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22 - Cuidado com o amor

"Eu não sei nem que dia é hoje
Não sei nem que horas são
Mas estes segundos são irrelevantes
Quando você está ao meu lado
Há algo no seu corpo, amor
Que eu poderia bebê-lo com gelo
Mas eu nunca consigo me cansar de você
Eu ficaria perdida para sempre"
- Lean on Me
Cheat Codes

A primeira coisa que faço ao acordar é virar para o lado e dar de cara com o lugar de Nick completamente vazio. Franzo o cenho um pouco confundida, no entanto, não demoro muito para entender o que está acontecendo por conta do barulhinho que provém da cozinha.

Ele deve estar fazendo algo para comermos.

Sorrio feliz e estico os braços para cima antes de me levantar e ir até o banheiro para fazer xixi e escovar os dentes.

A noite de ontem foi indescritível.

Jamais pensei que pudesse sentir algo tão intenso por alguém, como sinto por Nick. E a forma como ele disse que me ama olhando profundamente nos meus olhos, foi a coisa mais bonita que experimentei. Espero que ele tenha compreendido que o que sinto por ele é mútuo, já que nem todas as palavras do mundo seriam suficientes para definir meus sentimentos. Uma mistura de felicidade, amor, realização e um pouquinho de medo.

Isso mesmo.

Medo.

Por mais que esteja tudo às mil maravilhas por enquanto, é como se uma pequena espinha estivesse fincada debaixo da minha pele me dizendo para não confiar. Para ir com calma e não me jogar de cabeça nessa relação que praticamente acaba de começar.

Aquele instinto autoprotetor que todas temos, mas quase nunca escutamos.

Eu sei que posso estar sendo paranoica, contudo, não consigo não pensar no pior.

É sempre assim. Nada é perfeito durante muito tempo.

De todas formas, como dizem por aí, aproveitarei cada segundo enquanto dure.

Visto uma blusa qualquer de Nick para então sair do quarto e ir até a sala.

Cruzo os braços e encosto no balcão admirando a cena do meu namorado só de cueca na frente do fogão cozinhando o que parece ser um omelete.

Ele se move com graça e canta baixinho uma música que sai pelos alto-falantes. Seus ombros se contraem conforme ele corta, remexe e mistura o conteúdo da frigideira. Meu estômago ronca com o cheiro maravilhoso e inevitavelmente sorrio ao perceber que ele parece gostar bastante de saciar minha fome. Em todos os sentidos.

Sua bunda durinha está perfeitamente delineada pela cueca de algodão e minha boca se enche de água rapidamente.

— Muito bem, quem é você e o que fez com o amigo rabugento do meu irmão? -Digo para distrair mais para a minha mente do que para assustá-lo, porém, caio na risada com o pulinho que ele dá.

— Droga, Liv, quase derrubo tudo. -Nick ofega sorrindo.

Me aproximo e puxo seu corpo para um abraço apertado.

— Eu te avisei que iria me vingar. -Beijo seus lábios com vontade. — Bom dia...

Ele apaga o fogo e suas mãos escorregam pelos meus braços, abdômen e costas como se ele realmente não pudesse ficar um segundo sem me tocar.

— Bom dia, amor. Como dormiu?

Levanto uma sobrancelha em descrença.

— Mas é cínico mesmo. Sabe muito bem que sequer dormimos direito. -Puxo seu lábio inferior e ele segura meu rosto apertando suavemente minhas bochechas.

— E isso é algo ruim? -Provoca com sorrisinho safado.

— Definitivamente não.

Em segundos sou levantada e colocada em cima do balcão para continuar nossa sessão de beijos tão quentes que estou a ponto de ferver.

Até que meu estômago ronca tão forte que solto uma gargalhada e de repente estamos rindo como dois malucos.

— Vamos, vou te dar algo para comer.

Me sento em um dos banquetes e espero enquanto Nick coloca uma boa quantidade de omelete, torradinhas, frutas e queijo em um prato e serve duas xícaras de café puro. Ele põe um vidrinho de adoçante bem na minha frente e coloco umas vinte gotas me divertindo com sua expressão de escárnio.

Comemos em um silêncio confortável e entre uma mordida ou outra, faço carinho na cabeça de Bailey que não sai de perto nem por um segundo.

Hoje é domingo e como é de costume, almoçamos em família. É basicamente um dia sagrado e eu amo isso. Durante a semana, cada um faz o que tem que fazer e na maioria das vezes, quase nem chegamos a nos encontrar com frequência, porém no domingo cada um dá um jeito de comparecer. É o nosso momento para nos reunir, curtir cada um e conversar sobre aleatoriedades. Passar um tempo de qualidade com meus pais é e sempre será minha prioridade.

É por isso que não demoro em comer tudo o que está na minha frente para poder tomar um banho e voltar para casa.

Por mais que no momento, eu queria continuar aqui e repetir todas as loucuras que fizemos na noite passada.

Depois de terminar o café da manhã, ajudo a limpar tudo e tomamos um banho rápido. Nick desaparece outra vez do quarto e volta com minhas roupas dobradas nas mãos.

— Coloquei para lavar enquanto você dormia. -Dá de ombros.

— Oh, obrigada! -Visto tudo sem deixar de sorrir.

A ideia que eu tinha de Nick é totalmente equivocada e saber disso me faz soltar um suspiro aliviado.

Porque se ele fosse o idiota que eu pensava que era, nem estaríamos juntos para começo de conversa. No entanto, ele demonstrou ser alguém muito melhor.

Nos vestimos sem dizer nada, cada um no seu mundo e no momento em que analiso meu reflexo no espelho para ver se não pareço uma garota que passou a noite inteira transando, dois braços aparecem por cima da minha barriga e solto uma respiração pesada.

— Está linda, não precisa se preocupar. -Seus lábios distribuem beijos carinhosos pelo meu pescoço e gemo sem querer.

— Gostaria de ficar mais tempo... -Suspiro sentindo meu corpo começando a entrar em ebulição outra vez.

— Eu sei, eu também gostaria, mas você não pode deixar seus pais e seu irmão esperando. -Como Nick conhece nossa família desde sempre, ele sabe praticamente todos os nossos costumes e até mesmo já participou deles. Jhonny levava Nick para nossa casa com uma frequência que até então eu não entendia, só que agora eu percebo como ele é uma pessoa solitária.

Passa basicamente o dia inteiro no estúdio, porém quando era mais jovem, tenho quase certeza de que ele ficava sozinho em casa enquanto sua mãe trabalhava e por isso meu irmão fazia questão de incluí-lo na nossa rotina.

E perceber isso me deixa ainda mais orgulhosa de Jhonatan. Ele pode ser chato na maioria das vezes, mas ainda assim é um amigo leal e um irmão maravilhoso.

— Falando nisso, quando vamos dizer para os seus pais que estamos namorando? -A pergunta me pega tão desprevenida que engasgo com minha própria saliva e começo a tossir como se fumasse dez maços de cigarro por dia.

— Nick e-eu não sei se é uma boa ideia. -Digo quando me recupero e sua expressão desanimada me faz querer me dar uns tapas. — Não é que eu não queria contar para todo mundo, é só que como vamos explicar nossa aproximação, sendo que para todos os efeitos eu ainda estou na faculdade e quase não nos vemos?

Acaricio seu rosto e me sinto idiota por dificultar tanto as coisas.

— Tudo bem, não tem problema, foi só uma dúvida boba.

Ele desvia o olhar do meu, as bochechas adquirindo um leve tom avermelhado.

— Não diga isso. E-eu vou lhes dizer, prometo! Só não... agora. -Garanto e ele sorri ainda desanimado. — Prometo que vou dizer até para o padeiro sobre nós dois, só me deixe organizar essa bagunça que é a minha vida, ok? -Beijo seus lábios e ele me aperta contra a parede em um movimento rápido.

As pontas dos dedos deslizam por toda a minha pele e um arrepio se estende no corpo desejoso.

Nos beijamos por pelo menos uns dez minutos, sua perna abrindo passagem entre as minhas e me fazendo delirar. Ele abre os botões da minha calça e da dele com urgência e de repente sou levantada e enrosco as pernas na sua cintura sendo penetrada de uma só vez. Seus lábios estão colados no meu pescoço e a cada estocada, sinto que chego cada vez mais perto do paraíso.

Aperto seus braços quando o orgasmo se aproxima e nos deixamos ir ao mesmo tempo, uma sincronia perfeita, um momento apenas nosso.

— Vou te acompanhar até lá embaixo... -Nick sussurra encostando a testa na minha. — Me avise quando estiver em casa, por favor. -Continua ofegante e balanço a cabeça ainda saboreando as contrações dentro de mim.

Ele me coloca no chão com cuidado e me limpo no banheiro antes de juntar todas as minhas coisas para ir embora.

Descemos pelas escadas de mãos dadas e é como se estivesse flutuando. Não sinto o chão debaixo de mim, apenas o toque da sua pele contra a minha, o sabor dos seus lábios nos meus e uma saudade imensa sem nem ao menos estar longe.

Então é assim que se sente estar apaixonado.

Procuro a chave do meu carro ao nos aproximar do estacionamento e quando a encontro, aperto o botão para destrancar as portas sem prestar atenção em nada que não seja um cara tatuado e incrivelmente gostoso.

— Nos falamos mais tarde, então. -Beijo seu rosto e tento me afastar, no entanto, suas mãos me seguram firme contra ele e sorrio pensando que ele está brincando comigo.

— Mas que porra é essa? -Meu sorriso se desfaz lentamente ao escutá-lo praguejar.

— O que houve?

Nick me coloca do seu lado e nesse exato momento eu percebo o motivo da sua exclamação.

Os quatro pneus do meu carro estão murchos, quase no chão.

— Não estou acreditando nisso! -Me abaixo para tentar entender o que diabos está acontecendo e solto um grito furioso ao ver os enormes cortes na borracha preta.

— Filha da puta! -Me levanto outra vez. — Você me paga sua vadia! -Continuo gritando para ninguém específico. Não preciso ser uma gênia para saber quem fez essa merda no meu carro.

Como ela ousa?

— Eu vou matá-la. É isso. -Pego o celular disposta a pedir um Uber, mas nem chego a abrir o aplicativo.

— Ei, se acalme. Está tudo bem, eu vou dar um jeito nisso. -Nick guarda meu celular no bolso e me abraça outra vez.

— Como quer que eu fique calma? Essa garota é maluca! -Meus olhos se enchem de lágrimas e me sinto ainda mais estúpida por chorar por conta da maldita.

Eu vou dar um jeito nisso, amor. -Nick repete e puxo uma longa respiração.

— É bom mesmo ou não respondo por mim.

A ameaça vem carregada de ódio e sede de vingança. Se essa diaba loira pensa que está ganhando, ela vai descobrir de um jeito bem infeliz que com uma Cross não se mexe.

— Vamos, vou te dar uma carona.

Outra vez subimos até o apartamento para que Nick pegue as chaves do seu carro e em questão de minutos estamos a caminho de casa. O trajeto é feito em um silêncio completamente diferente do que estamos acostumados. Estou fervilhando de raiva por dentro e sei muito bem que não sou a única. O pior de tudo, é que Nick deve estar ainda mais bravo e com toda razão.

— Se Bárbara pensa que vou deixar isso barato, ela está muito enganada. -Murmuro de repente.

— Não sabemos se foi ela, Liv.

Giro minha cabeça para encará-lo e ele suspira tristemente.

— Como não? É óbvio que foi essa sua ex maluca. Ela deve ter ficado furiosa depois do que lhe disse a noite na boate e decidiu que estragar o meu maldito carro traria você de volta. -Cruzo os braços para tentar me controlar. Nick não responde por um bom tempo e isso me dá a entender de que ele provavelmente está pensando o mesmo que eu, só não quer admitir.

— Vou checar as câmeras de segurança quando voltar, está bem? Só por favor, não faça nenhuma besteira antes de sabermos se foi ela quem fez isso. -Seus dedos acariciam minha coxa e respiro fundo várias vezes me tranquilizando pouco a pouco.

Se encontro essa vadia na rua, vou dar uma boa surra naquele rosto de boneca e estou pouco me fodendo para as consequências.

— Não garanto porra nenhuma. -Rosno olhando para a estrada à nossa frente.

— Olívia...

— Está bem! Não vou fazer nada. Mas me diga quem foi assim que tiver o acesso às imagens porque com certeza vou mandar a conta do conserto.

— Combinado.

Estacionamos na entrada do meu apartamento e retiro o cinto de segurança com um movimento brusco sob o olhar atento de Nick.

Me sinto envergonhada e frustrada ao mesmo tempo. Não sei como reagir diante de toda essa merda e me envergonha o fato de que Nick está me vendo fazer pirraça como se tivesse cinco anos. Mas caralho, é o meu carro porra!

— Vou ligar para um mecânico e pedir que ele troque os pneus amanhã de manhã.

— Obrigada.

— Liv, não esquente a cabeça com isso, ok? Agora o que acha de me dar um beijo de despedida? -Pede sem nenhuma gota de vergonha na cara.

— Você não presta, cara. -Dou um tapa no seu peitoral e me aproximo para fazer o que ele pede. — Nos vemos amanhã, amor. Obrigada pela carona.

Nos beijamos rapidamente e depois de uma batalha interna, finalmente desço do carro. Caminho até a porta com um sorriso idiota no rosto, que se transforma em um cenho franzido ao escutar o barulho de porta se abrindo e fechando.

Nick aparece do meu lado como em um passe de mágica e novamente estamos nos beijando como dois adolescentes. Meu coração bate acelerado dentro do peito e minha mente gira com possibilidade de sermos descobertos já que estamos nos pegando a plena luz do dia na porta do meu edifício.

— Arram. -Alguém coça a garganta atrás de nós dois e nos separamos rapidamente. — Se você não fosse meu amigo, já teria levado umas porradas. -Jhonny resmunga com os braços cruzados e a sobrancelha levantada.

— Como se você desse conta de me bater, bundão. -Nick provoca sorrindo.

— Sabe que sim, babaca. -De repente meu irmão está em cima do meu namorado e me sento no degrau da escada para rir dos dois idiotas brincando como se fossem duas crianças.

Minutos depois meus pais aparecem com várias sacolas nas mãos e me levanto em um pulo.

Droga, ainda bem que foi meu irmão quem nos viu e não eles dois.

— Muito bem, podem parar por aí. -Papai diz se colocando entre o filho e o amigo. — Que bom te ver, Nick. Faz tempo que não nos visita.

— Não tenho muito tempo ultimamente, Angel. Mas vou tentar aparecer mais vezes. -Os dois se cumprimentam com um abraço lateral e Jhonny faz um barulho de enjôo ao entender a segunda intenção na frase.

— Como está a sua mãe, querido? -A pergunta vem da minha mãe e Nick a abraça apertado antes de responder.

— Está ótima, Kenny. Inclusive ela disse que sente saudades das noites das garotas.

— Oh, precisamos dar um jeito nisso então. Vou já ligar para Becca e combinar de sairmos qualquer dia desses.

— Tenho certeza que ela vai adorar.

Meu pai observa tudo com uma expressão estranha no rosto e rezo internamente para que ele não perceba nada.

— Você e Olívia já estavam aqui antes de chegarmos? -Pergunta subitamente e engulo em seco.

Droga.

— Sim, o carro dela quebrou no meio do caminho e ela me ligou pedindo ajuda. -Nick responde com naturalidade. Como ele consegue fazer isso sem parecer um criminoso que está sendo submetido a um detector de mentiras?

— Que estranho, por que não ligou para um de nós, meu amor? -Mamãe diz inocentemente e Jhonny se segura para não rir. — Sem ofender, querido. -Se dirige a Nick que dá de ombros.

— É Liv, por que não ligou para um de nós? -Meu irmão coloca lenha na fogueira e lhe dedico um olhar mortal cheio de promessas que envolvem desde tortura lenta até a envergonhá-lo publicamente.

— Eu... não queria incomodar vocês. É. -Minto na cara dura e três pares de olhos me presenteiam com expressões das mais variadas.

Meus pais trocam um olhar enigmático e minha mãe sorri travessa se aproximando a passos lentos de Nick.

— Já que está aqui, por que não fica para almoçar? Vamos fazer pizza caseira! -Levanta uma sacola com vários ingredientes e massageio as têmporas sem saber o que fazer. Nick jamais recusaria um pedido de Makenna Strong. Na verdade, ninguém tem coragem de dizer não para minha mãe.

Sei muito bem que ela está tramando alguma coisa, mas não posso fazer nada, caso contrário estarei dando ainda mais motivos para desconfiarem de nós dois.

Nick me olha pedindo desculpas silenciosamente e meu estômago se revira em ansiedade.

— Eu adoraria, Kenny.

— Muito bem! Fiquei sabendo que você é muito bom na cozinha, portanto vai nos ajudar. -Mamãe bate palmas animada e entramos no edifício, cada um com uma sacola nas mãos.

O elevador parece pequeno com a quantidade de homens musculosos dentro e me sinto levemente claustrofóbica. Se bem que isso deve ser por conta desse almoço que tem tudo para dar errado.

Quando as portas finalmente se abrem, saio praticamente correndo e abro a porta do apartamento indo direto para a cozinha.

Deixo as sacolas em cima do balcão e me viro para os meus pais.

— Vou tomar um banho e trocar de roupa, já volto para ajudar vocês. -Digo baixinho antes de escapar até meu lugar seguro.

Estou ferrada.

Estou muito ferrada.

NOTA DO AUTOR

Hellooo amores, pensaram que não iria ter cap hoje né?
Pois pensaram errado kkkkk
Como tinha dito, voltamos com as postagens normais a partir
de hoje. 

Espero que tenham gostado, 
Não se esqueçam de votar e comentar!

Amo vcs, 🥰
Bjinhosss BF 🖤🖤🖤

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