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Luana 🧚🏼♀️
Eu soltei uma risada da sua graça com minha cara quando ele falou que ficou sabendo que nem um arroz eu sabia fazer, e agora tava tentando fazer um brigadeiro pra ele.
Por fim, mesmo com o total de zero ajuda da parte dele, não ficou ruim e nem tão doce, o que parecia um milagre porque no começo eu quase vomitei só de provar. Ele tirou a pipoca do microondas e levou pro quarto, agradeci aos céus por ter comprado uma televisão pro quarto e fechei a porta, trancando a mesma caso alguém resolvesse invadir a casa.
Como sempre um dos quatro mosqueteiros faziam.
Goiaba: O filme é por minha conta e nem tem discussão contra isso.- Falou e eu coloquei a pipoca na boca.
Luana: Convidado não tem opinião.- Peguei o controle da mão dele.
Goiaba: Aí que tu se engana, convidado manda mais que o dono da casa.- Falou negando.
Fiquei procurando um filme legal ali até achar um de ação que parecia legal e eu até gostei do trailer. Minha cama era encostada na parede, então eu encostei na mesma colocando o brigadeiro em cima da almofada do nosso lado, a pipoca tava em cima da minha perna.
Goiaba deitou a cabeça nos meus peitos coberto só por um sutiã de renda e a gente ficou assim tranquilos. Ou até a metade do filme, quando talvez estivesse chegando na parte interessante, ele começou a passar a mão pelo minha coxa.
A pipoca já havia acabado e a gente estava comendo só o brigadeiro, ele tirou o prato de cima da cama colocando na bancada e me olhou. Eu soltei uma risada e ele me beijou, senti suas mãos tirando meu sutiã e ele se afastou tirando a bermuda com tudo.
Quando percebi eu já estava sentando no seu pau coberto pela camisinha enquanto olhava pra ele, ele me beijou e me fez cavalgar de maneira rápido em cima do membro dele, logo trocamos de posição com ele me colocando por baixo e não precisei de muito pra gozar.
Quando ele gozou também, ficamos um tempinho nos recuperando deitados e eu fiquei olhando pra televisão, vesti a primeira coisa que entrei que era a blusa dele e ele procurou a cueca junto da bermuda.
Goiaba: Acha bonito deixar uma marca né.- Falou quando ligou a luz e se olhou no espelho.
Luana: Olha que eu nem percebi.- Brinquei revirando os olhos e me levantei, com a blusa dele cobrindo metade da minha bunda só.
Goiaba: Vou meter o pé enquanto não tem muita gente de olho aí, se não vira assunto fácil.- Falou caminhando do meu lado enquanto colocava o relógio.
Luana: Você vai ter que voltar pra buscar a blusa limpa.- Falei sugestiva e ele soltou uma risada.
Goiaba: Tu é mais malandra que eu esperava.- Beijou a minha cabeça.- Volto qualquer hora dessas.
Mandei um beijo pra ele de longe e ele saiu, coloquei as coisas sujas na pia e o resto no lixo, tranquei a porta e vi que eram duas da manhã. Fui tomar um banho e sai enrolada na toalha, coloquei uma bela roupa de dormir, troquei os lençóis de cama e fui dormir tranquila e feliz.
Era estranho porque até um tempo atrás, eu só transava com uma pessoa. Eu só havia transado com uma pessoa a minha vida toda, e do nada transei com o Gaspar, do nada com o Goiaba, mas eles eram gostosos demais e não sei o que me deu, apenas tesao?!
Dormi e acordei bem, me levantei tendo em vista que hoje era dia de arrumar a casa, sexta feira. Fiz isso, esquentei meu almoço e pronto, não tinha mais nada pra fazer.
Quando deu umas quatro da tarde eu estava assistindo série, alguém entrou e eu levantei a cabeça pra olhar, era o Gaspar.
Diferente de ontem, ele entrou fechando a porta e veio até o sofá, se sentando. Eu me ajeitei e me afastei dele, vendo ele me encarar.
Gaspar: Treino.- Só falou isso.
Me levantei indo me trocar e quando sai ele desligou a televisão, saímos juntos e quando chegamos eu fiz o de sempre, me sentei enquanto esperava ele arrumar tudo.
Gaspar: Ficou sabendo da novidade? - Falou seco, e eu continuei quietinha.
Luana: Não.
Gaspar: Teu pai te colocou como sequestrada pelo tráfico, inventou que a gente tá pedindo dinheiro e tudo.- Balancei a cabeça.
Luana: E aí? - Falei baixo, me levantando quando ele veio colocar as luvas na minha mão.
Gaspar: Que nada, teu namorado tá resolvendo ainda.- Eu olhei pra ele.
Luana: Qual namorado? - Questionei em tom de deboche e ele me encarou, apertando mais o lacre da luva.- Aí, Gaspar. Tá machucando!
Gaspar: A partir de segunda quem vai te dar essas aulas é o Coronel, ou algum mano que ele escolher ai! - Falou folgando e eu encarei ele.
Luana: Por que? - Falei sem entender.
Gaspar: Porque eu não quero mais, não tem outro motivo.- Eu sorri fraco.
Luana: Desde que você me viu com o Coronel no quarto tá estranho comigo, tratando mal... Pra quem jogou na minha cara que era só um "lance maneiro."- Debochei no tom que ele costuma usar.- Se preocupou demais com isso.
Gaspar colocou uma perna por trás da minha me fazendo cair deitada nos colchões que ficavam no chão, senti dor mas não tanta, encarei ele que tava em pé e sorriu, piscando.
Gaspar: Ta achando demais que meu mundo tá girando em torno de tu! - Balançou a cabeça.
Luana: É o que você deixa na cara.- Falei ainda deitada, olhando pra ele.- A fase de sonsa pro mundo já passou, tô pegando tudo no ar ein.
Gaspar: Sorte a tua, Luanazinha.- Falou no tom mais debochado possível, eu levantei a perna tentando bater no meio das pernas dele e ele segurou rindo.- Aí é sacanagem.
Luana: Minhas costas doeram.- Reclamei vendo e ele rir e estendeu a mão pra mim.
Gaspar: É pra ficar mais ligada então.- Chutei as costelas dele fazendo ele cair no chão reclamando de dor, e subi em cima da barriga dele.
Luana: Não sou só eu que preciso me ligar.- Sorri apoiando as mãos no seu peito.
Gaspar: Parece que tá aprendendo alguma coisa.- Falou segurando meus pulsos.
Luana: Mesmo com um professor péssimo.- Joguei a cabeça pra trás e ele sorriu de lado.
Em milésimos de segundo ele jogou meu corpo pra baixo e ficou cara a cara comigo, prendeu meus pulsos acima da cabeça e eu prendi minhas pernas na cintura dele.
Ele estava perto mas ao mesmo tempo distante, sabe?! Mas arrisquei de qualquer forma, levantei o rosto o máximo que conseguia e senti seu hábito quente se misturando com o meu, Gaspar me encarou e eu fui beijar ele, senti nossos lábios se tocando e quando ele ia me beijar, virei o rosto rolando pelos colchões e me soltando dele.
Sorri ao ficar em pé e ele continuou deitado respirando, estendi a mão pra ele que virou a cara soltando um sorriso de lado e se levantou, começando a ser um chato que me obrigada a parar de ter preguiça pra treinar.
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