※ Capítulo 20
Capítulo 20
A doadora
A freira má, vai até o seu quarto, procura dentro do armário, e encontra uma tesoura. Ela observa se esta afiada. E pensa. Aquela Vaca me paga. Pega com violência o instrumento e profere um corte. Cai o cabelo no chão, precisava fazer uma franja para esconder o soco que estava bem exposto e a humilhava.
Vai, ao quarto da Madre Superiora, que agora sabemos tratar-se de Selena.
— O que você quer aqui? Esta com ressentimento e quer devolver a foto? Não é pra mim, que deve de fazer isto. A propósito, me deixe em paz, preciso descansar.
Estava abatida e envergonhada, a Freira tentava esticar os cabelos no rosto, A Madre observou que a mesma estava com um hematoma e fez de conta que não viu, continuou a escovar os seus cabelos se preparando para deitar.
— Posso ir a cidade amanhã?
A Freira má pedia de modo gentil, A madre continuava a escovar o seu cabelo. E disse: — Pode, aproveite e pense se realmente quer ser uma Freira, o voto de celibato deve ser respeitado irmã. Você pode enganar a todos, mas a Deus você não engana. Arrependa-se dos teus atos enquanto há tempo. Agora deixe-me.
A madre pensava longe, mesmo com a rival na sua frente, os seus pensamentos estavam no seu filho. iria dormir um pouco e voltar para saber do tal exame de compatibilidade.
*
Ela estava cansada, olhou para o doutor Fábio. Estava sentindo uma fraqueza na sua cabeça, a sensação de retirar o sangue do seu braço era horrorosa, ela olhava a frente o seu amor, pálido, e fraco.
— Certeza irmã que quer continuar com o procedimento? O doutor tirara um saquinho e precisava de outro.
— Pode conti—n—u—a—r . Lara comecou a ver um vulto, a vista foi embassando, e começou a ter uma vertigem. Amélia pegava nas mãos dela e dizia: — Aguenta firme amiga, já esta terminando.
O doutor que também é um Padre, o Fabio, olhou de lado para Amélia. Ambos estavam magoados um com o outro, e viravam a cara. É o ultimo, quinhentos ml de sangue para o... Lia na insigna que estava no criado mudo ao lado da cama. Do Sargento Alves.
Ele começava a introduzir o sangue que o Sargento começava a receber.
O seu pai José, perguntava: — Eu não entendo, o porquê do meu sangue não ser compatível com o do meu filho. A Madre chegava no quarto do Sargento, conseguira descansar um pouco, mas seus pensamentos eram que seria o sangue dela o necessário para salvar o seu filho.
E o motorista José chega-se bem pertinho e fala com ela.
— Como você me explica isto? O meu e o seu sangue não são compatíveis com o do nosso filho.
— Fale baixo, podem nos ouvir.
Amélia que acompanhava Lara que estava fraca, precisando de apoio, começa a prestar atenção na conversa.
— Cale-se, quem doará o sangue pra ele?
O doutor termina de colocar o mecanismo que estaria enviando sangue para o paciente.
— Vocês dois não poderiam procurar outro lugar pra conversar? Temos um soldado precisando de cuidados, e uma enfermeira, que doará o seu sangue pra ele, precisando de repouso....
※※
Apesar de ter recebido o sangue, e agora estar sendo alimentado por soro, O Sargento Alves estava bastante enfraquecido e sedado isto não o fez olhar para Lara que o contemplava com uma ternura, de apaixonado que acaba de fazer algo inusitado. Doar o sangue para salvar a vida do amado.
— Vamos Lara, você precisa descansar, esta bastante fraca. O doutor Fábio, pega nos braços de Amélia que estava levando a amiga meia "grogui" para o quarto.
— O que você quer comigo? Já não bastou me chamar de ladra?
O padre estava bastante zangado com o sumiço da foto, e com isto não estava sendo conveniente no trato.
— Dê um copo de suco de Laranja para ela e peça para ficar de repouso esta manhã. Sobre este assunto cara Amélia, depois trataremos, agora quem precisa de trato é o jovem que esta deitado logo a cama. Passar bem.
Amélia resmunga: — Passar bem, passar bem... Abusado...
E coloca Lara para descansar no quarto.
※※
Na cidade A freira má, vai ao cartório, pede informação sobre o nome que estava na dúvida. O nome da Madre superiora. Realmente a mãe de um tal de Robson Alves era Selena. Conferiu com o escrivão duas vezes, estava muito confusa.
— E este nome? Consta nos registros deste cartório?
— Não senhora, já lhe falei, que não existe, este nome parece Alemão...
As peças começavam a se encaixar na cabeça da Freira.
Ela entra na carroça e pede para o jardineiro partir...
Compreendera do que se tratava, e estava com o grande feito que colocaria A Madre na cadeia, precisava agir rápido.
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