21
Gaspar 🕊
Eu tava quieto na minha quando vi o Coronel chegando, eu achava que ele nem vinha e do nada maluco aparece de carro. Vi a Loira descendo e ele logo atrás, ela chegou perto da gente e se sentou do lado da Alice.
Alice: Achei que você não queria vim.- Coronel sentou do meu lado.
Luana: Fui bem que arrastada.- Fiquei olhando pro mar.
Gaspar: E aí, bora jogar? - Bati no Coronel.
Ele balançou a cabeça de levantando e tirou a blusa, jogou em cima da Luana que riu e jogou a blusa dele na cadeira. Eu terei a minha blusa colocando em cima da cadeira e a gente desceu pra perto da areia molhada. Goiaba e Orelha saíram rapidinho e a gente começou a jogar um futebol.
No fim a gente marolou ali e eu ganhei junto com o Goiaba de dois a zero. Quando a gente tava só na altinha o Goiaba subiu pra tomar água, quando voltou tava com a Luana do lado dele.
Goiaba: Aí ó, a garota disse que queria aprender a jogar que nem o pai.- Falou pegando a bola e a Luana riu.
Luana: A única coisa que eu disse foi que você jogou bem.- Deu os ombros.
Coronel: Tem certeza que quer aprender? O hospital fica longe pra caralho ein.- Gastou ela e eu acabei rindo de lado.
Goiaba: E as meninas ali tão dizendo que vão embora na tua moto, mano.- Falou com o Orelha que abriu maior olhão e saiu correndo.
Mano goiaba jogou a bola na Luana e ele colocou no chão, amarrou o cabelo como se fosse uma princesa e a gente os plebeus esperando a boa vontade dela. Coloquei as mãos na cintura esperando a boa vontade e ela pegou a bola, colocou na ponta do pé e fez impulso fazendo a bolsa ir pra cima, ela comemorou animada e Coronel bateu de cabeça.
Olhei pra Andressa que pilotava a moto do mano orelha e ela tinha se sentado do lado da Alice, que era a única que tinha sobrado mais pra cima.
Eu tava tão desatento na bola que a única coisa que eu senti foi a bola batendo com maior força na minha barriga, eu caí no chão por causa da dor e da força.
Coronel: Descontou maneiro...- Falou rindo junto com o Goiaba e a Luana tinha a mão na boca.
Luana: Desculpa, não foi intencional! - Falou prendendo o riso e eu joguei a bola pro Goiaba, ela veio caminhando na minha direção e os manos nem aí, voltaram a jogar.- Machucou mesmo?
Gaspar: Não maluca, tá doendo nada! - Falei na maior grosseria e ela me encarou.- Tu tá merecendo um banho de mar maneiro, bagulho de eu te afogar lá dentro.
Luana: Lembra que você não tem secador? Então você não pode molhar meu cabelo.- Falou negando e eu me levantei.
Ela tomou maior susto e deu um passo pra trás rindo, eu comecei a correr atrás dela e ela só sabia rir e tentar correr, mas ela corria parecendo que tava se arrastando.
Puxei ela pela cintura sentindo o corpo dela bater com o meu e a bunda dela encostar na minha bermuda, já que eu segurei ela de costas. O cabelo dela voou no meu rosto e eu aproveitei a oportunidade que ela era leve pra caralho e agarrei ela levando ela pro mar.
Luana: Não, a água tá gelada.- Quase gritou em meio a risada e eu joguei ela na água.
Gaspar: Ainda merece se afogar.- Gastei na dela arrastando ela pra dentro e ela só sabia rir.
Luana: Não me solta não cara, eu desaprendi a nadar.- Falou segurando em mim e me arranhou por conta das unhas.
Gaspar: Ué, e como tu sabe surfar? -Falei olhando pra ela sentindo a água batendo quase no meu peito, e como ela era menor quase no pescoço.
Luana: Eu disse que sabia surfar, verbo passado. Até porque eu aprendi com 13 anos e só pratiquei até os 15. Depois disso não frequentei muito a praia e nem entro no mar.- Eu soltei ela vendo ela me olhar desesperada.
Eu dei uma risada maneira e puxei ela novamente pra cima, segurando a cintura dela junto do meu corpo.
Gaspar: Pela graça tava merecendo eu te deixar aqui sozinha.- Ela me encarou, colocando o cabelo pra trás.
Luana: Você agiu de forma muito mal educada comigo e nem por isso tentei acertar a bola no seu rosto.- Colocou a mão no meu braço.
Gaspar: Se tu tivesse acertado no meu rosto não ia te deixar muito bem de saúde não.- Gastei e ela me olhou seria.
Luana: O que eu te fiz pra você me tratar tão mal? - Falou e eu encarei ela, a garota era muito inocente.- Não acho que seja normal tratar pessoas assim.
Gaspar: Vou te contar um bagulho, pra tu não falar que eu não sou maneiro contigo.- Falei sentando a água batendo na gente e ela me segurando enquanto me olhava.- Fora do teu conto de fadas, meu jeito de falar contigo é o normal.
Luana: Não é, e nem você acredita no que você fala.- Falou me olhando.- Eu sei que parece surreal.- Debochou.- Mas eu convivo sim com pessoas que não são classe alta, e elas não são assim. Começando pelo Fabrício.
Gaspar: Te tratam bem porque tu pode comprar a vida deles com teu dinheiro! O mano ali te trata bem porque é o jeito dele, meu jeito é assim mesmo, maior putão, posturado e poucas ideias.
Luana: Você é um chato, resumindo tudo! - Deu os ombros.- Eu quero sair.
Fui soltar ela mas ela gritou e ao mesmo tempo pulou no meu colo, eu segurei ela quase caindo pelo peso e ela me olhou assustada.
Luana: Tem um bicho aqui, certeza que deve ser venenoso, me tira daqui.- Falou assustada e eu ri, sentindo que era alga marinha.
Gaspar: Conhece o que é alga, dona Lua? - Falei olhando pra e ela começou a rir.
Luana: Meu deus que mundo estranho.- Jogou a cabeça pra trás e eu subi a mão colocando no cabelo dela.
Enrolei na minha mão puxando o cabelo dela pra trás e ela me olhou, a buceta dela tava encaixada na minha cintura e as pernas dela estavam prendidas não minhas costas. As mãos dela tavam pelo meu pescoço e eu tirei a outra mão que segurava a cintura dela e coloquei por cima do seu biquíni.
Luana abriu a boca soltando o ar fazendo bater no meu rosto o hálito quente e eu senti vontade de beijar ela, mas já era maior vacilão. Virei o rosto e ela colocou a cabeça no meu ombro, sentindo meu dedo tocar na buceta dela e eu senti meu pau endurecendo quando senti como ela era gostosinha.
Alice: Luana.- Gritou da beira do mar e eu nem olhei, Luana colocou a mão por cima da minha tentando me fazer parar mas eu só coloquei um dentro dela.- Vamos embora, agora.
Luana: Para...- Sussurrou tentando fechar às pernas e eu soltei uma risada puxando o cabelo dela.- Eu tô indo.- Gritou de volta.
Tirei a mão do cabelo dela e ela me empurrou, mas quando viu que ia ficar sem apoio me segurou novamente. Eu neguei com a cabeça e sai puxando ela, que nem andava com medo e eu fui arrastando ela pelo braço até a beira.
A Alice ainda tava lá de cara fechada pra gente e eu só ignorei, deixando. Luana com ela e subindo pra me secar. Quando cheguei os três fofoqueiros me olharam e o primeiro a rir foi o Goiaba.
Goiaba: Trata mal mas quer pegar.- Debochou.
Gaspar: Quero pegar quem? Tá maluco? Fiquei boladão, quase afogava ela ali mermo. Nem sabe nadar, só vi vantagem.- Gastei.
Coronel: Quer enganar até ele mermo.- Me gastou pegando a chave do carro e riu.- Eu vou meter o pé.
Orelha: Leva o teu pacote, tu que trouxe a loira.- Falou e eu vi que as duas já tavam aqui, Luana tava tremendo de frio e Alice ainda de cara fechada.
Coronel: Foi mal, loirão. Mas nem fudendo que tu entra no meu carro toda molhada assim.- Ela fez careta.
Goiaba: Tu pode levar a Alice, o branquelo aí leva a Luana e Orelha vai comigo.- Falou juntando os bagulhos.
Alice: Eu vou andando com a Luana, não tem problemas.- Luana olhou assustada pra ela.
Luana: Olha o frio que eu tô, congelo no meio do caminho.- Falou e a Alice pegou a toalha, dando pra ela.
Coronel: Vocês podem conversar na casa, bora logo comigo pra ir todo mundo junto.- Falou batendo no braço da Alice.
Gaspar: E por que que eu levo essa garota chata aí? - Gastei.
Luana: Aí garoto, vai arrumar o que fazer.- Revirou os olhos e foi caminhando pra fora da areia.
Eu neguei com a cabeça e orelha riu, Coronel saiu indo com a Alice eu fui em seguida, liguei a moto vendo a garota agarrada na toalha e coloquei minha blusa porque também tava com frio, e eram quase cinco da tarde.
Eu subi e tirei ela dali, ela ficou olhando por uns segundos e eu tive que ajudar ela a subir, ela segurou em mim como se o mundo fosse acabar e eu nem fui rápido pra não escutar reclamação no meu ouvido.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro