※ Capítulo 21
Capítulo 21
No entanto, uma guerra estava surgindo, as freiras precisavam aprender um novo ofício de enfermeira, para que o convento fosse utilizado como um hospital de campanha. Não era o ideal para a Madre, pois sempre observava aquele local como um lugar de entregar a Deus, a guerra era hostil e não combinava em nada com o modo de viver de um Convento.
Lara e Amélia foram designadas a irem comprar mantimentos, o tempo era sombrio e necessitava-se fazer reservas.
Lara sentiu estranheza, pois já estava acostumada com a vida reclusão.
— Amiga poderemos ver pessoas e conversar um pouco sem sermos observadas, falava de modo feliz Amélia a Lara.
— Claro Amada, esta expectativa de guerra faz a gente ficar tensa.
Estavam a escolher algumas frutas e verduras. Lara colocava tomates em uma sacola, agora maçãs, Amélia tocou em Lara. Já pensavam nas conservas e molhos que precisariam fazer para guardar em tempos de guerra. A primeira que viu a cena foi Amélia...
— Você não acredita em quem esta logo a sua esquerda.
Lara Derrubou a maçã, e ao pega-la olhou uma mão, era jovem, observou uma roupa verde, logo identificou ser do exército. Certamente o que mais tocou Lara foi os olhos vibrantes e um sorriso. Era ele.
Amélia já saira de perto, fez que foi buscar outros mantimentos da lista.
Lara estava imóvel, os dois disputando a maçã. Lara deixa cair o resto, ele gentilmente ajuda naquela organização.
Aquela conversa de olhares, um silêncio risonho se sentiu.
Lara queria falar, mas não conseguia. Estava tão emocionante a ela, tanto tempo sem sentir um homem de perto, sabia que a clausura era para esquecer um amor do passado. Todavia na sua frente estava alguém que com um olhar conseguia a desconsertar, um amor platônico que só observava de longe.
Mas agora estava perto e isto a incomodava. A desconsertava.
— D-e-s-culpe moço.
Quando ouvi a linda noviça não podia, tinha que manter uma compostura. Afinal era um estranho... — Como assim me chamar de linda...
Lara não sabia que estava sendo observada de longe, a Madre estava precisando ter certeza, que a mesma estava tendo um namoro com o filho do Pastor. Porém, a Madre também foi surpreendida com o seu filho vestido com trajes do exército, isto a fez ignorar a cena e preocupar-se com o porquê daquela roupa.
— Vamos, falava a Madre que estava com o jardineiro em uma carroça. Preciso conversar com uma pessoa.
Lara já recomposta, responde com seriedade ao moço.
— Não deveria chamar uma noviça de linda, obrigado por me ajudar.
— Mas você é linda, é um anjo de beleza, você sabe, que gosto de você e não é de hoje, viu.
Lara olhava para o lado procurando Amélia que como num passe estranho desaparecera.
Estou procurando a minha companheira a irmã... Não podemos conversar com estranhos, desculpe.
Lara tentava desviar o olhar, mas quanto mais tentava mais difícil parecia-lhe.
O filho do pastor em um ato involuntário, pega na mão dela, trazendo-a para perto.
Lara tentava de todos os modos se desviar, mas parecia algo que não conseguia desvencilhar, Lara sentia-se em um local a sós e assim parecia. O filho do Pastor, chegava cada vez mais perto, sentia o perfume de alfazema que vinha da noviça.
Tantos dias tantos encontros a sós na praça estava chegando ao frenesi daquele momento, era notório que os dois queriam o beijo. E os corpos estavam se entrelaçando...
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