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Vinte e seis

    A tarde tenho aula de música e de protocolo. Pego um papel e começo uma carta para mamãe. Não sei o que escrever a ela e acabo mudando o destinatário.

"Querido pai, também te peço perdão por não ter escrito antes. Agradeço o apoio, mas não irei aceitar a recompensa. Vou me casar com o príncipe, serei princesa como sempre sonhou, então para quê aceitar essa mera ajuda se eu posso receber mais?. Acho que os Opala também precisaram do dinheiro, Dominique lutou muito para sair sem nada"
Fingo me importar com ela depois de sua chantagem. Papai tem um coração incrível e vai entender, mamãe se contenta muito bem comigo no trono. Talvez não vá se importa, não se meu segredo estiver em jogo. Escondo minhas origens até de mim mesma, sou uma Rubi o tempo todo, não me lembro a última vez que me imaginei como eu realmente sou, ou como eu realmente seria. Provavelmente trabalharia como criada, serviria em vez de ser servida.
"Obrigada por me deixar em dia com a política. Sai do baile cedo pois estava meio indisposta e precisava descansar. Eu te amo papai e cartas não declarariam o meu amor por ti.
Com todo amor do mundo
Sua filha".

  Logo tenho em mente o que irei escrever para mamãe, falarei que irei a reunião. Talvez posso contar da aliança com Dominique, ou possa dizer que ela descobriu. Agora muita gente sabe, Dominique, Melinda e toda a gente da Cidade Sul. Tenho que ser mais cautelosa.

  "Querida mãe, irei amanhã a reunião com a senhora, me espere em frente ao Palacete. Sabe algo sobre os Esmeralda? Espero que estejam bem, soube de Nathew. Não se preocupe com meu relacionamento com Christopher, nós estamos bem mamãe. Não é só uma coroa que está em jogo mãe, meu coração e o dele estão também, pelo menos metade do meu. Não tenho muito tempo para escrever cartas ultimamente, mas sempre me esforço ao máximo. Irei dá todas as informações sobre a passagem secreta, talvez eu mesma vá ajudá-los. Não posso ariscar mais vidas nisso, se serei uma rainha, tenho que agir como uma.
Com amor
Sua filha".

  Nunca quis ser princesa, queria apenas uma vida ao lado de Nathew. Talvez fosse possível se não existisse a dívida de meu pai, mas ainda teria a guerra.

  Um final feliz não impede um começo triste.

   A tatuagem do pescoço de Nathew nos separa, a guerra já começou e ele deve está lá, lutando como o guerreiro que é. Meu coração se aperta toda vez que tento imagina-lo em um campo de batalha, pode está doente, ferido ou morto. Papai me disse uma vez que a guerra é uma máquina de mortos, não só para os soldados, mas também para família que os espera. Agora entendo o que ele quis dizer.

                                  *

  No outro dia me levanto um pouco tarde, me arrumo rápido com ajuda das criadas. O banho quente sempre ajuda. Ontem mesmo pedi que Tobias entregasse as cartas para o meu Palacete.

  Tomo café com Dominique e com a rainha Andara no salão. Não me preocupo com ela, enquanto eu estiver em negociação com a Lady Opala, meu segredo tem que permanecer seguro.

- Amanhã teremos um baile de máscaras, porém essa tarde ainda terão que fazer uma rápida entrevista para o Jornal Real -- a rainha diz - Será depois do almoço, um repórter irá entrevista-las aqui mesmo -- diz ela se ajeitando na cadeira cristalina - Usem trajes formais -- fala dirigindo o olhar a mim.

  Não me ofendo, não tenho motivos para isso.

- Claro majestade -- digo tomando o meu café.

  Christopher me chama para almoçar na sala em que ele pinta. Mandou colocar uma mesa e para a minha surpresa não é de cristal. Um mármore branco com detalhes azul cinzento. Ele senta na ponta enquanto fico ao seu lado direito. Ficamos um bom tempo em silêncio, não somos mais como antes.

Tudo culpa minha.

- Não vi Samara esses dias -- comento.
Christopher pega um guardanapo e limpa a boca.

- Mandei esses dias ela ajudar na cozinha -- ele fala - É uma excelente guarda, mas não gosto que fique longe de mim -- comenta.

- E na cozinha seria diferente? -- pergunto e ele arqueia uma sobrancelha.

- Posso sempre dá uma desculpa para vê-la -- ele fala - Fico feliz em saber que se dão bem -- comenta.

  Pego em sua mão sobre a mesa, ele recua um pouco mas depois cede me encarando.

- Tenho que dá uma entrevista -- comento - Espero que dê tudo certo -- falo.

  Christopher tira a mão da minha e a põe debaixo da mesa.

- Você sabe que vai dá. -- fala sério. - Preciso te entregar um coisa Rose. -- o príncipe abaixa o olhar até as mãos ainda debaixo da mesa e depois me olha. - É uma carta -- ele fala.

  Meu coração acelera os batimentos cardíacos quando ele me passa o pedaço de papel. O broche da Pedra Esmeralda cintila como nunca.

- O que é isso? -- pergunto tremendo Christopher abaixa os olhos e abro a carta.

"Querida Rose, a guerra é fria como nunca imaginei, iria amar todas as histórias que os meus colegas contaram. Me perdoe, por te deixar, me perdoe Rose. Estou em uma cama improvisada, não sou eu que escrevi essa carta. O curioso representante de sua Pedra me ajudou, já que não estou em melhor estado. Não vou resistir, ninguém resiste a uma bomba de fumaça laranja. Minha pele arde, já não sinto minhas pernas, estou morrendo aos poucos. Pelo menos tive o pequeno direito de escrever. Amo você Rose, como nunca amei ninguém, espero que seja feliz. Desejo o melhor para ti, mesmo que esse melhor não seja eu. Espero que esse príncipe cuide de ti, mesmo sabendo que você não precisa de cuidados. Prometa que nunca irá desistir do que quer, prometa que nunca deixará de ser a Rose pela qual me apaixonei. Você é tudo e foi tudo para mim, obrigado por essa maravilhosa experiência de te amar e ser amado por ti. Ah, e não esqueça que sou o cara mais gato que já conheceu. Lembre de mim por tudo que vivemos, mas não pense em mim morto, pois sempre estarei vivo em seu coração vermelho como o rubi.
Eternamente seu
Nathew"

   Lágrimas escorrem, mas não sinto, estou em choque. Sinto minhas mãos tremer e pingos molharem o papel. Nathew, morreu.

  Encaro Christopher ainda tremendo, quero gritar até a minha garganta sangrar. Ele está de cabeça baixa e tenta pegar minha mão, puxo com força.

- Eu sinto muito Rose -- ele fala e eu o encaro com fúria.

- Você o matou -- sussurro por cima das lágrimas.

  Quando mal percebo já estou de pé, gritando e derrubando tudo em minha volta. Não quebro nada de valor, Christopher me assiste de cabeça baixa.

- Você o matou! -- repito dessa vez alto e arremessando um copo em sua direção.

  O copo não chega nem perto do príncipe e se quebra no chão.

Christopher o matou, quis se vingar, seu ciúmes custou uma vida. A vida de Nathew.

- Rose... -- ele chama se levantando e se aproximando de mim.

Me afasto.

- Ele é um representante -- digo alto - Não poderia ter morrido com uma bomba, os únicos soldados que morrem por ela são os de linha de frente -- grito a verdade que aprendi com as narrações de papai sobre os ataques de Petrália.

Nada disso importa agora, Nathew está morto. Christopher se levanta para tentar me controlar.

- Você o colocou em linha de frente -- falo levantando o dedo no peito de Christopher - Você o matou para se vingar de mim -- falo socando todo o seu abdômen.

Christopher não sente nada. Não tenho força para isso. Ele tenta me acalmar me enlaçando pela cintura, mas luto ainda mais.

- Como pode? -- pergunto e mal percebo meu corpo cair aos poucos.

  Pareço uma criança aos pés de Christopher. Aos pés do assassino.

- Não foi eu Rose -- ele fala se agaixando também - Mamãe também os viu na noite do baile, fiz o que pude para salvar a sua vida -- fala tentando tocar em meu rosto - Você também seria punida com a morte, por traição -- diz - Não pude salvar os dois -- termina.

- Não minta para mim -- peço em lágrimas.

  Somos interrompidos pelo Lord Ouro, que abre a porta. Tenho que me levantar e enxugar todas as lágrimas, Christopher também se levanta.

- Com licença -- o mordomo fala - Lady Rubi, a senhorita tem uma entrevista -- ele fala.

  Vou em direção a ele com o queixo empinado.

- Claro -- falo acompanhando o Lord Ouro.

   A entrevista é no salão da rainha, Dominique já está lá conversando com o repórter. Identifico sua Pedra logo de cara, um Âmbar inconfundível com seu amarelo brilhante. Com cabelos escuros e olhos que são a própria pedra preciosa. Aparenta ter trinta e cinco anos, sua barba fina e corpo magro quase se escondem no sofá branco.

Meu coração ainda dói com a dor e o ódio.

- Até que enfim chegou Rose -- Dominique fala soando amigável.

  Acho que estou sonhando ou em um terrível pesadelo. Espero que seja isso.

- Oi meu nome é Andrew, sou repórter do Jornal Real -- ele fala se levantando e estendendo a mão para mim.

Aceito e abro um sorriso forçado a ele.

- Vim fazer uma entrevista com as Ladys -- fala.

- Por favor sente-se ao meu lado Rose -- Dominique diz com um sorriso forçado.

  Obedeço e sento ao seu lado, o repórter senta-se também ficando de frente para nós.

- Acho que podemos começar -- ele fala.
Um homem que segura a câmera concorda com o rosto e liga o aparelho.

- Boa tarde Cristália -- Andrew fala - Estou aqui com as noivas do príncipe, Lady Rubi e Lady Opala -- diz, eu e Dominique sorrimos e acenamos para a câmera - Uma delas será a nossa futura princesa e para isso vamos conhecê-las -- diz nos olhando.

   Um frio bate em minha barriga me deixando tensa, para minha surpresa Dominique segura as minhas mãos.

  Seguro a dor máximo possível, Nathew, seu fantasma assombra a minha mente.

- Soube que vocês são grandes amigas -- ele comenta olhando para ela.

Dominique ri suavemente e me olha, depois encara a câmera.

- Tenho que admitir que o palácio nos deixou bastante próxima -- ela fala - Até quebrou o clima de rivalidade entre nós e nos tornou grandes amigas -- diz soando até angelical.

  Não me importo com suas palavras, já tenho muitas outras coisas para me preocupar.

   Eu e Dominique amigas? Não sei o que ela está tramando, mas entro no jogo.

Quando alguém te fizer de peça, seja a que dá o cheque mate do jogo, lembro muito bem das palavras de minha mãe de quando eu era pequena.

- Concordo plenamente -- digo forçando um sorriso para Dominique.-- Aprendemos a dar apoio uma outra com toda essa história de competição -- falo olhando para a câmera.

- É realmente surpreendente, claramente uma atitude de futuras princesas -- ele fala - E o que vocês acham do príncipe Christopher? -- ele pergunta e Dominique sorri ainda mais.

- Além de ser um excelente príncipe para toda Cristália é um homem maravilhoso, educado, atencioso e inteligente -- ela fala e o repórter concorda.

- E a senhorita Lady Rubi? -- ele pergunta para mim.

- Acho que ele é incrível -- minto.

  A minha vontade é de xingar Christopher, de gritar com o assassino de Nathew. O repórter sorri para mim e continua com suas perguntas.

- Bom o que acha sobre o governo do rei Christian? -- ele pergunta.

- Acho que ele faz um excelente trabalho governando Cristália -- Dominique fala.

  Segure a lingua e fale só o nescessário Rose.

- Com a quantidade de tempo em que ele governa, tem feito o mínimo para o povo de Cristália. -- eu falo um pouco demais. - Mas um excelente rei faz o que pode pelo reino de acordo com as circunstâncias e acredito que é isso que ele está fazendo. -- minto me corrijindo.

  O repórter parece surpreso com o que eu disse, não que eu não esperasse por isso. Praticamente falei que o rei não faz nada pelo seu povo em rede nacional.

- Ótimo, vamos continuar -- ele fala.

  A entrevista demora mais do que deveria. Assim que termina vou para meu quarto me arrumar.

  Ainda tenho uma reunião para ir, se Christopher teve a sua vingança, agora eu quero a minha coroa.

   Visto uma calça preta discreta e uma blusa vermelha com uma jaqueta da cor do ébano por cima.

  Já está de noite e batidas repentinas ocorrem em minha porta. Já dispensei minhas criadas e sou eu mesma que a abro. Samara, ela sorri para mim.

- Vamos? -- pergunta.

- Não vi você no baile -- comento e ela me puxa para fora do quarto.

Caminhamos rápido até o corredor.

- Não tive coragem de ir -- ela fala - E ver a minha família.

- Entendo -- digo apressando o passo.

- Por que precisa ir ao seu Palacete Rose? -- ela pergunta.

- Minha mãe -- falo - Ela nunca me diz o motivo, só manda que eu vá o mais rápido possível -- digo entrando no jardim.

  Por incrível que pareça consigo disfarçar toda a dor que eu sinto. Finalmente estou agindo como a Lady que eu devo ser.

- Dixan está do outro lado -- ela comenta. - Sei o que você faz Rose, para onde vai -- diz.

  Gelo por dentro, meu coração acelera e ameaça parar.

- O que está dizendo? -- pergunto.

- Espionei você da última vez que saiu do palácio -- ela fala - A segui, escutei uma boa parte da conversa com aquele povo -- comenta.

- O que escutou? -- pergunto fazendo com que ela pare.

- Querem colocar Christopher no trono -- ela fala - Ele seria um excelente rei e todos sabem disso -- fala - Mudaria toda Cristália, quero ajudar a Cidade Sul -- diz me olhando com determinação.

- O quê? -- pergunto.

- Sei que posso, com Christopher no trono não preciso me esconder Rose -- ela fala - Eu sei que ele vai escolher você para rainha. -- Samara me empurra rapidamente quando a passagem subterrânea se abre - Uma rebelião pode muito bem fazer o rei renunciar. -- diz.

   Renuciação.

  Quem dera fosse isso que a rebelião de Saori quisesse .

  Christopher poderá até ser o rei, mas eu serei a rainha. Além de ser um assassino ele pode ser muito facilmente usado por mim.

  Samara não pode nem imaginar que estou metida no assassinato do rei, então terei que deixa-la pensar assim.

- Sim é claro -- falo saindo da passagem. - Sei como pode me ajudar -- uma ideia vem em minha mente.

  Uma pequena ajuda seria de grande importância.

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