Capítulo 13

Segunda Parte | O Passado da Madre | 19 anos antes dos fatos narrados anteriormente.

Quando conheci ele, estava em uma fase difícil da minha vida, das escolhas, no entanto, escolhi ele. Era lindo um homem forte que trabalhava guiando automóveis na cidade, queria resistir a ele.

— Consegues compreender quando o olhar encontra ao seu e fixa?

Foi assim que aconteceu comigo. Passava por ele, e não conseguia fugir àquele olhar.

Começamos a namorar, aquele namoro antigo como os costumes pedem.

Passeava de mãos dadas, tinha os meus 17 anos e ele já homem formado com seus vinte e tantos.

Gostava dele, e ele de mim.

Tudo parecia estar andando corretamente, o casamento era algo que planejávamos quando eu chegasse aos meus 18 anos.

Um namoro e noivado de um ano era tudo de bom, poderíamos nos programar e o nosso futuro estava encaminhando-se como deveria ser.

Só que não.

Em uma viagem de colégio conheci alguém, era um retiro, ficamos, não deveria, mas ficamos foi muito forte e intenso a atração que senti por aquele rapaz.

Forte a ponto de entregar o que eu preservava para o meu futuro esposo.

Forte a ponto de agir de modo irracional.

Forte a ponto de arruinar a minha vida.

E veio os enjoos, era nítido o que acontecera, precisava agir rápido, uma moça na minha idade, na minha cidade, com os meus pais? Não era nada cogitável ser mãe solteira estava desesperada era necessário mais do que nunca casar.

— Ele?

Casaria comigo, é o certo, pois eu o amava e ele me amava.

Ele como eu estávamos no auge da juventude e o amor era algo que pairava no ar.

— Agi errado?

Agi

E por um azar do destinho nunca mais vi o meu amor insano, a pessoa que entreguei o que tinha de precioso, o meu momento de desvaneio que me fez a pessoa que sou hoje. Só um nome Bernardo, e como sempre, aquele olho penetrante que guardo comigo a cada momento. Sempre fui fascinada por olhos e isto era mais forte que eu. Os olhos do meu futuro marido, um homem que trabalha guiando automóveis na cidade, e os olhos deste Bernardo, que tive uma noite tórrida de amor, em um acampamento, lembro cada noite e preciso esquecer por conta da vida que levo hoje.

— O desenrolar da história?

Precisamente estava de duas semanas de gravidez, descoberto através de uma consulta que escondidamente fiz. Com os exames eu constatei o fato e o desespero tomou conta da minha. Mudou o humor, as atitudes. e neste desespero que estava vivenciando, comecei a buscar Deus. ia à missa sempre que possível, pedia para que o que planejava fazer desse certo.

Deu certo.

A culpa me rodeou por longos anos.

Provoquei uma situação, foi dentro do automóvel dele, agi de modo insinuante, e ele de todos os modos diziam. — Não amor, esperamos até aqui esperamos mais um pouquinho. E eu tinha que ser rápida e precisa.

E fui.

Dentro de um carro, a minha segunda vez, eu tinha que fingir ser inexperiente, sendo que meus pensamentos estavam naquele primeiro encontro. o Bernardo que me fez mulher.

Nos instantes que estava dentro daquele carro o meu futuro esposo dizia:

— Aproveite o momento, já que estamos aqui, adiantando o nosso amor, pareces tão distante...

"Claro que estava distante e era óbvio que aquilo era algo mecânico e necessário". Fechava meus olhos e tentava descobrir a mão o corpo e a voz daquele cuja qual me entreguei uma vez e nunca mais fiquei sabendo dele.

Fechava meus olhos e pensava dos próximos passos que precisava agir. Precisava encenar se necessário. O casamento precisava de todos os modos, sair e urgentemente, a barriga não espera. E os passos estavam indo corretamente, os enjoos sempre foram camuflados. E agora a partir de uma semana sei lá poderiam ser reais.

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