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Capitulo 03: Uma Boa Presa

Vivemos em base do que temos, e do que queremos ter. Nunca as duas coisas ao mesmo tempo. Você pode achar que chegou no épico da felicidade, mas no final, sempre vai desejar mais.

Muito mais.

Nunca questionei meu destino. Não vou ser idiota de falar que odeio meu dinheiro ou o peso do nome da minha família. Eu nasci um Petrov e sempre seria assim. Mas, nunca me senti satisfeito. Como se uma fome crescesse cada vez mais dentro de mim e nada que eu fazia importava.

Meu pai controlava meu destino e cada uma das minhas ações. Eu era apenas uma marionete em suas mãos gananciosas.

- Você quer tomar algo? - Aurora perguntou, ao meu lado.

Acabei aceitando aparecer na tal fogueira e tentava ignorar minha vontade de olhar em volta para procurar Emma.

Será que ela sabe que estou aqui?

Isso importava?

- Não, mas vou pegar alguma coisa pra você. - falei, me soltando do seu abraço.

Ela era uma garota grudenta e sempre tentava demostrar qualquer tipo de afeto. Fazia isso muitas vezes na frente do meu pai porque sabe que não tentaria afasta-la.

Não com ele ao lado.

- Uma cerveja então. - decidiu.

Assenti, e me afastei dela passando ao lado da fogueira. Podia ver muitas pessoas fantasiadas e algumas tão bêbadas que o fogo se tornou um predador perigoso.

Chegando até a mesa das bebidas, mal toquei na lata quando Ivan apareceu ao meu lado.

- Vamos jogar um jogo? - perguntou, sorrindo. - Não vale dizer não. Eu odeio essa palavra.

- Por que você não está seguindo a Emma por ai como uma cadela que você é? - perguntei, sem paciência. - Ela já deve estar com saudades de você.

Ele sorriu sem humor e sua expressão ficou sombria.

- Eu vou te matar algum dia, muito em breve.

Não duvidei de suas palavras. Mas também não me importei com sua ameaça.

Quando fui me afastar, ele entrou no minha frente bloqueando minha passagem.

- Falei sério sobre o jogo. Se jogar, vamos te deixar o resto da noite em paz.

- Não, obrigado. - falei.

- O problema é que você não tem muita escolha. - disse, sorridente.

Sentindo algo atrás de mim, um dos capangas da Emma segurou meus braços e começou a me levar em direção a floresta para longe de todo mundo.

Ivan seguiu ao meu lado parecendo muito animado.

Doente do caralho.

Quase dois minutos depois, fui solto e jogado outra uma árvore.

Ivan ficou na minha frente quando Emma saiu das sombras das árvores. Usando um short jens, sua blusa preta combinava com a tonalidade do seu cabelo deixando ela ainda mais bonita.

O que eu odiava admitir.

- Consegui convencer a participar. - Ivan disse.

- Tenho certeza que usou seus melhores argumentos. - Emma falou, e percebi que segurava um taco de baseball.

De qualquer forma, aquele jogo não acabaria bem. Pra mim pelo menos.

- O que vocês querem? - perguntei.

- Jogar. - Emma, respondeu. - Falei que ia te caçar.

- Caso eu não aparecesse.

Ela também ameaçou minha namorada e eu não podia deixar o filho da puta do Ian chegar perto dela. Aurora não suportaria ser perseguido por eles como eu. Ela era frágil demais.

- Nunca confie em mim. Você já devia saber disso.

Entregando o taco de baseball para Ivan, vi quando mais dois amigos dela se aproximaram de mim.

- A gente só quer que você corra. Se conseguir atravessar a floresta sem ser pego, te deixamos ir embora. - explicou.

- Não vou participar desse jogo de doente de vocês.

Ela pareceu resistir a vontade de revirar os olhos.

- Por favor, é Halloween, cadê seu espírito de aventura? - questionou.

- E se você não aceitar... - então Ivan bateu o taco de baseball na minha perna com força o suficiente para me fazer segurar um grito.

- Não toca nele. - Emma pegou o taco da mão dele. - Ele é meu.

- É brincadeira, Em, nem machucou. - Ivan disse sem arrependimento. - Não é Kai? Foi quase um carinho.

Me recuperando, voltei a me erguer completamente. Se eles queriam jogar, foda-se, vamos jogar. Pelo menos me dariam alguma emoção.

- Quero vantagem de 5 minutos. Vocês estão em cinco. - falei, já sentindo minha pulsação acelerar.

Emma assentiu.

- Como quiser. - disse, e sorriu. - Agora vai Lapin, seja uma boa presa e corra.

Mesmo com minha perna latejando, fiz exatamente aquilo.

Corri.

Corri o mais rápido que pude tentando não esbarrar nas árvores. Ouvindo gritos e passos atrás de mim, comecei a desviar dos galhos enquanto tentava não tropeçar em algum galho.

A floresta a minha volta era silenciosa e mesmo que eu tivesse crescido nessa cidade, não fazia ideia de onde estava.

Porém, não importava, eu só tinha que correr.

Sentindo eles perto, pensei em me esconder em algum lugar, mas eles estavam em maior número e logo me achariam.

Alguns minutos depois, com meu coração acelerado, fui cometer o erro de me apoiar em uma árvore tentando recuperar o fôlego. Foi quando Ivan apareceu e novamente me vi sento preso. Cansado demais para lutar, ele parou atrás de mim segurando meus braços quando Emma chegou.

- Que decepcionante Petrov, esperava mais de você. - falou. - Aliás, você é o melhor corredor do time da escola.

- Te falei que essa obsessão por ele era uma furada. Kai não tem nada de interessante. - Ivan disse perto do meu ouvido.

Tentei dar uma cotovelada no imbecil fazendo ele rir.

Emma passou a mão na minha testa tirando alguns fios de cabelo que grudaram por causa do suor.

- Você quer saber porque eu te pertubo tanto, Kai? Por que eu não te deixo em paz?

- Porque você é uma puta obcecada?

Ela riu.

- Isso também. - confessou. - Mas eu faço isso porque sei que tem mais de você ai dentro. O filho perfeito, o garoto de ouro da cidade que não se mete em problemas e é sempre motivo de elogios. É tudo uma farsa.

- Você não me conhece.

Ela inclinou a cabeça para o lado parecendo pensativa.

- Por que você me odeia tanto? Eu faria de tudo por você, e sempre deixei bem claro. Por que você sempre se nega pra mim?

- Tá falando sério? Você me fudeu nos últimos anos.

- Eu posso ter feito uma coisa aqui e ali, mas uma garota apaixonada nunca pensa com clareza mesmo.

- Apaixonada?

- Sim, cara, ela te ama. - Ivan falou normalmente. - A gente pode ter exagerado com você algumas vezes, mas você nunca cede. Dá logo o que ela quer.

- Me solta, porra. - tentei novamente socar sua barriga.

Emma suspirou.

- Larga ele.

Ivan me jogou no chão fazendo com que eu batesse meus joelhos na terra. Emma se agachou na minha frente e segurou meu rosto como se tivesse todo direito de me tocar.

- Eu posso ser tolerante em relação ao seu namoro com aquele garota, mas espero que continue não tocando nela. - falou, e deu um beijo na minha testa. - Você é meu, Kai, e seus dias de lutar contra isso estão contados.

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