Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 20

Alec pisca uma duas vezes e recupera o seu controle, o que mais uma vez me deixa impressionada pela força que ele demostra ter. Em seguida responde curioso.

— Você disse o que mesmo? Pergunta colocando me atrás da porta. Onde dificulta a visão de quem está batendo na porta. Ele abre irritado deixando apenas uma pequena abertura para falar.

— Pode repetir o que acabou de dizer? Que missão é essa?

Suas perguntas pegam Lydia de surpresa a deixando envergonhada. Seguro uma risada, mesmo sabendo que a idiota quase revelou meu disfarce.

— Senhor Kouris, eu não sabia que era... Bem... O senhor que estava aí dentro!

— Que missão? Cat seria a Catherine? E você sabe quantos banheiros tem nesta casa senhorita?

Antes que Lydia possa responder Alec o faz e fica mais irritado ainda.

— No total oito banheiros!

— Desculpe-me senhor Kouris, eu...

— Pode me chamar de Alec! Não curto todas essas formalidades sociais e além disso temos a mesma idade. Diz ele suspirando impaciente. — Vai procurá-la por todos eles? Sua pergunta acaba saindo bastante irônica.

Além de pegá-la de surpresa novamente e Lydia apenas nega com a cabeça.

— Eu... Vou esperá-la na área da piscina. Com licença Alec.

Lydia quase sai correndo voltando para junto dos outros. Alec fecha a porta e me olha desconfiado.

— Alec você faz perguntas demais. Digo isso e saiu rapidamente não dando chances para nenhuma delas.

Alec me olha desapontando. A aproximação de seu futuro sócio o deixa irritado e nervoso. Constanti pelo jeito ama ser o centro das atenções.

— Me diga Catherine quando iremos sair para nos conhecermos melhor? Sua pergunta direta e cheia de segundas intenções não me pega de surpresa. Homens como ele existem aos montes nos quatro cantos deste mundo.

Esnobes e de ego inflado, acreditam que todos tem o seu preço e que o seu charme seduz qualquer mulher.

— Sou muito ocupada e não tenho tempo para socializar. Digo sendo ríspida e irônica ao mesmo tempo.

— Parece que alguém já marcou o território. E você não sabe o que está perdendo, Catherine? Ele é nojento... Não tenho dúvida disso.

De repente todos percebem um homem sofisticado se aproximando do nosso grupo cercado por vários seguranças.

— Ah, Alec! Aí está você. Ele cumprimenta rapidamente Constanti e abraça Alec fortemente e com um enorme carinho.

— Constanti que surpresa agradável, então o sócio de nossas empresas é você?

— Se tudo correr como o planejado sim, Senhor Kouris!

Quando o homem se vira para o resto do grupo, um olhar de desaprovação se instala em seu rosto.

— Senhoritas, este é o meu pai David Kouris.

— Prazer em conhecê-las senhoritas.

Ele poderia enganar a todos menos a mim, seus olhos e fisionomia demostravam sua insatisfação. Sua áurea era ameaçadora e extremamente perigosa, não parecia um homem diante de nós, mas um animal preste a atacar qualquer um que se opusesse ao seu caminho ou objetivos.

— Oi, David! Como vai você?

— May... Simplesmente ele para de falar se virando para Alec que sente o incomodo do momento. Parece que o pai dele não suporta a May, interessante.

— Tão decepcionante ver os jovens de hoje. Sinceramente o que houve com a educação e os bons modos?

Os olhos dele param em mim por alguns minutos e chego a ficar sem fôlego por ser analisada dessa maneira.

— E quem é essa jovem tão bela e elegante?

— Obrigada, senhor Kouris!

— Maravilhoso, eu estava certo. Além de linda é educada. Por favor, me chame somente de David, como meus amigos o fazem!

— Obrigada... Senhor... Ele sorri e eu também sorriu. — Quero dizer David, e obrigada pela confiança!

É verdade o que dizem: Algumas pessoas são marcantes e conseguem ver além das aparências.

Os olhos de David pousam sobre May.

— Veja o estado da minha casa, May. Um pouco de cuidado faz maravilhas, sabia? Não quero que ela se transforme em um circo dos horrores! E quanto ao restante de vocês...

Todos podem ver como May está visivelmente chateada e irritada. Camila e Lydia permanecem quietas e inexpressivas.

David é um homem bastante intimidador, mas sei como lidar com ele e já que a sorte está me favorecendo irei aproveitar é claro.

— Bem... Pai... May e suas damas de honra vieram para almoçar. E Catherine é a cerimonialista.

Alec percebe o mal estar aumentando a cada minuto.

— E como sempre tenho certeza que May não avisou que viria e nem que traria convidadas, correto?

— Pai May é minha noiva, então...

— Alec... Não me faça lembrar disso agora, por favor. Acabei de chegar de viagem e tenho novidades que mudaram muito a nossas vidas. Afirmou sorrindo satisfeito, principalmente ao olhar na direção da May.

— Uma cerimonialista? Interessante! Disse como se soubesse de algo a mais.

— Isso mesmo; eu sou a cerimonialista que estão falando! Catherine..., ao seu dispor!

— É um imenso prazer conhecê-la minha filha! Estou feliz por ter encontrado tamanha joia rara no meio de tantas bijuterias. Ele gargalha deixando todos sem graça. — Querida você me acompanharia ao meu escritório para uma rápida conversa? Prometo não tomar muito do seu tempo!...

David volta a cumprimentar Alec e Constanti novamente com entusiasmo.

— Será uma conversa rápida e eu não quero atrapalhar e nem entediar meu filho, nem o nosso maior investidor com trivialidades de um velho como eu.

— Adoraria acompanhar vocês... Se não se importar. David? Pergunta May demostrando todo o seu desagrado.

— Oh, é mesmo... Senhorita Corbell. Por que não descansa e curte as suas convidadas como era a sua intenção desde o início, e aprecia o ar fresco em minha piscina?! Iremos falar sobre o orçamento. Já que foi eu que a contratei, lembre-se disso!... E quanto a nossa conversa, é algo que não lhe diz respeito.

Nossa! David Kouris é determinado e direto, não medindo as suas palavras, sua sinceridade chega a ser cruel.

— Claro... Senhor Kouris!

— Bem melhor assim! Viu May não é difícil ser educada. Me acompanhe, Catherine ou melhor posso lhe chamar de Cat?

Pelo que tudo o que aconteceu perto da área da piscina, estou diante do meu contratante. Sigo o senhor Kouris até o seu escritório, uma sala ampla e suntuosa.

— Agora que nós estamos sozinhos... Eu sei quem é você na realidade agente Cat. Primeiramente quero lhe agradecer pessoalmente por cuidar e proteger o meu filho no caso anterior. Eu estou a par de tudo...

O senhor David até poderia ter me pego de surpresa, mas ele deixou diversas dicas enquanto conversarmos. Mas vou jogar um pouco mais com ele, quero saber exatamente quais são as suas reais intenções.

— Desculpe-me senhor Kouris, mas eu não tenho ideia do que o senhor está falando. Afirmo sentando em uma das poltronas, ele sorri satisfeito.

— Muito bom, na verdade excelente. Mantendo o seu disfarce intacto e sem nenhuma margem para suspeitas. Até o timbre de sua voz não foi alterado enquanto conversamos. Mas eu sou quem a contratou! Erick seu chefe e meu amigo de longa dada me garantiu que você é uma de suas melhores agentes, além disso, já conheceu o meu filho naquele episódio infeliz da Cecília Amarantis...

Eu e o senhor Kouris nos encaramos por alguns minutos.

— Sinceramente, eu tenho certeza que fiz a escolha correta. Sua parceira ou amiga, aquela outra lá fora não me passou nenhuma confiança. Mas ao mesmo tempo tenho pena de você!...

— Pena de mim?!

— Claro, tendo que passar a maior parte do tempo com May e suas amigas falsas, interesseiras. Além daquela sua... Bem... Você provavelmente pode sentir suas células cerebrais morrendo a cada segundo que passa! Conviver com pessoas sem caráter e manipuladoras nos roubam tempo e energia minha filha!

Fico surpresa com a franqueza dele. Sempre com um sorriso largo nos lábios o que demostra confiança e segurança do que diz e pensa.

— As únicas pessoas interessantes naquele grupo lá fora é o Constanti, mesmo ele sendo um cafajeste e galinha na maioria das vezes, pois sua imaturidade é palpável... e meu querido filho, é claro.

— Constanti chega a ser simpático... Eu acho.

— Gostei, uma mulher imune ao charme dele. Diz sorrindo. — Com certeza a algo de muito diferente em você! E o meu filho, o que acha dele?

Fico vermelha e sem fôlego, pois acabo me lembrando de nós dois no banheiro.

— Ele é... Bem... Como posso dizer isso, ele é um enigma.

— Sinto um cheiro doce, mel selvagem com o cheiro de nossa terra natal. Interessante... Divaga ele pensativo.

Suas palavras me deixam confusa.

David levanta uma sobrancelha, obviamente não caindo na minha resposta.

— Alec possui uma mistura bem peculiar e única de orgulho e confiança, sem mencionar a grande perspicácia nos negócios. Isso realmente é inegável e é uma combinação rara hoje em dia. Pena que tem seus relacionamentos não seja assim, infelizmente!

David passa a mão em seu cabelos perfeitamente cortados e alinhados um pouco acima de seus ombros.

— Que pena! Seria interessante se garotas como você apreciassem esse tipo de qualidade em um homem.

Loucura!!!!... David Kouris acaba de sinalizar que gostaria que eu me interessasse pelo seu filho. Eu até posso imaginar esse homem sendo mega impiedoso em uma reunião de negócios.

— Você já encontrou alguma coisa sobre a interesseira da May? Diz mudando de assunto de repente.

— Por enquanto tenho algumas pistas. Ela é muito cuidadosa. Mas uma hora vai cometer alguma indiscrição. No momento não tenho nada de concreto!

— Não desista minha querida, confie em sua intuição. Não que eu a esteja julgado precipitadamente; mas todos nós usamos mascaras. Seu trabalho é descobrir a verdadeira May e expô-la perante todos. E caso meu filho esteja em perigo, quero que o proteja. Há algo de errado com aquela mulher, tem muita mentira envolvida. As coisas não batem... E eu quero descobrir toda a verdade!

— Pode me pôr a par de tudo por favor.

— Certo, vamos lá. 1°. Ela foi uma das amigas da Cecília, diz que sempre desconfiou das atitudes da outra.

— Ela pode estar sendo sincera. Digo pensativa, analisando cada palavra.

— A May, faça me o favor. Ela sempre ajudou e incentivou as loucuras da Cecília. Além disso, ela conseguiu até enganar minha falecida esposa, mas algo aconteceu no dia do acidente de carro que estavam os três.

— Como assim os três, não foi um acidente? Pergunto estranhando a história toda que saiu na época.

— Houve muitas notícias falsas na época, pouca gente sabe da verdade... Eram para eles voltarem de nossa fazenda de avião por ser mais rápido e seguro, mas o mesmo não estava lá... Recebi uma mensagem da minha esposa dizendo que precisa falar comigo com urgência e que estariam voltando de carro. Mas nunca fiquei sabendo o motivo da volta deles e tão pouco o por que da mudança de seus planos. May é filha de uns conhecidos da minha falecida esposa, frequentou a nossa casa como a maioria de outros jovens engajados em ajudar em nossas fundações. Na época Alec estava saindo com Cecilia, mas também não gostava daquela garota, mesmo sendo de nossa terra, ela era desequilibrada emocionalmente. Minha esposa nunca foi realmente tão apegada a May como ela tanto afirma. Temos culturas diferentes se posso lhe dizer assim!...

— Agora posso entender um pouco certas circunstâncias do caso.

— Alec ficou muito apegado e dependente dela. O que é também estranho, pois a sua personalidade é completamente diferente, jamais aceitaria ser comando por uma mulher como May Corbell. Ele se sente culpado pelo acidente na verdade! Não consigo fazê-lo me contar nada, e sempre fomos muitos próximos. E a amnesia é retrograda por causa do trauma sofrido. Não ajuda muito... E tenho certeza que ela usa o fato do acidente para manipular meu filho como um marionete.

— São desconfianças plausíveis senhor David, mas alguma coisa?

— Sim, minha esposa era fascinada e apaixonada por dirigir, tanto que quando sofreram o acidente estavam em seu carro.

— Certo, mas o que tem demais nisso?

— May disse que quem dirigia o carro era o Alec; não acredito nisso!

— E por que não? Pergunto cismada e curiosa com todos os fatos relatos.

— Por que? Simples, minha esposa era muito metódica. Jamais permitiria que Alec dirigisse o seu carro, em todos os nossos anos de casado, nem eu que foi o seu marido era permitido dirigir os seus carros. Uma mania estranha eu confesso, mas quem não as tem!...

— Houve uma investigação presumo?

— Sim, houve com certeza. Mas foram inconclusivas na época. Por isso, mantenho os destroços guardados. Alec se lembra vagamente de sair do carro e desmaiar quando viu o corpo da mãe a alguns metros a frente do carro. Só temos o depoimento da May que perdeu os sentidos... Eles tiveram muitos ferimentos e minha esposa foi arremessada pra fora do carro. O que me deixa desconfiado é que Zayna morreu, Alec ficou gravemente ferido e May saiu ilesa do acidente. Primeiro disse que estava junto no carro, depois desmentiu, contando que vinha num carro de uma amiga logo atrás. Dias depois foi diagnosticada em estado de choque. Ficou sobre cuidados médicos e isolada de todos por um bom tempo. Voltando ao nosso convívio assim que o Alec acordou do coma, três meses depois.

Ficamos em silêncio como se dirigíssemos todas as palavras.

— Ainda tenho outra equipe investigando o caso, cuidando pessoalmente disso. Pelas últimas informações seria impossível May sair sem nenhum ferimento se estivesse dentro do veículo. E além de tudo, tem esse noivado sem pé nem cabeça entre os dois. Alec jamais ficaria noivo sem me comunicar primeiro.

— Mas ele pode ter se apaixonado e...

— Senhorita como lhe disse anteriormente, temos uma cultura e muitos costumes diferentes de vocês. E quando eu digo NUNCA, é por que é a verdade dos fatos. O anel de noivado por exemplo, é um anel antigo usado nas cerimonias de noivado, mas o anel real é este que eu uso, ele pertencia a minha esposa e só eu que coloco no dedo da escolhida do meu filho e afirmo, May não é a escolhida de Alec!

Olhando em suas mãos percebo um anel no formato de Lua Nova, bem estranho, parece que toda família deles segue o padrão da lua.

— Entendo, senhor David...

— Preciso descobrir a verdade do que ocorreu naquele dia.

— Pelo seu relato May pode sim ter em estado de choque com o ocorrido.

— Tenho muitas dúvidas em relação a futura esposa do meu filho. Por exemplo... Nossa doce May diz ser vegana, mas adivinha quem foi pega comendo sobras da carne de viado na cozinha ontem? Quem mente uma vez, mente em outras ocasiões também...

— May?!...

— Sim, agente Cat. Diretamente da geladeira devorando feito uma louca faminta e depois pois a culpa em uma pobre auxiliar de limpeza.

— Certo. Isso só prova que ela é sem caráter por acusar uma pobre funcionária de roubo e não que está envolvida na causa de um acidente que resultou na morte de sua esposa. Sinto lhe dizer isso. Mas sou direta e bem clara, com o que penso e deduzo que saiba que roubar carne de uma geladeira não é prova suficiente contra ela.

— Não poderia ser se não houve certos detalhes bem peculiares envolvendo-a... Gosto muito do seu jeito e de como raciocina agente. Erick estava certo, você é a melhor com certeza para investigar este caso. Mas lembre-se agente a falta de caráter de uma pessoa demostra que ela é capaz de fazer qualquer coisa para atingir os seus objetivos. May contou que depois do acidente precisa de cuidados especiais e uma dieta rigorosa, toma medicamentos; tem um médico 24 horas a sua disposição...

— Ela está doente? É algo grave? Pergunto curiosa, pois May parece bastante saudável aos meus olhos.

— O estranho é isso, ninguém sabe o que ela tem. Alec já tentou ir a suas consultas diversas vezes, ela sempre arruma uma desculpa para que ele não a acompanhe.

— Na verdade é bem estranho mesmo.

— May só passa mal quando lhe convém e Alec cai sempre nesse jogo de manipulação; meu filho não ama agente. Alec está ao lado da May por se sentir culpado e em dívida com ela. Mais nada... Afirma ele. — E é aí que você entra senhorita. Descubra o que tanto May esconde e o que ela faz para controlar meu filho dessa maneira. Juntos poderemos ajudar meu filho!...

Me sinto bastante desconfortável, pois mais uma vez acabei esbarrando em uma investigação pra lá de complicada.

— Vou me certificar de passar todos os detalhes restantes para que prossiga com a investigação. Você agente tem carta branca da minha parte. Não vou deixar meu único filho cair nas mãos de uma chantagista barata e manipuladora como essa mulher.

— Conte comigo!

Os olhos de David brilham quando vê Alec entrar pela porta.

— Alec, meu filho. Sentindo falta de nossa companhia? Ou dessa belíssima jovem? Pergunta nos observando sorrindo.

— Pai eu preciso falar com Catherine. Coisas da cerimônia.

— Claro, meu filho. Eu sei bem como é isso. Comenta divertidamente deixando nos dois sem graça.  — Acho que acabei perdendo a noção do tempo enquanto conversava com essa encantadora jovem. Coisas de velho em busca de atenção, você sabe meu filho como é?

— Que isso pai, o senhor não é um velho! Diz Alec o abraçando.

O carinho entre os dois é visível, pai e filho são próximos um do outro, uma relação rara hoje em dia.

— Fiquem a vontade, vou deixá-los a sós. Alec daqui a pouco precisaremos conversar.

— Se quiser pai nós nos falamos agora? Posso conversar com Catherine mais tarde, acredito que ela não vai se incomodar...

— Que isso meu filho, dê atenção a sua amiga. O que temos para conversar é importante não nego, mas pode esperar. Temos muito tempo para isso.

Percebo um certo ar preocupado e receoso vindo da parte do senhor Souris, Alec fica em silencio também... Desconfiado, mas acaba concordando com a vontade do pai.

Assim que David se despede e saindo do escritório, nos deixando completamente sozinhos sinto um leve rubor subir pelo meu rosto aquecendo todo o meu corpo.

Alec está demostrando uma persistência e tanto...

— Terminou o assunto com meu pai? Agora você é toda minha!!!

3122 Palavras


Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro