Final | Parte 1
⚠️ Atenção: o capítulo final foi dividido em duas partes. Ambas já estão publicadas!
Por favor, não esqueçam da estrelinha! ⭐️
‼️E por fim, leiam as notas finais na Parte 2. Precisamos conversar sobre várias coisas importantes. ‼️
Apertem os cintos! Vistam os coletes!
#FicaEmVegasOcaralho
🎰 Boa leitura! 🎲
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O que acontece em Vegas, fica em Vegas.
A frase escrita com uma bela caligrafia fez o corpo de Jungkook se enrijecer. O pequeno cartão amarelado tremia levemente entre os dedos longos do CEO enquanto ele lia e relia a curta frase.
Tudo tinha parado ao seu redor. Nada era escutado além das batidas vigorosas de seu coração, fazendo as suas orelhas latejarem no mesmo ritmo.
As lágrimas de Jungkook cessaram, deixando apenas um rastro molhado em suas bochechas coradas. Seu cérebro tentava processar, não só aquele cartão, mas tudo o que tinha vivido nos últimos tempos.
Voltou lá naquele dia, quando entrava pelas portas do grande cassino, na companhia de Yoongi e Namjoon, os três cheios de expectativas de boa diversão.
A atmosfera sensual do Bellagio impregnava os sentidos rapidamente e Jungkook quase conseguia sentir novamente o arrepio na espinha quando vislumbrou aquele cara de cabelos dourados, sentado no balcão do bar da boate, alheio a toda luxúria que o cercava.
Nada, até aquele momento, tinha o atraído daquela maneira. Nenhum homem e nenhuma mulher havia despertado seu interesse tão rapidamente.
Misterioso, sereno e sexy. Sim, era Park Jimin.
Jungkook tinha a certeza que tinha tirado a sorte grande. Quais eram as chances de ganhar a noite daquele homem apostando em uma máquina caça-níquel?
Tentou vislumbrar como seria a sua vida se aquela máquina não tivesse dado aquela combinação. Como seria se cada um deles tivesse tomado rumos diferentes naquela noite?
Nada que Jungkook conseguisse pensar valeria a pena. Toda a perspectiva do futuro sem Jimin não fazia o menor sentido agora.
Pousou o cartão em cima da mesa, junto com o lírio e a pequena argola. Afrouxou um pouco a gravata e recostou-se na cadeira de espaldar alto. Jogou a cabeça para trás e fechou os olhos, sentindo o cansaço tomar conta de seu corpo.
Puxou o ar com força para dentro, tentando se recompor. Respirou profundamente mais uma vez, tentando relaxar os músculos já tão tensionados. Até que, na terceira vez, arregalou os olhos de repente.
Sentou-se na ponta da cadeira em sobressalto. Pegou o pequeno cartão novamente e leu mais uma vez a frase:
O que acontece em Vegas, fica em Vegas.
— O que acontece em... — Sussurrou olhando para o nada.
No segundo seguinte, Jungkook levantou-se, quase derrubando a cadeira atrás de si com o movimento brusco. Com pressa, guardou todos os objetos na caixa preta e saiu correndo daquele lugar que havia sido o escritório de Jimin.
Agora em sua sala, Jungkook sentou-se à frente de seu computador e começou a digitar rapidamente. Fazia pequenas pausas apenas para pensar no que precisava escrever. Poucos minutos depois, o documento impresso estava em suas mãos em papel timbrado.
Releu algumas vezes para se certificar que não havia nenhum erro antes de tirar uma caneta do bolso do paletó para assinar.
Pegou seu celular sobre a mesa e ligou para Namjoon, que atendeu no segundo toque.
— Jungkook?
— Sim, Namjoon. Sou eu. Preciso que você assine um documento assim que voltar aqui na empresa.
— Documento?
— Sim, uma procuração. Depois te explico melhor. Vou deixar o documento com a Yang Mi.
— Está bem, como quiser.
— E como estão as coisas aí? Você está na delegacia?
— Estou, mas não consegui fazer muita coisa ainda. Yeri foi levada para uma cela provisória enquanto o delegado analisa o mandado de prisão.
— Será que ela vai conseguir responder em liberdade? — Jungkook perguntou preocupado.
— Não sei dizer. Existe a possibilidade, já que ela é ré primária, mas posso tentar alegar alguma coisa para mantê-la o máximo de tempo por aqui. E olha... — Pausou, e Jungkook pode ouvir vozes ao fundo da ligação. — Talvez eu nem precise fazer nada. Estou escutando daqui os gritos dela.
— Vai acabar sendo levada para um hospital psiquiátrico. — Riu levemente.
— Não duvido, Jungkook. Ela está muito perturbada.
— Bom, ela não é mais problema meu. Agora a polícia que dê conta dela. Eu preciso ir, me dê notícias mais tarde, ok?
— Tudo bem, até mais.
Jungkook escreveu um recado em um post it amarelo, grudando-o no documento que havia redigido a pouco. Tomou em mãos a caixa preta deixada por Jimin e saiu de seu escritório.
— Yang Mi. — Chamou sua secretária que estava em sua mesa. — Por favor, entregue este documento para o Namjoon assinar quando o ver. E aqui neste bilhete, tem mais uma tarefa que eu preciso que você faça. Me mande uma mensagem assim que tudo estiver pronto.
— Sim, senhor Jeon. Pode deixar.
— Obrigado. — Jungkook foi se retirando, mas parou por um momento, se virando para ela novamente. — Yang Mi... muito obrigado por todo esse tempo de serviço. Você faz um ótimo trabalho. — Sorriu.
— É um prazer trabalhar aqui, senhor. — A secretária retribuiu o sorriso, achando um tanto estranho o elogio repentino.
Jungkook andou apressadamente pelo corredor, até entrar no elevador já parado naquele andar. Hesitou por alguns segundos antes de apertar o botão que o levaria até a garagem. Sentiu um frio na espinha, mas não tinha outro jeito. Aquele era o único caminho possível.
As portas da cabine se abriram e Jeon deu de cara com um sorridente Yoongi.
— Jungkook! — Disse animadamente. — Já está de saída? Quer ir jantar conosco? — Perguntou apontando para as duas pessoas que o acompanhavam.
— Taehyng! Hoseok! — Jeon fez uma pequena reverência. — Que bom vê-los. Está tudo bem com vocês? Aquele acidente de carro no outro dia...
— Ah, não se preocupe, Jungkook. — Taehyung sorriu. — Foi só um susto.
— E que susto! — Completou Hoseok. — Achei que estava em uma montanha russa descontrolada.
— Que exagero, Hobi. — Tae gargalhou. — Mas você realmente gritou como se estivesse em uma.
Jungkook sorriu com o trisal a sua frente, os três pareciam leves e felizes.
— Bom... — o CEO bateu uma palma na outra. — Eu preciso ir. Yoongi! — virou-se para o gerente de vendas. — Preciso que você dê um apoio extra para o Namjoon, ok?
— Apoio? — Perguntou confuso.
— Sim... ele vai precisar. — Deu dois tapinhas no ombro do amigo. — Tae, Hoseok, jantamos um outro dia, está bem?
— Claro, a gente combina. — Hoseok deu uma piscadinha.
Jungkook fez uma nova reverência e saiu em direção ao seu carro. Tirou a gravata e o paletó, jogando-os no banco de trás do veículo. Pousou com cuidado a caixa preta que carregava no banco do passageiro ao seu lado.
Segurando firmemente no volante, Jungkook deixou as dependências da empresa, rumando para a casa de seus pais.
Deixou o carro na frente da grande porta principal da mansão dos Jeons, jogando de longe as chaves para que o segurança pudesse estacionar para ele.
Quem abriu a porta foi a sua própria mãe, que havia visto o carro do filho entrar pelo portão.
— Mãe! — Jungkook abraçou-a.
— Filho, o que foi tudo isso que aconteceu hoje?
— Ah, mãe... tanta coisa... — Jungkook beijou a testa da senhora. — Mas não se preocupe. Tudo já foi resolvido. Jimin nos salvou.
— Sim, foi o que ouvi. — Sojin suspirou. — Que bom que ele cruzou o seu caminho, não é mesmo, filho?
— Sim, mãe. — Jungkook sorriu. — Foi pura sorte mesmo.
— Ou destino. — Sojin piscou um dos olhos. — Mas, e agora?
— Agora chegou a minha vez de agir, mãe. Onde está Junghyung e meu pai?
— Seu pai está no escritório e seu irmão deve estar por lá também.
— Vou falar com eles.
— Jungkook. — Sojin segurou seu pulso antes que ele saísse de perto. — Chega de brigas....
— Não, mãe. Não teremos mais brigas. Venha, quero que você também escute o que tenho a dizer.
Sojin soltou o filho e seguiu com ele em direção ao escritório. Jungkook deu três toques na porta e esperou alguma resposta.
— Entre!
O caçula da família entrou no cômodo ao ouvir a voz do pai. Ele estava sentado em sua poltrona, tomando uma xícara de chá. Junghyung estava deitado no sofá e levantou-se quando viu o irmão.
— Vou deixar vocês a sós.
— Fique, Junghyung. — O caçula pediu. — O que tenho para falar diz respeito a todos nós.
O mais velho voltou a se sentar, sendo acompanhado pelo irmão. Sojin, puxou uma cadeira para se sentar ao lado do marido.
— Pai, como o senhor está se sentindo?
— Pelo jeito, Jungkook, meu coração é bem forte. Tem aguentado muitas pancadas.
— Eu sinto muito por isso...
— E como as coisas vão ficar agora? — Jihoo perguntou.
— Eu... realmente não sei, pai. — Jungkook respondeu calmamente. — Jongin e Chanyeol disseram para eu permanecer no cargo, já que tudo tinha sido esclarecido por Jimin. Mas... — Pausou. — Eu vim aqui para dizer para vocês dois, que estou deixando uma procuração para que Namjoon assuma o meu cargo interinamente.
— O que? — Os três exclamaram ao mesmo tempo.
— É isso mesmo. Acabei de deixar uma procuração para que Namjoon cuide da empresa no meu lugar enquanto a diretoria decide o que fazer com o meu cargo.
Jungkook disse tudo sem hesitar e sem arrependimentos. Ficou até surpreso consigo mesmo, jamais imaginou abrir mão do seu maior sonho.
— Mas filho... — Jihoo tentou intervir.
— Sem "mas", pai... Já está feito. Vim aqui apenas para comunicar vocês da minha decisão. Não sei se meu afastamento é definitivo ou não, mas nesse momento, eu preciso desse tempo. Eu preciso correr atrás do que eu quero, e tentar consertar todos os erros que cometi desde o dia em que conheci Jimin.
— Quer dizer que você vai...
— Sim, mãe. Eu vou atrás de Jimin. — Disse com convicção.
— Jungkook, você só pode estar louco. Você nem sabe se ele quer que você vá atrás dele. Ele sumiu sem dizer nada, deve estar é fugindo de você. — Junghyung falou com seriedade.
— Isso é um problema meu. — Respondeu rispidamente. — Por que você não fica no meu lugar, então? Seria mais fácil...
— Você sabe muito bem que essa vida não é para mim.
— Então, pare de julgar a vida que eu quero para mim.
Junghyung calou-se, sentindo o peso daquelas palavras sobre si.
— Jungkook, eu não acredito que você está... — Jihoo foi se levantar, mas Sojin o segurou, fazendo-o sentar-se novamente.
— Chega de brigas, querido. Não lembra do que conversamos? — A matriarca segurou a mão de seu marido. — Precisamos deixar o Jungkook seguir as suas vontades.
— Jungkook... — Jihoo parecia lutar contra sentimentos conflitantes dentro de si. — Eu não sei se consigo aceitar essa situação, pelo menos não agora.
— Não tem problema, pai. Eu já desisti de ter a sua aprovação. Já foi importante para mim um dia, mas não é mais. — Levantou-se. — Eu amo todos vocês, e é por isso que estou desfazendo as minhas amarras.
— Você vai virar as costas para a sua família? — Jihoo perguntou amargo.
— Não, pai. Isso aqui não é um adeus. Apenas estou indo em busca da parte que me falta.
Sem dizer mais nada, Jungkook se retirou. Havia dito tudo o que precisava e agora se sentia mais leve do que nunca.
Assim que entrou em seu carro para voltar para casa, sentiu seu celular vibrar no bolso.
— Senhor Jeon, aqui é a Yang Mi. O senhor pode falar agora?
— Olá, Yang Mi. Pode falar.
— Namjoon pegou o documento comigo, mas disse que ainda quer falar com você antes de assinar.
— Imaginei que ele iria fazer isso. Tudo bem, eu ligo para ele daqui a pouco. E quanto à outra tarefa que te passei?
— Está tudo certo, senhor. Sua passagem para Las Vegas está comprada. O voo sai bem cedo amanhã. Mandei todos os detalhes para o seu e-mail, assim como a reserva no hotel do Cassino Bellagio.
— Muito obrigado, Yang Mi. Peça para o motorista me buscar em casa.
— Está bem, senhor. Ah! — Lembrou-se de algo. — A encomenda que o senhor pediu também já foi providenciada. Vou pedir para o motorista entregar amanhã quando for te buscar para o aeroporto.
— Perfeito!
— Algo mais, senhor?
— Não, é só isso.
— Ok, então. Boa noite, senhor.
Jungkook devolveu o celular no bolso, acelerando seu carro para fora da casa dos pais. Se sentia confiante e voltaria a apostar todas as suas fichas em Vegas novamente.
Agora em seu apartamento, Jungkook se apressou para arrumar sua mala. Separou algumas peças de roupas, itens para higiene, documentos e tudo mais que seria necessário para uma viagem internacional.
Por cima de tudo, colocou a caixa preta que Jimin lhe deixou. Abriu-a novamente, observando o lírio branco e a pequena argola já tão oxidada.
Seus olhos se encheram de lágrimas ao lembrar do momento em que aquele pedacinho de metal barato foi colocado em um dos dedos de Jimin. Quem diria que aquele momento tão impulsivo se tornaria tão significativo.
Pegou o cartão novamente, lendo-o pela milésima vez. Era isso, seu coração dizia que sim. Aquele não era um final, mas um convite para o reencontro.
Jungkook adormeceu no sofá da sala, já pronto para a viagem e com a mala ao seu lado.
Acordou com o interfone tocando, anunciando a chegada de seu motorista.
O carro preto estava estacionado na porta do edifício, e o homem todo vestido de preto aguardava seu passageiro já com a porta aberta.
Jungkook fez uma reverência e antes que entrasse no veículo, o rapaz estendeu a sua mão, entregando uma pequena sacola.
O jovem ex-CEO estava impaciente, não prestava atenção em quase nada. A viagem longa parecia ainda maior e interminável. Só queria pousar e voltar aos corredores cheios de turistas do grande cassino.
Um táxi amarelo o levou até a porta daquele imponente edifício pela segunda vez. Jungkook sentia as mão suarem só de olhar para as janelas do último andar.
Sentiu o poder do ar condicionado assim que colocou os pés na recepção do hotel. Olhou ao seu redor, buscando sempre encontrar os olhos daquele que amava.
Fez o check in e subiu para o seu quarto no vigésimo primeiro andar. O quarto era muito parecido com o que tinha estado na vez passada, talvez um pouco maior. As cortinas das grandes janelas estavam abertas e mostravam todo o colorido da cidade do pecado, acesa em todo seu esplendor em mais uma noite quente.
Jungkook sentiu o cansaço da viagem pesar, mas não podia deixar ser vencido. Correu para o chuveiro e tomou uma ducha bem fria, acordando novamente todos os músculos do corpo.
Vestiu-se exatamente como naquela noite. Todo de preto, calça de couro justa, camisa com decote pronunciado e um blazer. Quem sabe aquela roupa trouxesse alguma sorte novamente.
Saiu do seu quarto em busca de Jimin. Não sabia bem por onde começar, mas acho que procurá-lo em seu quarto poderia ser uma boa ideia. Seria bem mais fácil se a recepcionista pudesse dizer se ele estava hospedado ali, mas a política do cassino não permitia esse tipo de informações a qualquer um .
Jungkook pegou o elevador até o 36o andar. Percorreu o grande corredor até parar de frente para a última porta. Lembrava bem do momento que pegou Jimin no colo antes de partirem para a melhor noite de suas vidas.
Nervoso, Jungkook hesitou em bater na porta.
— Será que ele está aqui? — Perguntou a si mesmo. — Bom, que eu me lembre, ele costumava ficar sempre no mesmo quarto...
Respirou profundamente e tomou coragem para dar duas batidas na porta. Depois de poucos segundos, ouviu alguém responder alguma coisa, mas não conseguiu entender ou reconhecer a voz.
Passos se aproximaram do outro lado e uma figura feminina apareceu quando a porta foi aberta.
— Pois não? — A bela mulher perguntou com o cenho franzido.
— Ah, bom... é... boa noite. — Jungkook coçou a nuca. — Eu estou procurando por Park Jimin.
— Park Jimin? Não... não o conheço. Tem certeza que é esse o número do quarto?
— Bom... acho que não. Devo ter me confundido. Perdão. — Jungkook deu alguns passos para trás, acenando envergonhado. — Desculpa incomodar, tenha uma boa noite.
Jungkook se afastou com pressa, olhando para os dois lados do corredor, observando as portas que se seguiam uma ao lado da outra. Provavelmente, bater de porta em porta não seria uma boa ideia.
Com a primeira tentativa frustrada de encontrar Jimin, Jungkook pegou o elevador novamente, indo para o saguão do hotel.
Centenas de turistas passavam de um lado para o outro, rindo, tirando fotos e com as mãos cheias de sacolas.
Foi em direção a boate The Bank, onde Jimin e ele haviam curtido parte da noite e onde o loiro parecia ser bastante conhecido pelos funcionários.
O lugar estava cheio, a pista estava tomada por pessoas dançando ao som de um DJ. Seria uma tarefa bem difícil encontrar Jimin ali no meio.
Deu várias voltas pela boate, o olhar bem atento a todas as pessoas que passavam por ele. Subiu as escadas que davam acesso ao mezanino, onde ele poderia ter uma visão melhor daquele lugar.
Foi quando Jungkook avistou uma pessoa sentada no bar, com cabelos dourados e uma taça de champanhe nas mãos. Correu escada abaixo com o coração acelerado.
— Jimin! — Pegou no braço dele, mas soltando assim que ele virou o rosto para si.
— Jimin? — O rapaz perguntou.
Não era Park. Jungkook bufou irritado.
— Não sou essa pessoa, mas por você, posso ser quem você quiser essa noite. — O rapaz passou os dedos pelo braço de Jungkook.
— Ah... não, obrigado. — E se afastou rapidamente.
Desnorteado e sem rumo, Jungkook saiu da boate. Vagou pelos corredores do cassino, passando por lojas de presente, mesas de black jack, roletas e máquinas caça-níquel.
Nem sinal de Jimin.
Já mais desanimado, Jungkook andava aleatoriamente pelas dependências do cassino. Tirou o pequeno cartão do bolso e leu-o mais uma vez.
O que acontece em Vegas, fica em Vegas.
Jungkook tinha certeza que era um convite, mas como o encontraria naquele lugar tão grande e com tantas pessoas? Ou será que ele não estava realmente ali o esperando?
Seu caminho o levou até aquele grande jardim interno do Bellagio. Jungkook havia esquecido o quanto aquele lugar era bonito. Passou por dentro dele, observando todos os cantos preenchidos por flores coloridas.
Tudo ali lembrava Jimin.
Jungkook parou na frente de uma grande árvore. No topo, havia uma casa feita de madeira. Era impressionante como tudo aquilo estava dentro de um prédio.
Deu alguns passos para trás para poder observar melhor as pipas coloridas que pendiam dos galhos da árvore, mas esbarrou em alguém.
— Me descu-....
E então, seus olhos encontraram os dele e o mundo parou de girar pela segunda vez.
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Continua...
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