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Vinte

   Treino pelo resto da tarde, as aula foram suspensas por esse motivo, troquei o vestido de costume por uma calça social preta e uma blusa vermelha escura.

  Já está de noite, espero Christopher aparecer e me dizer o que fazer. Um guarda alto, negro com olhos escuros e cabelo curto raspado estilo militar fica parado me encarando.

- Lady Rubi -- Ele chama e eu me levanto tocando sem querer a tecla mi.

  O barulho me deixa nervosa e parece que a temperatura aumenta.

- Sim? -- pergunto puxando a mão.

- Me chamo Dixan -- ele fala se curvando com a cabeça - O príncipe ordenou para que eu a acompanhasse para fora do palácio até o Palacete de  Rubi -- termina.

- Claro -- falo saindo do salão com ele.

  O guarda de confiança de Christopher me segue até o corredor vazio, me dando bastante espaço para caminhar, ele se mantém atrás calmamente.

  No corredor uma outra guarda aparece. É branca, com cabelos tingidos de azul claro.

  É da Pedra Safira, confirmo isso por seus olhos terem o tom ao contrário do seu cabelo, preenchido pelo azul escuro e profundo.

- Lady Rubi -- ela me cumprimenta quando me aproximo - Me chamo Samara, irei te ajudar a sair -- ela fala.

- Prazer, me chame de Rose -- falo amigavelmente e ela sorri.

- Vamos -- ela chama em passos rápidos, praticamente correndo pelo corredor.

  Sigo ela com a mesma presa. O corredor não tem quase nenhum guarda, além de alguns que fingem não nos notar. Obra de Christopher, muito inteligente por sinal.

  Entramos no jardim rapidamente, o brilho das estrelas é intenso e quase me incomoda. Samara para quando avista o muro que cerca toda região do jardim e do palácio, ela troca um olhar para Dixan como se fosse um plano.

- Não poderá contar a ninguém o que viu aqui -- ele fala e eu concordo.

   Rapidamente ela puxa um pedaço de terra no chão. Grama falsa, pelo menos na região que dá para um túnel subterrâneo.

- Nossa ! -- exclamo e Samara me empurra gentilmente pelas escadas.
  É escuro, mas ao nosso caminhar pequenas luzinhas fracas acendem. O cabelo de Samara reluz na luz branca deixando quase cinzento.

- Gostei da cor -- elogio.

  Ela é bonita, com traços finos e delicados, mas sua pequena cicatriz na bochecha e suas olheiras, demonstram que já foi mais. Uma Lady talvez.

- Pintei assim que vim trabalhar no palácio -- ela fala - Pode perguntar por que estou aqui -- fala em seguida.

- Me conte por favor -- peço ainda descendo o último degrau.

  Um corredor grande nos espera e entramos sem exitar.

- Sou do Palacete Safira como deve ter notado -- ela cospe como se tivesse nojo - Era, minha irmã forjou um roubo para mim e acabei sendo expulsa, banida -- ela fala - Arranjei um trabalho aqui no palácio graças a Chris -- termina.

  Chris, eu o chamo assim, não espero que uma guarda o chame pelo nome.

   Ela percebe o meu incomodo e se agiliza.

- Somos amigos de infância, não se preocupe princesa -- ela fala.

  Coro um pouco.

- Minha irmã achou que eu tinha chance de me casar com ele, e quando o baile para escolher a noiva começou a ser comentado ela achou que eu teria vantagem -- ela fala - Então forjou um roubo de uma joia, expliquei tudo a Christopher e ele me arrumou um emprego -- fala - Pintei o cabelo logo em seguida -- termina.

- Entendo porque ele te considera amiga -- falo - Ele tem um dom de escutar as pessoas -- digo.

- Tá insinuando que eu falo demais? -- ela pergunta me fazendo ri.

- Não -- minto ainda rindo.

  Depois de subir uma outra escada, saímos em um beco escuro e abandonado. Dixan está logo a frente e corre até um carro simples preto.

  Samara agarra meu punho sem apertar e me obriga a correr, vamos até o carro e entro sem reclamar.

- Nada de limousine desta vez -- falo.

- Não podemos chamar atenção Lady -- ela fala e concordo.

  Samara dirige, Dixan está sentado no banco do passageiro calado. Não demora muito para eu me sentir em casa.

  Paramos no grande portão do Palacete Rubi. O meu Palacete, pelo menos o da Pedra que eu chamo de minha.

  Saímos do carro rapidamente, vejo a silhueta de mamãe me esperando atrás do portão. Me aproximo correndo e ela abre.

- Mamãe -- falo a abraçando.

- Oi minha querida -- ela diz e nos afastamos.

- Essa é Samara e esse é o Dixan -- falo a apontando para eles.

- Prazer em conhecê-los -- ela fala e eles fazem um cumprimento com a cabeça - Podem deixá-la aqui, irei trazê-la de volta ao portão quando puder -- termina me empurrando para dentro.

   Não estamos entrando em casa, pelo ao contrário, mamãe me leva para trás do Palacete.

- Não vamos entrar? -- pergunto andando na direção dela.

- Temos uma coisa a resolver -- ela fala.

  Mamãe me leva para o local que eu bem conheço. A árvore em que ficava deitada com Nathew. Onde tudo era bom e feliz. Ela clica em uma botão do bracelete e uma porta secreta se abre no muro que nos rodeia. Tinha uma porta, uma chance de fugir bem na minha cara.

- Vamos -- ela fala.

- Para aonde é que vamos? -- pergunto.

- Em uma reuniãozinha -- ela fala me puxando para fora dos muros.

  Duas passagens secretas, conto a minha experiência de hoje. Saímos em uma rua sem movimento algum, caminhamos largamente por ela.

  Mamãe também não está de vestido, usa uma saia preta justa acima do joelho com uma blusa em um vermelho alaranjado. Seguimos até uma casa abandonada.

- Onde é isso? -- pergunto.

- Chegamos meu amor -- ela fala batendo na porta.

  Um homem abre de imediato, provavelmente estava de guarda. Alto, ruivo, barbudo e com sua voz grossa ele pergunta:

- A senha?

  Mamãe sorri para mim e depois encara o homem nos olhos.

- Estrelinha

   O homem barbudo nos dá passagem sorrindo. Entramos em uma sala pequena e lotada. Pessoas se amontoam  para ouvi algo, ou alguém. 

  Nos aproximamos em meio a multidão e mesmo de longe dá para se notar uma conhecida. Seus traços inconfundíveis me lembra muito bem a onde eu a vi. Na televisão, no pronunciamento de Christopher.

- Bem vindos queridos irmãos -- ela fala alto - Sei que estão cansados do governo do rei, estão cansados de serem tratados como lixo -- ela grita - Vocês são lixos? -- pergunta.

  Atrás de mim todos gritam um "não" em uníssono. Ainda repetem, a pequena palavra como se os deixasse mais fortes. Ela está em uma espécie de palco e anda de um lado para outro.

- Mas temos um novo plano caros irmãos -- ela vocifera - Vamos mudar a coroa de uma cabeça para outra -- ela fala e eles gritam em apoio.

  Com um sorriso malicioso, ela nos nota.

- E colocar uma nova rainha num trono não será difícil -- ela fala sorrindo para mim e minha mãe.

  Mamãe me puxa me levando para cima do palco. Fico ao lado da rebeliosa. Todos me olham, como se eu fosse um prêmio, outros pelo ao contrário, como se eu fosse uma ameaça. Sinto um frio na barriga e meu estômago ameaça se enrolar.

- Me chamo Saori -- ela fala - Vão se juntar a irmandade da Cidade Sul? -- ela pergunta.

- Claro -- mamãe fala.

- Depende dos termos -- falo por cima fazendo a líder ri.

- Essa é a tal Lady Rubi -- Ela fala apontando com o queixo para mim.

  Um burburinho ecoa pela sala me deixando incomodada.

- Irá nos ajudar a conseguir o que queremos -- ela vocifera - Pode  conseguir um título de princesa, mas podemos te dá uma coroa de rainha -- fala em bom som - O príncipe se mostrou piedoso com nós pobres Poeiras -- ela ironiza - Ele fez uma promessa e a nossa querida Lady Rubi vai nos garantir que ele a cumpra -- ela fala sorrindo.

  É um bom plano. Colocar Christopher no comando do reino e eu ao seu lado, fazendo com que ele cumpra e com certeza algumas vontades da rebelião.

  Não gosto da parte de ter que ser cúmplice da morte de um rei. Nada é tão fácil quando envolve uma coroa.

- Está conosco Lady Rubi? -- Ela pergunta me olhando nos olhos.

- Sim -- falo em boa voz e mamãe sorri
- Não somos apenas uma nação -- ela fala e todos repetem um:

- Somos a Cidade Sul.

   Saori conduz minha mãe e eu até um porão, escuro, empoeirado e mal ventilado.

  Era uma espécie de sala de reunião, o homem ruivo agora está sentado com os braços na mesa.

Saori senta-se na ponta, minha mãe e eu sentamos ao seu lado esquerdo. Depois de alguns minutinhos a mesa está lotada. Reconheço um rostinho, se sentando ao meu lado. Melinda, como ela veio parar aqui?

- Olá Rose -- ela fala.

- Por que está aqui? -- pergunto.

- Nathew foi para Matriz anteontem -- ela fala - Não se preocupe ele vai para o baile de talentos -- completa - Diferente de você, eu estou aqui por ele -- provoca - Quero que mudanças aconteçam, mas também quero Nathew em casa -- fala.

- Como? -- pergunto.

  Se Nathew tivesse a simples opção de sair da guerra, ele não sairia pelo seu orgulho. Talvez por mim, não sei dizer. Não sei dizer muitas coisas.

- Se Christopher estiver no trono, você também estará -- ela fala com nojo.

  Inveja, sinto o cheiro a quilômetros de distância.

- Se você estiver, ele fará tudo o que você desejar -- ela diz uma possível verdade - Sei que quer Nathew a salvo, sei do rolo que vocês tinham -- diz - Meu irmão ficou muito magoado -- completa baixo.

   Não digo nada, Melinda é muito parecida com Nathew. Vejo ele em seus olhos, não posso discutir com ela, seria como discutir com ele e nesse momento Melinda tem toda a razão.

- Vai salvá-lo, senão eu mesma te mato -- ela ameaça.

- Não sabia que a doce Lady poderia fazer algo do tipo -- falo e ela sorri.

- Lady não é um título, mas sim uma máscara -- ela diz - Nós duas sabemos disso muito bem -- comenta.

   Ficamos em silêncio por um momento e Saori decidi quebrar para começar logo com o plano.

- A Lady Rubi está conosco -- ela fala e eu confirmo com a cabeça - Se Christopher subir ao trono ela também sobe, pelo menos terá que subir -- diz me encarando - Iremos ter nossos direitos, até termos mais -- fala
- Sugiro atacar o palácio no baile de talentos -- um homem pálido de cabelos pretos meio embranquecido por causa da idade.

  A ideia estaria fora de contexto. Nathew estaria no baile, muita gente estaria lá. Melinda sabe disso e me encara, como se implorasse que eu dissesse algo.

- Como poderiam atacar o palácio daqui a dois dias? -- pergunto.

  O homem me encara como um touro.
- Isso seria tolice -- Saori diz - Precisamos de pelo menos uma semana para organizar as tropas -- ela fala.

- Além de um plano de ataque infalível -- mamãe comenta ao meu lado - O palácio é vigiado por guardas o tempo todo, principalmente em dias de baile -- ela fala.

- Vocês tem apoio de duas Pedras -- Melinda diz alto - Não desperdicem atoa -- fala.

  Duas não, aposto que só Melinda está envolvida. Os Esmeralda nunca aceitariam nada do tipo.

- Faremos um ataque após o baile de talentos -- Saori fala se levantando - Um dia ou dois após, vamos atacar  pelos fundos do palácio -- fala.

- Concordo -- falo - Mas irei convencer Christopher a dá um outro baile e será nele o ataque -- digo.

  Os barulhos dos risos e da discordância não me deixam desistir da ideia.

- Se infriltarão no palácio quando estiver quase no fim -- digo com toda a autoridade -  Como Melinda disse, vocês tem o apoio de duas Pedras -- falo - Podemos disfarça as suas entradas, conheço uma passagem pelo jardim -- conto.

- Como podemos garantir que não nos trairia? -- o homem pergunta.

- Se os traísse, estaria traindo o meu próprio povo -- digo retirando cada uma das lentes.

   Nunca mostrei a ninguém em público, nem mesmo Nathew.

Todos me encaram como se eu fosse uma obra de arte, ou uma aberração. Sou como eles, não sou de fugir.

Queriam uma prova, então dei e mesmo se eu quisesse os trair, agora eles também teriam algo bem comprometedor sobre mim. Algo que me tiraria a chance de um trono e me levaria a morte.

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