fechou os olhos quando braços carinhosos a encobriram, respirando fundo um perfume floral e cítrico. Chorou mais forte quando reconheceu a fragrância, seu corpo chocalhando violentamente enquanto soluços rasgaram seu corpo. Não queria mais estar ali. Nunca quis. Ela só queria ir para casa. Eta só queria sumir.

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