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Capítulo 44 - Lady Marsalla

Johanne perdeu o fôlego, chocada. Seria aquele o mesmo Drake, o lorde de Marsalla, senhor da propriedade mais desejada dentro de todos os reinos, humilhando-se, implorando a ela?

— Você acha que eu não a amo? — Ele continuou, desesperado diante do silêncio dela. — Pelas Deusas, eu a amei desde aquele primeiro dia em meu escritório no castelo, quando você quase desmaiou. Eu nunca esquecerei seu rosto pálido, os cabelos escuros, compridos, esses enormes olhos verdes. Você estava tão nervosa, tão cansada, mas enquanto suas pernas aguentaram você resistiu, desafiante, corajosa, uma pequena fúria enfrentando minhas absurdas acusações. E antes daquela conversa acabar eu já sabia que a amava. Como eu sempre amei!...

— Mas... mas você nunca agiu como se me amasse...

— Eu sei... eu sei. Agi como um idiota. Estava aterrorizado...

— Aterrorizado? — Perguntou Johanne. — Não acredito. Você parece nunca ter tido medo de nada em sua existência.

— Eu tinha medo de você!... — Declarou Drake. — Medo dos sentimentos que você despertava em mim. Era uma coisa absolutamente nova para mim. Para mim e Belle o amor veio de mansinho, fluindo devagar. Mas com você... bastou um olhar e eu estava perdido. Eu me recusava a acreditar que pudesse acontecer tão depressa, tentava me convencer de que era mera atração sexual, que no momento em que a tivesse para mim, a sensação desapareceria. Não podia admitir que alguém tivesse tal poder sobre mim outra vez. — Drake percebeu que estava machucando os braços dela e a soltou, suspirando. — Eu a machuquei de novo. Parece que é só isso que eu sei fazer. Chicoteá-la com minha frustração e orgulho ferido. A velha arrogância dos vampiros originais.

Johanne colocou os dedos sobre os lábios dele, examinando-o de perto. Aquele cinismo habitual tinha desaparecido dos olhos dele. Havia apenas humildade, ansiedade e uma emoção que ela nunca tinha visto antes naqueles olhos azuis.

— Eu o amo, Drake! — Ela sussurrou.

Drake a encarou por um instante e suspirou, relaxando a tensão. Seus olhares se encontraram e nenhum dos dois foi capaz de negar a paixão que brotava entre eles. Drake pegou as mãos dela e beijou as palmas. O toque dos lábios dele despertava faíscas em todo o seu corpo. Ele a fez deitar-se no cobertor. Ela olhava o céu estrelado e sentiu com enorme prazer o peso do corpo de Drake deitando-se sobre o seu. Ele a tocava ainda mais lentamente do que ela esperava, com infinita ternura, os lábios e os dedos traçando cada curva do corpo dela com uma delicadeza que a deixava mole, entregue. Sabendo agora que ele a queria tanto quanto ela o queria, Johanne começou a acariciá-lo, impaciente com as roupas que havia entre eles. Lutou com os botões da camisa e seus dedos começaram a procurar os pontos de prazer que tinha aprendido naquela noite no castelo. Os lábios de Drake deslizavam, deixando uma trilha de fogo em seu colo, descendo para seus seios e...

— Ei, garotos... — Gritou uma voz rouca. — O concerto já terminou.

Johanne e Drake deram um pulo, assustados com o vulto que pairava sobre eles segurando uma lanterna.

— Essa humana! — Disse a voz, protestando.

Drake abraçou Johanne rapidamente para esconder os seios nus dela e o Lycan idoso desviou a lanterna, rindo malicioso.

— Desculpe, jovens apaixonados... — Continuou o Lycan. — Mas são geralmente os mais jovens que vêm se esconder aqui em cima na grama. Melhor vocês irem, agora. A música já terminou faz tempo e vamos fechar. Por que é que não vão para um bom lugar? Com mais privacidade, aproveitem que a Deusa Selene e a Deusa Nix estão abençoando essa noite.

O Lycan se afastou e Johanne sentiu que Drake estava furioso. Ela começou a se arrumar.

— Não fique bravo, Drake... — Disse ela. — Foi culpa nossa deixar uma coisa dessas acontecer. — Ela se pôs de pé, tentando rir. — Que vergonha! Eu me senti como uma adolescente num novamente.

— Você tem razão. — Disse Drake, controlando a raiva. — Devíamos ter sido mais discretos. Bom, pelo menos não vamos ter de nos preocupar com isso depois que estivermos unidos.

— Drake, eu nunca disse que me uniria com você. — Comunicou Johanne engolindo em seco, olhando-o no escuro.

— O quê?

— Não posso me unir a você, Drake. — Repetiu.

Mesmo no escuro ela percebeu que ele ficou pálido, mas antes que pudesse falar a voz gritou de novo, no escuro.

— Vamos logo, vocês dois aí!

Drake resmungou, furioso, entregou a bolsa a Johanne e dobrou o cobertor. Johanne tinha de correr para acompanhar o passo dele enquanto iam para o estacionamento. Ao chegarem a carruagem alugado, ele abriu a porta para ela e jogou a coberta no banco de trás. Entrou em seguida e bateu a porta com força.

— Desculpe, Drake. — Disse Johanne, tocando o braço dele. — Mas eu não...

— Cale a boca!

Johanne afundou no banco. Depois de consultar os arredores e as estrelas, Drake conduziu a carruagem e deixaram as colinas, que davam nome à cidade de Azkar. Mesmo àquela hora o tráfego ainda era pesado. Sem dizer uma palavra passaram pelo bairro que já fora famoso nos tempos de ouro do reino Lycan, ao longo de gigantescos jardins e de uma belíssima floresta de pinheiros roxos, o aroma era agradável e continuaram em direção ao sul.

— Onde vamos? — Perguntou Johanne, quando ele virou à esquerda.

— Você ouviu o que o vigia disse. Vamos para algum lugar onde possamos ficar sozinhos, sem ninguém para perturbar. Temos de conversar.

Chegaram ao hotel de Drake e ele praticamente a arrastou pelos corredores. Empurrou-a para dentro do quarto e trancou a porta. Antes que Johanne pudesse examinar o quarto luxuoso, Drake agarrou-a pelos ombros, forçando-a a encará-lo.

— E agora... — Disse ele, feroz. — Que bobagem é essa de não poder se unir comigo?

— Bobagem, é? — Disse Johanne, ressentida com aquele tom arrogante de senhor nobre novamente. — Quer dizer que o lorde não pode admitir que alguém o recuse? Não se esqueça, eu já disse não para você antes.

— Mas acaba de dizer que me ama! — Ele quase gritou, controlando com enorme dificuldade a própria raiva.

— É verdade. E há muito tempo eu lhe disse também que nunca me uniria de novo a nenhum ser. Já fui companheira. E não gostei.

— Que droga, humana Johanne! — Elevou a voz, apertando-a ainda mais. — Você sabe que nunca esteve unida com relação às coisas que realmente importam. A experiência que teve com Jeffery não tem nada a ver com a união sagrada entre os seres de verdade, a união alegre de duas criaturas que se amam. humana Johanne, eu a amo. Você me ama.

— É, eu o amo... — Admitiu Johanne. — E o desejo muito. Mas nós dois nunca conseguiríamos manter uma relação. Olhe para nós agora. O único momento em que não brigamos é quando estamos nos beijando. Nosso amor é fogoso demais e... não significa nada.

Johanne conseguiu se libertar das mãos dele e caminhou até a janela, a sacada era ampla e repleta de flores. Ficou olhando as luzes da cidade meio encobertas pela neblina marítima.

— Além disso, Drake. — Ela continuou. — Não creio que faça idéia do que está me pedindo. Lá no castelo, quando você me pediu em casamento, se você tivesse falado de maneira diferente eu provavelmente teria dito sim. Aquele tempo que passei nos seus domínios parece quase mágico, irreal. Não o fim, claro, mas o começo, quando tudo parecia tão lindo, com a música, as danças, um verdadeiro conto de fadas. Se você tivesse me dito que me amava naquele momento eu teria acreditado que eu era realmente uma princesa encantada e podia casar com o príncipe e viver feliz para sempre. A desilusão só viria depois. Não, Drake, não me interrompa, deixe-me terminar. Quando eu voltei para a minha querida e realidade nesse reino, consegui ver as coisas com alguma perspectiva. Vi a mim mesma como sou, como devo ser. Eu sou uma humana. Nasci e cresci nesta cidade maluca e este é o meu lar, com suas vias repletas de seres mistos, suas praias escuras. Eu toco piano num bar de Lycans e tarde da noite volto para o meu apartamentinho. Não nasci para ser concertista de alto nível como aquelas criaturas abençoadas como ouvimos essa noite. Não nasci para morar numa mansão e ser... ser uma... qual é a palavra para Lady?

— Madam... — Disse Drake.

— Obrigada. Aí está. Você pode me imaginar como Lady Marsalla? Eu, que nem falo a sua língua original?

— Humana Johanne, você está inventando desculpas apenas. E sabe disso. Não sabe como é uma cerimônia verdadeira dentro do meu clã.— Drake estava impaciente. — Humana Johanne, eu preciso de você.

Ela olhou para aquele rosto marcado, cansado e pensou quanto tempo mais conseguiria resistir. Estava segura de que era mais razoável assim. Será que ele não entendia que ela sentia medo de perder a independência pela qual tanto lutara?

— É só nisso que você pensa, não é, Drake? Nas suas necessidades, nos seus desejos...

— Que inferno! Eu sei de uma coisa que nós dois queremos desde o começo. — Ele disse duramente, puxando-a de repente para si.

— Não! — Johanne gritou, tentando afastá-lo com as mãos que tremiam pelo desejo de acariciá-lo. — Não quero que faça isso!

— Então me impeça!... — Ele desafiou, colando os lábios ao pescoço dela.

— Não é justo... — Ela conseguiu murmurar, sentindo-se tragada pelo mar do próprio desejo.

— A vida não é justa. Agora fique quieta. Você fala demais... Humana... — Ele riu ironicamente, agarrando o seio dela, apertando-a contra si.

Ela não se lembrava de Drake tê-la carregado para o quarto, mas era isso o que devia ter acontecido, pois ela sentira as pernas fracas, incapaz de ficar em pé. Não sabia também quem tinha se despido primeiro, ou se os dois tinham despido um ao outro, mas as roupas deles estavam empilhadas no chão, aos pés da cama.

Deitados, nus, lado a lado, eles não se tocavam, devorando-se com o olhar, ambos esperando que o outro tomasse a iniciativa do último gesto, o menor, mas o mais difícil.

— Eu... eu amo você, Drake. — Sussurrou Johanne à medida que a mão rígida de Drake acariciava seus seios. Ela pegou a mão ferida dele, de forma que não pudesse tocá-la.

— Isso a incomoda? — Ele perguntou baixinho.

— Não, claro que não! — Ela beijou os dedos rígidos um a um. — O que incomoda é saber que você sofreu. Deixe-me tocá-lo primeiro. Deixe eu descobrir que... que sou capaz de tocar o seu corpo.

Ele examinou o rosto dela intensamente, percebendo o nervosismo e insegurança dela. Sorriu, acalmando-a, e relaxou no travesseiro, deixando que ela começasse a explorar seu corpo.

Apesar de ter sido a companheira de um vampiro, Johanne era quase totalmente inexperiente e tinha muita curiosidade sobre essa coisa maravilhosa que era o corpo de um ser masculino. Queria conhecer cada milímetro dele. Ela apalpou a mão que tinha entre as suas, depois deslizou os dedos sensíveis ao longo daquele braço forte e musculoso, acariciando os ombros, sentindo os ossos debaixo da pele pálida e macia. Deslizou os polegares pelo pescoço, procurando os pontos onde as veias pulsavam. Um V de pele ainda mais pálida apontava para o triângulo de pêlos grossos, quase pretos, que cobriam seu peito largo. Ela enfiou os dedos naqueles pêlos, sentindo a maciez sedosa dos cachinhos. O coração dele batia forte. Quando deslizou a mão pela barriga firme, acariciando uma inesperada cicatriz da cirurgia que ele fez anos atrás quando retiraram um punhal de prata, Johanne sentiu Drake vibrar.

E então tocou o sexo dele, maravilhada por sentir o evidente desejo dele por ela, pulsando debaixo de sua mão. Seu próprio corpo vibrava com os carinhos que fazia. Os seios ficavam mais rijos, os mamilos duros e, no ventre, uma estranha dor que não doía. Quando Johanne escorregou as mãos pelas coxas musculosas e pelas pernas, até os pés finos e sólidos de Drake, estava quase sem fôlego, tremendo inteira.

Ela recomeçou sua exploração do corpo dele, dessa vez com a boca. A pele de Drake estava úmida, ligeiramente salgada. Ele gemeu e puxou-a sobre si.

— Nossa! Você tem muita confiança no meu autocontrole! — Ele murmurou, afundando o rosto entre os seios dela, esmagando-a contra si. Ele puxou com a mão a cabeça dela para baixo e seus lábios se encontraram num beijo feroz, fluido, forte, fundindo suas bocas numa só expressão de prazer. E então, num único movimento ele a virou e tomou controle da situação. Os lençóis eram macios e quentes debaixo das costas dela enquanto ele a possuía completamente.

Ele era o senhor agora, o explorador, conduzindo-a para territórios de prazer com que ela nunca tinha sonhado. Os olhos dela estavam fixos nele, arregalados de surpresa e gratidão, até que brilharam, eroticamente e a voz dela soou como a música da paixão numa série de gemidos em notas cada vez mais altas e notas graciosas de prazer. Como dois instrumentos vibrantes tocando um dueto, ora num duelo de duas forças, voaram numa candência  de amor e de desejo, até que explodiram, juntos, no gran finale.

Depois, quando tudo silenciara, mole e trêmula Johanne repousava a cabeça no peito dele, ouvindo seu coração bater tranquilo, seus olhos verdes brilharam úmidos de lágrimas de satisfação. A mão de Drake acariciava distraidamente sua espinha e ele murmurava carinhos em latim.

"Estulo gratum speculari sempre amatum" (Contemplar o amado é sempre um prazer para os olhos).

"Amor omnia vincit et nos cedamus amori" – (O amor vence tudo, deixemos-nos também ser dominados pelo amor).

— Viu, Johanne, viu como será sempre conosco? — Johanne sorriu apenas. —E sabendo o que temos em comum, ainda não quer se unir comigo?

No silêncio do quarto só o bater do coração dele revelava a enorme ansiedade que sentia.

— Quero!... — Disse Johanne suavemente.

2327 Palavras

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