Capítulo 22 - Especial
Ao me virar fico abismada com o que vejo, Camila fala sem parar e é um absurdo ela me dizer que a May está falando sozinha. Pois ao lado dela tem um estranho homem.
— Desde de nossa viagem a Espanha, May voltou de lá, assim falando e gesticulando sozinha. A primeira vez que aconteceu ela me perguntou se eu havia visto um estranho homem falando com ela.
— Deve ser estresse pelo dia do casamento, isso acontece com mais frequência do que imagina. Digo sem tirar os olhos do estranho homem e anoto mentalmente tudo o que é necessário para fazer um retrato falado dele mais tarde.
Isso me diz que é muito importante. Quando volto em direção a Camila, ela novamente se despede de mim. Foi menos de um segundo, quando volto o meu olhar na direção da May, o homem simplesmente desapareceu.
Ninguém consegue desaparecer assim do nada, como se fosse fumaça.
— Claro... Vai lá... Respondo sem prestar atenção em sua pergunta.
Camila caminha alguns passos e para de repente.
— Você me fez me lembrar da minha irmã caçula, agora, sabia?
Fico sem respostas pois percebo a sua emoção ao falar.
— Por incrível que pareça você é até parecida com ela. Camila suspira profundamente. - Ela desapareceu a algum tempo, tenho saudades dela! Afirma olhando para algum ponto vazio no céu.
— Sinto muito Camila...
Ela balança levemente a sua cabeça como se quisesse afastar as lembranças.
— Ela foi em busca de sua felicidade. Fugiu com o namorado, minha família não aceitava o garoto. Sabe como é!... Mas sei que ela está muito feliz vivendo na Espanha com ele. Sorriu de lado. — Catherine gostaria de se juntar a nós? Quero dizer... May vai gostar de discutir as coisas sobre o casamento.
Camila está desconfortável ao falar comigo. E os seus gestos me surpreendem.
— Obrigada pelo convite, Camila, mas tenho outras reuniões para fechar ainda hoje. Conversaremos em outro momento. Além disso, May deixou nada agendado comigo.
— Claro... Tudo bem, então... Eu só estava pensando na May, ok.
Camila se afasta. Todo cuidado é pouco. Mesmo que Camila esteja sendo sincera neste momento. Preciso ter foco e seguir em frente com as investigações.
Não me distrai por muito tempo.
Meus instintos me dizem que estou muito perto de descobrir a verdade.
Posso sentir que esse caso será um sucesso. Caminho sorridente pela rua. Mas antes vou fazer algo arriscado e bastante perigoso. Entro dentro do bar e o observo com cuidado.
Está vazio exceto pelo bartender atrás do belo balcão, organizando alguns copos.
— Posso ajuda?
— Talvez... digo sorrindo ao me aproximar devagar.
— Estamos fechando, a propósito. Responde de mau humor.
— Bem, bom dia para você também. Digo me sentando a sua frente. Minha determinação o assusta ou será outra coisa?!
— Você deve ter vindo aqui por causa do anúncio. A vaga ainda não foi preenchida. Explica ele rapidamente.
— Sim... Estou aqui por isso mesmo. E que não seja dança exótica, céus isso não. Penso desesperada. O que não fazemos por nosso trabalho.
— Certo então. Funciona assim: Farei uma breve entrevista e se eu gostar de você, está dentro.
— Fechou, Sou Kate. Digo meu codinome com outra pronuncia pois ele se adequa mais ao ambiente hostil onde estou.
— Sou Neo Lockwood, um dos dono desse bar! Primeiramente: Você tem noção pelo menos de alguma coisa sobre ser uma bartender?
Sua pergunta é direta e sem muitos rodeios.
— Faço excelentes drinques! Afirmo sorrindo.
— Isso veremos senhorita Kate. Aqui no Wolf Ugly Bar Clube somos bastantes exigentes.
Mesmo conversando ele não para de organizar o bar.
— Em quais áreas você já trabalhou antes? Pergunta enquanto ajeitava algumas cadeiras.
— Eu sou de outro estado. E fiz um pouco de tudo nessa vida.
— Eu sei como é isso. Todos precisamos sobreviver, não é mesmo? Ele para e pensa um pouco. — Vamos fazer assim, venha no turno da noite. Vamos testar os seus drinques na galera e se eles gostarem, está contratada.
— Beleza, então até daqui a pouco. Sorrindo, ele me oferece um drink.
— A garota que veio aqui mais cedo, acho que a conheço, mas fiquei com vergonha de me aproximar e pagar o maior mico, sabe.
— O que que tem ela? Ou não, ela não veio para a vaga de bartender, sabe o que quero dizer? Mad não leva jeito para isso na verdade. Não se preocupe ela não é sua concorrente.
— Legal, pois ela é muito bonita e com certeza teria mais chances que eu! Afirmo fingindo preocupação.
— Como eu disse, você está com sorte. Madson não seria uma boa escolha para o bar. Ela quebraria todos os meus copos. Diz sorridente. — Mad é meu passatempo e dançarina daqui da boate que fica nos fundos. Antes ela era a preferida do meu irmão mais velho.
Maravilha, tenho a confirmação que queria. Agora era preciso ter certeza de que se trata da mesma pessoa. Preciso de fotos ou algum vídeo.
Eu e o Neo combinamos o horário para o teste final e saio do bar.
Há tantas perguntas sem respostas em torno da May... O Neo parece ser um cara legal. Como e por que diabos May estava vivendo essa vida dupla?
Um sentimento bem familiar corre em minhas veias: a emoção da caçada e da perseguição.
É uma das coisas que faz o meu sangue ferver... Isso e uma boa noite regada com muito sexo.
Uma hora depois vou direto para o QG e entro no escritório do Erick. Preciso colocar o meu chefe a par de minhas descobertas para me ajudar a esclarecer alguns eventos recentes. Talvez esteja deixando passar alguma coisa, meu instinto diz que tem mais coisas aí.
— Agente Cat, que bons ventos a trazem? Quais as novidades?
— Olá Erick, pelo que vejo está de bom humor hoje. Sua fisionomia está descontraída e alegre.
— Como não estaria? O dia está magnífico! Comenta ele.
— Certo, quem você matou hoje? Pergunto séria segurando o riso assim que que ele volta o olhar em minha direção.
— Agente um homem como eu não pode simplesmente ficar feliz? Pergunta ajeitando o seu terno escuro.
— Deixe me ver. Não, realmente não pode! Agora conta para mim onde é o incêndio.
Ele faz um barulho engraçado com a garganta e me encara.
— Certo. Você me conhece bem. Estou feliz por que minha filha terminou o namoro. Feliz, agora? Pergunta ele se encostando em sua cadeira ainda mantendo o sorriso.
— Erick deixe de bobagens. Ela não é mais uma criança e você pare de torcer contra cada cara que se aproxima dela.
— O desgraçado não servia para ela. Diz ele calmo.
— Ele era advogado e...
— Corrupto!...
— E aquele empresário, qual é o nome dele mesmo?
— Aquele era mentiroso e feio.
— Tinha o Carlos Augusto?
— Inteligente demais, poderia facilmente enganá-la.
— E o Jorge?
— Muito burro, até uma criança o enganava. Como a maioria dos humanos...
Nunca entendo direito toda essa implicância dele e a estranha mania de se referir aos namorados da filha de humanos idiotas.
— O Matt? Ele era gentil e fofo, como você mesmo me contou!...
— Era novo demais e além disso, não gostava de trabalhar. Não vou permitir que minha única filha passe a vida toda sustentando um marmanjo.
— Erick ele era estudante de medicina.
— A mais de dez anos e ainda não conseguiu se formar. No meu tempo eu trabalhava e estudava, e não morri por isso, sabia!
— O max?... Qual era o sobrenome dele mesmo?
— Nem me fale desse. Assim que o conheci não fui com a cara dele.
— O Max marinheiro e...
— Nunca! Uma mulher em cada porto!
— Erick ninguém serve para sua filha? Assim você nunca terá netos! Deixe de ser ciumento homem.
— Será que é muito tarde para ela virar freira?
— No convento tem padres maravilhosos, sabia?
— Vocês jovens hoje em dia não perdoam ninguém, credo. Comenta abismado.
— Entenda... Ela não é mais criança. É uma linda mulher, determinada e independente, merece ser feliz.
— Só estou sendo cuidadoso com minha garotinha.
— Desisto. Digo mudando de assunto.
— Quais as novidades do nosso caso além do que sabemos? Erick me pergunta aceitando de bom grado a nossa mudança de assunto. — Pela sua cara temos algo bem interessante.
— Você não faz ideia.
— Vamos falar disso então.
— Eu segui as informações que o senhor Kouris me repassou.
— E...?
— Antes de ir ao teu tão amado restaurante Vegano, detalhe May faz isso de duas a três vezes por semana. Ela fez um desvio bem como posso lhe dizer, bem inusitado digo de passagem, ela foi até um bar Wolf Ugly.
— Que nome bem peculiar! Lobo Feio... Diz Erick Pensativo.
— Ela trabalha como stripper e tem um caso com o dono do bar, o Neo. Além de antes havido se envolvido com o irmão dele. Mas por que a futura noiva de um magnata tem um emprego desses, um caso com um cara até que vai, pois ele é um pecado ambulante; mas stripper é demais!...
— Lobos me mordam! Disse ele pensativo.
— Não seria macacos?
— Tanto faz o bicho em questão, eu também prefiro que seja lobos. Isso é muito suspeito com certeza.
— Exatamente o que eu penso. E eu que meio tenho uma entrevista de trabalho lá. Eu devo...
De repente Sarah Ferraço entra no escritório sem bater.
— Se estão discutindo o caso Kouris, vocês precisam me fornecer os detalhes também.
Sinto meu sangue ferver assim que ouço a sua voz irritante e me lembro de seu comportamento profissional quando ela me ameaçou. Sinto nesse instante a minha irritação crescer ao nível bem mais alto do que o normal.
Essa cobra sempre aparece nos momentos mais inadequados.
— Minha investigação não é dá sua conta, Ferraço. Eu ainda não me esqueci que você colocou meu disfarce em risco por causa dessa sua implicância idiota contra mim.
Erick arregala os olhos incrédulo.
— E desde quando você decide? Além disso, você é patética demais para comandar algo tão grande assim!
— Agora chega, agente Ferraço!
— Estou mesmo Erick tentando manter a calma e ter paciência, mas ela está sempre me provocando!
— Saia desse pedestal, Catherine. Não deixe o status subir à sua cabeça. Todos nos sabemos que você não tem conteúdo nem jogo de cintura para este caso tão importante.
Erick começa a ficar irritado, suspira alto e balança a cabeça. Ele está a ponto de explodir...
— Mas será o possível que vocês duas não conseguem nem permanecerem juntas na mesma sala por 5 minutos?
— E por que tanta implicância? Ah, eu já sei. Por que eu sou a melhor agente desta agência! Aceita Ferraço que dói menos.
— Pelo menos eu não preciso fingir ser o que eu não sou. Mas eu querida já sou elegante!
— E você deveria aprender a se alimentar melhor; ser mais seletiva com o que consome. Deixar de lado esses asas de frango. Obviamente, isso acabou por afetar as suas funções celebrais. Você já fez o teste para salmonela?
— Mas que MERDA é essa?
— Nossa quanta elegância, o seu linguajar é requintadíssimo. Respondo sendo bastante irônica.
As horas passaram mais rápido do que Catherine poderia imaginar, ter apenas provas circunstancias não poderiam acabar de vez com os planos ou com a própria May. Ainda faltava tantos pontos obscuros nessa história. E ficar brigando com a agente Sarah não ajudava em nada...
Cat estava cismada e seu sexto sentido ficava aguçado, a cada nova descoberta, mais ela sentia que se aproximava de uma verdade que poderia mudar não só a vida de Alec, mas a dela também.
Os sonhos se assim poderiam chamar elas estavam se intensificando, ao ponto dela entrar em transe sem mesmo estar dormindo.
Catherine foi ao banheiro e lavou seu rosto, olhou diretamente para o seu reflexo e sussurrou, como estava sozinha no local não teve medo de a acharemlouca por falar com seu próprio reflexo.
— Quem é você realmente Catherine Baker? Abaixou as vistas pra pegar mias um pouco de água fresca e quando voltou seus olhos ao espelho novamente, havia a imagem de um lobo enorme, olhos avermelhados e negro.
Ela deu dois passos para trás e ouviu com nitidez a voz da estranha criatura dentro de sua cabeça.
— Você é a minha escolhida e não precisa saber de mais nada.
— Estou ficando louca. Correu em direção a porta, mas a mesma não abria. Estava trancada dentro do banheiro feminino com um fantasma.
— Eu não tenho muito tempo filha da Lua. Alec e eu precisamos que quebre a nossa maldição.
Assim que ela ouviu isso, parou de tentar fugir.
— O que foi que disse?
— Não adianta fugir de seus sentimentos, sabemos que você também nós escolheu como companheiro. Agora veja isso, não tenho muito tempo agora.
Nisso o grande lobo se tornou uma suave fumaça acinzentada, como um dia quente refleto de fumaça. Era fascinante e sufocante ao mesmo tempo. Catherine fechou os olhos assustada e quando os abriu estava em pé diante do Alec.
Ela podia ouvir os pensamentos deles, sentia suas emoções...
— Veja filha da Lua e tome logo a sua decisão. Espero que a magia que nos aprisiona não seja forte o suficiente para apagar o que lhe revelarei agora. O lobo lhe disse ao voltar a forma e entrar dentro do Alec.
"Nem Alec conseguiu prever o quanto suas palavras soaram fortes naquele momento. Não entendia como que perto da Catherine ele se transformava tanto, se sentia mais forte, confiante e determinado.
— Catherine não consigo tirar você da minha cabeça. Há uma forte atração entre nós dois e não negue, o que aconteceu conosco no restaurante e a poucos minutos no banheiro... Explica Alec se aproximando mais de mim. Pude sentir seu perfume e sua respiração pesada. — Devemos isso a nós mesmos, para ver onde isso nos leva. Estou pedindo, por favor, saia comigo essa noite.
Fico sem palavras diante de sua proposta. Mas sei exatamente o que fazer neste momento...
— Não posso e não vou me tornar a sua amante Alec. Digo ficando de pé, o afastando de mim.
Alec parece de verdade desapontado.
Se estou tomando a decisão correta? Só o tempo me dirá. Alec é um homem bastante sedutor e mexe muito comigo, mas não é assim que se começa um relacionamento. Cercado por mentiras e segredos. Nos dois merecemos algo verdadeiro e eu não aceito menos que isso para a minha vida agora!
— Aceitarei isso... Por hora. Mas não significa que vou desistir de você Catherine!
Sorri interiormente com a determinação que vejo surgir nas atitudes e no olhar do Alec.
— Estou ansiosa por isso.
Pisco ao dizer minhas últimas palavras para ele, depois giro em meus saltos altos e saiu do escritório. Deixou Alec sozinho...
Alec sente a dor de cabeça novamente e decide jogar um pouco de água fria em seu rosto, diante do espelho ele percebe a cor de seus olhos mudando e fica assustado.
Uma voz ecoa de dentro de usa mente.
Existe um predador no interior de você. Ele não existe para caçar outras pessoas, mas para caçar a você mesmo Alec, devorando seu discernimento, afastando a sabedoria humana. Foi criado a partir de seus hábitos e padrões de comportamento insalubres, de suas vaidades e egoísmos, e se alimenta de sua energia mental, emocional e espiritual.
— Estou ficando louco. Ele fecha os olhos com força. O pavor começa a surgir.
Como todo predador, ele não age aleatoriamente e sem estratégia; fica à espreita e somente te domina quando estimulado pelas circunstâncias, emoções e pensamentos que excitem sua ira.
— Não, não...
Por isso, você faz coisas que não querer fazer, diz coisas que não querer dizer, pensa coisas que não gostaria de pensar. Mas não tenha medo, apenas aceite a nossa natureza. Pois eu sou você e você sou eu!
Magoamos a nós mesmos e a outros, incapazes de agir com consciência plena. Esta é a Hora do Lobo, o momento em que caímos na mais lamentável cadeia de ações inconscientes e ignorantes, fundamentadas nos vícios de atitude que desenvolvemos ao longo de nossa vida. E essa triste queda devora nosso discernimento e percepção, e nos nega a sabedoria.
— Pare eu não quero ouvir mais nada, me deixe em paz. Diz Alec desesperado.
Eu sou o seu guardião e conselheiro. Por que tem tanto medo de mim? Você despertar em você instintos adormecidos que podem deixá-lo mais preparado para enfrentar as situações que o preocupam. Nosso afastamento da natureza nos tornou cegos e surdos em muitos sentidos. Você Alec precisa se lembrar de quem é...
— Por que está fazendo isso comigo? Seus olhos ficaram repletos de lágrimas.
Não tem como fugir do seu destino e nem de sua companheira. Quando você despertar poderá adquirir certos poderes mágicos, como por exemplo ver mais longe, enxergar inimigos ocultos, saber perseguir objetivos, etc... Eu sou seu amigo!...
A voz na parava e ficava cada vez mais nítida.
"Espírito dos ancestrais antigos, acendam a chama deste irmão para que possam iluminar seu caminho"
"Ancestrais, antigos aliados, aqueles que trazem a memória do tempo. Ouçam nosso pedido. Sintam nossa intenção pura. Estejam conosco"
— Pare o que está fazendo. O corpo do Alec se aquece e sua cabeça parece que vai explodir de tanta dor. Seu grito assusta David que volta até o escritório e encontra o filho banhado de suor segurando sua cabeça. Suas presas estavam surgindo e uma energia densa e pesada pairava por toda mansão.
David usa seu poder de alfa para que um dos seus seguranças dispersem os convidados, avisando que Alec havia dito uma crise e iria se recolher mais cedo.
— Filho o que houve? Pergunta tentando segurá-lo, mas a força e a energia que o mesmo emana o repele.
— Tem uma voz na minha cabeça, ela não para. Grita de dor Alec.
De repente David sente que toda a matilha está inquieta. A energia está envolvendo a todos com uma velocidade impressionante. Todos estão apavorados e apreensivos, David ouve as palavras de seus irmãos.
— David o que está acontecendo?
— O Alec está despertando e o seu poder é inimaginável. Nunca senti nada como isso antes. Venham para cá urgentemente.
"Nas patas do lobo, nos olhos do lobo, nas presas do lobo, nas garras do lobo, na boca do lobo, que se ascenda em nossa alma a força do nosso guardião... Vem lobo... Vem lobo..." Alec repetia sem parar como se estivesse em transe.
"Que meu animal guardião agora se apresente, que eu possa senti-lo e a ele me religar" Disse Alec ficando de pé, sua cabeça estava baixa olhando o chão. Quando a levantou seus olhos estavam vermelhos.
"Se você falar com os animais, eles falarão com você.
E assim, vocês conhecerão um ao outro.
Se você não falar com eles, não os conhecerá...
...E aquilo que você não conhece, você teme.
... E aquilo que se teme, se destrói."
E assim que Alec disse essas últimas palavras caiu desmaiado diante de todos."
— Por qe me mostrou tudo isso afinal?
— Você é a única qe tem poder suficiente para enfraquecer as forças qe nós aprisionam.
— Eu não entendo o que está me dizendo. Isso é uma loucura! Afirmou quase entando em pânico.
— Use o seu poder! Provoque as nossas emoções e deixe o resto comigo filha da Lua. Disse a criatura que pairava sobre ambos. — Agora volte o seu tempo também está acabando. Se quer vê-lo fora de perigo, faça o que tiver de fazer. E sem arrependimentos, somos livres, e não somos como os humanos. Siga a sua verdadeira natureza!
Cat desperta diante do espelho piscando diversas vezes.
— Droga! Agora estou tendo alucinações. Era só o que me faltava... Disse irritada. Saindo do banheiro, e no espelho marcas estranhas de unhas surgiam devagar, o espelho estava trincado como se algo houve tentado sair dele.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro