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Treze

Não o amo, nunca o amei. Digo isso para tentar aniquilar a dor da traição, se é que pode ser considerado traição. Pois me sinto traída.

  Pedi para Tobias e Diana saírem, ele ainda está na porta me observando. Não consegue me deixar sozinha, não consigo olhar para ele e não gritar para me deixar em paz.

   Choro por meu orgulho recém ferido, choro por ter me deixado ser usada por Christopher. Me culpo por ouvir a minha mãe e dá o primeiro passo, talvez não tenha entendido direito. Eu o beijei e agora ele a beija.

  Culpo Nathew por levar o meu coração com ele. Ainda quero quitar a dívida, ainda quero uma coroa.

  Rapidamente engulo o choro e me recomponho.

   Saio do quarto sem dizer uma palavra, Tobias me segui com passos a distância para me dá espaço.

   Nunca fui passatempo de ninguém e não vou ser do príncipe, mas não vou dá a coroa de mão beijada a Dominique.

   Não queria usá-lo, mas agora é nescessário.

  Vou para o salão real, está na hora do jantar. Todos já estão lá e quando eu chego chamo mais atenção do que gostaria. Sento-me ao lado da rainha, Dominique ainda está ao lado de Christopher.

  Pensei que já tinha o coração dele e depois a coroa, mas era uma mera ilusão. Ele sorri para mim quando me sento, não retribuo.

- Está um pouco atrasada Lady Rubi -- diz o rei.

- Uma dama não se atrasa -- repreende a rainha.

- Me perdoem, não vi a hora -- digo.

- Acho que é compreensível, espero que tenha passado bem o tempo -- Christopher diz e uma leve raiva me passa.

- Idem -- digo deixando o ar tenso, pelo menos eu senti.

- Gostaria que passasse o restante comigo na sala de cinema -- diz ele.

  Dominique me encara, o rei e a rainha continuam comendo educadamente.

- Talvez não esteja tão disposta a ir -- digo.

   Agora é a vez da rainha me encarar.

- Insisto -- Christopher inclina o rosto para frente o apoiando na mão.

- Não sei se devo ir -- digo.

  Dominique parece surpresa com minha resposta. A rainha e o rei me encaram como seu eu tivesse cometido um crime.

- Não curto cinemas -- minto.

- Esse filme você irá gostar -- ele diz arqueando a sobrancelha loira escura.

- E se eu não gostar? -- provoco.

- Não insisto novamente que me acompanhe para ir lá -- diz ele  - Se gostar te levo em um passeio de jato.

   O jato real. Nunca nem se quer andei de avião, imagine um jato. Eles só eram permitidos para a família real, nenhuma Pedra além dos Cristal tinham um. Um passeio nele seria a realização de um sonho sobrevoar nossa querida capital Prada, mas não quero está ao lado de Christopher, não depois do que ele fez. Por outro lado, me sairia bem nas duas alternativas do acordo, era isso que ele queria.

- Fechado -- digo.

- Excelente -- ele se encosta na cadeira com um sorriso largo.

  O rei parece segurar um sorriso, não sei ao certo.

  No meu quarto minhas criadas me arrumam para o meu encontro com o príncipe. Todas parecem empolgadas.

  Meu vestido é colado ao corpo e coberto de flores de rubi, que descem até a saia. Alças finas como um cordão deixam a minha clavícula amostra, o vestido é simples e chique com o decote em V de sempre.

  Tobias me acompanha a passos rápidos para acompanhar o meu. Não chego nem ao corredor e encontro Christopher.

  Ele está com um terno escuro para minha surpresa, mais simples que o normal, luvas brancas estão em suas mãos que logo segura as minha e colocam em seu braço. Ele cumprimenta Tobias com o rosto como se fosse fizer "Daqui eu assumo". Tobias me olha preocupado, sei muito bem do que se trata. Ele sabe que a minha ferida é recente.

- Tudo bem -- digo e ele dá um meio sorriso.

Tobias se retira, mas não sem se virar para me observar.

- Ele é bem protetor com você -- Christopher comenta.

- Ele é meu amigo -- cuspo as palavras e ele percebe meu desconforto.

- Devo me lembrar de dá um aumento a ele -- diz - Será um ótimo guarda para a minha escolhida -- completa.

- Claro -- digo repulso ao imaginar Tobias servindo para Dominique.

- De que tipo de filme gosta? -- ele pergunta.

- Dos que eu não sou praticamente obrigada a assistir -- digo.

  Ele para de andar e me encara. Em um momento me analiza.

- Sei que está chateada com o fato de seus pais voltarem para casa, mas isso não é o único motivo certo? -- ele  pergunta.

  Christopher é inteligente, sabe observar todos os mínimos detalhes.

- Tenho mil e um motivos, não sei qual pode ser o certo -- murmuro a meia verdade.

- Algo me diz que minha companhia a incomoda -- comenta ele  - Posso saber o porquê?.

- A única presença que eu gostaria é a dos meus pais -- digo.

- Entendo -- ele fala.

Não ele não entende.

  A sala de cinema é grande e escura, as cadeiras estão enfileiradas em uma espécie de ladeira. Christopher e eu sentamos no centro. É uma área exclusiva, só estamos nós e isso me incomoda.

- Não gosto de filmes baseados em fatos reais -- comento.

- Por quê? -- ele pergunta  - São os melhores -- diz ele.

- Nada do que aparece nesses tipos de filme aparenta ser real -- digo.

- O surreal real te assusta? -- pergunta ele me oferecendo pipoca.

  O filme ainda está na abertura, aparenta ser aqueles com desastres naturais.

- Não, mas o real sim -- digo.

- Então do que gosta? -- pergunta ele - Romance ou algo do tipo? -- pergunta em seguida.

- Não, prefiro os dramas e as biografias de pessoas históricas -- digo

  Christopher joga a cabeça para trás, e finge um ronco. Nada adequado para um príncipe, casoar das pessoas.

- É melhor do que esses -- digo apontando com o queixo.

  Estava certa, o filme é sobre um casal que tenta sobreviver a um Tsunami que destrói toda a cidade.

  Acabo rindo em uma das cenas e Christopher me encara. O par de cristal fixa em mim, ele está sorrindo.

- Você fica ainda mais bonita quando sorrir sabia? -- comenta ele.

  Não respondo, não tenho resposta para ele.

- Deveria sorrir mais -- diz ele.

- Deveria ter mais motivos -- digo.

- Deixa eu ser um? -- Christopher pergunta se inclinando para mim.

  Ele quer me beijar, deixo que ele de aproxime o bastante e me afasto. Christopher me olha curioso, e tenta pegar minha mão, eu recuo com o toque.

- Está tudo bem? -- ele pergunta.

  Levanto-me o mais rápido que posso e saiu correndo da sala. Corro pelo corredor que nem uma desesperada.

  Não vou permitir que ele me use, que se aproveite em ter duas noivas para escolher.

   Esqueço a coroa, esqueço a divida. Apenas corro e paro no jardim, está chovendo. Deixo que a chuva leve minhas lágrimas embora.

  O palácio me faz mal, me deixa emotiva, me deixa fraca, pelo menos me sinto assim.

   Sento nos degraus, os guardas gritam para que eu volte para dentro. Ignoro todos eles. Eu que deveria controlar o jogo e era isso que tinha planejado, mas me sinto apenas uma peça inútil.

- Rose? -- chama alguém foi por mim ignorado com sucesso - Rose, entre por favor -- grita de nova.

Christopher, sua voz é inconfundível.

- Me deixa em paz -- digo parecendo uma criança de sete anos.

  Christopher ordena algo para os guardas e eles saem. Sinto passos atrás de mim e depois uma mão quente toca no meu ombro.

- Me deixa em paz -- repito baixo.

- Podemos conversar?

Não respondo.

- Por que está agindo dessa maneira? -- pergunta se sentando ao meu lado.

  O cabelo dele já está molhado por causa da chuva. Tento imaginar como estou, provavelmente com a maquiagem borrada.

- Rose? -- chama ele.

- Estamos lutando -- digo em meio aos soluços - Estamos lutando pela coroa Christopher, enquanto você só tem que escolher -- cuspo essas palavras com toda raiva que sinto - Então por que não escolhe? Por que não acaba logo com isso? -- pergunto.

  Ele não diz nada apenas me analiza.

  - Estamos nos humilhando, enquanto você se diverte -- digo.

Christopher sente o peso das palavras, mas continua calado.

- E você fica nos iludindo para que pensemos que estamos na frente -- falo - Disse para Dominique também o quanto ela iluminou seu mundo? Ou ficou muito ocupado enquanto a beijava? -- pergunto, mas quero que ele responda.

- Rose? -- ele me chama novamente.

- Não queremos o coração de um príncipe -- digo, Christopher abaixa o olhar  - Não queremos você, queremos a coroa. -- minhas últimas palavras cravam feridas no peito do príncipe.

- Rose, por favor ... -- diz ele.

- É Lady Rubi para você -- interrompo e entro no palácio.

  Estou encharcada.

  Não escuto Christopher vir atrás de mim, não quero que venha. O príncipe ainda está sentado no degrau, ele não sabe o que fazer.

Ótimo.

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