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V

- E agora?

- Como assim? - Charlotte olhou confusa para Henry, os dois estavam parados em frente à porta aberta do quarto onde Eta descansava. - Ela precisa de tempo para se recuperar do desmaio.

- Você caiu mesmo nisso?! - o Hart indagou descrente, Charlotte não entendeu seu ponto. - Ela não desmaiou de verdade, eu reconheço um desmaio falso de longe. A Piper vivia fazendo isso pra chamar a atenção.

- Pode até ser, mas tenho certeza de que atenção é tudo o que a Eta menos quer nesse momento. - opinou, analisando a garota que ainda estava deitada de costas para eles.

Henry teve que concordar, apoiando as costas contra a parede ao lado da Page, sem desgrudar os olhos da garota.

- Então temos que descobrir porque ela fez isso.

- As únicas novas pessoas na sala eram a Piper, o Jasper e a Clair. - lembrou, se apoiando com o ombro para ficar de frente para ele. - Aliás, o que ela está fazendo aqui?

As bochechas do Hart ficaram levemente avermelhadas, então ele tentou disfarçar ao soltar uma risada leve.

- Eu tive uma conversa com o Ray sobre o quão sério está o nosso relacionamento, então eu decidi deixar ela fazer parte de um pouco mais da minha vida.

- Trazendo ela pro seu emprego secreto? - um brilho de descrença tomou seus olhos escuros, tentava não demostrar em seu tom de voz a desconfiança que sentia, seria como iniciar uma guerra contra o melhor amigo.

- Eu confio nela, Charlotte. - declarou sério, lançando-a um olhar que não deixava dúvidas sobre o seu sentimento. - Ela nunca iria me trair.

Se sentiu um pouco atacada por seu tom e a leve insinuação na última frase, ela nunca iria colocá-lo contra alguém deliberadamente.

- Eu gosto dela, não pense que estou dizendo isso por desfeita ou algo do tipo, mas você não acha que está indo rápido de mais? - estava realmente preocupada, até porque eles só se conheciam há quatro meses.

- Não, acredito que não.

O tom gélido foi o suficiente para fazê-la desistir de continuar aquela conversa, obviamente Henry não queria escutá-la.

- Ótimo.

- Ótimo.

Deu de ombros impaciente, por vezes ele era tão teimoso que a enlouquecia. Um silêncio denso caiu sobre os dois, suas atenções voltadas para qualquer lugar além do outro. O assunto "Clair" algumas vezes provocava discussões, tanto entre eles quanto entre Henry e a própria irmã. Piper detestava a cunhada, a chamava de "afetada" e outros nomes que Charlotte não queria que seu amigo escutasse. Ainda não conseguia compreender a tensão entre as duas loiras, talvez estivesse ligada a corrida pela influência ou outro ponto que estava deixando escapar.

- Uma ideia muito louca está começando a me incomodar. - a voz de Henry estava tensa, ele a fitou com os olhos nublados, Charlotte até conseguia imaginar para onde seus pensamentos estavam indo. - Você acha que é possível...

Ele parou, indicando com a cabeça Eta, que ainda estava imóvel, e depois o fim do corredor que dava para a sala de controle, na precisou dizer duas vezes para que Charlotte completasse.

- Que ela seja a mãe dela? Sim, estou começando a acreditar nisso.

- Se for assim, então quer dizer que ficamos juntos bem mais lá na frente, então a Eta talvez queria sentar e conversar com ela, sei lá. - um sorriso animado tomou seu rosto, ele parecia a ponto de começar a pular tamanha a energia.

A Page detestou acabar com sua alegria, mas não pôde ignorar a lógica da situação.

- Você quer mesmo dizer pra Clair que vocês têm um futuro que vai acabar porque você vai ficar comigo?

O sorriso se desmanchou aos poucos de seu rosto, dando lugar a uma expressão assustada.

- É, falando assim não fica legal.

Charlotte quase riu, porém, conseguiu se controlar e o empurrou para longe ao dizer:

- Eu vou falar com ela, você vai ficar com a sua namorada.

- Mas ela é minha filha também. - protestou, colocando força contra suas mãos. - E mais do que sua pelo visto.

- Vai logo. - insistiu, o empurrando mais forte.

Henry tentou se desvencilhar de suas mãos e quando a Page percebeu as suas próprias estavam no peito do Hart.

- Depois você me conta? - pediu ansioso.

- Se for importante. - falou, com um sorriso inocente que o fez bufar irritado.

- Você é péssima. - resmungou, tentando entrar para o quarto e sendo novamente barrado.

- Ela não vai querer falar com você.

- Como você pode ter tanta certeza? - retrucou, a segurando pela cintura para longe, porém Charlotte possuía mais força do que ele esperava.

- Você não tem tato suficiente. - o beliscou na costela, o vendo se afastar surpreso. - Possui a profundidade emocional...

- Não ouse! - exclamou indignado, o que a fez rir.

- Sai logo. - o empurrou uma última vez antes de o escutar reclamar enquanto se afastava. Um risinho divertido vindo do quarto a fez se virar rapidamente. - Então quer dizer que a senhorita está acordada.

Eta rolou lentamente para ficar de frente para ela, forçando uma voz debilitada ao perguntar:

- Por que eu não estaria?

Charlotte revirou os olhos para o teatro, fechando a porta atrás de si.

- Não precisa mais fingir, sei muito bem que você não desmaiou de verdade.

- Por que você sempre sabe de tudo? - a garota resmungou a pergunta, sentando-se com as costas apoiadas na parede.

- É um dom, fazer o quê? - declarou, a vendo sorrir enquanto sentava ao seu lado. - Mas a verdade é que foi a versão jovem do seu pai que descobriu.

Charlotte esperou que ela falasse algo a mais, porém, a menina somente encarou as próprias mãos que brincavam com o canto da almofada que estava sobre suas pernas. A futura Hart soltou um suspiro trêmulo, sua voz saiu hesitante ao perguntar:

- Ele está com ela, não é?

- Sim, ele está com a sua mãe. - as entrelinhas não foram difíceis de entender. Eta se mexeu desconfortável, colocando alguma distância entre elas, Charlotte logo passou o braço pelos ombros dela e a puxou para perto. - Ei, não precisa ficar agitada, não vou forçar você a falar nada, eu prometi.

- Eu sei, só. - parou, inspirando fundo antes de encará-la nos olhos. - Por favor, mãe, não me faz ir pra lá.

O brilho das lágrimas não derramadas e a forma como ela disse mãe, fez seu coração apertar.

- Tudo bem. - garantiu sincera, a sentiu relaxar entre os seus braços. - Já sei, que tal uma tarde de filmes?

Propôs animada, pulando da cama à procura do notebook com filmes que sabia que Schwoz guardava em algum lugar daquele quarto.

- Você não tinha um plano pra concretizar?

A escutou perguntar enquanto se abaixava para procurar em uma das prateleiras da estante que ficava no canto do cômodo.

- O Henry vai passar horas com a Clair, sua mãe não vai deixar ele tão cedo. Podemos tirar um tempo também, o que acha?

- E a Alia?

- Schwoz olha ela. - assegurou, não notando a mudança de tom dela. - O que me diz?

Olhou por sobre o ombro, vendo a menina abrir um sorriso tímido.

- Podemos ver Simplesmente acontece?

■ ■ ■ ■ ■

Piper olhava para a tela onde Schwoz analisava a gravação do parque, ele já havia visto e revisto a gravação mais de vinte vezes, ela estava começando a ficar cansada. Queria ir para casa, tinha uma festa para se preparar e procurar vilões estranhos não estava na sua lista de afazeres do dia. Ray balançava com o pé a cadeirinha onde Alia dormia tranquila enquanto marcava algum encontro com alguma desavisada, Henry tinha saído com Clair e Charlotte estava trancada com Eta em algum lugar.

O cientista não permitiu que ela fosse embora porque precisava de outro par de olhos para ver algo que talvez ele tivesse deixado passar, Jasper estava cuidando da loja e era distraído de mais, portanto, só restava ela. Soltou um alto suspiro, queria ser ouvida e mandada embora, aquelas crianças não eram suas então não deveria estar fazendo trabalho algum, porém uma versão sua já havia causado problemas e ela se sentia um pouquinho em dívida, portanto, não iria embora por conta própria e esperava que fizessem esse trabalho por ela.

- Não adianta, realmente preciso de você aqui.

Schwoz falou, ainda concentrado nas gravações. A Hart cruzou os braços irritada e um bico infantil se formou em seu rosto, porém continuou no mesmo lugar. À sua frente via a futura família passear feliz, ficava contente por seu irmão estúpido ter pelo menos feito algo decente no futuro e declarado seu amor pela melhor amiga. Bom, a bebê era uma prova. Amava Charlotte e a ter em sua família oficialmente iria ser incrível. Os dois davam a octogésima volta pelo parque quando ela notou algo estranho no canto da tela, foi o rápido movimento de um homem ao passar por eles.

O cara estava de costas para a câmera, em outros ângulos era impossível ver seu rosto por conta de uma forte luz que saía de seus olhos, mesmo sendo dia. Ele passou pelos três com a mão fechada na direção de Alia, quando a abriu algo foi jogado na roda do carrinho, algo brilhante e suspeito.

- Volta um pouco, Schwoz. - pediu, se apoiando no ombro do amigo e apontando para a tela. - Ali, no canto, o que é aquilo?

O cientista guinchou surpreso e deu zoom ao congelar a imagem; a visão estava embaçada, mas pelo menos era algo após toda uma tarde de trabalho.

- Vou analisar melhor. Ray, onde está o carrinho da bebê Chenry?

Prensou os lábios para evitar a risada, Charlotte iria surtar quando escutasse o novo nome da bebê. Observou o capitão gesticular distraído para um canto da sala e o cientista se levantar animado.

- Já que meu trabalho está feito, adiós.

Se afastou, fazendo sinal de paz com os dedos antes de sumir pelos tubos. Ainda tinha uma festa estressante para ir, qualquer coisa eles tinham o seu número.

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