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Luana 🧚🏼♀️
Eu tava esquentando água pra tomar um leite quente, pensativa sobre os tiros e a conversa que eu havia tido, com o Gaspar.
Peguei meu caderno que estava guardado e escrevi sobre o Goiaba, já havia sobre o Coronel e Gaspar, só faltava o último mas eu não sabia o vulgo dele.
Me sentei na cama observando o nada e depois de tomar meu leite, fui dormir. Quando acordei fui organizar minhas coisas e fazer o almoço, logo o Gaspar chegou quando eu tava sentando pra comer.
E isso era bom, odiava comer sozinha.
Luana: Veio me perturbar essa hora? - Falei colocando a comida no prato.
Gaspar: Teu dia de sorte, loirinha.- Olhei pra ele que andava pra perto de mim.- Coronel liberou comprar o que tu queria pra casa.
Luana: Só não me diga que você que vai comigo.- Brinquei fazendo cara feia.
Gaspar: Estranho seria de ele não tivesse me mandado nesse porra.- Parou do meu lado e eu sorri.- Tem o que pra comer aí?
Luana: Pra você não tem nada.- Ele segurou meu rosto me fazendo olhar pra ele e eu fiz cara feia, me soltando.
Ele pegou um prato e sentou pra comer comigo, fez cara feia ao colocar a primeira colher de comida na boca e eu parei de comer encarando ele, que quando percebeu fez uma cara mais feia ainda.
Luana: Tá comendo por que se tá ruim? Nem te chamei.- Dei os ombros.
Gaspar: Caralho, tu tá uma safada, olha só como trata o mano.- Falou indignado e eu dei uma risada.
Terminei de comer em silêncio e fui lavar a louça do almoço, ele terminou de comer foi pro sofá enquanto me olhava, eu deixei tudo no escorredor e fui tomar um banho pra me arrumar, quando sai do banheiro o Gaspar tava no meu quarto com cara de sonso e eu revirei os olhos.
Luana: Você não tem o que fazer não?
Gaspar: Te observar.- Respondeu o óbvio.
Peguei minha roupa e me tranquei no banheiro, troquei toda bonita e quando sai ele me olhou feio. Soltei meu cabelo ajeitando ele e o Gaspar me olhava calado, enquanto eu cantarolava uma música qualquer.
Quando saímos de casa ele estava de carro, comemorei mentalmente e fomos em direção ao shopping. Abri um mero sorriso e a gente entrou, comprei várias coisas que eu achava que precisava e o gaspar só passou cartão em tudo, quando saímos do shopping fomos direto pra casa novamente e eu deixei eles e os meninos colocando as coisas pra dentro.
Gaspar: Hoje é aniversário do mano Goiaba.- Falou depois de já ter colocado tudo pra dentro e eu tava me preparando pra expulsar ele.- Ele pediu pra te chamar.
Luana: Vai ser lá na casa dele? - Gaspar confirmou.
Gaspar: Só um bagulho, vai ser uma casa de prostituição maneira.- Falou e eu balancei a cabeça.
Luana: Então não pretendo ir, mas da os parabéns a ele por mim.- Gaspar confirmou com a cabeça e eu estendi meus braços.
Ele me encarou feio mas eu abracei ele, ele apertou minha bunda e eu dei um beijo em sua bochecha vendo ele virar o rosto.
Depois disso ele foi embora e eu fui organizar as coisas, o tempo passou tão rápido que eu só vim perceber que estava de noite e tarde quando alguém bateu na porta e entrou, eu estava terminando de limpar a sala e olhei pra porta, era o Coronel que colocou só a cabeça pra dentro.
Coronel: Ta sabendo se virar legal ein.- Eu sorri.- Vim te buscar pra festa do mano, ele falou que te queria lá.
Luana: Gaspar falou que ia ser uma casa de prostituição, eu não acho que é o tipo de lugar que eu gosto de ir.- Neguei.
Coronel: Isso é ideia falsa do mano, ele só não queria que tu fosse mermo aí colocou pilha na tua cabeça.- Riu.- Bora.
Fiz careta e concordei, ele entrou sentado no sofá e fui arrumar, demorei mas que o suficiente mas coloquei uma roupa no mesmo estilo do sábado. Quando sai o Coronel mexia no celular e me olhou, piscou pra mim e eu sorri seguindo ele.
Luana: Por que o Gaspar não queria que eu fosse? - Falei enquanto andávamos pra fora.
Coronel: Não sei...- Riu e eu encarei ele.- Aí é outro bagulho.
Balancei a cabeça e seguimos na moto dele, quando entramos na casa do Goiaba eu pude entender porque o Gaspar não queria que eu estivesse aqui, principalmente quando vi de cara uma menina sentada no colo dele se mexendo e ele passando a mão na coxa dela.
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