15
Gaspar 🕊
Sabe um bagulho que eu tava? Fudido, isso sim.
Andressa no mermo lugar que a tal da Luana, a Andressa tinha acordado insuportável hoje, já a Luana tinha sido até maneira comigo, pela primeira desde que eu trombei com ela.
Tava de noite quando uma galera resolveu ir dar uma volta na praia, eu não curtia esses bagulhos então fiquei, meu mano Goiaba e Coronel também ficaram, só o Orelha que foi arrastado.
Eu tava saindo do quarto depois de tomar banho, quando a última porta do corredor abriu. Luana saiu secando o cabelo na toalha e me olhou, eu encarei ela e ela me olhou com olhar de dúvida.
Luana: Por acaso sabe aonde tem um secador? - Falou com cara de criança pidona e acabei sorrindo de lado.
Gaspar: Pô, infelizmente não tenho nem cabelo suficiente pra usar esses bagulhos.- Passei a mão pelo cabelo e ela riu, não ia nem dar o mole de ir procurar na bolsa da Andressa.
Voltei a andar passando por ela e ela entrou no quarto, desci as escadas indo pra cozinha e peguei uma cerveja. Quando sai os moleques tavam conversando, me sentei com eles e fiquei marolando até ver a Luana passar pra cozinha.
Coronel: A garota é maneira até.- Apontou com a cabeça pra dentro da casa.
Goiaba: Eu não curti muito, tem cara de ser patricinha enjoada, parece não ter nem ideia legal.
Coronel: Também achei, mas até fez graça hoje mais cedo.Acho que ela só num tá acostumada, deve ser rodinha de gente enjoada.- Olhei pra ele.
Gaspar: Maneiro que até agora ou ela tá pagando de louca, ou não reconheceu! - Falei só isso e escutei passos.
Luana: A praia fica muito longe daqui? - Falou toda com jeito de tímida, eu nem olhei pra ela e os manos se olharam.
Coronel: Não pô, descendo duas ruas. Longe não é mas é esquisito pra caralho, principalmente em dia de semana e essas horas.- Falou olhando o relógio no pulso.
Luana: E algum de vocês pode fazer um favor de me levar lá? Ninguém me esperou e eu só tava terminando o banho.- Eu já me neguei de cara e fiquei calado, os manos se olharam e eu soltei uma risadinha.
Coronel: Eu até te levaria, mas tô de carro, tira da garagem é maior caô.- Tirou o dele da reta.
Goiaba: Eu tô com preguiça mermo pô, mas se fosse outra hora eu levava.- Os três me olharam.
Gaspar: Aí cara fica aí, tem nada de bom na praia e eles só devem tá bebendo, papo dez.- Olhei pra ela.- Senta aí, pega um bagulho pra tomar e fica mec.
Goiaba: É pô, conta mais da tua vida aí.- Apontou pra cadeira que era na minha frente.
Coronel abriu a caixa térmica que tava no nosso meio e ela pegou uma ice se sentando, pediu pro coronel abrir e eu fiquei só observando.
Goiaba: Conta aí pô, teu nome, tua idade, de onde tu vem, qual tua história? - Falou no maior interesse e o Coronel me olhou, enquanto entregava a garrafa pra ela.
Luana: Minha vida não tem nada de interessante, meu nome é Luana, tenho 22 anos e só isso.- Riu sem graça.
Coronel: Nenhuma droga que tu usa? Uma aventura maneira aí, sei lá po? Tu só tem isso mermo?
Luana: Não uso drogas, e realmente a minha vida é bem chata. Mesmo lugares e mesmas pessoas, aqui é a primeira vez que eu saio com pessoas que eu nem conheço...
Goiaba: Nunca subiu um morro? - Peguei outra cerveja, abrindo e ela me olhou, mas desviou.
Luana: Esse é o estilo oposto da minha vida.- Sorriu sem graça.
Gaspar: Então me fala aí garota, qual a graça da tua vida? - Falei vendo ela me olhar e sustentei o olhar.
Luana: Eu não disse que tinha graça.- Falou me olhando.- Infelizmente nenhuma aventura pra contar.- Desviou o olhar e eu neguei com a cabeça.- E vocês? Não sei nem o nome.
Coronel: Eu sou o Fabrício, aquele ali é mano Gabriel é esse outro.- Apontou pra mim.- E mano Vinicius.
Luana: Então me contem da vida de vocês, já que são bem mais vividos que eu.- Debochou comigo.
Goiaba: Fácil! Eu sou o que usa um lança maneiro, mano Fabrício é o que usa qualquer bagulho que der pra ele e o mano Vinicius se amarra numa maconha e as vezes numa cocaina.
O mano falava tão animado sobre isso que eu acabei rindo, ela abriu maior olhão encarando a gente e eu parei de rir aos poucos negando com a cabeça.
Luana: O meu pai iria me julgar muito se soubesse que eu tô nesse rolê.- Olhei pro Coronel na hora.
Coronel: E quem é teu pai? - Falou balançando a cabeça.- Polícia é?
Luana: Advogado.- Tomou um gole da ice.
Gaspar: E tu pô, faz o que da vida?
Luana: Eu ajudo ele com os casos.- Balancei a cabeça.
Fiquei marolando depois nisso e sai dali entrando pra bolar um cigarro do verdinho, tava na sala bolando o meu quando a garota entrou, passou por mim subindo as escadas e logo desceu com um casaco no corpo.
Luana: Os meninos falaram que iam dar uma volta.- Falou se sentando no sofá, eu olhei a hora e me lembrei que eles tinham falado que iam olhar como a boca daqui tava funcionando, porque era o coronel que financiava.- Sobramos só eu e você.
Gaspar: E daí? - Falei sem olhar pra ela, terminando de bolar.
Luana: Apenas um breve comentário.- Deu os ombros.
Gaspar: Deve ser mó chato ser tu né pô? Não usa uma droga, não vai pra um baile, não vive uma aventura, não clona um cartão, não dá perdido em polícia. Não tem uma história maneira pra contar, tá chatão essa vida aí.- Falei acendendo o cigarro.
Luana: E você quer o que? Que eu estrague minha vida usando essas coisas? - Apontou pra minha boca.
Gaspar: Mais fácil Isso aqui ajudar tua vida a melhorar, do que estragar ela.- Falei soltando a fumaça. Ela me encarou e eu estendi o cigarro pra ela, Luana negou de primeira mas fico me encarando.- Tu precisa de uma aventura maneira na tua vida, viver algum bagulho interessante.
Luana: E fumar vai ser interessante?
Gaspar: Pra quem nunca fumou a onda que bate é maneira.- Falei colocando cigarro na boca e ela me encarou respirando fundo e sentando do meu lado.
Ela amarrou o cabelo e eu senti o cheiro dê shampoo de longe. Luana pegou o cigarro da minha mão e encarou fazendo cara de nojo, ela colocou na boca puxando e acabou que quase engoliu o cigarro, puxei a da mão dela e ela tossia soltando fumaça.
Gaspar: Desse jeito mais fácil tu morrer do que tragar.- Ela negou balançando a mão por causa da fumaça.- Só puxar devagar.
Coloquei o cigarro na boca dela e ela puxou me olhando, mandei ela prender e ela começou a rir me perguntando como fazia isso. Acabei que expliquei pra ela quase fazendo ela engolir o cigarro, porque era um bagulho tão simples.
Quando ela pegou o jeito quase não me devolvia, achava legal o jeito que a fumaça saia e ficou lá, percebi que a onda tava batendo nela quando o cigarro já tava no final e ela tava com olhar baixo e sorriso de canto a canto.
Gaspar: Agora pô, me fala aí... Algum bagulho que tu realmente gosta de fazer...- Falei terminando de fumar e coloquei no cinzeiro, olhando pra ela que sorria.
Luana: Eu gosto de surfar.- Falou olhando pra cima.- Andar de skate, mas minha mãe briga comigo, por isso nunca ando. Eu gosto de cuidar de crianças, acho que porque quando eu era pequena não tinha ninguém pra cuidar de mim...
Gaspar: E como tu se virava? - Ela me olhou, com a cabeça deitada no sofá.
Luana: Sozinha. Minha mãe sempre falou pra chorar até a dor passar...- Falou fechando o sorriso aos poucos mas deu um risada falsa.- Pra me acostumar e ignorar quando doesse, só assim vai parar de doer.
Gaspar: E o que mais, Lua? - Ela me olhou até o olho encheu de brilho, me fazendo soltar um riso de lado.
Luana: Só quem me chamava assim era a minha avó por parte de mãe. Ela dizia que eu era a luz da vida dela, por isso lua... Mas meus pais não gostam, e eu também não gosto porque só minha vó podia me chamar assim.- Colocou a mão no meu rosto.
Olhei pra mão dela vendo o dedo tocar na minha boca e voltei a olhar pra ela, Luana me encarou e eu fiz o mesmo sentindo ela se arrepiar quando minha mão tocou na coxa dela.
Pra mim não tinha outra, eu só queria foder ela maneiro e depois deixar pra lá, essa era a intenção no bagulho. Passei a mão por cima do short dela e ela fechou as pernas com minha mão ali.
A garota ficou me encarando e me beijou, puxei ela pro meu colo e ela sentou meio sem jeito, eu abri às pernas dela sentindo ela sentar em cima do meu pau e puxei o cabelo dela, soltando da amarração e fazendo cair pela minha mão.
A boca dela tinha um gosto de maconha misturado com morango, eu puxei seu cabelo sentindo ela arrepiar e desci a boca pelo pescoço, beijei com vontade porque ela não usava o perfume doce e fui descendo aos poucos. Abri o zíper do casaco e ela tirou ele, Luana usava uma blusa regata com sutiã, mas eu tirei os dois de uma vez e coloquei o peito que mal cabia na minha boca por ser grande. Apertei o outro e ela gemeu arranhando minha nuca, continuei chupando no maior gosto sentindo meu pau ficando duro e esperei alguma atitude dela, mas como ela não teve eu peguei a mão dela e abri minha bermuda, colocando um pouco do meu pau pra fora.
Ela me olhou com cara de inocente e parece que ela não fazia de propósito, que era realmente a cara dela.
Ela se afastou me olhando e eu desci mais a bermuda colocando meu pau pra fora, ela colocou a boca gelada dela e eu gemi sentindo prazer pela forma que ela tentou colocar tudo de uma vez dentro da boca, passei a mão pelo cabelo dela e segurei na minha mão, guiando os movimentos dela com a boca.
Eu tava viajando no boquete dela, tava de olhos fechados sentindo a brisa enquanto ela dava o nome no boquete, mas escutei a buzina da moto lá fora e me afastei dela na velocidade da luz.
Gaspar: Alguém chegou aí.- Falei ajeitando minha bermuda e ela subiu a blusa ajeitando e pegou o casaco.
Luana: Eu quero mais de você...- Falou baixo colocando o casaco e me olhou, nessa hora eu senti meu pau latejar.
Era incrível como a garota conseguia falar tudo na maior inocência, parecia que ela fazia de propósito, mas eu já tinha me ligado que era o jeito dela.
Escutei a voz da Andressa lá fora e me levantei, ela fez a mesma coisa se sentando no outro sofá mais distante e eu olhei pra ela.
Gaspar: Agora não dá certo.- Olhei a hora no relógio.- Três da manhã desce aqui pra cozinha, vou tá te esperando e a gente desenrola.
Ela concordou desviando o olhar e pegou o celular, eu entrei pra cozinha e peguei um copo de água vendo geral entrando em casa, Andressa me olhou quando tava subindo as escadas e eu olhei feio pra ela. Sai pegando outra cerveja e olhei a amiga da Luana que tava dentro da piscina, junto da Carina.
Mano orelha tava sentado perto e eu percebi uma maldade no olhar dele pra tal da Alice, eu fiquei na minha encarando ela de canto e em nenhum momento vi ela olhar pra ele da mesma forma, e mal olhou pra ele na verdade.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro