Capítulo 43
Catherine estava estática, parados em frente a casa dele. Estava com os olhos fixos na janela do andar superior. Era uma grande mansão... Estava novamente na mansão Kouris... A casa e tudo o que era relacionado com Alc Kouris era bem longe da realidade dela nos tempos em que ainda era uma humana comum, mas agora as regras eram outras.
Alec sorriu e lhe abraçou com carinho.
— Está agora também é sua casa! Não tenha medo. Logo tudo isso irá acabar!
Quando lhe disseram que um lobisomem podia tudo, Alec quis o melhor para si. E muitas vezes lutou contra a sua natureza de lobo, achando que o melhor seria ser um humano comum.
Como estava enganado, era apenas uma ilusão. Vendo agora o seu povo com outros olhos pode entender um poucos os seus pais. Toda a magoa pelo tempo que passou sozinho agora era melhor entendida, seus pais lutavam por ele e por um bem maior. A segurança da alcateia.
Estava tão pensativo que não percebeu a aproximação dela que o abraçou pelas costas.
— Vamos Alec você me prometeu contar tudo sobre o seu lobo e o seu povo.
Seu sorriso era encantador e fazia seu peito arder de amor e paixão.
— Pois bem, vamos caminhar um pouco pelo jardim enquanto conversamos.
O grande jardim da propriedade fazia divisa com um lado e uma imensa floresta, havia mansões por todos os arredores. Essas mesmas mansões pertenciam a elite da alcateia.
A maioria a família Kouris, A maior era onde estávamos, seguida por duas menores, mas de uma beleza estonteante, pertenciam ao seus tios Carlos e Marcos, suas famílias viviam perto uma da hora. Por assim acreditarem estarem mais seguros. O restante estava ao redor, mas isso não significavam que todos deveriam viver tão próximos. Alguns estavam espalhados por diversas cidades, estados e até outros países. E assim eles mantinham uma rede bem sólida.
— Os lobisomens tem algumas regras. Parecem todas simples, e eu ainda me lembro de quase todas. Mas como já deve ter visto tenho quebrado diversas dela. Comentou com uma calma impressionante. — A mais importante, talvez. Uma mortal sabe que eu sou um lobisomem. Seu nome é Catherine e ela a partir de agora é a minha companheira, ela vai dormia naquele quarto, onde fica a varanda de frente para este mesmo jardim, assim facilita quando eu precisar pular de lá! Afirmou segurando a sua risada característica.
Como ele poderia ficar tão calmo e tranquilo quando tudo parecia estar preste a desmoronar diante de nossos olhos.
— Mas essa mulher que tanto amo e admiro é diferente, eu senti que ela era diferente de uma humana comum assim que a conheci tentando me enganar em meu próprio apartamento anos atrás!...
— Alec deixe de fazer brincadeiras.
— E você deixe de ser estraga prazeres! Respondeu ele revirando os olhos me deixando irritada. — Não precisa me contar nada ou me revelar nada sobre sua vida agente Catherine Baker. Eu sei de tudo, assim que lhe dei a minha marca. E continuou a lhe explicar sobre seu clã. — Os lobisomens da minha alcateia são capazes de tornar seus olhos brilhantes quando irritados ou ameaçados, mas apenas por um curto período de tempo. Quando um lobisomem está furioso ou forçado a se defender, sua raiva aumenta todo seu poder e habilidades por um curto período de tempo, o que lhes permite acessar um pouco do poder de sua forma de lobo para dar-lhes uma vantagem. Mas eu sou diferente, meu poder e habilidade não tem um tempo determinado para acabar como eles e eu além disso tenho acesso aos meus poderes quando eu quiser. Posso me transformar em vários lobos, mas o principal é o translúcido o que me ajuda a ficar invisível, além disso, tem os outros espíritos que carrego comigo. A águia por exemplo, daí o nome de os aborígenes nos chamavam no passado, criança cristal ou xamanica.
— Então vocês, as crianças cristais nasceram entre os índios primeiramente. Pergunto ficando mais curiosa.
— Não exatamente, mas com certeza, foi onde surgimos primeiro. Mas nascemos em vários tempos, culturas e épocas.
— A cada 100 mil anos?!
— Correto minha linda.
Caminhamos pensativos, a cada explicação Alec dava uma pequena pausa para que eu possa assimilar tudo.
— Pode continuar... Digo o olhando de lado.
— Os lobo-homens têm os sentidos extremamente aguçados, visão, olfato, audição, paladar e toque inerentes a todos os caninos. Porque somos sobrenaturais e temos poderes que excedem nossos homólogos lobos, podemos ouvir, ver e farejar melhor do que os caninos regulares e em grandes distâncias. Por isso, eu afirmei que te encontraria aonde você fosse.
— Não é fácil ouvi isso tudo e assimilar que estou apaixonada por um lobo. Mas o meu maior medo é de perdê-lo!
Alec parou e me abraçou forte.
— Você jamais vai me perder eu prometo.
— Jura?
— Juro pela lua que nos uniu!
Nos sentamos perto do lago e ele pegou algumas pedras e jogou sobre a água. Seu silêncio era apaziguador em muitos momentos.
— Podemos levar muito mais traumas do que os seres humanos comuns sem tanto desconforto ou lesão. Em muitos casos, somos alvejados a tiros e parecíamos não sentir dor.
— Disso eu me lembro como fiquei desesperada quando percebi que havia atirado em você.
— Me perdoe por isso, mas como eu diria a você. Que eu era um lobo quase indestrutível, tive que ser mais prático e lhe revelar tudo de uma vez. Sei que foi imprudente, mas você jamais acreditaria que as lendas e mitos sempre foram verdades. Com raras exceções, temos apenas algumas divergências nos fatos. Podemos também nos exercitar por períodos mais longos sem cansar. Correr é o que eu mais amo, minha velocidade é quase imperceptível. Toda a alcateia possuem habilidades regenerativas sobre-humanas, o que significa que, se estivermos feridos fisicamente, serão curadas rapidamente. Também podemos curar-nos dos ferimentos mais graves, mesmo em forma humana.
— Pelo que eu entendi, nisso você permaneceu igual a eles.
— Ainda não tenho certeza disso. Alguns dos meus poderes e habilidades ainda não pude testar tudo.
— Eu acho que a sua velocidade é bem maior do que você imagina. Disse ela pensativa.
Eu amo o seu jeito gentil e amoroso de falar. Catherine é tão doce como os favos de mel dos campos floridos selvagens que cresci quando criança. E eu amo esse cheiro e principalmente o sabor que ela tem.
Meu coração dispara somente em sentir o seu perfume, e mal consigo me controlar direito. Minha vontade é rasgar a sua roupa e fazê-la minha de novo e de novo, aqui mesmo na beira desse lago. Sinto que todos os lobos da alcateia sente o tamanho do meu desejo por ela.
— Possuímos força sobrenatural que nos tornam muito mais fortes do que qualquer humano comum e possuímos agilidade sobre-humana também. Tanto na forma de lobo ou mesmo em forma humana, demonstramos que podemos nos mover e saltar muito alto, escalar, virar e correr incrivelmente rápido sem dificuldade ou cansaço. Essa é a minha parte favorita. Conta ele empolgado. - Meus irmãos e eu também podemos pular de alturas incríveis. Já houve relatos de pessoas que foram perseguidas enquanto dirigiam em estradas a noite, em muitos casos o suposto lobisomem acompanhou carros em alta velocidade sem muito esforço. E não me olhe assim, todo lupino faz isso, somos bem inconsequentes na adolescência assim como qualquer humano.
— Você não existe! Digo o olhando encantada.
— Existo sim, estou bem aqui na sua frente.
Ela volta a revirar os olhos e fica mais linda ainda.
— Você me entendeu muito bem Alec Kouris.
Os dias passaram om um pouco de paz e tranquilidade para todos.
A lua cheia brilhava no céu. Alec saltou, alcançou a janela, que sempre ficava aberta a noite. Ela sempre sabia que ele viria. Principalmente por ela sempre o chamar, assim que a noite caia era inevitável sussurrar seu nome. Tanto ele quanto ela sabiam que a atração irresistível era forte demais para que ambos pudessem ignorar, mesmo sabendo dos perigos envolvidos.
— Alec? Meu amor?
No escuro ela via apenas os olhos vermelhos, e um vulto do lobo, suspirou:
— Que pergunta boba. É óbvio que é você! Venha, estou molhada de tesão, me pegue em seus braços fortes e me faça sentir tudo aquilo de novo. Disse Catherine...
Alec continuou em silêncio, estava voltando a forma humana e aproximou-se da cama. Usou um pequeno truque e o lençol lentamente flutuou no ar, sendo levantado pela brisa do vento perfumado, descobrindo o corpo dela. Catherine sorriu, pois sabia que ele não resistiria ao seu chamado..
— Hummmm, assim que eu gosto... Vem, meu lobo. Me possua. Me entrego à você, mais uma vez. E como sempre!...
— Você prometeu que não me chamaria apenas para isso. É perigoso, estamos em perigo! Ainda não consegui encontrar Lapot! Afirmou sem conseguir tirar os olhos de seu belo corpo feminino.
— A culpa é toda sua meu lobo! Respondeu o chamando para o leito.
— E como seria isso posso saber? Cruzou os braços na tentativa de permanecer sério.
— Claro que a culpa é toda sua! Afirmou outra vez. — Quem mandou me viciar em você!
Suas palavras sempre mexiam com ele, era impossível negar ou fugir do que sentiam.
Catherine foi surpreendida, pois Alec já estava com o seu membro duro.
Ela então o segurou bem firme e começou a chupá-lo, algo que ela tanto desejava todas as noites, mais e mais, primeiro começou a passar a língua na cabeça arrancando suspiros de tesão do Alec, depois o enfiou todo em sua boca, e chupava como se fosse a última coisa no mundo que faria, ele tirou sua camisola e calcinha.
Mais uma vez Alec estava possuindo o corpo escultural daquela mulher, a sua escolhida. Ela não oferecia resistência, apenas sentia.
Alec desceu a língua pelo pescoço dela, passando pelos seus lindos seios que se encaixavam perfeitamente em suas mãos, firmes e macios, chupando eles bem devagar, passando a língua nos biquinhos e assim arrancando gemidos de tesão dela, depois deu leve mordidas em seus seios, mulher nenhuma resiste à uma carícia nessa parte tão sensível.
Alec desceu mais um pouco e começou a chupar aquela deliciosa intimidade, como se fosse uma fruta madura, estava molhada e suculenta. Seu cheiro único o deixava fora de si. Catherine segurando firme a cabeça dele impondo a sua vontade e o seu ritmo, o forçava como se quisesse que ele entrasse dentro dela.
Alec a virou firmemente, deixando-a de 4, ergueu seu bumbum e com seu membro penetrou firmemente naquela doçura quente, molhada e deliciosa. Que o fazia delirar e cometer as piores loucuras.
Catherine parecia ter sido feita para que esse homem-lobo a possuísse, pois sua mão espalmada encaixou-se com precisão entre suas coxas e ele ergueu seu bumbum mais ainda com esse movimento.
Eles eram perfeitos juntos, ela mistério e ele segredo
E muito mais...
Alec disse em seu ouvido que ela tinha uma bela bunda e uma intimidade deliciosa e mordeu sua orelha. Ele fazia Catherine rebolar em seu membro, metia forte e rápido, arrancando gemidos altos dela. Se amavam como dois animais...
Eles se amavam assim, sem pensar nas consequências ou nos possíveis perigos a sua volta: dando comando simples e excitantes. Puxando o cabelo de dela para trás com uma mão e a outra apertava seus belos seios, enquanto a fazia gemer com todo tesão do mundo.
Dominada como estava, em êxtase, não ousava se mexer. Alec metendo seu membro duro dentro dela, sentiu que ela não estava aguentando e que já estava prestes a gozar mais uma vez, então ele se esforçou e os dois gozaram juntos. Catherine não sabia descrever o que sentiu, mas sabia que gozou pela terceira vez tendo espasmos fortíssimos. E quanto mais se amavam, mais queriam estar juntos e experimentar as sensações que ambos tinham na hora do amor.
Depois de mais uma sessão de sexo selvagem, Alec fez uma cara estranha, e resolveu falar.
— Querida... Sem jogos hoje. Vim conversar sério com você. E preciso que me ouça dessa vez.
Quando ele disse isso, Cat, que estava nua, pulou da cama, envergonhada e um pouco irritada, enrolou-se no lençol, quando ele sentou na cama.
Cat era teimosa e jamais o deixaria agir sozinho, quantas vezes nesse mesmo quarto depois de um sexo selvagem os dois acabavam discutindo pois Alec não aceitava que ela se envolvesse mais do que o necessário.
— Qual o problema? Já sei... está arrependido. Pulou minha janela todas as noites nos últimos meses, e sempre me encontrou aqui, disposta, literalmente excitada por você e te desejando cada vez mais. Alimenta-se toda a noite de lua cheia de minha carne, sexo e da minha energia. Isso... cansou você? Quer voltar a ser livre? Eu estou atrapalhando a sua vida de lobo solitário? Ou a sua vingança sem sentido?...
Alec sorriu. Balançou a cabeça, negando as palavras dela.
— Que tal você me ouvir primeiro, antes de tirar tantas conclusões precipitadas.
— Preciso me afastar por um tempo de você, Catherine, mas é só por um tempo. Você conhece todos os meus segredos, sabe de minha condição atual... Devo me afastar por que você corre perigo ao meu lado. Uma noite posso invadir seu quarto e ser capturado por meu inimigo. Ou até mesmo o Lapot pode descobrir sobre nós, e ele com certeza a mataria diante dos meus olhos como fez com minha mãe e eu não suportaria isso. Entende?
Catherine sentou-se ao lado dele na cama. Parecia uma criança enrolada ainda mais nos lençóis vermelhos. Fez uma cara estranha, e não concordou:
— Não, não entendo. Não quero nem preciso entender! Eu consigo lutar e me defender. Não preciso ser protegida como se fosse uma donzela em perigo.
Típico da garota determinada e corajosa que encantou Alec. Uma mulher como Catherine jamais seria dominada com facilidade e ele não queria isso. O que mais amava e admirava nela era como ela enfrentava e passava por cima dos vários problemas como um tanque de guerra.
Imaginava que seria essa a sua reação. Mas sinceramente não sabia o que fazer para que ela compreendesse o quão perigoso seria se permanece ao seu lado.
— Olha Alec... Quando você aparece, quando a gente se ama... Explode uma louca paixão louca...
Basta um beijo na sua boca para incendiar o meu coração e o meu juízo desaparecer completamente. Eu nunca tremi tanto por sentir uma boca encostada em mim! É um êxtase total, Só quero essa sensação. Todas as noites. Por toda a minha vida, eu te amo muito.
— Você me ama, Catherine? Ou ama a sensação que lhe proporciono? Perguntou com curiosidade.
— E você Alec? Ama apenas meu corpo ou a mim também? Indagou ela com teimosia.
Alec riu daquele impasse. Por mais incrível que pudesse parecer, ele jamais iria desejar outra qualquer mulher, mesmo que escolhesse para ele. Mas escolhera sempre Catherine, uma agente particular e se ele contasse a verdade toda a ela. Ela ainda o amaria como ele a amava?
— Sabe que seu cheiro é irresistível para mim! Posso farejar o
seu corpo quente, querendo amar-me, seus sussurros chegam a minha mente e não posso resistir ao seu chamado. E ainda duvida dos meus sentimentos por você?
— Quando a gente se ama tudo pode acontecer... Por isso, me deixe permanecer ao seu lado sempre. O meu amor se derrama toda a noite e não só em noite de lua cheia para saciar o teu prazer.
Ele suspirou quase sem argumentos, as palavras dela pronunciadas dessa maneira eram irresistíveis. Sem saber os poderes dela fluía cada vez mais rápido e forte, o dominando e toda a alcateia.
O que seria isso?
Um amor distorcido?
Não, era um amor puro e era também pelo fato de Catherine ser uma mulher extremamente atraente, sexy e muito linda. Mas por ela ser o coração da alcateia, a fada que o destino escolheu para unir todos os lobos, mas a maioria entenderia isso?
— Eu não venho todas as noites, não? Respondeu pensativo se deveria revelar a verdade a ela. — Sabe que jamais conseguiria ficar muito tempo longe de você! Afirmou a olhando fixamente.
— Sim, e se alimenta da minha energia e do meu corpo, Alec. Seu vício é meu corpo. O meu vício é o prazer que você me causa. Precisamos um do outro. Entende agora? Eu sou sua e você é meu por toda eternidade!
— Eu nunca a transformarei em um lobo como eu sou. Você precisa em entender, você é linda desse jeito! Pois você tem as características de sua própria raça... E...
— E por que não? Por que eu não posso ser como você? Perguntava com lágrimas nos olhos.
— Tenho meus motivos. E no tempo certo eu vou lhe contar tudo. Por favor Catherine confie em mim. Você pode fazer isso?
Catherine se calou, apesar de saber que ele precisava ouvir algo, qualquer coisa. Mas não disse nada.
— Prometa ao menos que voltará todas as noites... Enquanto puder! Tenho saudades e não consigo ficar mais longe de você.
Alec sorriu sem jeito. Era um ser sobrenatural com uma missão difícil, mas se derretia ao ouvir a voz dela lhe chamando.
— Não posso prometer isso, Cat. Acho que você precisa seguir a sua vida normalmente e...
Ela o calou com um beijo selvagem e repleto de saudade.
— Eu quero viver assim! Porra, enfia na sua cabeça! Sou humana, sociável, bonita, vivo muito bem! Mas de noite não quero ninguém dentro do meu quarto, ninguém em minha cama... Ninguém a não ser você! Você e o prazer que vem contigo... Quero ser amada somente por você e ninguém mais!
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