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18 - Colocando os pingos nos Is

"Vou me apaixonar pelas pequenas coisas
Contando as tatuagens em sua pele
Me conte um segredo
E, amor, eu vou guardá-lo
E talvez possamos brincar de casinha no fim de semana"
- Baby Angel
Troye Sivan

É incrível como o tempo começou a passar em uma velocidade insana desde a primeira vez que eu e Nick transamos. Parece que quando estamos colados um no outro, as horas perdem sua importância e viramos uma enorme fogueira consumindo-nos por inteiro sem nos preocupar com os minutos, segundos, porra, com nada além do fato de que nos desejamos intensamente. 

Eu o desejo intensamente.

Depois de cada expediente nos últimos dias, fui convidada a dar uma passada na sua casa para jantar e na maioria das vezes, o prato principal sou eu.

Não que eu esteja reclamando, é claro.

Amo como suas mãos se encaixam perfeitamente no meu corpo, como nossas peles ficam suadas com o movimento de vai e vem enquanto ele me fode com força e como eu fico molhada apenas com um olhar seu.

Deus, esse homem é um perigo para a população feminina.

E só de pensar em que não temos nada sério, que no momento estamos só curtindo um ao outro, meu estômago se contorce e sinto uma vontade imensa de perguntar para ele outra vez, em que posição estou nessa nossa relação complicada.

Embora dentro do estúdio nós agimos como dois profissionais e tentamos nos controlar para não ter nossas mãos em cima um do outro o máximo possível, ainda assim, não estou conforme com essa insegurança toda. Quero que ele se abra comigo, nem que seja para dizer que sou apenas uma diversão. Pelo menos assim não vou me iludir a toa.

Seu olhar predador me persegue cada vez que estou por perto e se eu não estivesse tão empenhada em continuar treinando para ser tatuadora e demonstrar que posso ser muito boa no que faço, já teria jogado a toalha faz tempo e transado com ele aqui mesmo, nessa maldita cadeira que ele usa para trabalhar.

Mas não posso fazer isso. Eu tenho um objetivo em mente e nem mesmo Nick e suas mãos, lábios e pau tentadores serão capazes de me desviar.

Hoje está um calor sufocante e tive que sair mais cedo para não pegar trânsito e acabar chegando tarde. Porque sim, por mais que de noite eu e Nick fiquemos pelados um para o outro, durante o dia ele ainda é meu mentor e ainda odeia atrasos.

Estaciono no meu lugar de sempre e corro para o estúdio em busca do frescor do ar condicionado. Odeio o calor. Odeio suar em lugares inimagináveis e ter que fazer xixi pelo menos umas vinte vezes por dia por conta de toda a água que bebo para não ficar desidratada.

— Bom dia, Debby. -Ofego com as mãos no peito. — Nick já está na sala dele?

Seus olhos se apertam e um sorrisinho se forma nos seus lábios pintados de preto hoje.

— Bom dia, Liv. Sim, seu namorado já chegou tem uma meia hora. -Provoca agora sorrindo abertamente.

Inclino a cabeça para o lado e franzo o cenho. De onde Debby tirou essa ideia?

— Amiga, Nick e eu não somos namorados. -Resmungo girando os olhos como sempre.

— Tem certeza? Porque meio que é o que vocês parecem...

— Há uma enorme diferença entre parecer e ser.

Cruzo os braços e observo seu rosto angelical ficando sério de repente.

Debby é o que podemos chamar de fanfiqueira compulsiva. Basta ver duas pessoas minimamente próximas e ela já cria toda uma situação na sua cabeça, um enredo cuidadosamente elaborado na sua mente criativa coberta por cabelos verdes.

— Mas pode ficar tranquila, que se Nick e eu virarmos algo parecido a um casal, eu te aviso. -Brinco dando de ombros.

Seus olhos se arregalam ao mesmo tempo em que alguém coça a garganta atrás de mim.

Mas que droga.

— Bom dia, Nick. -Sussurro nervosa por alguma razão e ele nega com a cabeça sem responder ao cumprimento. — Hã... se me derem licença, vou guardar minhas coisas.

Escapo dali o mais rápido que consigo e fujo até o depósito com o coração quase saindo pela garganta.

Ótimo, agora ele vai pensar que estou querendo ter algo sério com ele. E geralmente quando acontece isso, os caras desaparecem da minha vida como em um passe de mágica.

Coloco minha bolsa com cuidado em cima do balcão de mármore para não estragar meu iPad e aperto firme a beirada até que meus dedos fiquem brancos com o esforço.

— Como eu consigo ser tão burra? -Respiro fundo. — Preciso parar de falar sobre Nick sem saber se ele pode me ouvir ou não.

Meu coração ainda bate acelerado e puxo uma longa respiração para tentar me acalmar.

— Acho que essa não é uma habilidade que você possua. -A voz rouca invade meus tímpanos e praguejo baixinho.

E eu acho que você precisa parar de escutar minhas conversas, principalmente quando estiver falando sozinha. -Ralho ainda de costas.

Sinto seu olhar queimando sobre mim e escuto seus passos lentos até que os braços musculosos rodeiam meu corpo por trás em um abraço delicado.

Suas mãos pousam no meu abdômen e o queixo descansa em cima da minha cabeça enquanto tento não surtar de vez.

Ficamos em silêncio por uma quantidade de minutos maior do que o habitual e me pergunto o que será que Nick está pensando.

Seu peito sobe e desce com a respiração compassada e seus dedos traçam padrões abstratos na minha pele por baixo da blusa de seda.

— Como foi o caminho até aqui? Muito tráfego? -Ele pergunta de repente e meu corpo vibra com o movimento do seu tórax.

Não faço ideia de onde saiu isso, mas também não vou perder meu tempo tentando entender onde ele quer chegar.

— Sim... essa hora é horrível. As segundas-feiras definitivamente são um porre.

A reclamação é sincera. Odeio dirigir de manhã porque todos estão indo para o trabalho e se somarmos o calor que está fazendo, é uma tortura sem fim.

Nick passa o nariz no meu pescoço e aspira profundamente me distraindo por alguns segundos.

— Deveria ter dormido comigo ontem, assim evitava o trânsito. -Diz como se não fosse nada e engulo em seco. Que Odin me ampare, porque esse homem ainda vai me desestabilizar por completo.

— Não acho que seria uma boa ideia... além do mais, não quero interferir na sua rotina. -Murmuro com o corpo inteiro tremendo.

Escuto uma risadinha rouca e franzo o cenho confundida.

— Você não entende, não é mesmo? -Sussurra contra minha orelha.

— O que devo entender? Me explique, porque não sou boa com enigmas.

Ele sorri outra vez e fico ainda mais confundida.

— Você vem bagunçando a minha rotina desde que começamos a treinar, Liv, e eu adoro isso.

Me viro de supetão e fico cara a cara com ele. Seus olhos me observam com um brilho diferente do que estou acostumada, um fogo que não tem nada a ver com o sensual, é algo quase... emocional. Os lábios se apertam em uma linha fina como se ele quisesse dizer algo, mas não encontra as palavras corretas para se expressar.

— Por que disse para Debby que não éramos um casal? -Solta parecendo... chateado?

Só que essa irritação não aparenta ser dirigida para mim. Ele parece bravo consigo mesmo.

— Porque não somos um casal, até onde eu me lembro.

Aperto a barra da sua blusa de algodão e atraio seu corpo até que ele fique tão próximo do meu que compartilhamos o mesmo ar.

Posso sentir o seu hálito mentolado quando ele respira pesadamente e encosta a testa na minha.

— E por que não mudamos isso? -Nesse exato momento, sinto o mundo ao meu redor girar e fecho os olhos para não ficar ainda mais zonza.

— N-não entendo o que quer dizer.

Outra risadinha se escuta, só que dessa vez ele parece estar tão nervoso quanto eu.

— Seja minha namorada, Olívia. É isso que quero dizer. -Engasgo com minha própria saliva e ele dá um tapinha de leve nas minhas costas.

— T-tem certeza? -Minha voz sai tão aguda que sinto minhas bochechas queimando de vergonha.

Quem em sã consciência responde uma pergunta dessas com outra pergunta?

Burra. Burra. Burra.

Estou quase tendo um ataque de nervos pensando em como sou uma idiota, quando Nick levanta meu rosto com carinho e olha diretamente dentro dos meus olhos.

O seu azul em contraste com o meu castanho formando uma linda paleta de cores.

— Nunca tive tanta certeza na minha vida.

Oh. Por. Deus.

Seus lábios pousam em cima dos meus e minhas mãos tremem sobre os seus ombros tatuados.

Fico paralisada sem saber o que responder. Quer dizer, eu sei muito bem o que quero, mas um medo me invade e as palavras parecem se evaporar de dentro da minha cabeça de minhoca. Será que é isso mesmo que ele quer? Depois de todo esse tempo tratando-o horrivelmente, ele ainda assim quer que eu seja a sua namorada?

— Não precisa se preocupar em responder agora. -Um lampejo de tristeza passa pelos seus olhos e me sinto uma idiota por deixá-lo pensar que estou duvidando não só dele, mas também de mim mesma.

Sim. -Respondo timidamente.

— Sim, o que, Liv? -Ele provoca deslizando o dedo pelo meu queixo até os meus lábios e passo a ponta da língua na sua pele antes de voltar a falar.

— Sim, eu quero ser sua namorada, babaca.

Caímos na risada com a minha resposta e sou levantada no ar, nossos corpos rodopiando dentro do pequeno depósito mal iluminado e nesse momento, me sinto a pessoa mais feliz do mundo.

— Por um breve instante eu pensei que você me diria um enorme e redondo não. -Confessa aliviado e seguro suas bochechas com as duas mãos focando sua vista em mim.

— Quem seria a maluca que diria não para Nick Hunter?

— A única maluca pela qual me interessa o que dirá ou não, é você, Olívia.

Beijo seus lábios com doçura e ele desliza meu corpo pelo seu lentamente, nossas peles roçando através da roupa e pela primeira vez, sinto um ódio real por estar vestida.

Por mais que provavelmente não façamos nada aqui no estúdio. Nick leva muito a sério o seu trabalho, no entanto, gostaria que já fosse hora do almoço para podermos escapar para o seu apartamento e poder mostrar-lhe o quão estou quente e molhada para ele.

— Você é tão linda, sabia?

Os dedos tatuados acariciam minha bochecha enquanto ele fala e seus olhos não deixam os meus por um segundo sequer.

— E você parece um deus grego. Sorte a sua que não sou ciumenta. -Brinco arrastando as unhas por debaixo da sua blusa fazendo-o arrepiar por inteiro.

Nick solta uma gargalhada debochada e levanto uma sobrancelha.

— Quero só ver quando tiver que tatuar alguma garota... -Provoca apertando minha bunda.

— É o seu trabalho, além do mais, eu também tatuo homens, caso tenha esquecido. E eles adoram fazer tatuagens em lugares bem... peculiares. -Rebato escapando do seu aperto e corro até a porta.

Sou perseguida rapidamente e antes mesmo que possa colocar a mão na fechadura, ele pressiona meu corpo contra a parede e leva a minha mão até a sua virilha. O volume debaixo da sua calça ficando cada vez maior conforme acaricio-o sem nenhum pudor.

— Está sentindo isso? -Indaga e balanço a cabeça para cima e para baixo. — É só seu. Todo seu. -Molho os lábios ao lembrar de como é maravilhoso senti-lo dentro de mim.

— É bom mesmo. -Mordo sua orelha. — Caso contrário eu acabo com você, e não vou pegar tão leve. -Ameaço séria e Nick sorri negando com a cabeça.

Não tenho a menor dúvida. Agora é melhor voltarmos ao trabalho antes que Debby apareça para ver se estamos bem.

Saímos do depósito de mãos dadas e Debby observa tudo em silêncio, mas sei que ela está morrendo de vontade de gritar. Sim, amiga, agora sim somos namorados de verdade. Sorrio.

Se ela pudesse pelo menos ler meus pensamentos...

Vamos para a sala de Nick e imediatamente começamos a atender o primeiro cliente, um garoto que não parece ter mais de dezoito anos.

Peço sua identidade e me surpreendo ao ver que ele tem quase a minha idade.

Se ele fosse menor, teria que vir com uma autorização dos pais, caso contrário seria despachado. Essas são as normas e não podemos ir contra elas. Principalmente porque não estou a fim de ganhar um processo antes mesmo de começar a trabalhar de verdade.

Nick prepara tudo para começar a fazer a tatuagem e observo ao seu lado como ele coloca o transfer na pele morena do garoto.

Monto a máquina com a agulha específica para esse tipo de desenho e estendo-a para ele que me olha com a cabeça inclinada e uma expressão estranha no rosto.

— O que foi? Coloquei algo errado? -Sussurro nervosa e ele sorri balançando a cabeça para um lado e para o outro.

— Na verdade, não. Está tudo correto. -Aperto os lábios aliviada. Seu olhar se alterna entre minhas mãos e a pele do garoto com os traços da sua tatuagem futura. — Estava pensando que seria interessante ver como você se sai com esse tipo de desenho. Quero te ver colocando tudo o que te ensinei em prática. Se você estiver de acordo, é claro. -Agora ele está falando com o cliente e ele dá de ombros, como se realmente não se importasse com quem faz a sua bendita tatuagem. — Muito bem, Olívia é ótima, não vai se arrepender. -Nick me devolve a máquina e se levanta da sua cadeira. Ocupo o seu lugar ainda sem entender onde ele quer chegar com tudo isso. Mas se tem uma coisa que amo mais do que tudo, é tatuar, então nenhuma oportunidade será desperdiçada.

Me ajeito ao lado da perna do garoto. Ele escolheu um lugar na coxa bem próximo da virilha e analiso o desenho por alguns minutos antes de começar a tatuar.

Nick se senta onde eu costumo ficar e cruza os braços com um sorriso safado no rosto.

Maldito.

Agora eu entendi tudo.

Ele está provando o seu ponto.

Devolvo o sorriso e me concentro em fazer um trabalho perfeito. E de quebra, provar pra Nick que posso ser tão profissional quanto ele.

Depois do almoço, voltamos ao trabalho e esporadicamente começo a pegar alguns clientes de Nick com desenhos cada vez mais complexos. Sinto que ele está confiando em mim e no meu potencial e só espero que não seja pelo fato de que agora somos namorados e sim pelo meu talento.

Me sinto nas nuvens cada vez que entra alguém com um desejo em mente e que depois de pronto, seus olhos brilham animados e me dizem o quanto gostaram do resultado. É um sonho se transformando em realidade.

O resto do dia passa em borrão de tinta, agulhas e muita adrenalina. Nick precisou sair para buscar uma encomenda e ajudo Debby a fechar o estúdio quando vemos que ele não vai voltar a tempo.

Envio uma mensagem avisando que estou indo embora e fico levemente irritada ao não receber uma resposta.

Ele deve estar ocupado, não seja ridícula e pegajosa.

Dirijo para casa com um sorriso bobo no rosto. Desde quando passei de odeio Nick com todas as minhas forças a como gostaria de tê-lo me chupando como se eu fosse um maldito picolé?

Meu celular vibra quase no mesmo instante em que estaciono na nossa garagem e abro o aplicativo de mensagens antes de descer do carro.

"Não pude responder antes, o meu pedido veio errado e estava solucionando esse inconveniente." - Demônio Tatuado.

"Tudo bem, gato, de todas formas, já estou em casa." - Eu.

"Droga, queria ter me despedido com um beijo. E estou tão cansado que é bem provável que pegue no sono assim que me deitar..." - Demônio Tatuado.

"Oh, que peninha por você. Durma bem, Nick. Espero que sonhe com a sua assistente gostosa." - Eu.

"Pode ter certeza de que assim será, amor." - Demônio Tatuado.

NOTA DO AUTOR

Segundouuuuuu e eu não tô sabendo lidar com essa fofura desses dois não 
Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
Vamos rezar pra que continue assim né não?
Muahahahahhaha 

Tenham uma ótima semana! 

Espero que tenham gostado, 
Não se esqueçam de votar e comentar, 

Amo vcs! 🥰
Bjinhossss BF 🖤🖤🖤

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