Capítulo 13
Como sei de seus gostos e preferências, fiz o meu dever de casa e pesquisei a vida dele nestes quatro últimos anos. Erick também me passou um dossiê que o contratante nos enviou.
— Escolherei Coq Au Vin: Frango refogado no vinho tinto... Um dos pratos favoritos dele segundo o dossiê e as muitas revistas de fofocas.
— Perfeito, esse prato é delicioso.
— Obrigada.
— E, o vinho? Algum de sua preferência? Suponho que conheça os Cabernets e os Merlots?
— Com certeza. O vinho Cabernet Sauvignon possui uma cor mais avermelhada, enquanto o de uva Merlot a tonalidade é mais puxada para o violeta.
Alec fica cada vez mais impressionado. Nunca havia encontrado uma mulher que conhecesse de vinhos e fosse tão linda ao mesmo tempo.
Mesmo falando sobre pratos requintados e vinhos finos Catherine assiste seus lábios se moverem, mas apenas consegue captar o som de cada palavra que aquela boca linda pronuncia. Nunca em toda a sua vida sentiu tanta vontade de beijar a boca de um homem assim.
— Por favor, vá em frente me surpreenda.
Sinto como se estivesse sendo sugada pelos olhos de Alec Kouris. O que ele acabou de dizer mesmo?
Vinho... Escolho... Oh, meu Deus que homem é esse? Pelos deuses do olimpo...
Que cheiro? Que sorriso? Que boca convidativa?
— O vinho depende muito do que queremos sentir na minha opinião. Realmente não sou nenhuma especialista em vinho, mas prefiro Cabernet! Consegui dizer sem gaguejar.
— Mal posso esperar para ver qual é o sentimento que irá me revelar essa noite? Diz descontraído.
Assim que nosso vinho chega Alec olha intensamente para mim e todo o meu corpo se aquece deixando minha intimidade inquieta.
— Escolha ousada, isso demonstra o quanto você é uma mulher forte e intrigante! Você é daqui? Alguma família?...
— Sem namorado!...
Alec amplia seu sorriso mais ainda e aprecia o vinho sem tirar os olhos de meus lábios.
Opa, como eu fui capaz de dizer isso tão rápido assim?
Que impressão Alec terá de mim?
Aposto que está pensando que estou desesperada!
O que ele tem que não consigo raciocinar direito perto dele. E sem nenhum esforço ele consegue arrancar informações de mim. Foco Cat a investigadora aqui é você.
— quero dizer, realmente não tenho muito tempo para relacionamentos. Meu trabalho me mantem ocupada demais.
— Sei como é isso. Acontece o mesmo comigo. Pude dar uma olhada em seu portfólio é bastante impressionante.
— Muito obrigada. E você?
— Família? Sim, sou bem próximo da minha. Principalmente depois da perda da minha mãe... Meu pai acredito que o conhecerá. Talvez ele se junte a nós antes do casamento. Ele está viajando muito nesses quatros anos, meus tios também e claro, suas famílias são muito ligados a mim, acho que é normal isso, não?!
Novamente ele fica incomodado e muito tempo, percebo que Alec aperta a taça com muita força em sua mão. Parece que ela vai quebrar em sua mão mas ele a solta de repente e passa a mão pelos cabelos.
— Admiro muito o meu pai, sua independência e ferocidade nos negócios, me ajudou a ser o homem que sou. Nos dois amamos nosso trabalho. Ele em geral, é um bom pai.
— E sua mãe? Até agora você não falou dela. Espero que não se incomode com minha pergunta? Digo comendo mais um pouco.
Uma sombra de tristeza passa pelos olhos dele. Sei que pode ser difícil, mas preciso de todas as informações que puder me ajudar a concluir minha missão.
— Minha mãe faleceu a algum tempo como lhe disse antes. Podemos mudar de assunto? Se não se importa, não gosto de falar sobre isso é que é...
— Desculpe-me... Eu não... Fazê-lo ter lembranças tristes. Droga! É nesses momentos que não curto o meu trabalho. - Sinto muito por sua perda.
— Tudo bem. Ficou a saudade e...
Alec recebe uma mensagem em seu celular. Ele suspira e frange a testa irritado.
— É a May. Ela não vai vir mais. Alec diz aquelas palavras cerrando os dentes e os punhos.
— Oh, mas por que?
— Sinto muito por isso, Catherine. May tem a péssima mania de não cumprir o que promete as pessoas. Desculpe-me por ela está desperdiçando o seu tempo...
A educação de Alec chega a ser palpável e adorável ao mesmo tempo.
— Entendo que ela tenha um milhão de coisas a fazer.
— May só pensa nesse casamento... É assustador! Ela está deixando-me... Melhor deixar pra lá mesmo. Você não tem nada haver com isso. Eu só não entendo?...
Alec abaixa os olhos e fica encarando a taça vazia.
— Exista alguma coisa que te preocupa sobre o casamento?
— Bem... Ele levanta os olhos e volta a me encarar. — Tem certeza de que já não nos conhecemos de algum lugar? Desculpe-me a insistência é que o seu rosto me parece familiar, além do mais me sinto bem em sua companhia.
Fico em silencio e com o meu coração novamente disparado.
— Na verdade, há uma coisa que me preocupa.
— O que é?
Mudamos de assunto e olhamos em direções diferentes.
Ela abra a boca, mas volta a ficar em silencio. Então decide colocar mais vinho em sua taça.
— Não sei dançar... Sabe, a primeira dança... O casamento!...
Alec mente descaradamente e mente muito mal por sinal. Sorriu fingindo acreditar em suas palavras. Acho estranho que um magnata de sucesso como Alec Souris não saiba dançar, seria uma falha em suas habilidades sociais.
Não de jeito nenhum, não era isso que ele queria me dizer. Alec esconde algo!...
Seus olhos se iluminam quando a música de fundo para e uma nova começa a tocar bem mais convidativa.
— Podemos dançar? É claro se você não se incomodar em me ensinar e nem tiver medo dos meus dois pés direito.
Seus olhos vagueiam dos olhos do Alec para um canto mais afastado do restaurante, onde pela primeira vez, percebeu uma pista de dança.
Que maravilha! O destino brica com minha vida mais uma vez. Tenho vontade de gritar UM VALEU e com certeza não é de satisfação.
Por que será que o universo gosta de conspirar contra mim?
— Claro. Vamos lá...
Com a mão na parte inferior de minhas costas nuas por causa do vestido. Alec me guia com gentileza em direção ao centro da pista de dança. E através desse toque gentil mais firme me sinto a textura de sua pele dele e o calor de sua mão sobre minha pele o que me causa pequenos arrepios por todo o meu corpo, além de uma deliciosa corrente elétrica.
O mesmo toque instantaneamente envia sensações para todo o meu corpo, sinto o meu sangue correr mais rápido, assim como os meus sentidos mais sensíveis.
De frente um para o outro nos dois nos encaramos profundamente, perdidos em um mundo só nosso. Deixando apenas os sentimentos livres e todo o magnetismo surgir entre nos.
— Por favor, tenha paciência comigo! Afirma ele tentando deixar o momento mais descontraído, mas se via com Alec ficou ansioso e muito nervoso.
— Tentarei EU lhe prometo.
Com isso Eu coloco uma mão no braço e a outra na mão dele. Outra vez a descarga elétrica nos pega de surpresa. Todos os nossos músculos ficam tensos, e ao tocar em seu luxuoso terno, percebo o tanto que estamos queimando de desejo.
Alec segue sua liderança com facilidade confirmando que havia mentindo sobre não saber dançar. Alec sorri amplamente em um misto de felicidade e prazer, o mesmo sorriso de um garoto quando acaba de ganhar o melhor presente de sua vida.
— Até o seu cheiro é familiar! E é loucura... Sussurra ele pensativo.
Seus movimentos são harmoniosos com os dele. Seus corpos reagem de uma maneira enlouquecedora a presença um do outro. Á medida que a dança progride, mais e mais vocês dois se perdem um dentro dos olhos do outro.
Todos por um momento os estão observando, a sintonia de ambos é impressionante. Sem que nenhum dos dois perceba David Souris os monitora de longe.
— Ambos sentiram a energia do Alec mudar?
— Isso é impossível... E ela só aumenta. Respondeu marcos olhando o vídeo sem acreditar. — Está mais forte do que quando do inicio do seu despertar.
— Meu palpite estava certo, essa garota não pode ser uma simples humana. Humanos não tem esse poder! Afirma David com curiosidade. — Carlos quero que investigue o passado dela e se não encontrar nada, vasculhem as raízes de seus ancestrais. Sabemos que muitas vezes alguns poderes são despertados de tempos a tempos.
— Acredita que ela pode ser a chave de algo grande? Perguntou Carlos vendo e mal acreditando em seus próprios olhos.
— Tenho minhas desconfianças, mas ainda é cedo. Mas deixar o destino agir, apenas mantenha vigilância constante. Meu filho não pode se machucar de novo. Se ela é algo bom ou ruim só o tempo dirá. Mas estaremos prontos para resolver da melhor maneira possível.
— Sabe que é arriscado?
— A vida é um grande risco meus irmãos, todos nós sabemos disso! Afirmou ele saindo do restaurante sem ninguém perceber.
1553 Palvras
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro