※ Capítulo 02
A chantagem continua
Caminhava com esta megera ao meu lado, eu mesmo sendo pressionada por esta degenerada, esta irmã que dizia ser minha amiga e estava sempre comigo. Uma cobra peçonhenta que deu o bote, e agora estou totalmente refém desta víbora.
— Este seu adereço Madre, é muito elegante, e valioso, porém eu quero mais.
— Isto não é o bastante pelo seu silêncio? Falava a Madre observando se não haveria ninguém por perto, elas estão andando pelos corredores do Convento, a Madre sente que não é um bom lugar de estar, o tom da conversa pode fazer ela se constranger, ela precisava dizer:
— Ordinária, Sem vergonha. Entre outros adjetivos nada cristão para aquela oportunista.
— Vamos dar uma volta no bosque, ver o lago e tratar dos nossos assuntos, disse a Madre para Freira má que estava a chantageando.
— Claro vamos tomar uma fresca, e aproveito e ostento mais um pouco este adereço no meu pescoço. — Que feio irmã, você uma serva do senhor com uma joia tão preciosa no pescoço, sendo que existe tantos órfãos que poderiam ter a fome suprida, com tal desprendimento.
A Madre olha fixamente a sua até então joia que demonstrava um certo poderio naquele lugar, sempre a acompanhou tal, como diz esta zinha aí, adereço. Foi um presente da Madre do outro Convento, ela o recebeu quando veio tomar posse da sua ordem de Madre Superiora, disse ela: — Esta joia tem um grande valor, já passou nas mãos de mulheres santas do Senhor, agora, é seu cuide-a com carinho, você merece. O merecer foi usurpado por uma pilantra patife, ordinária.
Agora estavam caminhando pelo bosque, de longe a Madre viu, Amélia sozinha com o Padre, estavam caminhando em outra direção, e também observou que Lara estava no portão observando o tumulto na praça, mas a sua rival estava com, sede de oportunismo, em outro momento, ela daria um confere na situação afim de restabelecer a ordem, todavia ela estava recebendo naquele momento um confere triste e deselegante daquela Freira ao seu lado.
— Madre, quer contar, como foi, como você fisgou aquele homem, e teve um filho com ele, disse a Freira com um linguajar torpe que desconcertou-a.
— Olhe o respeito sua muleca, eu não fisguei ninguém. Que linguajar é este? Recomponha-se irmã!
A Freira chegou perto da Madre e agora estava próximo ao pescoço dela e o apertou.
— Não brinque comigo, sua vaca, é questão de tempo para eu retirar esta sua pose de superiora, e vestir esta batina que por direito sempre foi minha. E o linguajar, querida, é o mais apropriado para uma vagabunda igual a você. E da pior espécie: Aquela que abandona um filho.
A Madre escuta calada a ameaça, enquanto fragilmente é agredida pela Freira.
— Esta olhando este Convento, este bosque e o lago? Tudo isto me pertence, e você vai ajudar a conquista-lo. Estas irmãs, que são lideradas por uma profana, de pulso fraco, serão lideradas por uma mulher que sabe, zelar pela castidade e os bons costumes.
— O que você quer?
A Madre desenhava o seu futuro, sendo expulsa do Convento, tendo que se virar, e até mesmo pensava em buscar guarida na casa do pastor, enquanto era pressionada, tantas coisas lhe passavam.
A Freira já recomposta, volta a sua pose ereta, ambas se tratam como se nada houvesse acontecido, pois visualizam um grupo de três irmãs a passear pelo jardim. A Madre as observa e diz: — Voltem para os seus aposentos, fui informada que esta tendo um alistamento por perto, e não é de bom tom que permaneçam passeando pelo bosque nestes momentos. A Madre somente com o seu olhar fez as moças apressarem o passo.
A freira com uma inveja imensa observava o quanto autoritária e respeitada era a rival.
Novamente sozinhas ela continua.
Eu não quero me desgastar conduzindo este Convento nestes momentos de guerra, sorte a sua Madre, pense que isto é um prêmio de consolação para você, não vou te expor a sua situação exatamente agora. Deveria, mas não vou.
Eu lembro bem da carta que eu interceptei daquele jardineiro horrendo, que você usava como pombo de recados.
— Como você é atrevida.
O meu atrevimento, fez com que poupasse o Convento das suas mentiras, mas não é o meu atrevimento que esta em jogo.
— Você vai fazer assim, e conduzia a Madre a fazer algo, que ela sentia repulsa, em cada palavra que era orquestrada pela freira má.
— E eu quero isto...
Continuava com o seu plano perverso, a Madre observava os olhos dela, eram estralados, parecia hipnotizada com o que pedia.
A Madre desconcertada, tentava desviar daquele olhar. O maior medo da Madre não era ser expulsa do Convento, era da sua rival saber, que estava naquele status com documentos falsos. A Madre escutava a freira tentando descobrir se ela sabia disso. Parecia que não, a Madre no momento que estava sendo pressionada via muitos desvios de caráter na irmã.
— Que palavrear irmã? Nem parece uma Freira, o seu coração esta cheio de ganância e inveja.
— Cale-se, faça exatamente o que estou dizendo, senão simples assim, te entrego e você vai ser expulsa do convento.
A Madre vencida disse: — Por que faria, sendo que de qualquer forma você me entregará mesmo irmã.
As duas observavam a movimentação na frente do portão.
A freira vê que a Madre começa a observar com amor fraternal o filho que se aproxima da noviça.
— Belo casal não é? Disse a Freira que esta maquinando algo para responder a rival.
A Madre tenta entender do que se trata, observa o desespero de Lara agarrada a aquele portão, ela vê as grades, e agora seu olhar observa a rua o caminhão de longe, o ângulo que esta não permite visualizar o pastor, mas vê as mães desesperadas.
Escutam o tiro, ela olha que as irmãs estão entrando no Convento, e quando escutam o tiro, apressam o passo, ela olha para ver se observa o Padre Fábio com Amélia, não os vê, a sua preocupação esta no seu filho.
Ameaça correr para o portão.
A Freira segura seus braços e diz: — Deixe- os, e deixe sua cria, ele terá que aprender a se virar.
A Madre olha com um olhar de ódio para a freira. A freira blefa, e consegue a atenção da Madre para ela.
— E seu eu disser que conheço pessoas na infantaria onde seu amado e abandonado filho vai, e estas pessoas podem tornar a vida dele um inferno. Ela chega bem perto do ouvido da Madre e diz: — E seu eu disser que uma palavra minha e o seu amado, pode ir para o pelotão de frente, no primeiro confronto? Você acha que esta brincando com uma inexperiente Madre, eu aguentei calada todas as humilhações que você me fez ao longo destes anos. E agora é a hora da minha vingança. Ela realmente conhecia um antigo namorado que era um general, mas já a tempos não se comunicavam, ela contava com suposições para conseguir tais proezas, importantes naquele momento de chantagem.
A Madre olha e vê que o clima esquenta tanto no lado do casal que esta sendo separado pelas grades daquele portão quanto pelo soldado que esta empunhando uma arma. Se vê num impeto de coragem e diz: — Me solta, sua ordinária, da pior especie, realmente você pode fazer tudo o que esta dizendo, mas olha lá? — Você é cega ou o quê? Aquele soldado esta indo para mata-lo! As duas correm, o soldado puxa Robson para consigo.
A Madre aliviada do desfecho não ser trágico diminui os passos.
Corta-lhe o coração a despedida daquele casal.
A Madre grita:
— O que esta acontecendo na porta do meu convento. A Madre finge um olhar de surpresa. Lara você pode me explicar o que esta acontecendo...
RV2407181334
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