※ Capítulo 07
07 - O destino de Lara
O que será que a Madre Superiora quer comigo? Será que no delírio da febre falei algo do meu passado?
Lembro-me como se fosse ontem quando entrei neste convento.
※※
— Filha é este convento que você seguirá a sua vocação. Meio que anestesiada daquele passado de rejeição e também compreendendo que tudo estava levando para o destino que me esperava; — Ser freira. Disse:
— Sim mãe parece ótimo. Olhava para os portões de metal...
— A Madre Superiora quer la entrevista lembre-se de contar sobre a sua doença e como foi milagrosamente curada. Olhei para minha mãe enquanto caminhávamos e ela colocava a mão no peito encontrando uma pulseirinha, no pingente a minha foto quando criança e a foto da virgem santíssima.
Ela assim falou: — Minha virgem santíssima, obrigado por este dia. Um porteiro ou jardineiro, não sei precisar, um homem rude, abriu o portão falando nos deste modo:
— Entrem a Madre as esperam, agradeça a Deus, pois vaga aqui é muito difícil e boa sorte com as provas.
— Provas? Olhei para a mãe e ela retrucou ao homem.
— Minha filha foi criada num leito religioso, conhece o evangelho e possui uma educação exemplar.
Agora olhava para mim e assim falou: — Acalme-se Lara qualquer que seja o obstáculo que te esperam você vencerá cada um deles.
O Senhor rude foi a frente abrindo portas, o local era agradável, parecia um céu em meio a calmaria de uma vila do interior, possuía um jardim invejável um belo bosque e um lago que traz serenidade ao local, observando por um todo via que tudo era bem cuidado, o prédio do convento era rudimentar, caminhávamos a ele, e já estávamos subindo uma escadaria.
Parecia ser a última porta a ser aberta e minha mãe observando que seria o último momento que estaríamos a sós cochichou.
— Nunca conte a sua experiência amorosa com aquele traste e nem cogite em comentar de noivado, se assim o fizer, colocará tudo a perder. Fale de fé e religião e da sua vocação, como ensaiamos várias vezes.
※※
Ao entrar naquela sala fria, onde a Madre me esperava, senti um frio nas pernas e lembrei exatamente da primeira vez que estive naquele local.
Ela me olhou com um olhar inquisitivo e eu sabia que algo errado acontecera.
— Irmã Lara, sente-se precisamos ter uma longa conversa. Agora ela levantava, era fim de tarde, ela com uma postura severa, olhando-a aparentava ter uns 40 anos, bem a idade da minha mãe, logo relacionei o fato as broncas que a minha mãe dava, o instinto demonstrava que algo de errado estava por vir.
Caminhando de um modo intimidador, ela agora olhava para a janela, sabia que ao olhar para a janela, estaria contemplando a rua, logo pensei que ela estava assim fazendo de propósito, e me gelei toda, mas fiquei assustada com a Madre parecia surpresa ao olhar a janela e parecia ignorar a minha presença.
Eu gélida, tentando formular um discurso de defesa, certamente falei algo, nos meus momentos de febre...
RV131219533
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