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Quarenta e dois.


- General Nortwelle? -- o homem chama e me surpreendo com que se vira.

  Seus cabelos ruivos cor de sangue agora tem mechas cinzentas, braços cobertos de tatuagens e uma cicatriz na clavícula que eu diria ser nova.
  O destino está ao nosso favor, Texas já traiu a Cidade Sul nos ajudando, pode fazer isso de novo. Ela sorri ao me ver.

- Podem deixar eles aqui cavaleiros.
  Os guardas saem meio desconfiados.

É a nossa chance, a gota de água para um forasteiro do deserto, ou uma forasteira.

- Quanto tempo princesa -- ela fala se aproximando.

  Um uniforme espetacular, totalmente preto e com uma capa divina.

- De fato -- respondo.

- Vejo que aproveitou bem a recompensa general Nortwelle -- Christopher comenta.

   Texas sorri.

- Não sabia que tinha se aliado novamente a Cidade Sul -- comento.

- Eu tinha certos assuntos, e vejam só -- fala abrindo os braços - Estão resolvidos.

  Texas coloca um pirulito na boca.
- Precisamos sair daqui, o que deseja em troca? -- Christopher pergunta.

   Ela ri encostando na mesa, que sapato maravilhoso o de Texas.

- Vocês não podem oferecer nem a metade do que a Cidade Sul pode -- ela comenta.

Christopher ri.

- Posso, os recursos da Cidade Sul forma dados por mim durante dois anos -- Christopher fala - Só são fortes assim por causa da minha bondade.

  Christopher comentara que para evitar a morte prematura de seu pai ele cedia armamentos e alimentação para a Cidade Sul. O que não valeu muito a pena.

- Já cedi Andiz, o que querem mais?.

- Tudo, começando por Cristália e depois o mundo -- comenta se aproximando.

- Saori iria me colocar no trono, agora ela vai colocar você? -- pergunto.

  E Texas não responde.

- Não seja tola, ela só quer se aproveitar e depois irá tirar tudo de você -- digo.

Christopher entende o meu jogo.

- Se no ajudasse, cederia um bom território e um título de nobreza -- ele fala - Poderia ser a primeira Poeira a ter uma Casa -- diz e ela se interessa.

  Christopher sorri.

- Gosto do som de Casa Nortwelle -- falo - E seria uma enorme propaganda para o novo reinado sendo a representante dos Poeiras no conselho.

- Um Palacete nas montanhas seria honroso.

  Ela se aproxima ainda mais.

- Tem uma guerra começando, isso só vai valer a pena se ganharem -- comenta.

   Ótimo.

- Para ganharmos precisamos lutar -- falo com toda autoridade na voz.

- Algemas não são muito úteis -- Christopher comenta.

  Texas volta para o armário e pega uma marreta. Estendo a minhas mãos e ela bate com todo sua força nas algemas, as quais caem com tudo. Christopher faz o mesmo e ela bate com a marreta nas algemas dele. Texas volta e espelha vários papais pelo chão, corro e a ajudo derrubando sem fazer barulho algumas canetas. Christopher vira a mesa no chão e bagunça os livros da prateleira.

   Tiros ecoam pelas escadas, o som é tão assustador.

- Droga! A câmera de segurança! -- fala  Pulem a janela -- ela diz.

    Meu noivo agarra o meu punho, guardas derrubam a porta, Texas puxa duas armas da cintura e atira. O som das balas se espalham junto com o cheiro da pólvora.

- Vão!

   Christopher me ajuda com a janela, pulo sem pensar duas vezes. Caio por cima da perna e uma pedra rochosa coberta na neve cria um corte. A dor percorre até a minha espinhal e o sangue escorre. Christopher pula em seguida caindo ao meu lado, não aparenta ter se machucado.

- Está sangrando! Consegue andar? -- ele pergunta se levantando.

  Tento fazer o mesmo, mas a dor impede o meu equilíbrio. Christopher se agacha e me carrega com todo o cuidado para não mexer na minha ferida.

- Não vai conseguir correr Christopher -- digo.

  Christopher pode ser forte, mas força não é o que precisamos agora. Ele corre em direção ao local onde o avião caiu, seguro firme e tento não jogar todo o meu peso em seus braços. No meio do caminho, Christopher começa a tremer de frio. Também estou quase congelando, mas o calor do corpo de meu noivo impede que eu congele por inteira. O abraço tentando minimamente aquecê-lo.

- Ponha-me no chão Chris -- imploro - Você mal consegue andar.

  De acordo com a maneira que Christopher caminha ele deve ter torcido o pé na queda. Mesmo assim sua teimosia insisti em me carregar.

- Você está machucada meu amor -- ele fala. - Não vou fazer isso.

   As montanhas são extremamente frias, quase ninguém se arrisca em dirigir nem pelas suas planícies planas. Quase ninguém, em exceção a moto que vem em nossa direção. Torço para que seja Jack, mas minhas esperanças se arruínam quando vejo carros e outras dúzias de motos vindo em nossa direção. Gente demais, eles estão voltando, o ataque ao palácio acabou antes mesmo de começar. Um avião de ataque passa por cima de nós.

- O localizador. -- Christopher fala sorrindo. - Localizaram o avião, estamos salvos ma reine.

   Christopher corre meio sem jeito para se esconder atrás de uma rocha enorme. As motos e carros passam por nós sem nos ver. Não me preocupo com Texas, ela é esperta e deve ter fugido ou dado conta de tudo. O avião faz uma volta estranha e uma linha aparece riscada nas nuvem. Uma bomba, vem com um som terrível e arrepiante, ela está em indo em direção aos motoqueiros e motoristas.

- Se abaixa!.

   Já estava agaixada, me jogo neve ficando deitada na superfície gelada. A explosão acontece, fogo se espalha passando por cima da rocha. Desviando de forma repelida, nesses segundos vi a vida em minha garganta. Christopher me agarra de forma que protege todo o meu rosto. O fogo cessa, um helicóptero  aparece no céu agora fumacento, ele se aproxima descendo bem devagar. Quando chega perto vejo a cabeleira azul abrindo um sorriso.

- Encontrei eles, estão apenas com ferimentos tratáveis -- diz ao aparelho pequeno - Acho melhor vocês pararem de se meterem em encrenca -- ela fala nos encarando.

  Pousa o helicóptero, saí com agasalhos para nós dois. Christopher pega um e me cobre, depois o ajudo com o dele. Samara o agarra pelo pescoço em um abraço rápido e depois faz o mesmo em mim.

- Vamos! -- diz.

   Aconchego-me junto a Christopher tentando conter o frio. Samara pilota bem o helicóptero, olhamos a terra daqui de cima. O local da bomba ficou todo queimado, não sabia que neve podia queimar. Pessoas sangram lá embaixo, sinto pena delas, são pessoas que não apoiam a monarquia, morreram por defender algo que acreditavam.

- Acabou meu amor, estamos indo para casa. -- ele fala beijando minha bochecha.

  Não, não acabou.

  Seus lábios estão gelados e os beijo para esquentá-los. Christopher intensifica o beijo como se fosse uma necessidade. Amo o seu toque, o seu cheiro, a sua boca mesmo fria. Interrompo o beijo e enterro meu rosto em seu peito, Christopher me abraça acariciando o meu cabelo.

- Ainda bem que pararam, vocês são tão nojentos. -- Samara fala e vejo meu noivo fazendo cara feia para ela.

- Pensei que tivesse morto quando atiraram em você no avião. -- sussurro para que só ele consiga ouvir.

- Separar-me de ti foi insuportável meu amor, não podia toca-la do outro lado da cela. -- comenta. - Precisava de mim, eu precisava de você mais do que nunca.
   
    Assim que chegamos ao palácio vamos direto a sala do trono. O novo conselho de Christopher está reunido depois da tentativa de ataque. Lord Esmeralda, Ouro, Safira, Diamante, Platina e papai também está aqui. O Los Platina é irmão caçula da rainha Andara, ele se senta ao lado dela. Samara entra conosco, o que chama atenção de seu pai Lord Safira.

- Majestade! -- todos fazem reverência quando Christopher se aproxima.

   A rainha abraça o filho demoradamente, papai vem me abraçar o que me deixa surpresa. Tínhamos brigado da última vez, mas nada disso importa no momento.

- General Safira, seja bem vinda ao conselho. -- meu noivo fala olhando para Samara.

  Ela sorri tentando conter sua felicidade com a promoção, seu pai a olha com fúria.

- Não pode dá um cargo a uma traidora -- o Lord fala de levantando - Protesto.

- Está questionando uma decisão minha Lord Safira? -- o rei pergunta - Samara fez um excelente trabalho na busca, além de saber pilotar e dirigir avião, moto, carro, helicóptero e caminhão ela domina cinco idiomas diferentes sem contar que é uma patrulheira das ruas excepcional -- diz e vejo Samara ficar corada com os elogios, pisco para ela tentando dizer "Você merece garota". - A partir de hoje ela será general, agora pode escolher se quer carregar o nome de sua Pedra, se fosse da minha ficaria honrado que carregasse -- Christopher diz olhando para ela.

   Deu uma vontade de pular essa mesa e beijar Christopher, mas minha perna está com um curativo que colocaram assim que pousamos, não posso fazer muito esforço.

- Obrigada, será uma honra participar do conselho -- ela diz.

- Agora os assuntos! -- Christopher exige - Fomos quase atacados pelo que sei, houve uma ataque no avião que estava, nos aprisionaram em uma cede nas montanhas da Cidade Sul -- diz.

  Todos se calam por um momento.

- Eles simplesmente desistiram quando e evacuaram majestade -- diz o Lord Ouro.

- Claramente para atacar depois, não recuam assim tão fácil sem um pedido de evacuação -- papai fala - Vão atacar novamente, voltaram por algum motivo.

  E se?.

- Quando estávamos fugindo vimos eles  voltando, podem ter ativado algum alarme assim que Texas nos ajudou -- digo e eles me encaram sem entender - A general Nortwelle estava comandando da cede enquanto Saori vinha para o ataque, Texas se aliou a nós -- digo.

   Todos ainda nos encaram.

- Vão atacar novamente, eles sabem que fugiram, vão voltar para matar-los -- diz Lord Esmeralda.

- Provavelmente não será o palácio, óbvio demais e não depois de tentarem atacar ainda hoje -- diz papai.

- Vão atacar as minas principais -- digo me levantando.

   Fazia todo o sentido, todos que trabalhavam nas minas principais de Prada eram Poeiras, alguns Pedras comandavam o local, mas eram contados a dedo. Se aquilo fosse atacado perderíamos uma boa parte da economia das Pedras principais como: Rubi, Esmeralda, Diamante, Safira, Ouro e Platina, além dá Pedra real. Isso não pode acontecer, seria a ruína paras as Pedras que estão endividadas com a coroa ou entrando na falência, como a Ouro e a minha. Se isso acontecesse os Poeiras iriam perder seus empregos e colocariam a culpa no atual rei pelo simples fato de Christopher ser rei novato e afirmar que ele não saiba proteger suas minas. Seria o momento ideal para os Opalas se rebelarem contra a entrega de Andiz aos Poeiras. Estamos começando uma guerra civil, será Pedra contra Pedra, rebeliosos contra a coroa e eu estou no meio dessa guerra.

- Eles não querem apenas Andiz, querem toda Cristália e vão colocar todos contra todos até conseguirem o que querem -- digo enquanto todos me encaram.

   Samara se levanta em apoio.

- Vamos convocar as tropas, eles já devem está pertos -- ela diz - Não vamos deixar que tomem tudo o que temos.

    Christopher concorda.

- Lords, precisaremos de toda ajuda possível, somos as sete Pedras do Novo Princípio -- meu noivo diz com um tom enlouquecedor - Desde quando o mundo mudou, até quando tudo tiver que mudar novamente, seremos nós quem estaremos no controle de tudo -- fala - Vamos atacar, para não sermos atacados.

   Todos se levantam e falam uma frase que só vi nos livros de história sobre a quinta guerra mundial.

- Que eles vejam o poder das Pedras!

  Eles se retiram para colocarem o plano em prática. Christopher permanece ao meu lado respirando fundo e calmamente, toco o seu ombro dando o apoio necessário.

- Você precisa ir para ala médica.

- Não, meu pé está melhor -- fala - Gostaria de lhe pedir que vá para lá, fique longe o máximo de qualquer movimento -- ele pede tocando o meu rosto e me dando um beijo.

- Eu amo você e vai dá tudo certo Chris -- falo tentando aliviar o peso de tudo o que fiz.

   Foi tudo culpa minha.

- Eu também te amo meu amor.

  Christopher me leva para ala médica, não pode ficar por muito tempo, reis tem assuntos para cuidar. A rainha permanece ao lado do filho pelo que eu sei, Tobias está ao meu lado enquanto o doutor examina o corte na minha perna e na minha cabeça. Gregório e Dominique não deram notícias, a única coisa que sabemos é que eles chegaram a pousar em Outrora.

- Ai!.

   A mão do médico é pesada, e o remédio arde em minha pele.

- Você é uma grande sobrevivente -- Tobias conta - É melhor não brincar com a sorte.

- Eles vão atacar novamente, acha que iremos vencer? -- pergunto.

   Tobias me encara pensativo.

- Temos tudo para isso, o rei disse que avisaria quando começassem -- conta - Pediu para que eu te vigiasse, não pode ficar colocando sua vida em risco assim.

   Não era verdade, todas as circunstâncias em que me ocorreram chance de mortes foram ocasionais, não planejei a queda do avião. Mesmo assim Christopher coloca um guarda que ainda que seja Tobias, é um guarda.

- Você é o que eu tenho de mais próximo a uma família -- ele diz - Não posso perde-la.

   Dói novamente e puxo a minha perna.

  - Lady, Tenho que terminar os pontos -- o doutor diz, um Poeira pelos olhos.

  Um Poeira com boas condições de vida, pensei que isso nunca seria real. Mas é, pelo menos já está começando a ser. Ganhei o machucado quando pulei da janela, uma ferida aberta e tenho que receber pontos.

   Um guarda entra e tira toda a atenção da minha perna ferida para si.

- Lady Rubi, o rei pediu para lhe informar que já estão de partida -- o homem diz.

   O quê?.

- Christopher vai? -- pergunto puxando a minha perna. Isso doeu muito.

- Ele e os Lords do conselho.

  Sinto a bile na garganta, papai vai para o ataque. Ele não chega a ser velho, mas  não tem mais idade para tal coisa, o que significa que... Meu pai provavelmente pode morrer, pode sangrar no meio da batalha. Me levanto com tudo, escuto o doutor me repreender mas não dou importância. Tenho que falar com Christopher, tenho que tirar papai do meio da confusão que ajudei a criar. Ele não merece pagar pelos meu pecados, não merece pagar por nada vindo de mim.
   Tobias anda com presa em minha direção, tentando me impedir em vão. Já estou na sala do trono, onde o conselho se reúne. Os Lords se levantam, todos espantados pela minha presença. Papai me encara como se quisesse puxar pelas minhas orelhas. Não hoje papai, não hoje.

 

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