31
Luana 🧚🏼♀️
Eu ainda estava muito bem sem entender o porquê dessas pessoas se preocuparem comigo a ponto de me ajudar assim, eu não entendia nem de longe o que acontecia entre nós todos.
Quando eu acordei a primeiro pessoa que eu vi foi o Gaspar, ele fumava um cigarro e tava sentado no sofá na minha frente, eu olhei pra cima, pros lados e percebi que tava numa casa, pequena mas o sofá em que eu me encontrava era confortável.
Luana: Aonde eu tô? - Questionei e passei a mão no rosto, senti machucado doer e fiz cara de dor.
Gaspar: Não mexe, Carina colocou um remédio aí.- Falou com sua voz grave e pesada.- Tu tá no lugar que tu mais ama no mundo.
Luana: Com certeza não é a disney, né? - Debochei me levantando e fui até a janela, engoli no seco ao ver o morro lá fora e olhei assustada pra ele.- Não, não... Gaspar me leva embora daqui, eu não quero me envolver com isso, com vocês, eu só quero ficar longe disso, desde o princípio...
Gaspar: E tu quer que eu te leve pra onde, Luana? Te deixe na rua? Te leve de volta pra tua casa? Pelo visto tu foi expulsa, tô errado? - Falou alto, apontando.- Mas se tu quiser se humilhar naquela porra eu te deixo lá agora, quer ir?
Luana: Eu só não quero ter que carregar um peso de estar envolvida nisso, foi por causa disso que aconteceu isso tudo.- Falei negando.
Gaspar: E o que rolou, manda o papo!?
Luana: Alice gritou pra meu pai que eu havia subido morro, eu estava atrás de bandido, protegendo o coronel, meu pai me expulsou, me bateu...-Sorri sem graça, me sentando no sofá.- Dá pra entender por que eu não quero ficar perto? Porque se eu descobrir quem é esse cara de vocês, eu não vou perder a oportunidade de ir atrás do meu pai e contar, só pra ter minha vida de volta.
Gaspar: Te manca, otaria! Teu pai te expulsou, te bateu, se liga! - Falou novamente alto e eu fechei os olhos.- Pra um advogado teu pai tá mais pra juiz que só vê a própria opinião.
Luana: Afinal, todos fazem a mesma faculdade.- Dei os ombros.- Você poderia parar de gritar? Minha cabeça tá doendo.
Gaspar: Não entendi, fala de novo? - Falou mais alto ainda em tom deboche, encarei ele revirando os olhos e soltei uma risada fraca.
Luana: Você é um babaca.- Murmurei deitando no sofá.
Gaspar: E tu gozou na mão do babaca como se tivesse sido a primeira vez, engraçado...- Falou irônico e eu olhei pra ele, Gaspar me encarava misteriosamente e eu sorri involuntariamente, virando o rosto.
Luana: Foi porque eu não tava pensando em você.- Brinquei olhando pro teto e senti ele se levantar, logo ele parou do meu lado e colocou a mão no meu pescoço.
Mas não em forma de me machucar, e sim de uma forma estranhamente prazeroso.
Gaspar: Duvido que tu tenha pensando em outra coisa que não seja em mim garota, dava pra ver na tua cara.- Falou balançando meu rosto e eu encarei ele.
Gaspar me encarou da mesma forma como se buscasse algo e eu passei a mão pela sua bermuda, ele virou o rosto soltando uma risada e eu me sentei no sofá, sentindo ele me beijar enquanto sentava no sofá.
Subi em seu colo sentindo sua mão deslizando por dentro da minha blusa e ele afastou sua boca de mim, colocou a mão no meu cabelo como ele sempre fazia quando tinha oportunidade e puxou, joguei minha cabeça pra trás com o impulso da força e mordi meu lábio inferior, fechando os olhos.
Gaspar: E eu nem preciso de muito pra te deixar entregue pra mim.- Falou no meu ouvido colocando a mão por cima do meu short e eu contrai.
Luana: A sua confiança é admirável.- Ele abriu o zíper do meu short, colocando a mão por cima da minha calcinha.
Gaspar: Me fala que eu tô errado! - Pediu esfregando o dedo por cima da minha calcinha e eu olhei timidamente pra ele.
Eu tinha vergonha de cenas assim, de falar coisas, até de me expressar, mas com ele era tudo leve e acaba saindo sem nem perceber.
Abri a boca em um suspiro baixo e fechei os olhos, senti seu pau ficando duro em contato com meu short e a porta foi aberta, me fazendo pular do colo dele e abrir maior olhão.
Orelha: Caralho! - Falou alto olhando pra gente e começou a rir, olhei pro Gaspar que me encarou também e ajeitei o zíper do meu short me encolhendo.
Gaspar: Tá de marola? Virou moleque de escola? - Falou se levantando e ajeitando a blusa.- Qual foi, tá maluco pra levar uma coça.
Orelha: Tu tá mais ainda moleque.- Falou rindo animado e eu acabei rindo com vergonha, deitei a cabeça no sofá e o homem veio caminhando na minha direção com uma sacola.- A Carina mandou eu te entregar, disse que não era de marca mas ia te servir.
Luana: Obrigada.- Falei baixo, quase sem voz por conta da vergonha e ele balançou a cabeça.
Orelha: Caralho moleque.- Falou se afastando rindo novamente e eu neguei, olhando a sacola com vergonha.
Gaspar deu maior tapa na cabeça dele e saiu empurrando ele, olhei a sacola que tinha roupas e fiz careta ao olhar aquilo, era bem diferente do que eu era acostumada.
Tomei um susto com alguém entrando mas era só o gaspar, ele veio na minha direção mas desviou pegando uma chave em cima do vidro e indo em direção a porta.
Luana: Você tá indo embora? - Ele parou antes de fechar a porta me olhando.
Gaspar: Tá precisando de babá mermo?
Luana: Não me deixa aqui sozinha, eu tô num lugar que não conheço ninguém. Me deixa pelo menos na casa da Andressa, eu não quero ficar aqui sozinha.- Falei séria, quase implorando.
Ele respirou fundo e entrou novamente fechando a porta, agradeci mentalmente e fui em direção ao que se dizia ser banheiro, pequeno e estanho. Tomei um banho morrendo de tremer na água gelada e sai encolhida de frio, quando entrei no quarto me assustei com o gaspar deitado na cama e olhei feio pra ele.
Luana: Você vai dormir aqui? - Questionei.
Gaspar: Se tiver achando ruim vai dormir na sala. Acha mermo que eu vou dormir no sofá só pra princesa não reclamar? - Falou na mesma hora e eu ri.
Luana: Você é bem desesperado pra parecer grosso, eu só fiz uma básica pergunta.- Falei rindo e me divertir com a cara feia que ele fez, olhando pro celular.- Você aprendeu a ser assim aonde? Olhando vídeo no youtube de como ser chato?
Gaspar: Garota, tu tá marolando mermo com a minha cara né? Tô te fazendo maior favor de bom grado e tu fica aí tirando uma comigo.- Falou puto e eu me sentei na cama após apagar a luz.
Luana: Muito obrigada e boa noite.- Beijei sua bochecha e me deitei, busquei o lençol e me encolhi, fechando os olhos.
Minhas costas doeram pelo colchão diferente, mas isso era a última coisa que eu abriria a boca pra reclamar. Eu estava sem roupa, sem casa, sem condições de querer exigir nada, então o mínimo no momento estava bom pra mim.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro