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Capítulo 23

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O quarto de hotel foi preenchido por uma luz brilhante e um som estridente vindos do celular. Já era de manhã, mas Jimin tinha deixado as cortinas blackout fechadas, para impedir que o sol invadisse o cômodo e ele pudesse dormir até mais tarde. Mas o aparelho vibrava freneticamente na mesa lateral, fazendo-o despertar do sono profundo.

Tentou ignorar o barulho, se virando para o lado oposto e cobrindo rosto com um dos travesseiros.

De repente, tudo ficou em silêncio novamente. Jimin suspirou aliviado, e relaxou o corpo, tentando pegar no sono novamente. Mas antes que pudesse contar seus primeiros carneirinhos, o celular voltou a tocar.

Irritado, e agora totalmente desperto, tirou o travesseiro do rosto e se virou para pegar o aparelho que estava quase caindo do móvel de tanto vibrar.

- Alô?

- Jimin, sou eu! Jin! - A voz do primo soou animada do outro lado. - Te acordei?

- Não, imagina... - bocejou levemente.

- Que bom! Escuta, vamos almoçar nós três hoje?

- Nós três?

- Sim, você, Namjoon e eu! Ele me disse que vocês ficaram de marcar um almoço, e eu achei que hoje seria um ótimo dia.

Jimin tirou o celular da orelha apenas para ver as horas: 10h30. Era domingo, ele tinha trabalhado a semana toda e ainda não tinha se recuperado do jantar da noite anterior. Não tinha bebido muito, mas sua cabeça latejava levemente.

- Hyung, podemos deixar para outro dia? Eu estou tão cansado, queria dormir mais um pouco.

- Ah, nem pensar. Você não vai passar o domingo enfiado em um quarto de hotel dormindo. Vamos lá, não está com saudade de almoçar em família? Troque de roupa. Vou passar aí para te buscar em uma hora.

Jimin se rendeu. Não tinha forças para argumentar e, afinal, seria mesmo muito bom poder ter um almoço de domingo em família.

- Tudo bem, Jin. Mas não precisa passar aqui, eu pego um táxi até a sua casa.

- Não vai ser na minha casa, Jimin. Nós vamos para a casa do Namjoon. Já fiz as compras e eu vou cozinhar lá.

- Tudo bem, então. Te espero na recepção.

Jimin encerrou a ligação, levantando-se da cama para poder tomar um banho. No caminho até o banheiro, foi recolhendo as roupas que havia espalhado pelo chão na noite anterior. Chegou tão exausto, que apenas se livrou das roupas, escovou os dentes e se jogou na cama grande, adormecendo quase que instantaneamente.

Olhou para a banheira, e suspirou chateado. Não teria tempo de tomar um banho de imersão, então apenas se livrou da única peça que vestia e entrou debaixo do chuveiro, esperando a água ir se aquecendo aos poucos.

A ducha tinha sido revigorante, o cansaço, o sono e a leve dor de cabeça pareciam ter ido embora com água. Voltou para o quarto com a toalha ao redor do quadril, indo até a janela para abrir as cortinas e deixar a luz natural entrar.

Estava sol, e não parecia muito frio. Escolheu algo bem casual, já que estava cansado de usar ternos e roupas sociais durante a semana, e afinal, estava indo para um almoço em família. Colocou uma bermuda bege e uma camisa branca de mangas até os cotovelos e solta no corpo. Completou o visual com um tênis claro, seus inseparáveis anéis e secou os cabelos dourados.

Ainda tinha 15 minutos até o primo chegar, mas mesmo assim, decidiu esperá-lo na recepção do hotel. Sentou-se no sofá do hall bem decorado, de frente para a porta automática que parecia trabalhar bem menos naquele dia de descanso.

- Eu só pensei em você...

- ... você se tornou a minha verdade...

- Isso não é complicado, Jimin. O que eu sinto por você é simples, eu...

Aquelas frases da noite anterior começaram a ecoar em sua cabeça.

- O que Jungkook queria dizer com aquilo tudo? - Jimin falava consigo mesmo, em silêncio. - Ele teria dito que estava apaixonado por mim se eu não o tivesse interrompido? E se eu tivesse dito isso também? Se eu dissesse que sou louco por ele... Teria mudado alguma coisa? Provavelmente, não...

Jimin apoiou os cotovelos nos joelhos, e as mãos deram sustento à cabeça baixa.

-  Por que tudo tinha que ser tão difícil? - Murmurou baixinho.

Por que, quando finalmente tinha encontrado alguém que fizesse seu coração disparar, esse alguém não pudesse ser seu?

Por que foi se apaixonar tão facilmente?

Por que não consegue mandar seu coração parar de pulsar por alguém comprometido?

Jimin estava imerso nas dezenas de perguntas sem respostas quando Jin apareceu sorridente.

- Jimin, vamos! - Acenou de longe.

O loiro apenas sorriu, mais animado por ver seu primo querido. Iria passar um dia longe dos problemas, jogaria um pouco de conversa fora e comeria a comida de seu hyung até não aguentar mais.

Em pouco tempo, Jin estacionou seu carro em frente ao prédio de luxo. Os dois desceram cheios de sacolas em mãos, passando pela portaria sem precisar se identificar. O elevador os levou até o sétimo andar, e dando apenas alguns passos, alcançaram o apartamento 701.

A porta estava destrancada, e uma música suave pode ser ouvida. Namjoon correu para os receber, ajudando o namorado com as sacolas pesadas, levando-as até a cozinha.

- Bem vindo, Jimin. Sinta-se me casa. - Namjoon sorriu para o loiro.

- Obrigado, Namjoon. Seu apartamento é lindo. - Respondeu enquanto passava o olho pelo imóvel.

- Muito obrigado. Você ainda está ficando em um hotel?

- Sim, ainda não tive tempo de procurar um lugar para morar. Mas estou louco para arrumar um cantinho só para mim. - Jimin se apoiou na bancada da cozinha, observando o casal organizar os ingredientes do almoço.

- Se precisar de ajuda, tenho um amigo que é corretor de imóveis. Tenho certeza que ele vai encontrar um bom negócio para você.

- Ah, mas é claro! Vou precisar de ajuda mesmo.

Namjoon se virou para o namorado, que já tinha começado a picar alguns legumes e colocado água para ferver. Foi até ele com a pretensão de ajudá-lo, mas esbarrou em uma cesta que estava sobre a bancada da cozinha, fazendo uma porção de cebolas e batatas rolarem pelo chão.

- Jin, me desculpa. Eu vou recolher tudo. - Namjoon ameaçou se abaixar para pegar as coisas que tinham se espalhado.

- Não, não, não. Pode parar, deixa que eu faço tudo. Você vai acabar me atrapalhando ao invés de ajudar. Faça companhia para o Jimin enquanto eu cuido da comida, se não, vamos jantar ao invés de almoçar. - Jin falou com um falso tom de repreensão.

- Não quer que eu te ajude, hyung? - Jimin se ofereceu.

- Não se preocupe, querido. Eu prefiro trabalhar sozinho.

Namjoon e Jimin então seguiram para a sala, deixariam Jin cuidar do almoço em paz.

- Jimin, eu vou escolher um vinho para a gente. Fique a vontade.

Namjoon se retirou para buscar a bebida. Enquanto isso, o loiro andou pela sala, observando a grande estante que havia no cômodo. Nela, via-se diversos diplomas emoldurados, alguns objetos de coleção, e alguns porta retratos. Jimin passou os olhos pelas fotos, uma delas do casal, abraçados e sorridentes, parecia ter sido tirada na ilha de Jeju. A próxima era de Namjoon ao lado de um casal de senhores, provavelmente seus pais, que sorriam orgulhosos do filho segurando um diploma.

E então, os olhos de Jimin recaíram sobre uma foto um pouco mais antiga. Eram dois meninos, de uns 10 anos de idade, com uniformes de futebol. Não teve dificuldades em reconhecê-los, era Namjoon, com suas covinhas aparentes, e Jungkook, denunciado pelos dentinhos da frente salientes. Jimin passou os dedos de leve por cima do vidro que protegia a foto, sorrindo com a imagem adorável.

- Nos conhecemos desde que Jungkook tinha 6 anos de idade. - Jimin se assustou com Namjoon, que tinha voltado para a sala segurando uma garrafa de vinho.

- É mesmo? Eu não sabia.

- Sim, nos conhecemos na escola. Era o primeiro dia dele no ensino fundamental. Na hora do recreio eu vagava pelo pátio em busca de um lugar para comer. Aí eu vi um menino, sentado no chão em um canto mais afastado. Me aproximei dele e sentei à sua frente. Ele me olhou meio assustado, com a boca cheia de comida. Abri minha lancheira e tirei de lá um potinho com bolinhos de arroz e eu vi que os olhos dele brilharam quando estiquei meu braço, lhe oferecendo um. Ele se quer hesitou, e colocou o bolinho inteiro na boca. - Os dois gargalharam com a lembrança. - E foi aí que tudo começou. Eu sou mais velho, então não estudávamos na mesma sala, mas passávamos o recreio juntos e eramos do time de futebol da escola. Na adolescência passamos por todas aquelas crises típicas da idade juntos. Fomos juntos para a faculdade de Seul, ele estudando administração e eu direito. Fomos em muitas festas e baladas, tivemos ressacas horrorosas, e fizemos de tudo um pouco. E quando ele começou a trabalhar na empresa do pai, ele gentilmente me ofereceu um cargo. Jungkook é como um irmão pra mim.

- Eu admiro muito esse tipo de amizade. Vocês tem muita sorte de ter um ao outro.

- Sim, é muita sorte mesmo. Sabe, Jimin... Jungkook não é somente essa pessoa fria, focada no trabalho e no crescimento profissional que todos acham que ele é. Isso é tudo uma fachada que ele criou, tentando mostrar para os outros que ele é o CEO mais poderoso da Coréia. Por trás dessa armadura, existe um homem doce, e muito carente. Jungkook sempre teve muitos amigos, sempre teve todos que quis na cama, mas nunca ninguém lhe ofereceu carinho de verdade, amor verdadeiro.

Jimin desviou o olhar para os próprios pés, se entristecendo novamente por saber que Jungkook era tão sozinho.

- Jungkook acha que pode ser como os pais dele, que também tiveram um casamento arranjado. Mas tem uma grande diferença nas duas situações, o pai dele acabou se apaixonando de verdade pela mãe, e por isso as coisas ainda funcionam entre eles. - Namjoon prosseguiu.

- E você não acha que o mesmo pode acontecer com ele? - Jimin perguntou, sem querer muito ouvir a resposta.

- Eu acho que não. - Jimin voltou a olhar para Namjoon. - Yeri e Jungkook são muito diferentes. Aparentemente eles até podem parecer compatíveis, os dois são todos cheios de si, ambiciosos e gostam de chamar a atenção. Acredito que Jungkook nunca vai ama-la de verdade. E eu sei que, se ele se casar, ele vai levar isso adiante sem hesitar. O orgulho jamais deixaria que ele assumisse o fracasso no relacionamento. Eu sempre apoiei essa união, achei que ela era perfeita para os planos do meu irmãozinho. Mas eu tenho repensado isso nos últimos dias. Desde que voltamos de Las Vegas, Jungkook está claramente mais abatido. E é aí que eu mais tenho medo... medo dele ser tão infeliz, a ponto de se fechar ainda mais em seu mundinho corporativo e acabar enterrando aquele menino doce, esfomeado e cheio de sonhos.

- Isso é tudo muito triste, e injusto com o próprio Jungkook. - Jimin disse cabisbaixo.

- Sim, é. Mas eu ainda tenho esperanças de que algo possa mudar.

Jimin suspirou, parecendo perdido nos pensamentos. Ele tinha visto os dois lados de Jungkook, e obviamente preferia aquele que conheceu em Las Vegas. Mas não estava ao seu alcance fazer algo a respeito. 

- Mas vamos mudar de assunto. - Namjoon quebrou o silêncio que tinha tomado conta da sala. - Você poderia ir até a cozinha buscar algumas taças para eu servir o vinho?

- Claro, eu já volto.

E quando Jimin sumiu do cômodo, a campainha do apartamento soou.

- Namjoon, você está esperando por alguém? - Jin gritou lá da cozinha.

- Não...

Namjoon seguiu até a porta de entrada, abrindo-a com pressa, arregalando os olhos quando viu que era.

- Jungkook?

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Olá, meus amores!

Este é uma capitulo mais ameno, para compensar a tensão dos últimos.

Espero que tenham gostado.

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@Almtka_A

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Muito obrigada por todo o carinho!!

Nos vemos no próximo!! 😘

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