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EPÍLOGO

"Não posso contar os anos em uma mão
Que estamos juntos
Preciso da outra para te segurar
Fazer você, fazer você sentir-se melhor

Não é uma coisa fácil amarmos um ao outro
Mas quando nossos dedos se entrelaçam
Não posso negar, não posso negar, você vale a pena
Porque depois desse tempo todo
Eu ainda estou a fim de você"
- Still Into You
Paramore

Observo minha mão pela milésima vez com o mesmo sorriso tranquilo no rosto. O dedo anelar adornado com uma fina aliança de ouro que combina perfeitamente com as minhas tatuagens me faz sentir um friozinho na barriga. Jamais imaginei que Nick e eu levaríamos a nossa relação a esse nível e não me arrependo de nada.

Meu amor por ele é infinito e sei que ele sente o mesmo por mim, o que só deixa tudo ainda mais excitante.

Deslizo a ponta dos dedos pelo círculo dourado e imagens da pequena cerimônia de mais cedo se reproduzem na minha cabeça em um loop maravilhoso.

Optamos por fazer algo simples, nada muito chamativo e escandaloso.

Nos casamos apenas no civil e viemos direto para o salão de eventos onde nossa família já estava nos esperando.

Nick não convidou seu pai.

No começo achei que ele iria ficar triste e até pensei em lhe dizer que estava tudo bem chamá-lo, mas então ele me explicou os motivos para fazer isso e entendi perfeitamente o seu ponto.

Não seria nada bom Stefan se encontrar com meus pais e principalmente com Emile. Agora sei o que aconteceu no passado e isso só me faz sentir ainda mais orgulho de Angel e Makenna Cross por saber que mesmo quase sendo separados por aquele homem, eles não deram as costas para Emile e o filho recém nascido.

E graças a isso, aqui estamos.

De todas formas, Nick sabe muito bem que existem pessoas que o amam incondicionalmente e o protegeriam sobre todas as coisas: a minha família.

A nossa família.

Por falar em Stefan, depois do meu acidente, Bárbara finalmente desapareceu das nossas vidas e tenho quase certeza de que foi graças à mãe de Nick. Ela ficou furiosa ao saber como a ex nora estava agindo. Por mais que seja uma mulher pequena, ela tem uma força gigante e não leva desaforo para casa. O que de certa forma foi bastante conveniente tanto para mim quanto para Nick.

Não queria que nada me atrapalhasse em um dos dias mais importantes da minha vida e graças aos céus assim foi.

— Não faz ideia de como estou me segurando para não te levar para longe daqui e te fazer minha. -A voz rouca escorrega pelo meu pescoço até os meus ouvidos e aperto as pálpebras instintivamente.Os dedos de Nick traçam figuras irregulares no meu braço e minha pele inteira se arrepia com o contato abrasador.

— Eu também estou me controlando para não sair correndo, mas também quero passar mais um tempo com eles... -Sussurro apontando para a pista de dança tentando resolver esse dilema.

Minha família toda está aqui.

Meus tios Ayden e Lily, Marcus e Becca conversam animadamente com meus pais e suspiro pensando em como é bonita a amizade entre eles.

Eles brincam entre si, sorriem tranquilamente e posso notar que tanto meu tio Ayden, quanto Marcus, não soltam a mão das esposas um segundo sequer.

Como se eles não quisessem que elas se afastassem, ou simplesmente não devem nem perceber o gesto. Lembro da história que meu tio me contou uma vez, sobre como conheceu a sua ruiva, como ela o deixou louco desde a primeira vez que a viu e de como ele soube que teria que dar um jeito dela ser dele, porque mesmo naquele momento sem conhecê-la, ele já era dela.

— Prima Liv! Prima Liv! - Uma voz aguda chama a minha atenção e olho para baixo. Dou de cara com uma pequena cabeleira ruiva puxando a barra do meu vestido branco no estilo boho com cuidado.

— Mas olha só, quem temos aqui? -Franzo o cenho e dou batidinhas nos lábios com o indicador como se realmente não a conhecesse.

— Sou eu, prima! A Maya, lembra? -A ruivinha cruza os braços, o rosto adquirindo um tom avermelhado em um sinal de que ela está começando a ficar irritada.

— Tem certeza que é você? Porque quando vi a Maya da última vez, ela era apenas um bebêzinho! -Exclamo com falsa surpresa.

— SOU EU SIM! -Seus olhinhos se enchem de lágrimas e é hora de parar.

— Eu sei que é você, meu amor! Estava só brincando. -Pego-a no colo e um sorriso sabichão se forma no pequeno rostinho de porcelana.

— Eu também estava só brincando. -Confessa sem nenhuma vergonha.

Mas que pestinha.

— Arram, espertinha. Como você está? Onde estão seus pais? -Varro o salão com o olhar e avisto Violet e Benjamin caminhando até nós duas devagar.

Maya dá de ombros e continua falando como se nada tivesse acontecido.

— Minha mãe disse que você faz desenhos nas pessoas, e quando eu crescer, quero fazer um unicórnio bem aqui. -Ela aponta para o ombro e solto uma gargalhada divertida.

Sinto muito, Vi, mas pelo visto sua bebê vai ser uma adepta das tatuagens como o resto da família.

— Tem certeza que é isso que vai querer? -Pergunto.

A ruivinha balança a cabeça com convicção e concordo animada. Isso vai ser hilário.

— Eu estou guardando minha mesada, não precisa se preocupar, tenho dinheiro para pagar. -Ela acrescenta com o semblante sério e me contenho para não soltar outra gargalhada.

— Vamos fazer assim, quando você estiver com idade suficiente, esse vai ser o meu presente, ok? Sua primeira tatuagem fica por minha conta. -Beijo seu rosto e coloco-a no chão bem a tempo de Vi e Ben parem bem na nossa frente.

— Finalmente chegaram! -Abraço minha prima com cuidado e ela sorri cansada alisando a barriga saliente.

— Ainda bem que o médico me disse que estaria tudo bem viajar já que estou entrando no sétimo mês... -A ruiva estonteante afirma animada. — Não perderia seu casamento por nada, Liv. -Seus olhos se enchem de lágrimas e de repente, os meus também ficam inundados de tanta emoção.

Sempre fui muito unida à minha prima, por mais que ela fosse bem mais velha.

Pisco várias vezes para não acabar borrando a maquiagem e aliso seu abdômen com carinho.

— Como está nosso pequeno príncipe?

— Hoje, bem agitado, mas normalmente ele é tranquilo de dia porque de noite... -ela faz um gesto engraçado. — Thomas puxou o pai, não me deixa dormir direito. -Ben tosse engasgado ao escutar o que a esposa acabou de falar e suas bochechas ficam vermelhas rapidamente.

— Sei bem como é, prima... -Olho de soslaio para Nick que está distraído com Maya lhe contando tudo sobre unicórnios e que cores ela vai querer para o desenho.

— Vocês duas não prestam! -Ben ri antes de se aproximar de mim. — Agora vem aqui! -Ele me abraça apertado. — Estamos muito felizes por vocês dois, Liv. Te desejamos todo o amor e felicidade, e que vocês sejam sempre o melhor um para o outro. -Suspira emocionado e respiro profundamente.

— Obrigada Ben... de verdade. -Murmuro afortunada por ter pessoas tão sinceras e cheias de amor na minha vida.

— Querido, preciso me sentar! Não estou mais aguentando esse garotão me chutando. -Vi ofega e puxo uma cadeira para que ela descanse. Benjamin procura outra e se posiciona ao seu lado sem deixar de se assegurar de que ela está bem.

Deus, esse casal não poderia ser mais meloso.

— Fiquem à vontade, meus pais estão por algum lugar, vou lhes dizer que já estão aqui para que venham dar um oi...

Vi abre outro enorme sorriso. Ela e meu pai sempre foram como unha e carne desde que me entendo por gente. O amor de tio e sobrinha mais puro que já presenciei.

Deixo Nick conversando com Maya e procuro minha mãe pelo salão. Não demoro muito para encontrá-la e me aproximo por trás do seu corpo, abraçando-a apertado, encostando o queixo no seu ombro fino.

— Olá meu amor... -Ela diz em um suspiro.

— Oi mãe. Onde está o papai?

Antes mesmo que ela possa responder, meu pai aparece na nossa frente e sorri abertamente ao me ver.

— Mas vejam só, toda uma senhora. -Brinca e faço uma careta.

— Credo, ainda tenho vinte e dois, sou uma senhorita. -Resmungo contrariada.

Me afasto do corpo da minha mãe apenas para cruzar os braços e ele sorri ainda mais.

— Saiba que para mim, sempre será minha menininha.

Meu pai me abraça de supetão e agora sim as lágrimas escorrem livremente pela minha bochecha.

— Desse jeito vou ficar parecendo um guaxinim, pai! -Limpo dramaticamente os olhos e ganho um beijo estalado na bochecha.

— E ainda assim, continuará linda!

Confirmo com a cabeça.

— Nisso você tem razão. -Afirmo presunçosa. — Vi já chegou com Ben, eles estão por alí. -Indico com o maxilar na direção onde minha prima está sentada e os olhos do meu pai se iluminam ao vê-la.

— Oh, não acredito! Vamos lá falar com eles, amor! -Ele puxa minha mãe pela mão e ela o acompanha rindo baixinho.

Aproveito para cumprimentar Marcus e Becca. Ainda não falei com eles desde que chegamos.

— Tio Marcus! -Aperto seu braço musculoso e ele dá um pulinho de susto arrancando uma gargalhada da esposa.

— Você está me devendo pelo menos uns dez desses, garotinha! -Recebo um toque na ponta da cabeça.

— Pode colocar na minha conta. -Brinco.

Nos abraçamos apertado e depois é a vez de Becca que está com os olhos vermelhos provavelmente de tanto chorar. A melhor amiga da minha mãe é uma manteiga derretida.

— Oh minha Liv! Te peguei no colo e agora você está formando sua própria família... -Ela diz emocionada.

— Isso é muito louco, não é mesmo? Quem diria que a garota mais linda dessa cidade daria bola para um bundão como eu... -Nick me abraça por trás e Becca nos lança um olhar carinhoso.

— Sim! Até ontem Liv estava chutando esse seu traseiro e você aguentava tudo sorrindo porque já estava louquinho por ela. -Marcus provoca e Nick balança a cabeça para cima e para baixo em concordância.

— Na verdade ela continua fazendo isso, mas agora eu posso ter certeza de que ela também está louquinha por mim, não é mesmo, amor?

— Meu Deus, como é convencido esse cara. -Beijo sua bochecha de uma maneira desajeitada. — Porém, está certo. Sou louca por você. -Sussurro contra o seu pescoço e ele engole em seco. — Como estão os meninos, tio? -Mudo de assunto para não acabar deixando Nick em uma saia justa.

Marcus e Becca infelizmente não puderam ter filhos por algum problema com ambos, mas isso não os impediu de adotar três garotinhos que foram abandonados ao nascer pela mãe viciada em drogas.

— Estão ótimos... e muito chateados por não poderem vir. Queriam até desistir da viagem da escola, mas garanti a eles que vocês não ficariam bravos. -Ele pisca um olho e faço um gesto de positivo com os polegares.

— Quando eles voltarem, me avisem que faço uma visita na sua casa.

Ele assente e dou um último abraço nos dois antes de me despedir. Nick espera pacientemente enquanto falo com cada um dos nossos amigos.

Debby, Pedro, Jhonny e alguns outros conhecidos de Nick. Todos eles genuinamente felizes por nós dois, uma prova de que por mais que tenhamos poucas pessoas ao nosso lado, essas são as melhores escolhas que pudemos fazer

— Amor, o que acha de desaparecermos por alguns minutos? Aposto que ninguém vai notar. -Nick sussurra no meu ouvido depois de quase meia hora.

Me distraí batendo um papo com Debby e pelo visto, deixei meu marido sedento.

— Claro, porque ninguém vai perceber que os noivos foram embora... -Mordo sua orelha disfarçadamente e ele solta um gemido rouco. — Mas tudo bem, vou só dizer adeus para os meus pais e meus tios e serei toda sua. -Garanto com uma piscadela e saio à procura da minha família, me despedindo de um por um.

Emile se aproxima de nós dois e a abraço apertado.

— Oh querida, está tão linda. -Diz me olhando por completo. Escolhi um vestido simples porém no meu estilo. Ele é o tradicional branco, a saia esvoaçante de chiffon e a parte de cima confeccionada em uma renda delicada. Completei o look com meus típicos coturnos pretos e amei o resultado. Não quis usar algo que ficaria claramente desconfortável. Nick também optou por usar uma calça de linho e uma camisa folgada para complementar a minha roupa. Deus, como esse cara consegue ficar lindo com qualquer roupa?

— Obrigada, Emile. Você está maravilhosa.

Minha sogra sorri lisonjeada e segura minhas mãos nas suas. A suavidade da sua pele me trazendo a mesma paz de sempre.

— Quem deve agradecer sou eu, meu amor.

Franzo o cenho sem entender onde ela quer chegar e Nick me abraça por trás novamente e apoia o queixo na minha cabeça.

— Pelo quê? -Engulo em seco.

— Por ser sempre essa garota encantadora e principalmente por amar e respeitar o meu filho do jeito que ele precisa ser amado.

Outra vez meus olhos se enchem de lágrimas e não consigo evitar chorar.

Emile... -Sussurro com o coração batendo acelerado de emoção.

— Você é a pessoa que eu sempre sonhei para ele e não sabe como fico feliz por tê-lo escolhido.

Aceno lentamente com a cabeça e tento dizer algo, mas simplesmente não consigo. Fico imaginando como eles dois sofreram nas mãos daquele idiota e mesmo assim não abaixaram a cabeça e seguiram adiante.

— Eu tenho certeza de que fiz a escolha certa. Nick é e sempre vai ser o amor da minha vida, passe o que passar. Pode ficar tranquila quanto a isso. -Beijo seu rosto enrugado e ela sorri amavelmente.

— Nunca duvidei disso, meu amor. Aproveitem cada minuto ao lado um do outro. Vocês merecem ser felizes. -A mãe de Nick se afasta e me viro para abraçá-lo apertado.

— Te amo, meu marido. -Afasto minha cabeça e sussurro contra os seus lábios.

— Também te amo, minha esposa. -Ele me beija apaixonadamente até que alguém coça a garganta atrás de nós e continuamos nossa tarefa de nos despedir de todos.

Uma vez que terminamos, escapamos até o nosso apartamento chegando em questão de minutos. Nem bem passamos pela porta, Bailey pula na nossa frente abanando o rabo sem parar. Os latidos da cachorra são de puro entusiasmo por nos ver e fazemos carinho pelo seu corpo por um bom tempo antes de ir direto para o nosso quarto.

É engraçado como acabamos formando uma pequena família só nossa e como isso me deixa imensamente feliz.

Ao entrar no quarto, levo as mãos até o pescoço de Nick e ele por sua vez, aperta minha cintura, movendo nossos corpos em uma dança lenta ao som de uma música silenciosa criada apenas para dois corações apaixonados.

Encosto minha testa na sua e ele sorri carinhoso.

— O que pretende fazer agora, senhor Hunter? -Indago com avidez me sentindo como se estivesse voando.

— Pretendo te amar pelo resto das nossas vidas, senhorita Hunter


NOTA DO AUTOR

Aaaaaaaaaaaaa meu Deus! Eu não tô acreditando que
chegamos a mais um final feliz...
Mais uma vez, agradeço de coração a cada um
de vocês que me acompanhou
nessa aventura, sorriu e chorou com nosso
salamão cadelinha e a dona dele kkkkk
Saibam que amo cada um de vocês,
e que sem seu apoio seja com as estrelinhas,
comentários o que for, eu não seria absolutamente nada. 
Como sempre, é um enorme prazer poder
proporcionar alguns minutos de diversão 

para vocês e saber que cada um dispõe desse tempo para
dar uma chance para as minhas histórias...

Eu vou chorar de saudades de Nick e Liv, mas ao mesmo tempo, 
estou feliz de podermos conhecer nosso Jhonny e nossa Ava. 
Como dizem por aí, um ciclo precisa ser encerrado, para que outro 

possa começar do zero. 

Enfim,
Obrigada a cada um pela leitura, pelo carinho e
por não me abandonar nunca! 
Cada um de vocês tem um lugarzinho guardado no meu coração 
e sempre serei grata a vocês por tudo. 

(Ah, eu sei que vcs provavelmente queriam um hot, mas 
prometo que ainda teremos alguns bônus bem quentes e 
outros bem fofos, quem me conhece já sabe como funcionam 

as coisas comigo né não? hahahaha)

Espero que tenham gostado desse capítulo, 
Não se esqueçam de votar e comentar.

Nos vemos em Luxúria! 

Amo vcs, 🥰
Bjinhossssssssssss BF 🖤🖤🖤

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