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o nome do coronel era pra ser Thiago, não Pedro, tava com sono e confundi, mas é Thiago 😘😘
Gaspar 🕊
Orelha: Pô, papo dez que ela vacilou, mas ela não fez nada pô.- Encarei ele.- Ela teve oportunidade, geral aqui sabe que teve. Não foi só uma vez, se ela quisesse já teria destruído tudo.
Goiaba: Boto fé, agora a mina tá toda fudida lá e tu só resolve pensar nisso agora.- Eu ri.
Coronel: Não filho, qual foi! Ela não tá certa não. Maneiro que ela fez uns textinhos legal pra geral....- Orelha interrompeu ele.
Orelha: Legal pra mim? Foi só esculacho comigo cara! - Coronel riu.
Coronel: Aí o problema é contigo. Mas jae dos textos, porém nas primeiras folhas ela escreveu o esquema todinho, da cor do pé até a cor do cabelo, deu todas as características de cada um.- Balancei a cabeça.
Goiaba: Sabe mermo o que eu acho? Que quem deveria decidir é o Gaspar. Mano que desde o começo tá fazendo os corre com ela, o que mais convive e ele que tem que falar aí! - Os três olharam pra mim, neguei com a cabeça e fiquei calado.
Já tinha se passado uma semana, e ainda era pauta de discussão entre a gente. O que ia fazer com ela, se eles iam se desculpar, se ia mandar dela pra longe...
Eu ainda tava com a mente cheia, era mil bagulhos juntos, maior maldade tudo que aconteceu, papo reto.
Eu tava felizão com o que tinha rolado entre a gente, tava achando um lance maneirinho, até comecei a namorar, sou um fudido mermo.
Coronel: Vou mandar ela pra longe então! - Falou me olhando.- Já que isso era o que ela tanto queria, tá na hora.
Gaspar: Jae, eu vou meter o pé.- Falei me levantando pra ir embora.
Coronel: Quero tu comigo lá.- Falou passando por mim.
Fiquei calado encarando ele e o Orelha passou do meu lado me abraçando e me puxando, fui na moto com ele e quando a gente chegou lá ele foi no quarto, os moleques entraram junto dele e eu fiquei na porta, sendo que nem deu pra ela me ver.
Coronel: Pra onde tu quer ir? - Encostei na parede só escutando.
Luana: Como assim, pra onde eu quero ir?
Coronel: Tu não queria sair do morro? Tô te dando essa chance, fala aí.
Luana: E o Gaspar? - Falou mais baixo.- O que ele acha disso?
Gaspar: O bagulho certo a se fazer.- Falei aparecendo na porta do quarto e ela me encarou sentando na cama.
Luana: Eu não quero ir embora daqui.- Falou respirando fundo.
Goiaba: Olha loirinha, tá suave, sem mágoas.- Se sentou na cama.- Tu foi vacilona? Foi pô, mas a firma tá suave contigo, sem rancor. Só que o melhor bagulho pra tu fazer agora é meter o pé, não era isso que você queria?
Luana: Eu quis isso antes desse lugar se transformar na minha casa. Antes de me acostumar com tudo isso.- Falou olhando pra ele.
Orelha: Pô, gaspar vai ficar mo tristão de ficar te vendo e vocês não estando juntos. Melhor tu meter o pé mermo.- Falou apontando pra mim e eu fechei a cara pra ele vendo os moleques tudo rir e ela me encarar.
Luana levantou passando por geral e foi até o banheiro, ela voltou com dois bagulhos em mão e estendeu pra mim. Peguei o bagulho sem entender e marolei que era teste de gravidez, os dois tavam do mesmo jeito, com duas linhas.
Coronel: Tu tá grávida? - Falou pegando os testes da minha mão.
Luana concordou com a cabeça e eu encarei ela, ela me olhou da mesma forma e eu desviei o olhar.
Goiaba: Caralho viado, tá perdoada.- Falou abraçando ela que fez cara feia.- O primeiro bebê da tropa filho, caralho Gasparzinho atacante!
Coronel me olhou e eu permaneci com a mesma cara, nem aí pra nada e pouco me fudendo pra esse bagulho, a única coisa que eu fiz foi olhar pra ele de volta e falar que era pra mandar ela meter o pé, pra onde ela quisesse. O clima ficou no silêncio, todo mundo me olhou e eu sai dali sentindo a mente pesar.
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