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Capítulo 23

Há muito o que pensar, analisar e processar depois desse encontro. Certamente preciso tomar notas de alguns pontos interessantes. As coisas começam a caminhar para um desfecho bem fora do comum e nem cheguei perto ainda de descobrir os segredos da May... E ela tem muitos pelo que vejo!...

Sua noite foi bem agitada, fez anotações e repassou dados e fatos ocorridos. Fez três linhas de investigação e todos chegavam a mesma conclusão May Corbell tinha todas as respostas que precisava.

Acabou dormindo sobre os arquivos e anotações, embora não se lembre bem de seus sonhos, ficou a nítida impressão que eles novamente foram preenchidos por um jovem homem bastante determinado em te conquistar.

Em toda a sua carreira, bem que nem tão longa assim, nunca havia conhecido um homem que a fizesse sentir... Isso... E com certeza isso complicaria muito as coisas.

Eu me lembro do desejo nos olhos do Alec na primeira vez que o conheceu, a quatro anos atrás no caso Amarantis... E aquele mesmo desejo estava em seus olhos na noite do jantar, no encontro em sua mansão, com apenas uma diferença, havia determinação e paixão desta vez em seus olhos também.

Havia recebido documentos com os depoimentos e relatos que o senhor Souris conseguiu durante esses anos de investigação. O laudo dos legistas, laudo de especialistas em acidentes e duas coisas lhe chamaram a atenção.

Primeiro, não foi um acidente. Os freios do carro foram cortados. E pelas manchas de sangue e pele presos no assento do motorista não era o Alec que estava dirigindo o veículo na hora do acidente. O carro estava em alta velocidade, acima do permitido, como se estivessem fugindo. Foram encontrado batidas irregulares na traseira do carro, com manchas de uma cor diferente.

— Um outro carro bateu contra o deles. Mas por que? Uma perseguição ou uma tentativa de fazer o carro sair da estrada. Pensou ela anotando e fazendo círculos no mapa da rodovia onde ouve o acidente. Observou dezenas de votos tiradas do local, algumas fotos do asfalto com a queima de pneus.

A mãe do Alec era a motorista e ela acabou sendo arremessada pelo vidro da frente de seu próprio carro.

— Por que você Zayna não estava usando o cinto de segurança? Perguntou a foto da linda mulher a sua frente.

Depois dessas provas com certeza a polícia iria reabrir as investigações sobre o ocorrido a anos atrás. O mais intrigante que várias provas da investigação anterior desapareceram misteriosamente da delegacia.

Cismado o pai do Alec contratou seus próprios investigadores e os melhores peritos para refazer tudo, deste o início até agora. Até o carro onde houvera o acidente, ele conseguiu preservá-lo e o manteve escondido de todos até que as novas investigações fossem feitas.

Erick com sua agência e agentes estava ajudando também, mas o estranho que até o momento o senhor Souris havia dado ordens para que mantive tudo em sigilo. Nada deveria ser feito para que o caso fosse reaberto.

David Kouris também acabou de enviar uma lista dos lugares que May frequenta, até mesmo o seu restaurante favorito. Tudo pago pelo Alec...

— Preciso investigar cada pista que surge. Agradeço mentalmente ao senhor Souris. Sua determinação é contagiante e o que acaba de acontecer.

Eu posso até estar confusa com meus sentimentos em relação ao Alec, mas meus instintos me dizem que May esconde muito mais do que possamos imaginar.

E outra coisa, eu amo o meu trabalho e não tenho dúvidas quanto a ele!

Pelo menos nessa parte eu tenho controle.

— Está na hora de me vestir apropriadamente. Algo que me transforme de meu papel atual, a bem sucedida e extraordinária mulher de sucesso.

Droga! Detesto ser cerimonialista...

Em meu eu verdadeiro. Ora de voltar a ser a agente CAT; a mulher durona, corajosa e implacável.

A vida ociosa e cheia de glamour da desejável e bela Catherine vem com alguns apegos emocionais que não faz parte da minha personalidade. Além de ter que conviver dentro de um ambiente nocivo e toxico que as pessoas com um poder aquisitivo melhor.

Onde elas acreditam que são superiores aos demais, onde valores e tantos outros sentimentos nunca existiram, apenas são máscaras usadas para esconder o quão pobres de espíritos eles são.

Um território hostil que, francamente, me faz querer fugir.

O diferencial deste caso são os meus interesses amorosos que estão lentamente dominando minha mente... E meu coração a cada minuto.

É hora de sair do personagem e voltar a ser eu mesma, ficar em minha própria pele, ser a mulher quente, elegante e sex.

Hoje serei eu mesma!

— Pronto, isso está perfeito! Agente Cat pronta para descobrir os segredos mais profundos e obscuros da May... E, de quebra, arrasar no modelito. Digo olhando o resultado no espelho do meu quarto. — Só posso estar ficando louca!

Olhando fixamente dentro do espelho uma estranha sensação se apodera de mim, como se mais uma vez eu estivesse entrando em uma metamorfose, sou eu diante do espelho, mas não me reconheço mais. Essa diante de mim é outra mulher e eu sei que é por causa dele, Alec está despertando algo dentro de mim. Algo desconhecido e misterioso, mas sinto que pode ser também algo sombrio se eu não entender o que realmente eu sou.

Balanço minha cabeça afastando esses pensamento e volto para a realidade.

— É querida May se prepare. Qualquer que seja o seu segredo, ele não ficará oculto por muito tempo. Não quando ela tem um cão de caça como eu na sua cola.

Acabo gargalhando da minha comparação.

— Nada a ver... Não sou um cão, mas uma gata! Explico piscando para o espelho do quarto. Assim que fico de costa ouço uma voz dizendo que não sou nem uma coisa ou outra.

Estranho, mas sigo o meu caminho.

Saio do meu apartamento determinada e disposta a chegar a fundo desse mistério e trazer à tona qualquer segredo que possam estar escondido sob a superfície.

Doa a quem doer!!!...

Tenho uma lista enorme de lugares para averiguar, todos frequentados por May Corbell.

Foi direto para uma das ruas mais movimentadas no centro da cidade, misturando-me estrategicamente com o ambiente e as várias pessoas que corriam para seus trabalhos ou simplesmente estavam fazendo suas compras.

Todos cuidando de suas vidas sem se preocuparem com os problemas alheios.

Cada uma daquelas pessoas carregando seus próprios problemas e soluções.

Fiquei pelos arredores atenta. Não demorou muito para encontrar May.

— Perfeito. Agora vamos ver o que você tanto esconde senhorita Corbell.

Para minha completa surpresa, May vai para dentro de um pug barra pesada que pelo horário deveria ter aberto a poucos instantes, situado do outro lado do lugar onde ela deveria estar.

— Sério isso? O que uma socialite arrogante e petulante faz num bar como este? Local onde se rola de tudo!

Minha intuição dispara de diversas maneiras.

— Isso está ficando cada vez amis interessante.

Espero pacientemente para ver qual o próximo passo da May. Depois de uma hora mais, ou menos, ela sai do pub e segue direto para o local que ela deveria estar.

— O que você está fazendo, May? Há alguma coisa ou alguém no bar que você precisa encontrar?!

Nisso vejo outras garotas saindo do bar empolgadas e vindo em minha direção. A melhor técnica é sempre ser o mais natural possível e nunca em hipótese alguma inventar histórias mirabolantes.

— Com licença, desculpe-me incomodar, mas uma de minhas amigas marcou comigo em frente do bar. Ele queria que eu lhe desse uma carona, mas pelo que vejo acabei chegando atrasada!

Faço cara de perdida e confusa.

Elas me olhando sorrindo.

— Chegou tarde mesmo. A audição para a escolha das garotas que vão dançar no bar acabou a alguns minutos atrás. Pelo menos meia hora, não é meninas?! Sua amiga deve ter saído a um tempão!

— Você é bem bonita, iria com certeza ganhar uma boa grana com esse corpo! Afirmou uma ruiva.

— Já trabalho em outra casa e não é fácil. Mas gostaria de fazer outra coisa, sabe ter homem em casa ciumento já sabe. Acabei acordando tarde, por isso, cheguei atrasada. Suspiro fingindo cansaço.

— Sabemos como é gata. Estamos desde a madrugada acordadas também. Os clientes são insuportáveis mais a grana é boa, todas temos filhos ou pais idosos que dependem de nós, além é claro de homens ciumentos também. Explica uma delas sorrindo sempre.

— Fazer o que? Não somos a garota do chefe, a riquinha com cara de entojo que vem dar uma de dançarina de vez enquanto. Explica a ruiva de corpo escultural.

— Como é a sua amiga? Pergunta uma negra de olhos cor de mel que me olha curiosa.

Assim que eu explico as características da May, elas fecham a cara.

— Estávamos falando dela agorinha. A senhorita perfeição? Como consegue ser amiga daquela cobra peçonhenta?

— Estamos dividindo o apartamento, preciso da grana para pagar o aluguel então... Suspiro com tristeza.

— Garota não seja ingênua, cuidado com aquela lá. Madyson não presta. Ela seduziu o nosso chefe e só Deus ou o diabo sabem como. A morena comenta com desagrado em sua voz. - O cara nunca olhou para nenhuma de nós e de repente do nada se apaixonado por ela, é estranho. O cara virou um marionete nas mãos da cobra.

— E além disso ela sempre rouba os melhores clientes, é uma vagabunda de marca maior. A favorita do dono deste bar!... Mostra a ruiva apontando para o bar. — Depois que ela apareceu por estas bandas no vida ficou mais difícil. Diz a ruiva indignada.

Agradeço as informações e elas saem na maior algazarra.

— Madyson? Será a May? Mas como? Uma socialite vindo a um bar para dançar como striper? Aí tem coisa...

— Caminho pensativa até que dou de cara com a Camila Mendes.

— Catherine?

Só me faltava essa agora.

— Camila? Nossa... Que surpresa.

Camila me olha desconfiada.

— O que faz num lugar deste, assim tão cedo?

Pense rápido Cat.

Direi a ela que estou a caminho de uma reunião.

— A deixe para lá, eu não me importo mesmo com que você faz ou deixa de fazer. Responde com arrogância.

— E você fazendo compras?

— Vim me encontrar com May, como sempre fazemos nas sexta -feiras.

Camila indica o restaurante e o olho de longe.

— Detesto comida vegana, mas May precisa se alimentar corretamente, ordens médicas.

— Sério? Não sabia disso, ser vegano não é fácil. Sou mais naturalista, os veganos são muitos radicais em relação a comida. Não diz para May que eu te disse isso, está bem. Somos amigas e faço esse sacrifico por ela. Suspira baixando a guarda.

— Bonito isso que vocês duas tem. É raro, sabia!

Ela me lança um olhar desconfiado.

— Como são as coisas... Que coincidência nos encontrarmos por aqui.

Nisso as garotas passam por mim novamente.

— E aí gata? Encontrou ela? Mas acho que acabamos nos enganando de pessoa. Boa sorte! Diz a ruiva acenando.

Droga e essa agora.

Aceno de volta e Camila me olha.

— Um dos meus clientes exigiu que sua despedida de solteiro tivesse garotas que fazem striper. Fazer o que ele? Ele quer e ele terá!... Suspiro nervosa.

— Homens são todos iguais, credo. Bem que hoje em dia temos direitos iguais!... Sorte tem May em se casar com o Alec, isso sim! E esse modelito estranho de hoje? Saiu de algum show de rock, por acaso?... Está muito diferente dos outros dias!...

— Minha reunião foi com um guitarrista que irá se casar daqui a 9 meses, ele exige que todos se vistam de acordo com o gosto dele! São ossos do ofício!...

— O mesmo da despedida de solteiro presumo.

— Exatamente. Digo sorrindo. Sem dar mais nenhum detalhe a ela.

— Roqueiros são os piores! Bem... Na verdade, prefiro você assim. Combina mais. Sua roupa está legal... Diz ela timidamente.

Fico surpresa com o seu elogio.

— Obrigada, eu acho.

— Agora preciso ir. May provavelmente está surtando e se perguntando aonde eu estou. Eu não disse, olhe lá. A May e sua mania de falar sozinha.

Ao me virar fico abismada com o que vejo, Camila fala sem parar e é um absurdo ela me dizer que a May está falando sozinha. Pois ao lado dela tem um estranho homem.

— Desde de nossa viagem a Espanha, May voltou de lá, assim falando e gesticulando sozinha. A primeira vez que aconteceu ela me perguntou se eu havia visto um estranho homem falando com ela.

— Deve ser estresse pelo dia do casamento, isso acontece com mais frequência do que imagina. Digo sem tirar os olhos do estranho homem e anoto mentalmente tudo o que é necessário para fazer um retrato falado dele mais tarde.

Isso me diz que é muito importante. Quando volto em direção a Camila, ela novamente se despede de mim. Foi menos de um segundo, quando volto o meu olhar na direção da May, o homem simplesmente desapareceu.

Ninguém consegue desaparecer assim do nada, como se fosse fumaça.

— Claro... Vai lá... Respondo sem prestar atenção em sua pergunta.

Camila caminha alguns passos e para de repente.

— Você me fez me lembrar da minha irmã caçula, agora, sabia?

Fico sem respostas pois percebo a sua emoção ao falar.

— Por incrível que pareça você é até parecida com ela. Camila suspira profundamente. - Ela desapareceu a algum tempo, tenho saudades dela! Afirma olhando para algum ponto vazio no céu.

— Sinto muito Camila...

Ela balança levemente a sua cabeça como se quisesse afastar as lembranças.

— Ela foi em busca de sua felicidade. Fugiu com o namorado, minha família não aceitava o garoto. Sabe como é!... Mas sei que ela está muito feliz vivendo na Espanha com ele. Sorriu de lado. — Catherine gostaria de se juntar a nós? Quero dizer... May vai gostar de discutir as coisas sobre o casamento.

Camila está desconfortável ao falar comigo. E os seus gestos me surpreendem.

— Obrigada pelo convite, Camila, mas tenho outras reuniões para fechar ainda hoje. Conversaremos em outro momento. Além disso, May deixou nada agendado comigo.

— Claro... Tudo bem, então... Eu só estava pensando na May, ok.

Camila se afasta. Todo cuidado é pouco. Mesmo que Camila esteja sendo sincera neste momento. Preciso ter foco e seguir em frente com as investigações.

Não me distrai por muito tempo.

Meus instintos me dizem que estou muito perto de descobrir a verdade.

Posso sentir que esse caso será um sucesso. Caminho sorridente pela rua. Mas antes vou fazer algo arriscado e bastante perigoso. Entro dentro do bar e o observo com cuidado.

Está vazio exceto pelo bartender atrás do belo balcão, organizando alguns copos.

— Posso ajuda?

— Talvez... digo sorrindo ao me aproximar devagar.

— Estamos fechando, a propósito. Responde de mau humor.

— Bem, bom dia para você também. Digo me sentando a sua frente. Minha determinação o assusta ou será outra coisa?!

— Você deve ter vindo aqui por causa do anúncio. A vaga ainda não foi preenchida. Explica ele rapidamente.

— Sim... Estou aqui por isso mesmo. E que não seja dança exótica, céus isso não. Penso desesperada. O que não fazemos por nosso trabalho.

— Certo então. Funciona assim: Farei uma breve entrevista e se eu gostar de você, está dentro.

— Fechou, Sou Kate. Digo meu codinome com outra pronuncia pois ele se adequa mais ao ambiente hostil onde estou.

— Sou Neo Lockwood, um dos dono desse bar! Primeiramente: Você tem noção pelo menos de alguma coisa sobre ser uma bartender?

Sua pergunta é direta e sem muitos rodeios.

— Faço excelentes drinques! Afirmo sorrindo.

— Isso veremos senhorita Kate. Aqui no Wolf Ugly Bar Clube somos bastantes exigentes.

Mesmo conversando ele não para de organizar o bar.

— Em quais áreas você já trabalhou antes? Pergunta enquanto ajeitava algumas cadeiras.

— Eu sou de outro estado. E fiz um pouco de tudo nessa vida.

— Eu sei como é isso. Todos precisamos sobreviver, não é mesmo? Ele para e pensa um pouco. — Vamos fazer assim, venha no turno da noite. Vamos testar os seus drinques na galera e se eles gostarem, está contratada.

— Beleza, então até daqui a pouco. Sorrindo, ele me oferece um drink.

— A garota que veio aqui mais cedo, acho que a conheço, mas fiquei com vergonha de me aproximar e pagar o maior mico, sabe.

— O que que tem ela? Ou não, ela não veio para a vaga de bartender, sabe o que quero dizer? Mad não leva jeito para isso na verdade. Não se preocupe ela não é sua concorrente.

— Legal, pois ela é muito bonita e com certeza teria mais chances que eu! Afirmo fingindo preocupação.

— Como eu disse, você está com sorte. Madson não seria uma boa escolha para o bar. Ela quebraria todos os meus copos. Diz sorridente. — Mad é meu passatempo e dançarina daqui da boate que fica nos fundos. Antes ela era a preferida do meu irmão mais velho.

Maravilha, tenho a confirmação que queria. Agora era preciso ter certeza de que se trata da mesma pessoa. Preciso de fotos ou algum vídeo.

Eu e o Neo combinamos o horário para o teste final e saio do bar.

Há tantas perguntas sem respostas em torno da May... O Neo parece ser um cara legal. Como e por que diabos May estava vivendo essa vida dupla?

Um sentimento bem familiar corre em minhas veias: a emoção da caçada e da perseguição.

É uma das coisas que faz o meu sangue ferver... Isso e uma boa noite regada com muito sexo.

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