15 - Devil's Parte II
"Ei, e aí? Há quanto tempo
Falar não é o meu estilo
Pensei que eu veria o que estava acontecendo
Enquanto acendia um cigarro
É insensível, insensível
Sei que é tarde, mas estou chapado
Vi o seu rosto e me inspirei
Acho que você já desapegou, agora está bem para ir embora
[...]
Achei que você gostaria de saber que
Ele não vai tocá-la como eu te toco
Ele não vai amá-la como eu amaria
Ele não conhece o seu corpo
Ele não vai tratá-la bem
Ele não vai amá-la como eu amaria"
-Like I Would
Zayn
Não posso nem chegar a descrever como está sendo divertido ver a raiva e o ciúme estampados nos olhos azuis de Nick. E pelo jeito que ele está me olhando como se quisesse me dar umas palmadas ou me comer, está dando certo minha estratégia.
Para falar a verdade, eu não fazia ideia de que ele estaria aqui na Devil's hoje. Debby me convidou para uma noite de garotas e aceitei prontamente, pois precisava distrair minha mente um pouco, embora não tivesse nenhuma intenção de acabar a noite com algum cara que não fosse ele.
Durante mais de uma semana eu evitei o contato com ele apenas para castigá-lo, no entanto, o feitiço virou contra o feiticeiro e também acabei prejudicada. Sinto falta do seu toque na minha pele, dos seus beijos incandescentes e principalmente da sua comida. Porque o maldito cozinha bem e aquela gororoba do restaurante não chega nem aos pés do que Nick me servia cada dia.
No momento que seu olhar se cruzou com o meu sob as luzes bruxuleantes da boate mal iluminada, meu corpo inteiro se incendiou e soube que precisava fazer algo para levá-lo até o limite, caso contrário, não vamos parar de andar em círculos.
Imediatamente comecei a dançar com qualquer um que aparecesse, permiti que me conduzissem na pista e me segurei para não fazer uma careta cada vez que sentia um toque pelo qual não estava acostumada. O toque de Nick.
Eu queria que Nick visse o que estava perdendo, que entendesse que poderia ser ele no lugar desses idiotas, mas o cara simplesmente não se moveu. Ele só se limitou a ver como eu rebolava contra a virilha de um homem qualquer e não reagiu.
— Babaca. -Sussurro para mim mesma e me viro ficando de costas para Nick. Não quero mais olhar para ele e ver a indiferença estampada no seu rosto. Talvez eu tenha interpretado tudo errado e ele realmente não estava com ciúmes no outro dia. Vai ver foi tudo coisa da minha cabeça, como sempre.
O desconhecido que está dançando comigo me diz algo sobre ir para um lugar mais reservado no ouvido e giro os olhos ficando impaciente com essa situação que eu mesma criei.
— Nem nos seus sonhos, cara. -Dispenso o idiota com um gesto e volto a olhar para o lugar onde Nick estava minutos atrás bem a tempo de vê-lo se levantando e caminhando para longe dali.
Mas o que esse cara está fazendo?
Quer saber, que se foda.
Continuo dançando como se nada estivesse acontecendo e tento esconder a decepção que estou sentindo nesse instante.
Não quero admitir que estou me achando uma enorme estúpida e infantil por provocar Nick dessa maneira.
Tudo isso porque ele não quis admitir que estava com ciúmes de mim.
No momento em que percebo como fui imatura, decido que é hora de ir embora para casa. Não quero mais ficar aqui e fazer de conta que estou me divertindo, quando na verdade, é todo o contrário.
Antes mesmo que eu possa dar um passo em direção à saída, duas mãos me puxam para trás e colido contra um corpo musculoso. O perfume amadeirado invade minhas narinas e nem preciso me esforçar para saber quem é.
Suspiro aliviada e um sorriso expectante se forma nos meus lábios pintados de uma cor vermelha vibrante.
— Achei que tinha ido embora. -Ofego quando seus dedos apertam minha cintura contra a dele e sinto sua enorme ereção através da calça jeans.
— Você não se cansa de me provocar, não é mesmo? -Nick sussurra no meu ouvido e meu corpo inteiro se arrepia com o seu hálito quente com um leve toque de whisky.
— Enquanto você não admitir que estava morrendo de ciúmes de mim, não vou parar. -Desafio ao mesmo tempo em que ele me abraça contra si e balançamos ao som da música convenientemente lenta.
— Olívia...
— O que é? Por acaso está com medo de admitir seus sentimentos? -Insisto e ele geme nervoso.
— Não é isso Liv... -Ele beija o meu pescoço em uma clara tentativa de me distrair, contudo, não vou permitir que ele continue com esse joguinho.
— Quer saber? Vá se ferrar, Nicholas Hunter. -Me afasto bruscamente sob o olhar atento de algumas pessoas ao nosso redor e marcho até a saída sem olhar para trás.
O que esse cara quer, afinal de contas? Estou de saco cheio de ficar nessa incertidão.
Abro caminho entre os corpos suados xingando Deus e o mundo. Ainda bem que eles estão tão bêbados que provavelmente não percebam o que está acontecendo ao seu redor.
Gostaria de estar tão bêbada quanto eles. Pena que só bebi alguns shots de Vodka e não foram o suficiente para me deixar aérea.
Tudo bem que Nick é sério na maior parte do tempo, mas o que custa ele assumir que gosta de mim, assim como eu gosto dele.
Conforme vou chegando na porta, o fluxo de gente diminui e posso até respirar melhor. Avisto o segurança que me colocou para fora no outro dia e me seguro para não lhe mostrar o dedo do meio. Recebo um olhar duro do armário ambulante, só que ele não faz nada, afinal conhecer o dono da boate tem suas vantagens. Ainda mais quando esse dono está louco pela minha amiga que por certo, desapareceu assim que Nick se aproximou.
Por falar nele, estou quase fora da boate, quando seus dedos seguram meu pulso e paro de andar.
— Onde pensa que vai?
— Não é da sua conta.
Minha voz sai em um resmungo. Puxo meu braço sem nenhum esforço e Nick nega com a cabeça.
— Por que você tem que ser tão teimosa, garota? -Diz exasperado.
— Teimosa? Eu? -Cruzo os braços. — Você é quem está tentando esconder o que sente, quando está mais do que na cara.
Ao contrário da reação que pensei que ele teria, o cara sorri. Um enorme e divertido sorriso. Ótimo, agora ele resolveu debochar de mim.
— Sabe o que é mais engraçado? -Franzo o cenho e seu olhar se suaviza ao mesmo tempo em que ele se aproxima e segura meu rosto com as duas mãos. — Que mesmo com toda essa implicância, você continua malditamente linda. -De repente sou levantada no ar e demoro pelo menos uns cinco segundos para entender o que está acontecendo.
Estou literalmente jogada no seu ombro enquanto várias pessoas observam a cena boquiabertos e talvez pensando que sou algum tipo de maluca.
— Nick, o que diabos está fazendo? Me coloca no chão agora! -Ordeno, porém ele finge que nem me escuta.
Sou carregada de volta para a boate apesar das minhas queixas, só que dessa vez tomamos um rumo diferente.
Estapeio suas costas até que fico sem forças e durante a subida por umas escadas que nunca tinha notado, recebo vários tapas na bunda como represália.
Se ele soubesse que isso me acende em vez de me irritar...
Estamos no que parece ser um segundo andar, só que aqui não há ninguém.
Parece ser um andar administrativo.
Paramos na frente de uma porta e Nick aperta alguns números em uma tecla em uma fechadura eletrônica.
A porta se abre e ele entra como se fosse dono do lugar.
Observo tudo em silêncio, esperando apenas o momento em que ele me coloque no chão, para assim poder me vingar corretamente.
— Onde estamos? -Sussurro para o escuro e escuto sua risadinha antes de que ele acenda uma luz tênue proveniente de um abajur em cima de uma pequena mesinha.
— Esse é o escritório do Pedro. -Nick me coloca no chão lentamente, meu corpo deslizando contra o seu em um movimento tão sensual que me deixa sem ar e por alguns segundos esqueço da vingança e me concentro apenas no desejo que estou sentindo nesse momento.
— Por que me trouxe para cá?
Ele não responde de imediato. Seus dedos acariciam minha bochecha e colocam uma porção de cabelo atrás da minha orelha.
— Quer mesmo saber? -Provoca com os lábios a centímetros dos meus.
Balanço a cabeça para cima e para baixo, completamente hipnotizada pela voz aveludada. Droga.
— Porque eu vou te fazer minha, bem aqui. -Aponta para uma mesa com vários papéis e tralhas de escritório e engulo em seco.
— É mesmo? -Ofego ansiosa. — E quem te garante que é isso que eu quero?
Sinto que me falta o ar e de repente, respirar parece ser uma tarefa que exige muito esforço.
— Posso ver nos seus olhos que me deseja tanto quanto eu te desejo. -Seus dedos acariciam meu lábio inferior e mordo sua pele fazendo-o soltar um gemido. — E sim, Olívia, eu estava morrendo de ciúmes de você quando me perguntou. Não sabe como me controlei para não arrebentar a cara daquele idiota no estúdio. -A confissão me acerta em cheio e aperto as pálpebras.
— Foi tão difícil admitir? -Digo baixinho. Puxo sua blusa diminuindo a distância entre nós dois e ele não espera um segundo sequer para me beijar com fervor.
Imediatamente sinto meu corpo arder em antecipação.
Nick me levanta no ar outra vez e enrosco as pernas na sua cintura sem desfazer nosso contato. Sou levada até a bendita mesa e ele passa o braço por cima dela jogando tudo no chão antes de me colocar na madeira fria.
Pedro vai ficar muito bravo com o amigo, mas isso realmente não é meu problema.
Como estou com um vestido minúsculo, ele não precisa de muito esforço para chegar até a minha coxa, subir os dedos até a barra da minha calcinha e retirá-la em um só movimento.
De repente, como se ele não pudesse mais aguentar, seus dedos estão dentro de mim e engasgo com a sensação maravilhosa. Era disso que eu estava falando, porra. Nada se compara com seu toque e tento não me deixar levar por esse sentimento de pertinência.
Pelo menos não por agora.
— Tão molhada para mim... -Um caminho de beijos é distribuído pelo meu pescoço e dou graças aos céus pela música no andar debaixo ser alta o suficiente para abafar cada um dos meus gemidos indecentes.
— Só para você, idiota. -Mordo sua orelha e ele ri presunçoso.
— Diga de novo. -Ordena segurando meu queixo com a mão livre.
— Só. Para. Você.
Enfatizo cada palavra.
Não estou mentindo. Ultimamente não consigo transar com ninguém. Sempre que tento, a imagem de Nick aparece na minha mente e é como se me bloqueasse para sentir tesão com alguém que não seja ele.
Seus olhos se incendeiam e outra vez nos beijamos como se não precisássemos do ar para viver.
Levo minha mão até o seu abdômen e retiro sua blusa preta, jogando-a em algum lugar qualquer. Minha boca se enche de saliva ao ver suas tatuagens e me sinto animada em saber que vou poder cumprir a fantasia que venho tendo há alguns dias.
Desço da mesa sob o seu olhar silencioso e me ajoelho ficando de frente para o trabalho que eu fiz na sua virilha.
Passo a língua por todo o desenho ao mesmo tempo em que abro o zíper da sua calça jeans e deixo-a cair juntamente com sua cueca em um monte bagunçado de tecido no chão.
Nick respira fundo e sorrio sabendo que ele está se controlando ao máximo para não ceder.
Imediatamente levo minha mão até o seu pau duro como pedra e lambo da base até a ponta ficando molhada quase que instantaneamente. Caramba como é bom.
Estou tremendo por inteiro de excitação e sei que Nick está sentindo o mesmo, porque quando enfio tudo dentro da minha boca, ele produz um som rouco, quase como um rosnado que só serve para me deixar ainda mais louca.
Ele balança a cintura em um vai e vem, penetrando minha boca enquanto eu o ajudo com as mãos.
— Droga, você vai me matar desse jeito, Liv. -Olho para cima e sorrio com a imagem do seu cenho franzido e o semblante concentrado me observando lhe dar prazer.
Continuo chupando-o, me deliciando com o preenchimento até que ele me levanta de supetão e me coloca de novo em cima da mesa.
Levanto os braços e ele retira meu vestido. Em questão de segundos, estou completamente nua. Perfeito.
Nick se afasta alguns metros e sinto seu olhar devasso sobre mim.
— Porra, você é tão gostosa... -Afirma se aproximando outra vez e abrindo minhas pernas para ele. — Não sabe o quanto esperei por isso. -Continua antes de passar a língua por toda a minha extensão, parando no meu clítoris adornado com um pequeno piercing circular. — Mas olha só, você é uma caixinha de surpresas. -Sorri contra minhas pernas. — Como não notei antes? -Diz pensativo.
— Você ainda não viu nada, gato. -Gemo extasiada. — Agora se não se importar, preciso ter você dentro de mim, tipo... agora.
Ele fica sério de repente e me encara com nada mais do que fogo no olhar.
— Sua petição será cumprida, querida. Mas antes, eu vou te fazer implorar por isso. -Promete e em seguida cai de boca na minha vagina pulsante, me chupando sem dó nem piedade.
Sua língua faz maravilhas em mim e cada vez que estou quase lá, ele se afasta em punição.
Filho da puta.
— Não tem nada para dizer? -Sussurra sem vergonha, os lábios encharcados pela minha excitação.
Sacudo a cabeça para um lado e para o outro e ele volta a me torturar da mesma maneira que minutos atrás.
Suas mãos apertam minhas coxas e nem sei quando seus dedos me penetram na mesma velocidade que ele me chupa.
Tento suportar o máximo que consigo, no entanto, chega um momento em que não posso mais. Preciso dele.
— Me come logo, caralho! -Grito desesperada e Nick se afasta com um sorriso convencido no rosto. Ele se ajeita na minha entrada e me penetra de uma vez, empurrando meu corpo para trás com o impacto.
O escritório se submerge em um silêncio repentino, o único que se escuta é o som da nossa respiração acelerada.
Ficamos um tempo sem nos mover para nos acostumarmos um ao outro, e estou a ponto de exigir que ele faça algo, quando como se ele conseguisse ler meus pensamentos, sua pélvis começa a ir para frente e para trás, seu pau entrando e saindo de dentro de mim, me levando à loucura.
— Oh, isso. -Arfo conforme sou empalada sem parar. — Por favor... -Peço aflita sem fazer ideia do que realmente quero agora.
Nick espalma minha barriga para empurrar meu corpo com delicadeza e me deito na mesa em uma posição ainda mais estimulante. Desse jeito consigo senti-lo por inteiro e caramba... ele é realmente enorme.
— Era isso que você queria, não é mesmo? -Ele diz baixinho no meu ouvido. — Me ter inteiro dentro de você. -Lambe meu pescoço suado e só consigo acenar com a cabeça.
— Mais rápido... -Engasgo e ele abocanha um mamilo enquanto massageia o outro com os dedos.
Nick faz exatamente o que eu peço e começamos a nos mover em uma frequência insana, um eco sensual é produzido na medida que meu corpo se impacta contra o seu.
Levanto uma perna e apoio no seu ombro, ficando mais exposta para que ele me possua ainda mais profundo.
Seus dedos agora estão sobre meu clítoris e ele se distrai com o piercing como se fosse uma criança que acaba de descobrir um brinquedo novo.
Minutos depois ele se abaixa e envolve meu pescoço com sua mão livre e sinto um aperto suave que só aumenta ainda mais o tesão ao mesmo tempo em que ele continua me penetrando incansavelmente.
— Não ouse parar! -Arfo sentindo como estou prestes a entrar em ebulição.
Levo minha mão até o ponto onde nossos corpos se unem e massageio meu clítoris por apenas um segundo, até que Nick afasta meus dedos de mim mesma com uma expressão safada.
— Ainda não. -Morde meu lábio inferior e giro os olhos em um gesto involuntário. — Não adianta fazer essa cara, você só vai gozar quando eu deixar. -Ralha me encarando.
Caralho, eu sempre imaginei que ele trepasse bem, mas isso é... insano.
Meus gemidos aumentam alguns decibéis na medida que sinto que estou cada vez mais próxima do meu objetivo. Nick geme junto comigo, sua voz rouca e malditamente sensual fazendo um contraste interessante com a minha.
Continuamos a nos mover como dois sádicos em busca do prazer e quando ele percebe que estou quase explodindo, em um ato de misericórdia, seus dedos assumem o lugar que os meus ocupavam minutos atrás e ele fricciona meu clítoris sem parar até que ambos nos deixamos levar e somos invadidos pelas ondas de prazer que vão diminuindo gradualmente até que são reduzidas a apenas vestígios de um orgasmo alucinante.
Nick desaba em cima de mim e o abraço com as pernas e braços.
Nossos batimentos cardíacos acelerados se misturam através das nossas peles coladas uma na outra e sorrio completamente saciada.
Nick levanta o rosto alguns centímetros e beija meus lábios de uma forma suave bem diferente da maneira intensa de minutos atrás. É mais carinhoso. E gentil.
— O que acha de irmos até o meu apartamento e continuar o que começamos? -Oferece passando o nariz no meu pescoço e puxando uma longa respiração.
— Acho uma ótima ideia.
NOTA DO AUTOR
FINALMENTE O HOT SAIUUUU SUAS SAFADAS KKKKK
Eu não ia postar pq ainda não me convenço de que ficou do jeito que eu queria
mas ao mesmo tempo eu taquei o fodace pq né... se não, não seria eu.
Espero de coração que tenham gostado, pq eu criei uma expectativa tão alta
com relação ao primeiro hot desses 2 safados que simplesmente me tranquei na hora de escrever kkkkkkkkkkkk
Ah, e antes que venham dizer "camisinha mandou lembranças", vcs já sabem, né mores como funciona as coisas com a Bfzinha aqui hahaha
(mas se forem trepar, usem camisinha pelo amor de Odin)
É isso, nos vemos sexta-feira,
Não se esqueçam de votar e comentar
Amo vcs 🥰
Bjinhossssssssss BF🖤🖤🖤🖤
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