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Capítudo 56

Atenção aos avisos finais!

Não esqueçam de deixar a ⭐️ e de comentar bastante!

Apertem os cintos e vistam os coletes!

🎰 Boa leitura! 🎲

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— Junghyung? — A voz de Jungkook quase não saiu.

— Irmãozinho, achei que não o veria hoje. — Junghyung deu alguns passos em direção ao casal que caminhava pelo corredor.

— O que está fazendo aqui? — Jungkook perguntou hostilmente.

— Bom dia, para você também. — Respondeu ironicamente. — Este deve ser Park Jimin, eu suponho. — Voltou-se para o loiro, observando-o de cima a baixo.

— Sim, eu...

— Como sabe o nome dele? — Jungkook interrompeu.

— Nosso pai me contou sobre o auditor contratado. Imaginei que ele estaria andando com você para cima e para baixo aqui na empresa.

— "Nosso pai" te contou? — Jungkook cruzou os braços na frente do peito. — Desde quando você conversa com ele? E desde quando você está na Coréia?

— Para que tanta hostilidade, Jungkook? Pelo jeito ainda continua o mesmo filhinho malcriado do papai.

— Oras, seu... — Avançou na direção do irmão.

— Para, Jungkook. — Jimin segurou o moreno pelo pulso, puxando-o para trás. — Muito prazer, Junghyung. Eu sou Park Jimin, auditor desta empresa, assim como você mesmo disse. — O loiro estendeu a mão para cumprimentá-lo.

— Muito prazer, Park. — Segurou firmemente a mão de Jimin. — Espero que o meu irmãozinho esteja tratando-o bem. Ele nunca teve bons modos.

Jungkook avançou novamente, mas Jimin o bloqueou com o corpo, ficando em sua frente.

— Sim, todos aqui são bastante atenciosos. — Jimin sorriu para o irmão de Jungkook. — Bom, acredito que vocês estejam querendo conversar a sós...

— Eu não tenho nada para falar com esse aí... — Jeon interrompeu novamente.

Neste momento, Namjoon se aproximou do pequeno grupo, ficando entre os irmãos.

— Senhores, acho melhor sairmos do corredor. Estão chamando mais atenção do que o necessário. — Namjoon abriu a porta da sala de Jungkook, sinalizando para que entrassem.

Junghyung foi o primeiro a entrar, ficando parado no meio da sala esperando que os outros três que continuavam na porta tomassem alguma posição.

— Não mencione nada ainda sobre as assinaturas dele naquelas transferências. Vamos ver quais são as intenções dele aqui. Não vamos entregar o ouro de mão beijada. — Jimin deu um empurrãozinho nas costas de Jungkook, o incentivando a entrar para falar com seu irmão.

— Espera! — O CEO se virou. — Vocês não vão entrar comigo?

Namjoon e Jimin se entreolharam e depois balançaram a cabeça de um lado para o outro.

— Isso é assunto de família, Jeon. — Namjoon falou baixinho, puxando a porta do escritório para fechá-la.

Jungkook suspirou, virando-se para o irmão, tentando arrumar um pouco de paciência para encarar a figura que não via há tanto tempo.

— Chega de drama, Jungkook. — Junghyung disse sentando-se no sofá. — E então, como estão as coisas por aqui?

— Você só pode estar brincando... — O CEO jogou-se na poltrona que ficava de frente para o irmão.

— Cadê os honoríficos? O que aconteceu com o "hyung"?

— Honoríficos? Você praticamente abandonou essa família. Por que eu deveria te chamar de hyung?

— Está bem, Kookie... — O irmão mais velho revirou os olhos.

— Há quanto tempo você está na Coréia?

— Uns dois ou três dias.

— E por que veio?

— Nossa, estou sendo interrogado? Qual foi o crime que eu cometi?

— Olha, chega de enrolação. — Jungkook respondeu irritado. — Eu não tenho tempo para perder com você, tenho uma reunião de diretoria para preparar. Se quer dizer alguma coisa, fala logo.

Junghyung ficou sério, encarando o irmão enquanto tamborilava os dedos no apoio de braço do sofá.

— Você pode não acreditar, mas eu me interesso pelos negócios da família ainda.

— Você está certo, eu não acredito. — Jungkook respondeu friamente. — Na verdade, pensando melhor, nisso eu até posso acreditar. Afinal, você trocou a nossa família por uma porcentagem das ações da empresa.

— Chega, Jungkook. — Junghyung se levantou. — Eu estou pouco me lixando para o que você pensa de mim. Você querendo ou não, eu ainda sou seu irmão e Jihoo e Sojin continuam sendo meus pais.

— Você sabe o quanto eles ficaram tristes quando você foi embora para a China? Você sabe quantas noites nossa mãe chorou de saudade? Você sabe o quanto o nosso pai se fechou ainda mais depois que não recebia mais ligações suas? — Jungkook gritou, também se levantando. — É claro que você não sabe... — Fechou os dedos da mão com força. — Você foi embora sem se importar com nada! NADA!

— Cale-se. — Junghyung interrompeu. — Você é que não sabe de nada! Você não imagina a pressão que eu sofria dentro dessa família. Eu nunca quis seguir os passos do meu pai, mas ele nunca entendeu isso, nunca deu ouvidos aos meus pedidos de seguir uma carreira diferente. Isso aqui não é para mim, Jungkook! Eu não fui feito para comandar uma empresa.

— Pressão? Você acha que é o único que sofreu pressão da família? O que você acha que eu sinto ao ser a segunda opção do meu pai? Qual é o peso que você acha que eu carrego sendo o CEO desse lugar? Você não sabe o que é pressão. Você simplesmente fugiu de tudo.

Junghyung engoliu a seco, desviando o olhar para a grande janela do escritório. Jungkook ofegava levemente, sentindo o rosto quente de raiva.

— Bom... — O irmão mais velho deu alguns passos em direção a porta. — Acho que essa conversa não vai chegar a lugar algum. Vou almoçar com o papai. Nos vemos na reunião de diretoria.

A porta se fechou com um estalo, e Jungkook permaneceu no mesmo lugar, no centro de sua sala. Os pensamentos correndo loucamente por sua mente, o coração acelerado e aquele grito de raiva preso na garganta. Não moveu um músculo sequer, apenas continuou encarando a porta fechada.

Foi despertado do transe quando dois toques soaram na madeira, a maçaneta girando devagar e um rosto bastante familiar aparecendo em uma pequena fresta.

— Jungkook?

— Ah, que bom que é você... — O moreno suspirou aliviado. — Entre Jimin.

Park entrou no escritório, trancando a porta com cuidado atrás de si. Foi até o namorado que havia se jogado no sofá e sentou-se ao seu lado.

— Não entendi muito do que foi dito, mas vocês claramente estavam gritando um com o outro. Dava para ouvir lá da minha sala.

Jungkook soltou o ar pelas narinas e deitou a cabeça no peito de Jimin, sentindo o calor e o conforto que o corpo do outro sempre lhe oferecia. Os dedos curtos de Park percorreram as madeixas escuras, fazendo carinho, tentando acalentar o coração agitado do namorado.

— O que ele veio fazer aqui? — Jungkook resmungou. — Não basta ser uma sombra na família, agora aparece justamente em um momento tão delicado. Coincidência não deve ser...

— Ele não disse nada?

— Apenas que está na Coréia há alguns dias.

— Então ele já não estava na China quando fui atrás dele.

— Pelo jeito, não. — Jungkook desencostou de Jimin. — Ele foi almoçar com meu pai, como se nada tivesse acontecido, como se não estivesse ausente por tanto tempo. Além de tudo, vai participar da reunião da diretoria.

— Nochu, entendo sua frustração. Mas do pouco que sei, acho que devemos tomar o máximo de cuidado com ele. Não tem como não achar esquisita essa aparição nesse momento. Você não mencionou nada sobre as assinaturas, não é?

— Não, fiz como me pediu. Não disse nada.

— Que bom. O que eu ainda não entendo é porque Yeri roubou os documentos com as assinaturas do seu irmão. Isso só me faz desconfiar cada vez mais que ela, ou o pai estão envolvidos no desvio.

— Você acha que eles estão tramando algo em conjunto com Junghyung?

— Qual outro motivo para ela roubar documentos que se quer mencionam o nome dela ou de Wonshik?

— Sim, isso é mesmo muito estranho. Meu irmão se quer conhece a Yeri pessoalmente. Ele já não estava mais aqui quanto tudo entre nós aconteceu. Acredito que ele deve ter visto apenas pela mídia.

— Vou ficar de olho nisso. — Jimin apertou os lábios um no outro. — Ah! Eu também vim aqui para te dizer que recebi os documentos do Banco da China.

— Sério?

— Sim, já estou com todos eles em mãos. Acho até que tem alguns contratos que eu ainda não tinha visto. Alguns com datas mais recentes.

— Então o dinheiro continua saindo...

— Eu ainda vou fazer as contas, mas eu acho que sim. Precisamos saber se ele desconfia que nós descobrimos esses documentos com as assinaturas dele.

— Poucas pessoas sabem sobre isso. Acho que somente, eu, você, meu pai, Namjoon, Yoongi, Jongin e Yeri, é claro.

— Sem contar o seu pai, algum deles tem contato com seu irmão?

— Que eu saiba, não.

— Bom... vamos ficar de olho. Vou continuar examinando aqueles documentos. Vou pedir para o Yoongi me ajudar com isso.

— Está bem... preciso me preparar um pouco mais para a reunião.

— Vou te deixar a sós, então. Não quero te atrapalhar. — Jimin levantou-se do sofá, mas foi puxado novamente, agora se sentando no colo de Jungkook.

— Mochi... — O moreno segurou o rosto do namorado com carinho. — Só queria dizer que a noite passada foi ótima.

Jimin sorriu, estava satisfeito por ter dado uma noite a ele para ser lembrada. Com certeza, todas aquelas cenas também ficariam guardadas consigo.

— Fico feliz que tenha gostado. — Jimin selou os lábios de Jungkook.

Os dois se encararam em silêncio, apenas apreciando a proximidade daquele momento. O CEO passou o polegar sobre a pele macia de Jimin, agradecendo ao universo por poder tocar naquele ser iluminado.

Com cuidado, puxou Jimin novamente para si, juntando as bocas em um beijo mais intenso. Os lábios entreabertos passeando uns sobre os outros, provocando um arrepio em ambos os corpos. Jimin se debruçou um pouco mais sobre Jungkook, segurando-o pela nuca, aprofundando o ósculo.

— Seu beijo me faz esquecer de tudo, até mesmo de quem eu sou... — Jungkook declarou quando as bocas se separaram.

— Eu quero é que meu beijo faça você ser quem você realmente é, Nochu. — Jimin sorriu ternamente.

Jungkook colou sua testa na de Jimin, sorrindo também, com o coração mais tranquilo e disposto.

— Agora, vamos ao trabalho. — Park anunciou se levantando novamente. — Nos vemos mais tarde.

— Está bem. Vamos lá.

[...]

Jungkook passou o resto da manhã e o começo da tarde trancafiado em seu escritório. Almoçou em meio aos contratos e planilhas para revisar, mas foi interrompido diversas vezes por Sehun, que naquele dia resolveu o importunar mais do que nunca.

Seu sócio minoritário entrava em sua sala a cada meia hora, questionando coisas que Jungkook estava planejando falar apenas na reunião, com todos presentes. Sehun insistia que o CEO precisava ser mais transparente com relação à auditoria, que tudo parecia estar indo de vagar e que Park Jimin ainda não tinha apresentado nenhum resultado significativo. Insinuou até mesmo que o auditor era inútil naquele momento.

Jungkook respirava fundo, contanto mentalmente até dez para não mandar Sehun para o quinto dos infernos. E estava a beira de puxá-lo pelo colarinho quando ele mencionou a falta da Yeri na empresa.

Aquele nome o irritava, ainda mais depois daquela manhã perturbadora em seu apartamento. Só de lembrar, Jungkook sentia seu sangue ferver.

Faltava pouco mais de meia hora para a reunião começar, e o jovem CEO juntava todos os documentos que precisaria para encarar uma diretoria desconfiada.

— Senhor, Jeon? — Yang Mi colocou apenas a cabeça para dentro da sala depois de ter batido na porta.

— Sim? O que foi?

— O senhor Kim Wonshik e a senhorita Yeri estão aqui, e desejam falar com o senhor.

Jungkook travou o maxilar, aquela não era hora de ter uma reunião particular com essa família desequilibrada.

— Diga que nos veremos daqui a pouco. — Jungkook voltou os olhos para os papeis a sua frente.

— Eles insistem, senhor... — A secretária sussurrou.

O CEO bufou, esfregando as têmporas para aliviar a dor de cabeça que já estava sentindo a algumas horas.

— Está bem... mande-os entrar.

Yang Mi abriu a porta, agora para dar espaço para pai e filha entrarem no escritório. Wonshik tinha o semblante sério e pouco convidativo, sendo seguido por Yeri, que possuía um sorrisinho debochado nos lábios pintados de vermelho.

— Espero que seja realmente importante, a reunião começa em poucos minutos. — Jungkook disse friamente, apontado para as cadeiras à sua frente para que eles sentassem.

— Não se preocupe. — o senhor Kim se pronunciou. — Não tomaremos muito o seu precioso tempo. — Os dois se sentaram calmamente. — Só queria dizer que a sua tentativa de afastar e impedir que a Yeri exercesse sua autoridade como guardiã das minhas ações foi totalmente inaceitável.

— Não fiz nada demais. Se Yeri tinha apenas a guarda das ações, ela não poderia opinar como sócia majoritária.

— Pois bem... — Wonshik cruzou os braços na frente do peito. — Se vamos colocar nesses termos, venho aqui para informar-lhe que acabei de passar 50% das minhas ações para o nome de Yeri.

Jungkook não conseguiu esconder a sua surpresa com aquela notícia, o que causou um sorriso ainda maior por parte de sua ex-noiva.

— Como assim?

— É isso mesmo o que você ouviu. Agora você não tem só um sócio majoritário. Yeri tem a mesma porcentagem de ações que eu. Porcentagem passada de forma legal e juridicamente irrefutável. Como a porcentagem de cada um de nós ainda é superior ao dos demais sócios, Yeri e eu agora temos mais poder de voto dentro da empresa.

— Quero ver os documentos legais desse processo.

— Aqui está... — Yeri colocou os papéis na frente de Jungkook. — Veja com seus próprios olhos. Agora não há mais nada que você possa fazer para me tirar daqui.

O CEO passou os olhos pelo documento, sentindo seu coração acelerar a cada frase que lia. Aquilo realmente estava acontecendo. Agora eles eram dois, pai e filha unidos contra Jungkook.

— Bom... — Wonshik prosseguiu ao ver que o outro não iria reagir. — Acho que não temos mais nada para falar. — Os Kim se levantaram, prontos para deixar a sala. — Ah... só mais uma coisa. Yeri me contou tudo o que aconteceu hoje. Só vou dizer para você se preparar, pois o que você fez para a minha família, vai voltar em dobro para você.

Jungkook engoliu a seco, sentindo o peso do "me contou tudo". Sabia muito bem a que ele se referia e tinha certeza que eles dariam um jeito de fazer com que todos soubessem também.

Quando a porta se fechou, o CEO sentiu as mãos suando, um calafrio percorrendo todo o seu corpo. Achou que fosse desmaiar, mas o telefone tocou, fazendo-o voltar a si.

— Jungkook? — A voz soou pelo aparelho.

— Sim, Namjoon? — Jungkook conseguiu falar, reconhecendo a voz de seu amigo do outro lado.

— Está tudo pronto para a reunião, pode descer. Todos já estão aqui.

— Ah... sim... claro. Estou indo.

— Jungkook...

— Sim?

— Seu pai e seu irmão estão aqui também.

Jeon sentiu seu coração disparar.

— Ah... está bem. Já estou descendo.

Jungkook se apressou, juntou todos os documentos que precisaria e foi em direção à sala de reuniões. Sua mão suava e tremia levemente. Fazia tempo que não se sentia tão nervoso para encarar a diretoria de sua própria empresa.

Sabia que teria que lidar com a já costumeira má vontade de Sehun, com a cara de paisagem de seus diretores (com exceção de Namjoon) e claro, com a presença perigosa da família Kim. Mas algo além o deixava ainda mais apreensivo: seu pai.

Quando entrou na sala de reuniões, percebeu que era o último que faltava. Todos já estavam presentes, incluindo Jimin, que mesmo tentando disfarçar, demonstrava algum nervosismo, principalmente por estar sentado de frente para Yeri e seu pai.

— Boa tarde, senhores e senhora... — Jungkook iniciou a reunião. — Vamos dar prosseguimento a nossa reunião de diretoria mensal. Acredito que vocês devem ter percebido presenças "ilustres" hoje. Além de meu pai, meu irmão Junghyung também participará.

— Jeon! — Wonshik interrompeu. — Só para esclarecer para aqueles que ainda não sabem, eu passei, legalmente, metade das minhas ações para minha filha. Assim, a partir de agora, ambos teremos poder de voto na empresa.

— Ah... — Jungkook bufou. — Sim... é claro. Que bom que já está esclarecido. Enfim... Trouxe algumas planilhas demonstrativas sobre a situação da empresa nas últimas semanas. — O CEO apontou para a projeção no telão que ficava no fundo da sala. — Como podem observar, desde a última coletiva de imprensa que demos para acalmar os nervos causados por boatos que surgiram na mídia...

— Uh-hum... — Yeri limpou a garganta, chamando a atenção de todos.

— Pois não, senhorita Yeri? — Jungkook perguntou entre os dentes. — Deseja acrescentar algo ao que eu nem disse ainda?

— Ah, eu? — Se fingiu de desentendida. — Não, nada.

— Que bom. — Jungkook ajeitou a gravata impacientemente. — Bom, como eu dizia... Desde a coletiva de imprensa as ações da empresa se estabilizaram novamente. Mas com isso, infelizmente, nosso crescimento também estacionou. A equipe de marketing e vendas tem trabalhado incansavelmente para vendermos novos projetos e recuperar a boa imagem que tínhamos no mercado corporativo.

— Quer dizer que a empresa não está lucrando nenhum centavo? — Junghyung se manifestou pela primeira vez.

— Não é bem assim, Junghyung. — Namjoon respondeu ao ver que o CEO parecia querer explodir com a pergunta do irmão. — A empresa continua funcionando como sempre, pagando todos seus fornecedores e funcionários. A saúde financeira está reestabelecida, mesmo com o grande desvio de dinheiro que foi identificado pela auditoria.

— Então o desvio de dinheiro parou? — Jongin perguntou da ponta da mesa de reuniões, olhando esperançoso para Jimin.

— Bom... — Park alternou seu olhar entre Jungkook, seu irmão e Yeri. — Acho que não é o melhor momento para discutirmos isso. As investigações ainda estão em curso e eu não quero colocar o carro na frente dos bois. Eu prefiro ter todos os dados concretos para apresentar para os senhores.

— Isso soa mais como uma desculpa de quem ainda não tem ideia do que está acontecendo. — Wonshik debochou. — Você já está trabalhando nisso há algum tempo e nada ainda foi apresentado. Você sequer tem ideia do que está fazendo?

— Senhor Kim... — Jimin respirou fundo. — Sei que todos vocês tem o direito de saber sobre o meu processo de investigação aqui dentro da empresa. Mas tudo vem tomando um rumo muito delicado, envolvendo problemas internos.

— O quer dizer com "problemas internos", Park? — Sehun interviu. — Está insinuando que o desvio foi feito por alguém de dentro da empresa?

Todos os presentes se entreolharam, agitados, mas pouco surpresos. Não seria estranho que um desvio de dinheiro tão grande fosse trabalho interno, com envolvimento de pessoas ligadas a altos cargos na empresa.

Jungkook percebeu o desconforto do pai, que se remexeu na cadeira e tomou um gole de água para tentar se recompor. Sabia que seu pai estava sofrendo com a possibilidade de ser o próprio filho o responsável pelo roubo.

— Não estou acusando ninguém... ainda. — Reiterou Park. — Só gostaria que vocês me dessem um voto de confiança e um pouco mais de tempo para concluir minhas suspeitas.

— Mais tempo para que mais dinheiro seja desviado? — Sehun continuou.

— Chega! — Jungkook bateu a mão na mesa. — Não estamos aqui para interrogar o senhor Park. Deixem-no fazendo o seu trabalho.

— Muito conveniente, não é mesmo? — Yeri tamborilou as unhas compridas na mesa.

— O que quer dizer com isso? — Jungkook se irritou.

— Deixar Park Jimin trabalhando como se não tivéssemos pressa em resolver esse assunto... Assim... você poderia passar mais tempo com o auditor, não é mesmo, Jeon? Talvez algumas reuniões de emergência no seu apartamento? Quem sabe, viagens à dois às custas da empresa?

— Senhorita Kim, o que está insinuando? — o senhor Jeon Jihoo se manifestou pela primeira vez na reunião.

— Senhor Jeon... O que o senhor acharia se seu filho caçula estivesse se relacionando com...

— YERI! — Jungkook se exaltou, assustando todos dentro da sala. — Chega!

— Quem você pensa que é para gritar com a minha filha desse jeito? — Wonshik bateu a mão espalmada na mesa.

— Não é hora de comentar sobre a minha vida, estamos em reunião.

— E como você quer que a gente não comente sobre a sua vida se as escolhas que você tem tomado estão afetando a empresa diretamente. — Yeri cruzou os braços.

Namjoon olhou assustado para Jimin, que também sentia seu coração acelerado com o rumo que aquela conversa estava seguindo. Aparentemente Yeri estava disposta a jogar tudo para o alto e revelar o relacionamento entre o CEO e seu auditor. O que mais intrigava o loiro era onde ela queria chegar com tudo aquilo.

— Senhorita Kim... — Jihoo falou com a voz já meio falha pela apreensão. — O que quer dizer com escolhas que estão afetando a empresa?

— Bom...

— Cale-se, Yeri! — Jungkook se levantou, cada vez mais vermelho de raiva.

— Como ousa me mandar calar a boca? — a Kim levantou-se também. — Estamos aqui para discutir assuntos pertinentes à empresa. E como eu disse, suas atitudes estão comprometendo o desempenho de todos aqui. Eu já cansei de ficar calada. Eu não posso mais ficar aqui ouvindo você tentando justificar todas as falhas que, claramente, são suas. Está cada vez mais evidente que você é completamente incapaz de exercer a liderança dessa empresa. Estamos perdendo significativas parcerias internacionais, novos compradores estão simplesmente desaparecendo, a mídia especula o tempo todo sobre a instabilidade das ações e você se quer tem provas sobre o tal desvio de dinheiro.

— Você não pode me culpar por tudo isso! — Jungkook encarou a ex-noiva. — Nada disso é culpa minha.

— Você é o CEO! Você é o responsável sim, por tudo o que acontece aqui. — Yeri respondia aos berros. — E eu sei bem quando tudo começou a desandar! Pensando bem, Jungkook... — Yeri amansou um pouco. — A culpa realmente não é só sua.

Houve um burburinho pela sala, todos cochichando sobre o que a senhorita Kim falava. A tensão era palpável e nenhum par de olhos desgrudava dos dois protagonistas daquela cena.

— A culpa é toda de Park Jimin!

Yeri apontou para o auditor, que sentiu seu coração afundar ao virar o centro de toda a confusão de uma hora para outra.

— O senhor sabia, senhor Jeon? Sabia que seu filho anda transando com o auditor?

Nesse momento, Jungkook se jogou em sua cadeira, esfregando o rosto, desacreditado no que tinha acabado de sair da boca de Yeri. Não imaginava que ela chegaria tão baixo.

O desconforto era geral dentro daquela sala, os que ainda não sabiam pareciam realmente chocados, enquanto os demais estavam um tanto desesperado com a revelação em momento tão inapropriado.

O pai de Jungkook perdeu a cor do rosto, sentiu-se zonzo e pediu para que seu filho mais velho pegasse mais um copo de água para si.

— Yeri, acho que não é hora de...

— Eu não terminei, Namjoon! — a Kim interrompeu o advogado. — Desde que Jungkook começou esse relacionamento imundo que tudo começou a desandar por aqui. Todas as más decisões tomadas e a falta de capacidade de manter a empresa no topo foram causadas por Park Jimin. Ele tirou o foco dele para as coisas importantes, deixando-o totalmente iludido com essa pouca vergonha. Está mais do que claro que ele não tem mais condições de liderar essa empresa. Eu, como uma das sócias majoritárias, estou decepcionada com esta gestão. E como medida extrema e imediata, eu solicito a substituição do CEO.

Jungkook sentiu seu coração querendo sair pela boca. Ou ele estava louco, ou Yeri tinha acabado de sugerir que ele saísse do cargo. Os demais estavam sem reação, chocados com a proposta da nova sócia.

— Eu concordo! — Sehun foi o único a se manifestar, esboçando um pequeno sorriso nos lábios. — Jungkook não está mais apto para o cargo.

— Vocês não podem fazer isso! Qual é a base legal para vocês me tirarem deste cargo? — o CEO começava a se desesperar. — Eu sempre me dediquei de corpo e alma a essa empresa que minha família construiu com muito esforço e eu vou continuar exatamente onde estou.

— Você agora está dividindo a sua atenção, Jeon. — Wonshik debochou.

— Não, eu não estou! Minha única prioridade é esta empresa!

Jungkook não percebeu, mas Jimin se afundou um pouco em sua cadeira, apertando os lábios um no outro, atordoado com o que tinha acabado de escutar.

— Isto aqui não é uma ditadura, Jungkook. — Junghyung se dirigiu ao irmão. — O seu cargo é decidido pela diretoria, e se ela estiver de comum acordo, você pode sim ser destituído.

— Cale-se, seu filho da puta! Você não tem que opinar em nada aqui! Você nem sabe o que acontece aqui dentro. — O CEO ofegava. — Você não tem moral para dizer nada!

— Moral? — Junghyung riu. — Acho que quem está sem moral aqui é você, sendo exposto desse jeito em público.

Nesse momento, o irmão mais velho de Jungkook sentiu seu braço ser agarrado. Olhando para a sua direita, viu seu pai, que apoiava a palma da mão direita sobre o peito.

Jihoo parecia ter dificuldades para respirar e ao tentar se levantar da cadeira, perdeu as forças das pernas e caiu no chão.

Jungkook correu ao redor da mesa, se agachando ao lado do pai que apertava a camisa entre os dedos.

— Pai? Pai, o que foi? — Jungkook pegou-o nos braços. — Fala comigo, pai! Chamem uma ambulância!

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Olá, flores do meu Bellagio!

Desculpa pela demora e obrigada pela paciência!

Essa quarentena não está sendo nada fácil para mim... para todos, aliás.

Mas aí está! Como eu já disse no Twitter, Las Vegas está chegando ao final. Calculo que teremos, talvez, mais uns 3 capítulos.

E antes de me despedir...

Vocês lembram que no último capítulo eu disse que postaria uma nova fanfic, certo? Uma com os Jikook policiais?

Pois então, sim, eu postarei essa fic um pouco mais para frente porque surgiu um novo projeto nas últimas semanas.

Com essa turbulência toda causada pelo Covid-19, comecei uma nova fanfic, que devo postar em breve.

Apresento à vocês:

Capa feita pela querida hopeseoka

Eu divulgarei bastante quando ela sair.

Para mais notícias de Las Vegas e das novas obras que estão por vir, me sigam no Twitter ou no Instagram.

Se postarem algo sobre a fic, não se esqueçam de utilizar a nossa tag #FicaEmVegasOcaralho

Muito obrigada por chegarem até aqui!

Beijinhos! Amo vocês!

Até o próximo capítulo!

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