Capítulo 18
Nesta hora, coloquei a mão em seus cabelos e disse para acelerar e aumentar as estocadas que iria gozar. Ele então, começou um movimento mais rápido e, para minha surpresa, começou a levantar a cabeça mais alto que podia, de modo que enfiava e tirava o membro de dentro de mim em alta velocidade. Era forte e selvagem, mas sem vida alguma!
Eu ali, com a boca e a língua sedenta por um beijo de sua boca, toda molhada não aguentei aqueles movimentos e segurei a sua cabeça para gozar dentro de mim.
Mais umas socadas, enviei mais a língua em sua boca depois de ordenar um beijo, comecei a chupar sal língua forte e gozei! De início ele engasgou com a falta de ar e tentou se afastar, mas ordenei que não se afastasse do meu corpo, mas mantive a sua cabeça pressionada sobre meu corpo até acabar de gozar. Quando soltei, ele puxou a respiração, como aquelas pessoas que acabam de voltar de um afogamento, e, após se recuperar, abriu a boca para tentar dize algo, mas apenas lágrimas saiam de seus olhos.
É claro que ele estava me rejeitando de todas as maneiras, afinal de contas Alec ainda tinha forças para lutar contra o meu controle mental. O sofrimento que ele demostrava era a prova disso.
Mandei que ele vestisse a suas roupas e voltasse para a sua mesa e continuasse a trabalhar como se nada houvesse acontecido, e que quando Zayna chegasse, era para mandar vir falar comigo e juntos iriamos voltar para Los Angeles, pois tínhamos uma questão urgente para tratar, avisar a todos de nosso noivado.
Ele então se vestiu, pegou a agenda, se despediu e voltou a trabalhar, mas estava abatido e com o olhar com uma profunda tristeza. De longe uma matilha de lobos uivava sem parar.
Ouvia a voz de Magnus ordenar que eu dissesse ao Alec que cortasse a ligação com seu povo, na hora não entendi nada. Mas também não me importava com nada.
Só o que importava era que eu a partir daquele momento havia me tornado a nova senhora Kouris. Mas Zayna tinha que se intrometer até o último minuto, Maldita!!!
Eu fiquei ali, muito contente com esta nova fase de minha vida! Mas ainda me preocupava, com a questão dos "efeitos colaterais" que aquele feiticeiro havia me dito. O que viria a seguir?
Dias Atuais...
Depois da ligação de May, Alec não se sentiu bem. Seu melhor amigo já lhe havia indicado uma terapeuta que sempre cuidou de todos da família, fazendo tratamento ás escondidas de todos, principalmente da May. Ordens de seu pai, no momento Alec não entendeu, mas acatou suas ordens como sempre. Algo lhe dizia que seu pai estava certo.
— Doutora Freya, você tem um horário agora de manhã para mim?
— Claro Alec, abrirei uma exceção por você ser amigo do meu sobrinho. Mas não estou no consultório, estou em casa. Faz assim, chego em seguida em seu apartamento em 15 minutos, querido.
— Certo Dra. Freya e muito obrigado. Desculpe-me pelo transtorno.
— Tudo bem, Alec. O seu caso é especial. Logo estarei aí.
A Dra. Freya Eyrich Rossi, mãe de Megan e também era tia do Lucian, uma terapeuta de renome que agora apenas se dedicava a escrever seus livros de autoajuda e atendia pouquíssimas pessoas.
Pela amizade de ambos, Lucian e Alec, ela havia abrido uma exceção e começado as sessões de tratamento.
Ela chegou cinco minutos antes do combinado. Alec contou tudo, como conheceu Catherine de modo tão inusitada e de tudo que sentiu, da estranha sensação de já conhece-la de algum lugar. Omitiu alguns detalhes muito íntimos do encontro e a noite mal dormida que passou. E os estranhos sonhos que sempre deixavam marcas reais em seu corpo.
Sua terapeuta não precisa saber que ele passou praticamente a noite toda lutando com um forte desejo, que o fez ter mais de três ereções e tomar diversos banhos frios. Nem muito menos saber, que a certo ponto da noite ele não conseguia se lembrar de ter adormecido.
Falou da May e de seu estranho telefone de manhã.
— Quem é o culpado? Ela Perguntou depois que ele afirmou se sentir culpado por tantas coisas.
— Alec se você se culpa por tudo que acontece, comece a refletir um pouco mais sobre os acontecimentos. O seu bloqueio emocional é responsável por não se lembrar dos últimos acontecimentos de anos atrás e infelizmente do acidente que vitimou a sua mãe.
— Eu sei Dra. Freya, todos os exames e os médicos já me confirmaram isso. Suspira ele pensativo.
— Sei também que Carlos lhe falou tudo o que me aconteceu no passado. Só não acho justo que todos a minha volta saibam e eu não.
— Já conversamos sore isso Alec, você precisa recuperar as suas memórias naturalmente, sem pressão alguma para que o dano emocional não seja pior.
— Tudo bem, Dra. Freya é que já faz tanto tempo e nada das minhas lembranças voltarem. Isso é desesperador.
— Eu compreendo perfeitamente a sua aflição. Como sei de seus receios e medos diante de uma possível confirmação dos fatos. Mas você precisa se fortalecer emocionalmente e espiritualmente meu querido.
— Já me sinto responsável e culpado. Caso tudo se confirme sei que será insuportável, mas viver sem ter a certeza também me deixa assim sem chão.
— Estamos indo bem, você nem precisa dos medicamentos como antes. Tem dito sonhos ou pesadelos?
Era como se ela sempre soubesse de tudo o que se passava em sua mente, mesmo ele não lhe contando toda a verdade.
— Não nesses últimos meses de tratamento.
— Vou deixar apenas o de sempre com você, alguns chás relaxantes, as ervas de sempre não se preocupe, tudo bem natural. Sorriu de modo gentil como todas as outras vezes. — Tenho certeza que o Herbalismo vai lhe fazer bem.
— Gosto muito desses chás na verdade.
— Deixarei um pouco da casca do salgueiro contêm uma grande quantidade de ácido salicílico, o qual é o princípio ativo da aspirina. Tome quando sentir dores de cabeça. Um vidro de o óleo essencial do tomilho, você vai precisar se tiver mais algum ferimento, não é mesmo. Ele tem o Timol, é um poderoso antisséptico sabia que antes do desenvolvimentos dos antibióticos modernos, o óleo de tomilho era usado para por sob bandagens. Faça o mesmo, certo.
— Como sabe dos meus ferimentos?
— Simples querido, tanto você como meus filhos treinam com Marcos, sei como seu tio é implacável nas disciplinas de luta. Disse piscando e muito sorridente. — Por que achou que eu sou uma bruxa ou outra coisa qualquer?
— Bem, não é isso...
Freya anotava tudo o que ouvia em uma pequena agenda. E usava um código para esconder e manter a privacidade de seus clientes.
— Voltando a falar de May. Não acha necessário acompanhá-la ao médico?
— Eu tentei como você mesma me sugeriu da última vez, mas ela não permitiu. Acredito que May está tentando me proteger só isso. É por isso, que sinto mais culpa ainda.
— Ou pode ser que ela esteja escondendo algo. Pense nisso!
Alec ficou pensativo outra vez, passou as mãos em seus cabelos.
— Sou responsável por seu atual sofrimento e principalmente por não conseguir corresponder ao amor que ela sente por mim.
— O compreendo Alec, mas se sacrificar para fazer May feliz não o está ajudando em nada. Os dois saíram muito machucados no final disso tudo.
— Mas preciso consertar as coisas e além disso tem a vontade de minha mãe. Ela amava May como sua filha e o sonho dela era nos ver casados!
— Mas você está se esquecendo de algo muito importante querido. O filho da Zayna é você e não a May, sempre foi muito amiga de sua mãe Alec e ela nunca me disse dessa vontade. Vou ser sincera com você, sua mãe tinha a espiritualidade superior a qualquer ser que eu tenha visto ou conhecido, por isso, querido ela com certeza gostaria de te ver feliz e não assim como agora.
— Você sempre age assim, com charadas e enigmas, por que não podem me dizer a verdade simplesmente.
— E a verdade como ela é, será o suficiente para fazê-lo mudar de ideia nesse momento.
— Eu não sei. Sinceramente não sei Freya.
Ela se volta para a agenda e anota mais algumas coisas.
— Será Alec que você, não se sente culpado pelo estado emocional da May? Peço que pense nisso. Parece que terei que lhe indicar algumas ervas para lhe ajudar no seu estado físico, emocional, energético e espiritual. Além de alguns elixires para a sua defesa psíquica e a proteção. Vamos ter que cuidar também desses sentimentos negativos.
— Você é uma terapeuta bem diferente! Afirmou ele sorrindo.
— Em nosso mundo querido tudo é diferente. Comentou ela acariciando sua mão como sua mãe fazia, Alec se assustou ao se lembrar desse detalhe. Mas gostou da lembrança que guardou a sete chaves em seu coração.
— Se você realmente fez algo de tão errado, peça desculpas sinceramente, mas não deixe que a May ou qualquer outra pessoa te faça sentir culpado por tudo o que aconteceu. Pois tenho certeza que a culpa não é sua...
Alec ficou em silêncio enquanto as palavras de Freya penetravam fundo em sua mente e coração.
— Sabe, muitas vezes me pergunto, onde você esconde sua bola de cristal.
Ela sorriu de modo travesso.
— Sabia que me perguntam sempre a mesma coisa. Talvez um dia te diga a onde a escondo. Bem, Alec sinto informar, mais o nosso tempo terminou.
— Certo Freya, eu que agradeço por você ter me ouvido está manhã. Peço desculpas se tiver atrapalhado a sua rotina.
— Alec querido, sabe que o tenho como um filho, e me orgulho muito do seu caráter e nobreza. Mas você precisa parar de desculpar com sua família, somos amigos além de tudo. Escute o meu conselho, deixe a sua intuição e o seu interior te guiar, você não é o único que precisa se libertar.
Os dois se despediram e Alec ficou só com os seus pensamentos. O que será que ela quis dizer com isso?...
— Estou tão feliz que você tenha conseguido vir! Disse May guardando o seu celular.
— Como sempre Cat você está impecável! Amei seu look do dia!...
— Obrigada! Mais é apenas um look básico, nada de mais...
— Se você se cansar algum dia de ser cerimonialista, pode se tornar uma personal styles ou talvez uma estilista. Definitivamente, eu te contrataria na hora.
Uau! Isso tudo por causa de uma roupa básica, posso tirar vantagem disso! Tantos elogios em poucos minutos, May está aprontando alguma coisa!...
May indicava com um tapinha o assento próximo a ela, Cat se senta pensativa. Camila te ignora completamente como sempre.
Camila a miss simpatia não para de mexer no celular e comer. Uma agradável companhia...
— Camila, cumprimente a Catherine, a minha cerimonialista. Você se lembra dela não é mesmo?
— Vagamente... Olá... Diz sem tirar os olhos do que está fazendo.
Cat e Camila se entre olham depois de um tempo em silencio, bem constrangedor... May observa tudo divertidamente.
Então o segundo round se inicia...
— Então o que planejaram para hoje?
— May estava me contando sobre os seus eventos, então você foi a cerimonialista dos Brown?
— Sim...
— Nossa, como você deve ser velha. Eles se casaram a mais de seis anos!
— Camila!!!
— O que? Eu não disse nada de mais.
— Boa tentativa... Mas sinto informá-la que sou um talento precoce.
— Nossa isso significa que Catherine você é um gênio?
— Ah, por favor, May, ela não se parece com um. Olha para ela!...
— Basicamente sim. Meus talentos surgiram desde quando eu era muito jovem mesmo. Coisa de família, acho que está no meu DNA!
Camila bufa alto.
— Do que estávamos falando antes de sermos rudemente interrompidas May? Oh, certo! Me lembrei o sotaque dele!
— Verdade Camila...
— OH MEU DEUS, eu o pegaria sem pensar muito!
— Parece alguém bem interessante.
— Oh, uau, jura? Mas ninguém pediu a sua opinião e só para você ficar sabendo, NÃO É DÁ SUA CONTA!!!
— Camila, o que aconteceu com você? Esqueceu os bons modos em sua casa? Perguntou May séria. — Eu sinto muito, Catherine.
— Ela está aqui somente para organizar a droga do seu casamento, certo? E não para ser sua amiga!...
— O que foi que você disse sobre o meu casamento? Pergunta May irritada.
— O que você ouviu! Afirmou Camila a desafiando.
— Meu casamento não é nenhuma droga. E você Camila não precisa ser tão rude assim. O que está acontecendo com você? Ficou louca?
— Você May que ficou louca, isso sim?
Camila contorce a sua cara de raiva.
— Estamos falando de um novo investidor das empresas Kouris. Ele é simplesmente maravilhoso. TODAS as minhas conhecidas e amigas, neste caso aqui, a Camila, estão loucas por ele. Explica May mudando de assunto e dando de ombros ignorando por completo Camila. — Ele é um parente distante da família Kouris pelo que descobri.
— Hummm... Interessante! Afirmo vendo como May lida com as bizarras crises de ciúmes de sua estranha amiga.
Isso soa como um candidato perfeito para uma traição...
— Mesmo May? Uau... E você o que acha dele? É tão atraente assim?
— Eu... Bem, você sabe eu seria uma completa cega se não o achasse.
— Me conte mais May. Como o conheceu?
— Através desses inúmeros jantares que sou obrigada a ir com o Alec. São conhecidos de sua família a anos. Você sabe como é negócios. Eu não prestei muita atenção foi em qual eu o conheci.
Exceto quão maravilhoso ele é... Pensa Cat cismada.
— Esse homem me parece um sonho!
— Isso é verdade. Sempre que eu vou no escritório do Alec, alguma delas insiste em ir comigo.
— Como um encontro casual? Sorriu a incentivando falar mais.
— Como? May pergunta confusa.
— Você ora, bancando a cúpida é claro. E aí, ele se interessou por alguma?
Ah, meu Deus... Isso foi muito indiscreto. Preciso ir com mais cautela.
— Deixa para lá, May. Apenas mais uma piada besta de cerimonialista.
Antes que Cat dê uma boa resposta na petulante da Camila, May começa a acenar para alguém.
— Lydia! Aqui!...
Cat vira a sua cabeça em direção ao local que tanto chama a atenção de May e por um momento não consegue esconder a sua surpresa.
O que? Agente Ferraço.
— Oi! Como vocês estão, garotas?
— É tão bom te ver novamente!
— Muito obrigada por me convidar May!
Cat observa a intimidade que as duas demonstram ter uma para com a outra, May sorrindo amigável e carinhosamente para Sarah.
O que está acontecendo aqui?
— Conhecemos Lydia em um clube e nos demos muito bem. E como se nos conhecêssemos a muitos anos! Explica May feliz com o encontro.
— Isso é tão legal!... Sarah senta ao seu lado.
— Lydia eu quero te apresentar a Catherine, a minha cerimonialista.
Sarah Ferraço se vira e te cumprimenta como não lhe conhecesse, mantendo um sorriso falso e sereno no rosto.
Isso confirma que ela também está trabalhando disfarçada.
— Oi Catherine! É um grande prazer lhe conhecer!
Ela se inclina e lhe abraça, sussurrando em seu ouvido.
— Eu sei o que você fez para pegar esse caso, mas vou descobrir o seu verdadeiro segredo.
Não vou deixar Sarah se safar dessa. Não mesmo!
Cat mante o abraço e sussurra de volta.
— Se tentar me ferrar, eu acabo com sua raça. E o Erick fará com que a sua carreira seja bem curta.
— Ah, é? Vou pagar para ver. Adoraria ver você tentar.
— Farei você sair daqui correndo em exatamente 2 minutos. Quer ver?
Sarah ainda mantem o abraço, mas fica tensa e pálida.
Ela finalmente levou a sua ameaça a sério. Catherine não sabe o que houve mais por um momento sentiu como se ela fosse um animal feroz, juraria que havia rosnado para sua antipática colega de trabalho. A mais ou menos quatro anos a sua ferocidade tinha aumentado, e algo dentro dela parecia ter mudado a tornando mais legal e perigosa.
May e Camila discutem novamente por alguma bobagem qualquer.
— É isso mesmo, Ferraço. Nem pense em estragar está missão. Não sou só eu que você precisa prestar contas.
Legal... Agora tenho três insuportáveis em uma missão só. Meu dia não poderia ficar melhor.
— Garotas! Eu tive uma ideia magnifica. Vamos todos almoçar em minha futura residência. Assim você Catherine e a Lydia podem conhecê-la. Vocês iram se juntar a nós, não é mesmo? Eu juro: O chef deles fazem uma comida maravilhosa!
— Isso parece incrível! Diz Sarah animada demais.
Nossa, tem como parecer menos ansiosa? Penso irritada com o jeito dela.
— Por favor, diz que sim Catherine?
— Eu adoraria. Digo finalmente só imaginando o que me aguarda tal decisão.
— Que legaaaallllllll... A cerimonialista tá dentro. O dia não podia ficar melhor. Explica Camila com ar debochado.
Lydia e Camila trocam um sorriso malicioso.
Por que será que as cobras se reconhecem tão rápido?
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