Capítulo 55
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Jimin e Jungkook acordaram tarde, sem pressa de assumir qualquer compromisso, estavam descansados depois de passar a noite nos braços um do outro. Tomaram banho, e juntos prepararam um café da manhã simples, mas substancial, para repor as energias gastas na noite anterior.
Jeon também havia feito uma pequena surpresa, encomendando um buquê de lírios brancos e amarelos que foi entregue logo que levantaram da cama. As flores foram acomodadas em um vaso longo e transparente, ornamentando o balcão da cozinha de estilo americano.
Entre beijos e abraços, aquela manhã parecia comercial de margarina.
— Vou me trocar, coração. — Jimin anunciou depois que terminaram de arrumar a cozinha. — Acho que você também deveria.
— Ah, não... — Jungkook fez bico. — Quero passar o dia todo aqui com você. — Abraçou o loiro pela cintura.
— Eu queria também, Nochu. Mas estamos no meio de uma tempestade na sua empresa. Tempo é dinheiro, meu caro. E tem dinheiro escorrendo por canos sujos...
— Está bem... — Resmungou. — Mas antes...
Jungkook suspendeu o corpo de Jimin, colocando-o sentado no balcão da cozinha, ficando entre suas pernas. O loiro envolveu seu pescoço com os braços, e as bocas não tardaram a se encontrar. Um beijo lento, cheio de ternura.
E assim, sem se darem conta, perdidos no mundinho deles, o trinco destravou e a porta se abriu de repente.
— Mas que porra é essa?
O casal se assustou com o grito que vinha da porta, mas o susto ficou ainda maior quando reconheceram a pessoa que havia acabado de entrar.
— Yeri? — Jungkook se afastou de Jimin, que desceu do balcão da cozinha. — Eu é que pergunto "que porra é essa"? Como é que você entrou aqui?
— Eu tenho o código da porta, esqueceu? Esqueceu que eu entrava e saída daqui a hora que eu quisesse? Esqueceu que eu ainda tenho coisas minhas no seu armário, Jungkook?
Yeri gritava a plenos pulmões, o rosto ficando vermelho a cada palavra que saia de sua boca e a cada passo que ela dava em direção ao casal. O que ela via pela frente ia ao chão.
— Yeri, acho que você esqueceu o significado da palavra "limites" ou "privacidade". — Jungkook apontou o indicador para ela, dando alguns passos para trás, tentando aumentar a distância entre eles.
— Eu acho que você esqueceu o significado de decência e pudor. — Esbravejou, atirando o livro que Jimin estava lendo na noite anterior na direção deles. — Eu não imaginava que meu futuro marido era uma aberração!
— Aberração?
— Sim, Jungkook! Aberração! Ou você acha que isso... — Apontou para ele e para Jimin. — É algo normal? Você está doente, perdeu totalmente a noção do ridículo. Esse aí está te iludindo, confundindo a sua cabeça! Você não é assim!
— Esse aqui tem nome, senhorita Kim! — Jimin cruzou os braços na frente do peito, se colocando entre os dois. — E o iludido aqui é você. É você que ainda acha que tem algum controle sobre Jungkook.
— Você ainda tem coragem de se dirigir a mim? — Kim avançou mais alguns passos na direção de Jimin, como uma leoa que avista a sua presa. Mas antes que o alcançasse, Jungkook a parou, segurando-a pelos ombros.
— Saia daqui! — Odernou a Jimin. — Saia dessa casa!
— Yeri, pare!
— Você... Kookie... — Yeri encarou os olhos negros tão próximos de si, voltando a falar com a voz embargada pelo choro de raiva.
— Já te disse para não me chamar assim. — Jungkook disse friamente.
— Você trouxe um amante para dentro de casa! — Yeri o empurrou, soltando-se e enxugando as lágrimas com o dorso das mãos.
— Amante?! — Jimin exclamou.
— Você enlouqueceu, Yeri? Que história é essa de amante? Você está louca! Quantas vezes eu vou ter que repetir que nós não temos mais nada! Nada, entendeu? Nosso noivado acabou.
— NÃO! — Yeri cobriu as orelhas com as mãos. — Pare de dizer isso. Se tivesse mesmo acabado você teria me desmentido na frente de todos aqueles jornalistas na coletiva de imprensa.
— Aquilo foi uma emboscada e você sabe muito bem disso. Você se aproveitou da situação, me colocando em uma posição complicada. Você pode ter negado na frente da mídia, mas nada mudou em relação ao nosso rompimento.
— Você não tem vergonha, Jungkook? — Pronunciou o nome ironicamente, já que ele não gostava do apelido pelo qual ela o chamava. — Não tem vergonha de foder com um empregado seu? De contratar alguém só para ser a sua puta de luxo?
— Chega, Yeri. Meça suas palavras antes de se dirigir a mim. — Jimin se manifestou. — Você não tem o direito de me ofender desse jeito.
O rosto do loiro esquentou de raiva, mas seus olhos se encheram de lágrimas, lembrando que havia escutado a mesma coisa de Taemin no Japão. Era doloroso ouvir que as pessoas achavam que ele era apenas uma fonte de sexo para Jungkook. Yeri não tinha culpa, mas ele também não. Assim que soube que o outro era comprometido não deu um passo se quer antes que tudo estivesse terminado entre eles. Nunca quis e nunca iria se prestar ao papel de amante.
— Ah, vai me dizer que estou mentindo? — Kim debochou. — Vai me dizer que esse relacionamento dentro da nossa empresa nasceu de um encontro puro e casual? Que vocês se apaixonaram assim que você colocou os pés no escritório de Jungkook? — Bateu uma palma na outra, entrelaçando os dedos das mãos.
— Não devo explicações a você, mas só para deixar bem claro, minha atuação na empresa dos Jeon é puramente profissional, entendeu? Eu sou uma pessoa séria e comprometida com o meu trabalho.
— Profissional? Você acha que estar sentado no balcão da cozinha com seu chefe entre as pernas é ser profissional? — Yeri colocou as mãos na cintura.
— Em primeiro lugar, Jungkook não é meu chefe. — Jimin sentia seu sangue ferver. — Em segundo lugar, se eu soubesse que ele era comprometido eu jamais teria deixado ele se aproximar de mim em Las Vegas.
Nesse momento, o apartamento caiu no silêncio. Os três presentes ouvindo apenas o nome "Las Vegas" ecoando dentro de si, provocando sensações diversas em cada um.
Jungkook empalideceu e Jimin esfregou o rosto com as mãos, olhando para o alto, lamentando profundamente toda aquela situação. Mas Yeri ficou, de repente, estranhamente serena.
Passando uma das mãos pelos longos cabelos castanhos, Yeri respirou profundamente, se aproximando lentamente de Jungkook. Ao ficar de frente e a uma curta distância de seu ex, Kim encarou os olhos apreensivos do moreno e, em um movimento rápido, juntou todas as suas forças e acertou um tapa certeiro do lado esquerdo do rosto de Jungkook, deixando a marca dos dedos e um arranhão provocado por um anel.
O moreno deu um passo para trás, sentindo a dor do tapa e a ardência do pequeno ferimento em sua pele. Jungkook não teve reação, pois, no fundo, sabia que merecia aquilo. Havia envolvido duas pessoas inocentes em uma situação complicada e injusta.
— Eu sabia... — Yeri disse entre os dentes. — Minha intuição sempre me falou que a presença desse aí era sujeira. — Fixou seu olhar em Jimin, sentindo asco da figura ao seu lado. — Meu coração falava, mas eu custava a acreditar que eu seria trocada por um homem. E falar isso, em voz alta, só me dá ainda mais nojo.
Yeri engoliu a saliva que parecia cimento, rasgando por dentro da mesma forma que sentia seu coração ser despedaçado. Lágrimas grossas começaram a verter dos olhos amendoados, os punhos cerrados como se quisesse conter nas palmas das mãos todo o ódio que sentia naquele momento.
— Yeri... — Jimin se aproximou um pouco dela. — Eu sinto...
— CALA A BOCA! — O loiro recuou com o grito. — Seu oportunista! Não pense que vou cair no seu discurso de cão arrependido. Você pode ter entrado nessa história enganado, mas continuou compactuando com essa traição depois que aceitou o trabalho na empresa. Vocês dois me fizeram de palhaça na frente de todos! E isso não vai ficar assim. — Ameaçou.
— Yeri, acalme-se... Eu.. — Jungkook tentou apaziguar.
— Você! — Apontou o dedo para o ex. — Você terminou comigo por telefone enquanto estava no Japão... Devia estar com esse aí na cama, os dois rindo de mim.
— Não foi nada disso. — Jimin tentou se explicar. — Nós...
— CHEGA! — Yeri pegou o vaso de cristal que enfeitava o balcão da cozinha e o arremessou no chão, amassando as flores delicadas e fazendo milhares de cacos brilhantes se espalharem pelo apartamento. — Eu não quero ouvir mais nada! Nada que vocês falarem vai mudar alguma coisa. Nada vai mudar o fato de que você, Jungkook, é um mau caráter, traidor. A empresa não deveria nunca ter ido parar nas suas mãos, você não merece. Seu pai vai morrer de desgosto!
Jungkook calou-se, sentindo no peito a dor de ser tocado em seu ponto fraco. As coisas sempre se misturavam em sua cabeça. A vida pessoal não deveria atrapalhar em nada a sua carreira, mas, certamente, seu pai ficaria extremamente desapontado com as suas atitudes. Ele não iria aceitar facilmente que ele havia traído a ex-futura esposa. O jovem CEO também ficava apreensivo ao pensar na reação de seu pai quando soubesse que trocou seu casamento "perfeito" por um relacionamento com um homem, e isso o perturbava com mais frequência do que ele gostaria.
— Isso não acaba aqui, Jungkook. — Kim ofegava. — Vamos ver quem tem controle sobre quem! E você... — Se virou para Jimin. — Não sei nem se consigo sentir pena de você, se sujeitando a ficar em segundo plano. Se ele quisesse algo com você já teria te assumido. Mas pelo jeito, para ele ainda é muito mais confortável fazer o resto do mundo acreditar que ainda está noivo. Abra os olhos, Park. Jungkook não liga para ninguém a não ser a si mesmo.
Yeri virou as costas, pisando firme no seu caminho para fora do apartamento, deixando para trás a porta aberta e o casal sem chão.
Entrou correndo no elevador que ainda estava parado no andar, apertando o botão da garagem com força diversas vezes, como se aquilo pudesse a tirar dali mais rapidamente.
A porta da cabine se fechou, e Yeri se viu sozinha. Seu coração batia freneticamente, a respiração encurtada a fazia ficar um pouco zonza. E enquanto o elevador descia, a morena viu sua imagem no espelho. Os cabelos tão bem cuidados estavam desgrenhados, a maquiagem sempre impecável estava borrada pelas lágrimas que ainda escorriam de seus olhos.
Bateu as duas mãos espalmadas no espelho, encarando o seu reflexo perturbado. Sentia-se suja e humilhada. Seu orgulho ferido escorria junto com as gotas salgadas de amargura. Aqueles dois pagariam muito caro por isso. Colocaria seu plano em prática mais cedo do que esperado e os dois parariam na palma de sua mão.
Yeri saiu correndo quando as portas se abriram novamente, buscando seu carro estacionado para sair dali.
Queria algo que pudesse aliviar um pouco a raiva que sentia. Precisava por para fora todos aqueles sentimentos conturbados antes que explodisse. Precisava descontar toda a sua frustração em alguém... ou em algo.
E então, seus olhos pousaram no reluzente Maserati de Jungkook, estacionado a poucos passos de onde estava. A lataria escura e imaculada afrontava a ira de Yeri.
Olhou para os lados, e avistou, em um canto da garagem, um amontoado de equipamentos esportivos, provavelmente de algum outro morador do prédio. Yeri foi até lá, encontrado de imediato o que julgou ser mais do que útil: um taco de beisebol.
Voltou para perto do carro de Jungkook com o objeto de madeira maciça em mãos, dando uma volta ao redor do veículo, escolhendo seu primeiro alvo.
Hesitante, suspendeu o taco sobre a cabeça e deixou o peso ser levado pela gravidade, atingindo o capô do Masserati. A lataria afundou levemente, um estrago muito pequeno comparado ao que Jungkook havia feito em consigo.
Segurou o taco com as duas mãos agora, apertando com força a base do objeto. Tomou um impulso, e agora com mais força, atingiu uma das lanternas frontais, que se estilhaçou.
Aquilo foi a fagulha que a explosão interna de Yeri precisava. Colocando-se atrás do Maserati, destruiu mais uma das lanternas, adorando o som do estrago que fazia.
Yeri ria e chorava ao mesmo tempo, e a cada golpe que dava sua adrenalina aumentava e seu sangue parecia correr uma pequena maratona dentro de si.
Quando acertou a janela do lado do motorista, o alarme do carro disparou, mas a morena não se intimidou, continuando a sua destruição, quebrando cada um dos vidros, e deixando um rastro fundo na lataria.
Seus braços já estavam cansados, mas nada a faria parar. Em um último golpe, arrancou um dos retrovisores, que voou pela garagem, quase atingindo o porteiro que apareceu no local naquele momento.
Yeri cambaleou, deixando o taco cair de suas mãos, sentindo seus joelhos fraquejarem até que estivessem em contato com o chão.
— Senhorita Kim! O que aconteceu? — O porteiro correu em sua direção. — A senhorita está bem? Deixe-me ajudá-la. — Tentou levantá-la.
— Tire as mãos de mim! — Empurrou o funcionário prestativo. — Eu não preciso de ajuda! Eu não preciso de ninguém!
Yeri se levantou, limpando os joelhos empoeirados com as mãos. Enxugou as lágrimas, ajeitou o cabelo e as roupas, voltando a andar normalmente em direção ao seu carro.
O porteiro ficou sem reação, vendo-a cantar pneus dentro da garagem e saindo do prédio. Olhou ao seu redor e viu a destruição do belo Maserati.
O alarme ainda soava alto, então correu para a portaria e ligou para o apartamento da cobertura.
[...]
Jimin e Jungkook observaram Yeri sair do apartamento, ambos sem reação para tudo o que tinha acabado de acontecer. Tudo estava indo tão bem, até que aquela porta havia sido invadida.
Jeon olhou para seu namorado com os olhos arregalados, pedindo socorro silenciosamente. Seu coração estava disparado e parecia que iria desmaiar a qualquer momento.
— Nochu... — Jimin tentou se aproximar do outro. — Você está... ai! — O loiro levantou um dos pés, visualizando um caco de vidro enterrado no seu calcanhar. — Porra!
— Jimin, você está descalço. — Jungkook pareceu despertar do choque ao ver o outro machucado. — Fique onde está.
Andou a passos largos, evitando os cacos pelo chão. Subiu correndo a escada e pouco depois voltou com um par de chinelos e uma caixa branca de primeiros socorros.
Jimin calçou o pé que não havia sido machucado e teve a ajuda de Jeon para ir até o sofá, segurando-se em seu ombro para não precisar apoiar o outro pé no chão.
Com cuidado, Jungkook usou uma pinça para tirar o caco de vidro do calcanhar de Jimin, que mantinha o olhar fixo em outra direção, evitando ver o machucado. O corte era pouco profundo, então quase não sangrou. O moreno limpou a ferida e passou um pouco de spray antisséptico, o que causou um pequeno gemido de dor do outro. O ferimento foi coberto por um curativo e Jungkook deixou um breve selar em seu pé, colocando-o no chão com delicadeza.
— Obrigado, coração. — Jimin tocou o rosto do namorado. — E você, está bem?
Jungkook deu um pequeno aceno com a cabeça, olhando ao seu redor, observando todos os objetos caídos ou quebrados pelo assoalho do apartamento.
— Se isso fosse o único estrago...
— Que cara de derrota é essa? — Jimin puxou o rosto do outro pelo queixo, fazendo-o olhar em seus olhos. — Você não pode se dar por vencido agora.
— Mochi, eu não sei o que pode acontecer a partir de agora. — Jungkook passou a mão pelo rosto. — Yeri vai fazer da nossa vida um inferno. Ela não vai descansar até conseguir me destruir, e o meu pai...
— E você vai ficar aí sentado esperando ela fazer isso? — Jimin se levantou do sofá. — Vai deixar ela acabar com tudo por causa de um ciúmes doentio?
— Não estou dizendo que ficarei de braços cruzados, mas é uma situação complicada. O meu pai...
— Você é o CEO! Se você realmente quer provar para o senhor Jeon que você é plenamente capaz de gerir os negócios da família, então você precisa começar a se impor. E acho que você vai ter que começar justamente pelo seu pai.
— Mas a Yeri...
— A Yeri é uma pedra no caminho e não o caminho em si. É claro que eu sei que ela ainda vai causar mais tumulto, ainda mais depois de hoje. — Jimin bufou, passando as mãos pelos cabelos. — Mas precisamos agir, e rápido. Vamos, precisamos chegar logo à empresa.
Os dois iam em direção ao quarto para se aprontarem para o trabalho, mas o interfone os interrompeu.
— Sim? — Jungkook atendeu ao chamado.
— Senhor Jeon, aqui é Jung Soseong da portaria. Preciso que o senhor venha até a garagem.
— Aconteceu alguma coisa?
— É melhor o senhor ver com os próprios olhos.
Jungkook desligou o interfone e correu para o elevador, sendo seguido de perto por Jimin. Assim que as portas da cabine se abriram, os dois deram de cara com o porteiro. Ele claramente estava assustado, e nas mãos, segurava o retrovisor do carro que fora arrancado por Yeri.
— O que houve, senhor Jung?
— Senhor Jeon... Eu... — O porteiro deu um passo para o lado, dando a visão do Maserati detruído.
Jungkook sentiu os joelhos fraquejarem ao se deparar com a cena. Deu alguns passos à frente e viu seu carro de 200 mil dólares em frangalhos.
O porteiro, sem saber muito o que fazer, esticou os braços, entregando o retrovisor que estava em seu poder. Jungkook segurou a peça arrancada, vendo o seu reflexo no espelho trincado. Os dedos longos apertaram aquele pedaço de seu carro, agora inútil, até que as juntas estivessem sem cor. Seu sangue subiu e com um grito desesperado, lançou o retrovisou na direção do carro, que bateu em uma das janelas quebradas, fazendo o restante do vidro estilhaçado ir ao chão.
Jimin segurou o braço do namorado, tentando fazê-lo se acalmar, mas Jungkook se soltou do aperto, chutando a porta do lado do passageiro, fazendo a marca de seu pé se juntar às outras feitas pelo taco.
— Senhor Jeon, eu sinto muito. Eu vim correndo assim que ouvi o alarme do carro disparar, mas quando cheguei aqui a senhorita Kim já havia feito todo o estrago. — O porteiro se desculpou.
— Não se preocupe, senhor Jung? — Jimin quis confirmar o sobrenome do funcionário. — Você fez o que pôde, muito obrigado. — O senhor fez uma reverência curta.
— Senhor Jeon, quer que eu chame a polícia?
— Não! — O moreno assustou os outros dois, ganhando um olhar de reprovação de Jimin. — Perdão... — Se acalmou. — Não será necessário, senhor Jung. Eu vou acionar o seguro. Está tudo bem. Obrigado pelo seu trabalho, pode voltar para a portaria.
Jung Soseong fez outra reverência, se afastando do casal e voltando ao seu posto.
— Essa mulher está fora de controle.
— Acho que já tivemos provas o suficiente para provar isso. — Jimin deu uma volta ao redor do Maserati. — Isso aqui não é normal, Jungkook.
— Isso aqui é tudo por causa do "amor" que ela sente por mim?
— O amor causa danos irreparáveis mesmo, mas isso aqui é tudo menos amor. Vamos, Nochu. — Jimin pegou na mão do namorado. — Precisamos ir.
— Estou assustado, Jimin...
— Também estou... Mas não podemos deixar o medo nos paralisar. Não podemos deixar que ela tenha controle sobre a situação. Ela pode estar dando as cartas agora, mas a gente vai virar esse jogo.
— Aquela empresa é toda contra mim. Não acredito que alguém ficará do meu lado depois que Yeri jogar a merda toda no ventilador.
— Não diga isso. Você tem o Namjoon, Yoongi... e você tem a mim. Não vou te deixar sozinho nisso. Estarei ao seu lado.
Jungkook sorriu, beijanto a testa de Jimin carinhosamente. Às vezes pensava que não merecia ter alguém como ele. Jimin se doava tanto enquanto ele apenas o colocava em confusão.
— Vamos. — Jungkook abraçou o namorado pelos ombros. — Precisamos chegar à empresa o quanto antes. Melhor encarar o furacão logo de uma vez.
Os dois seguiram de volta para o apartamento. Trocaram-se rapidamente e chamaram um táxi para levá-los até a empresa.
Tudo ainda parecia calmo. Os funcionários andavam de um lado para o outro, entretidos com suas tarefas, nenhum jornalista estava na porta esperando por esclarecimentos. Yang Mi trabalhava em sua mesa, sorridente como sempre. Yoongi acenou para o casal de longe, onde tomava um café com outros funcionários.
Jungkook estava levemente aliviado por não ter que lidar com nada muito tenso já na sua entrada na empresa. Jimin caminhou ao lado do moreno pelo largo e longo corredor que dava para o seu escritório. Mas quando estavam quase no destino, Jungkook congelou, chamando a atenção do loiro que estava vendo mensagens em seu celular.
A alguns passos adiante, estava Namjoon. Ao seu lado, uma figura estranhamente familiar...
— Junghyung?
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[Deveria haver um GIF ou vídeo aqui. Atualize a aplicação agora para ver.]
Olá, flores do meu Bellagio! Voltei!
Assistam ao vídeo acima, feito com tanto cuidado pela jikooklandia que sempre dá vida à Las Vegas (obrigada mais uma vez, meu anjo)!
Espero que vocês tenham gostado do capítulo de hoje!
O que será que Yeri vai aprontar? E o irmão do Jungkook?
Bom, agora é reta final! Vamos ver como o otp vai sair dessa!
E por falar em reta final... Tenho uma surpresa:
[Deveria haver um GIF ou vídeo aqui. Atualize a aplicação agora para ver.]
Obrigada por chegarem até aqui! Estamos próximos de 1,5 milhão de visualizações!!
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Beijos!
Amo vocês!
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