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12 - Surpresa, surpresa

"Posso praticamente sentir o gosto da pele de seus lábios ...
Fecho meus olhos, você ainda está tão vívido ..."

-Vivid 
Daisy Grey

Depois do episódio que apelidei de o dia que não deve ser nomeado, Nick se empenhou em me provocar de um jeito que me deixa irritada e excitada ao mesmo tempo e não estou gostando nada disso.

Não que eu não tenha ficado louca com aquele beijo e desejado repeti-lo uma e outra vez.

O problema, é que sinto que estou cedendo pouco a pouco e descobrindo que aquela imagem que tinha de um Nick arrogante e um grande filho da puta, foi tudo coisa da minha cabeça.

E isso me dá medo.

Não quero me apaixonar por ele e acabar caindo na fantasia que eu mesma criei de novo. Porque embora eu seja uma maluca na maioria das vezes e tenha entendido que ninguém mais pode abalar minha autoestima, existem aqueles pequenos momentos do dia em que duvido de mim mesma. Em que penso que no que diabos estou fazendo da minha vida e porque ainda não contei tudo aos meus pais.

Tudo isso está virando uma enorme bola de neve dentro da minha cabeça e Nick não ajuda ao me tocar cada vez que pode, ou sussurrar coisas aleatórias no meu ouvido.

No outro dia ele me acendeu por inteiro apenas por dizer que teria que sair para recolher um pedido de materiais.

Com os lábios. Colados. No meu. Pescoço.

Não sei até quando vou resistir a ele.

Cada vez que ele passa pela porta do estúdio e caminha até parar na minha frente, é como se a cena se desenrolasse em câmera lenta.

Seus olhos nunca deixam os meus como se eu fosse a única pessoa dentro do lugar e ele sempre ostenta aquele maldito sorrisinho ladino de quem sabe que está me desestabilizando por completo.

Já vai fazer mais de um mês que estamos treinando e a tatuagem que fiz na sua virilha está completamente curada. Ele fez questão de me mostrar o resultado final e fiquei em um dilema entre admirar minha arte ou seus músculos cobertos por vários desenhos.

Nick tinha razão, meu sombreado não ficou perfeito como eu gostaria, mas em contrapartida, para alguém que estava com alguns shots de álcool no corpo e tremendo mais do que um pinscher raivoso, até que me saí bem.

Continuei treinando com as peles falsas depois de ter tatuado Nick, mas definitivamente não é a mesma coisa.

Uma pele artificial nunca vai se comparar com uma humana. É uma experiência completamente diferente tatuar alguém que respira, que se move constantemente e principalmente que pode me dizer se está gostando ou não do resultado.

É algo... surreal.

A pele de mentira jamais vai me olhar com uma expressão como a que Nick me olhou, por exemplo.

É por isso que me sinto cada vez mais impaciente para começar a tatuar alguém logo. Por mais que Nick insista em que não estou completamente preparada.

Hoje o estúdio está estranhamente lotado. Parece que uma onda de turistas invadiu a cidade e todos resolveram tatuar aqui.

Nick é bem conhecido pelo seu trabalho e para falar a verdade, ele merece.

O maldito é muito bom no que faz e seria muito hipócrita da minha parte não reconher isso.

— Liv, preciso de tinta vermelha por favor, código XKJLJ05. -Ele pede sem se afastar do enorme brutamontes ao qual está tatuando uma caveira mexicana no bíceps que mais parece um pedaço de tronco.

Corro até o depósito e procuro a tinta em questão, achando-a em segundos.

Depois de tanto tempo fazendo a mesma coisa, já sei onde se encontra cada agulha nesse lugar.

Volto com o potinho nas mãos e depois de lhe entregar, dou uma olhada na sala de espera.

Um grupo de cinco garotas espera pacientemente pela sua vez.

— Nick já está quase acabando, meninas. -Debby garante e elas acenam com um sorriso animado.

— Estamos nervosas. -Uma delas diz de repente. — Vamos fazer uma tatuagem de amizade, aqui. -Aponta para o pulso e sorrio pensando em como desejaria ter um grupo assim para poder fazer esse tipo de coisas malucas.

— Oh, que lindo! Não vão se arrepender. -A secretária responde penteando os cabelos azuis e prendendo-os com uma presilha.

Hoje está mais quente do que o normal, e nem mesmo o ar condicionado está dando conta de refrescar o estúdio, isso somado à enorme quantidade de clientes, transformou o lugar em um pequeno inferno.

— Liv, papel. -Nick pede com a voz grossa.

Lhe entrego o papel toalha e ele limpa o sangue que escorre do braço do cara que está quase dormindo.

— Pelo visto, hoje vamos ficar até meia noite. -Murmuro distraída e meu mentor solta um suspiro.

Ele para de tatuar por alguns segundos e me observa com uma expressão estranha no rosto inclinado.

— Por que você não vai adiantando a tatuagem das melhores amigas. -Diz de repente e franzo o cenho sem entender onde ele quer chegar com isso.

— Tipo, preparando os desenhos e tal para você tatuá-las depois? -Indago confundida.

Nick gira seus olhos e solta uma risadinha.

— Não, Liv. Tipo você ir lá e tatuá-las. -Arregalo meus olhos e engulo em seco.

— Olha cara, se estiver tirando onda comigo, pode parar. -Sussurro sentindo meu coração bater rápido como um tambor.

— Estou falando sério, Olívia. Ainda vou demorar aqui e não quero deixá-las esperando. Com certeza elas querem algo simples e rápido, acho que você dá conta de fazer tudo sozinha.

— O-ok. -Sussurro, porém não me movo um centímetro sequer.

— Liv?

— Hum?

— Vai logo, antes que eu mude de ideia.

Quando percebo que estou parada igual uma idiota, saio correndo da sala e vou direto para o depósito pegar tudo o que preciso para tatuar as garotas.

Não acredito que isso está acontecendo.

Será que estou sonhando?

De todas formas, se Nick me deu esse voto de confiança, não posso desapontá-lo.

Depois de terminar de deixar tudo no jeito, chamo as meninas para a sala e elas entram com um enorme sorriso no rosto.

— O que estão pensando fazer? -Pergunto com a voz firme e elas me explicam que querem tatuar uma peça de quebra cabeças em cada uma, de forma que elas se encaixem entre si.

Entendo o conceito e desenho algo rapidamente no meu iPad.

Mostro o resultado final e elas soltam gritinhos formando um pequeno alvoroço dentro do estúdio.

— Muito bem, se estão de acordo, acho que podemos começar. Quem vai ser a primeira? -Pergunto tentando controlar a emoção que estou sentindo nesse momento.

— Eu vou. -Uma loira estonteante se oferece e coloco o decalque na sua pele. Imediatamente começo a dar vida ao desenho que elas escolheram e ainda bem que o barulhinho da máquina é alto o suficiente como para não escutarem as batidas aceleradas do meu coração.

Vou fazendo a tatuagem em uma por uma, e conforme termino, dou as indicações de cuidado de sempre.

Elas tiram várias fotos juntas e até me ofereço para tirar uma delas em grupo.

— Nós amamos, Olívia! -Uma morena baixinha diz sem deixar de sorrir. — Quando estiver de volta na cidade, com certeza quero fazer outra tatuagem com você. -Completa e me sento na cadeira para não acabar fazendo algo estúpido como cair no chão.

— Obrigada, meninas. Vou estar esperando vocês. -Sussurro contendo as lágrimas que inundam meus olhos.

Não acredito que acabei de tatuar não só uma, mas cinco pessoas.

Por mais pequenos que fossem os desenhos, foi uma experiência única.

Jogo tudo o que não serve no lixo e lavo minhas mãos para tirar o talco da luva.

Estou tão elétrica que poderia correr uma maratona. Duas vezes.

Me viro para sair da sala e avisar que já acabei por aqui, mas dou de cara com Nick me observando de braços cruzados e o corpo encostado no umbral da porta.

— Há quanto tempo está aí? -Pergunto nervosa.

— O suficiente. -Ele se aproxima de mim e coloca uma porção de cabelo atrás da minha orelha. — Como foi? -Diz baixinho e sorrio sem nem perceber.

— Foi... incrível. -Aperto o balcão atrás de mim para não correr o risco de tocá-lo sem querer.

— Eu escutei os gritinhos animados. Parece que elas gostaram bastante de você. -Afirma com a voz rouca e puxo uma longa respiração.

— Parece que sim.

Seus olhos me escrutinam por alguns minutos e ele reflete com o cenho franzido antes de falar.

— Acho que você consegue lidar com mais alguns clientes hoje, Liv. Pode continuar tatuando coisas pequenas até terminarmos o expediente.

Ao dizer isso, o ar escapa dos meus pulmões e não consigo assimilar as palavras que acabam de sair pela sua boca.

— Sério? -Exclamo em um fio de voz.

Ele acena com a cabeça e nesse instante uma felicidade tão insana me invade, que puxo seu corpo para perto de mim e o abraço apertado. Seus braços me envolvem em resposta e permanecemos assim por um bom tempo até que ficamos conscientes da nossa situação embaraçosa.

— Hã... obrigada Nick. -Engasgo. — Obrigada mesmo.

— De nada. Agora volte ao trabalho que temos muito o que fazer ainda por hoje. -Responde pousando seus lábios na minha testa em um movimento involuntário e fico desnorteada por alguns minutos.

Ele se afasta rápido e me observa atento para ver qual será minha reação, mas para a surpresa de ambos, levo uma mão até o seu rosto e acaricio sua bochecha sentindo a aspereza da barba aparada.

Sem entender realmente o que está acontecendo, atraio sua cabeça para perto da minha e colo meus lábios nos seus, a adrenalina correndo pelas minhas veias como uma droga viciante.

Nos beijamos intensamente como da primeira vez, só que agora é como se eu estivesse ainda mais sedenta por ele. Suas mãos apertam a minha bunda e ele absorve cada um dos meus gemidos.

É ainda mais excitante saber que Debby ou outra pessoa pode entrar a qualquer momento e não consigo evitar passar as mãos no seu peitoral definido, descendo até sua virilha e traçando as folhinhas de oliva que tatuei dias atrás.

Nick solta um suspiro sôfrego ao entender o que acabo de fazer e aperta ainda mais meu corpo contra o seu.

Quando eventualmente ficamos sem ar, nos afastamos e ele encosta sua testa na minha respirando com dificuldade.

— Se precisar de ajuda, me avise por favor. -Recomenda ainda ofegante passando o dedo no canto dos meus lábios, provavelmente limpando o meu batom que agora deve ser apenas uma mancha avermelhada.

T-tudo bem...

Nick sai da sala e fico sozinha outra vez.

O que diabos acabou de acontecer? E por que quero continuar?

Chacoalho a cabeça para tentar dissipar o fato de que novamente nos beijamos como dois loucos e continuo tatuando mais algumas pessoas que entram querendo algo não muito complexo.

Quando estou com a máquina nas mãos, é como se estivesse em outra dimensão.

Uma dimensão fodidamente feliz.

Nem vejo as horas passando e só percebo que estamos fechando, quando Debby bate na porta suavemente.

— Já vou, me deixa só limpar tudo para não ganhar um sermão. -Sorrio para mim mesma.

Passo o pano com álcool na cadeira, coloco as agulhas no recipiente indicado para sua esterilização e tiro tudo da tomada antes de sair da sala.

Penduro minha mochila no ombro e me despeço de Debby que sai apressada.

Nick está sentado no sofá da recepção e se levanta ao me ver.

— Até amanhã, Nick. Obrigada novamente por... já sabe. -Aliso meu braço envergonhada.

Nos encaramos sem dizer mais nada e me sinto estranha. As lembranças do beijo de mais cedo me atormentando outra vez.

— Vou pedir uma pizza daqui a pouco, o que acha de me acompanhar? -Ele solta de repente.

— Não acredito que seja uma boa ideia.

É só uma pizza, Liv.

Ele insiste e sinto que eu seria muito babaca da minha parte recusar o convite, ainda mais depois de hoje.

— Tudo bem... Vamos.

Suspiro passando pela porta e ele me segue depois de trancar tudo.

Subimos até o seu apartamento e corro até Bailey que me recebe com um sorriso canino.

— Como está a minha garota? Sentiu saudades? Porque eu senti. -Beijo sua cabeça gorda e ela abana o rabo feliz com a minha presença.

— Desde quando ela é a sua garota? -Nick indaga do meu lado e levanto uma sobrancelha contrariada.

— Desde o dia em que eu decidi isso. -Provoco com os braços cruzados e ele sorri negando com a cabeça, porém não diz mais nada.

Faço uma boa quantidade de carinho na barriga de Bailey antes de me jogar no sofá de Nick.

Estou esgotada.

Quem pensa que trabalhar sentado não cansa, está redondamente enganado.

Nick se senta ao meu lado com o celular nas mãos e pedimos uma pizza de um lugar que gostamos. Ele coloca uma playlist para reproduzir no aparelho de som enquanto esperamos e canto baixinho junto com algumas músicas que gosto.

Estamos sentados lado a lado, porém parecemos dois desconhecidos e isso me faz sentir algo estranho na boca do estômago.

— Você foi muito bonzinho comigo hoje, o que está tramando? -Pergunto para não continuarmos nesse clima desconfortável.

— Nunca fui malvado com você, Liv. Na verdade, você é a malvada aqui.

Os olhos de Nick se apertam quando eu solto uma gargalhada debochada.

— Até parece... você só aceitou me ajudar porque meu irmão te pediu. Se eu tivesse pedido, tenho certeza de que negaria.

— Já disse que não foi por isso. Deveria ter vindo até mim e falado o que tinha em mente. Eu nunca te rejeitaria, Olívia. 

NOTA DO AUTOR

Helloooo amores da minha vida! 
Sextou ai? 
Pq aqui sextou! 
Depois de quase jogar meu computador pela janela, finalmente
Consegui postar o bendito capitulo já que esse wattbug estava de zoação com a minha
cara kkkkkkkkkkkk 
Espero que tenham gostado, 
Não se esqueçam de votar e comentar 

Amo vcs
Bjinhosssss BF

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