CAPÍTULO 07
Na sessão seguinte que eu teria com o taehyung, fiz questão de chegar antes, aprontando algumas coisas que eu finalmente poderia testar e ver o que achava. Quando chegou fez todo o trajeto que já era padrão das sessões, vindo até mim.
Sempre era tentador observar meu cliente amarrado contra a roda das amarras, com seus braços e pernas presos e bem esticados, principalmente o Kim. Ele estava me devendo muitas coisas que eu iria cobrar. Caminhei até ele, seus olhos bem atentos a cada movimento meu, o lubrificante em mãos, apoiei sobre a minha mesinha de apoio, pegando o anel peniano de castidade e aproveitando a imobilização dele, o pondo, ignorando os espasmos que seu corpo dava a cada toque meu.
— Posso falar? — perguntou e apenas assenti.
— Você já está falando, taehyung — Proferir, evitando contato visual, pegando o estimulador de próstata e lubrificando o bastante.
— Você fica maravilhosa me tratando mal e tentando me ignorar, sabia?
— Ainda nem comecei a te tratar mal e te ignorar, Kim — Com o objeto muito bem lubrificado, me aproximei ainda mais, fazendo menção de dar-lhe o que mais gostava. — Espero que não tenha nenhum receio de ser penetrado, Taehyung.
— Eu gosto quando é você que faz essas coisas — Circulei o orifício, dando tempo para ele compreender, penetrando com facilidade enquanto o observava se acostumar, até que todo o objeto estivesse dentro dele. Com a mão na base, retirei um pouco e coloquei mais uma vez, seu peito levantou e abaixou, sua respiração ficou mais lenta e pesada, até mesmo os pequenos pêlos do seu corpo se arrepiaram. Deixei o objeto ali, pegando um pequeno controle e apertando, fazendo com que vibrasse contra ele.
Com o controle em uma das mãos, ordenhei meu pequeno chicote.
— Vamos começar Kim, você não poderá dizer nada, não terá ao menos o direito de falar, apenas sentirá.
— Mas emmy e se eu quiser…
— Quando estamos aqui dentro taehyung, você não tem que querer absolutamente nada — o interrompi, ouvindo seu grunhido enquanto o estimulador despertava o prazer oculto dele. Com um único movimento, o chicote golpeou uma das coxas dele. — Eu vou te assistir chegar no seu limite e quando chegar lá, terá que recuar e seguir minhas regras.
Ele obedeceu e nada disse, sorri, em agrado. Puxei uma cadeira e sentei diante dele. A nudez do meu cliente não me incomodava ou envergonhava, muito pelo contrário. Aumentei mais um pouco e a cada instante que ele era pego pelo êxtase, comprimia os lábios, respirando pesado, fechando os punhos e cerrando-os.
— Emmy… — O punir com um único golpe, diminuindo a velocidade, assistindo sua frustração. Sua ereção era nítida. — Entendi, entendi — mais uma vez o golpeei, sua coxa ganhava uma nova coloração e a velocidade diminua. — Porra, Emma! — resmungou e novamente o punir, uma atrás da outra.
Não expressei nada além de uma fixa olhada. Enquanto ele não entendesse quem mandava, as coisas seguiriam aquele ritmo.
O Kim se calou e consequentemente prosseguir. Cruzei as pernas, estava difícil conter até mesmo meu próprio corpo. Traidor. E aumentei, vendo também pingar, deixando-o como eu queria, brilhando e refletindo seu prazer, revirando os olhos e castigando os próprios lábios para não expressar nada.
Fiquei de pé e deixei o chicote na cadeira, segurando a base do estimulador que tremia, tirando e novamente colocando, fazendo esse movimento várias vezes, vendo o suor de taehyung escorrer da sua testa até seu peito.
— Se contenha Kim, só quando eu mandar, só quando eu quiser.
— Emmy…— Dei mais, trazendo ritmo ao duplo estimulo. — Por favor…
— Não é assim que as coisas funcionam — respondi de volta e suspirou, mordendo os lábios. Privação de sentidos não era a única coisa que eu gostava, privar do próprio prazer estava na minha lista de favoritos. A ereção cotejava, ele se segurava, ele se mantinha firme como um bom garoto.
Tirei até a ponta e voltei a colocar, deixando, retirado o cinto de castidade e voltando, aproximando a boca contra seu ouvido.
— Me dê tudo…— Comecei a estimular também sua ereção e conjunto, até que ele foi se soltando, molhando um pouco da minha mão. Quando finalmente se libertou, dei um tempo para seu corpo sentir e aproveitar das sensações, soltando seus pés e deixando ele se firmar no chão, soltando suas mãos. De repente seus braços se envolveram ao redor do corpo, um pouco do seu peso foi jogado sobre mim, o abracei com o reflexo, sentindo minhas mãos contra suas costas e seu corpo tão rente ao meu. — Taehyung, você tá bem?
— Não, não tô…— disse e me olhou. — Por favor, Emmy… — depositou um beijo sobre meu ombro, deslizando as palmas pelas minhas curvas. — Me deixa ter tudo de você também, nem que seja só um pouco.
— Taehyung, eu… — Segurou meu rosto, interrompendo minha fala com beijo, maldito seja esses seus beijos que começavam como quem nada queria, revelando sua verdadeira intensão gradativamente. Eu tentei resistir ou fingir tentar, mas quando me vi, estávamos nos beijando como loucos, minhas mãos tocavam e sentia a temperatura do seu corpo tão equilibrada com a minha.
Caminhamos alguns passos e o empurrei para se sentar.
— T-Tem algumas camisinhas na última gaveta — apontei, um pouco desorientada e ele apenas oscilou, indo até onde mencionei e encontrando, pegando um dos preservativos e cobrindo sua ereção.
Eu não sabia exatamente o peso daquela decisão, mas talvez eu só precisasse fazer isso para ele simplesmente desaparecer da minha mente e deixar de causar tanto efeito sobre meu corpo.
Mal dei um passo para trás e Taehyung já veio ao meu encontro, me pondo contra a parede de vidro, segurando o zíper do vestido e abrindo até o seu fim, deixando-me apenas com a peça de baixo.
— Era esse “ algo ” que eu te falei antes que mexe com nós dois.
— Tesão? — Arqueei as sobrancelhas e ele selou os lábios nos meus brevemente, me segurando pelas coxas e suspendendo, guiando-as entorno do seu quadril, me espremendo na parede de vidro.
— Tesão, desejo, não sei…— respondeu, com a voz falha, unindo nossas bocas apenas para puxar e sugar um dos meus lábios. Arrastou a calcinha para o lado e foi tão impetuoso que foi difícil respirar e sentir seu feito ao mesmo tempo. — Só sei que quero você Emma, eu quero muito você.
Eu tive vontade de dizer que ele já me tinha, ali, agora, mas alguma coisa me calou, evitando que toda essa loucura na qual eu me enfiei, se tornasse ainda maior. Ele me segurava com as duas mãos com total controle do que fazia, selando seus lábios contra meu pescoço. O vidro atrás de mim nos mantinham bem juntos, impedindo de que deixássemos, nem que seja por um segundo, de estarmos juntos.
A respiração dele chegava aos meus ouvidos como um assobio entremeado, toda a estrutura do meu corpo ficava fraca com seu contato. Quando nossos olhos se encontraram, vi o brilho no fundo dos seus, seu sorriso latente e me beijou, prosseguindo pelo meu queixo até meu pescoço. Ele se distanciou do vidro que estávamos, seguindo para a cama, sentando e me deixando ficar confortavelmente sobre seu colo.
— Você não deixa de quebrar regras, não é? — Deslizei minhas mãos por seu rosto, retirando os fios úmidos pelo suor e pondo para trás. Seu tronco todo suava.
— Acho que olhar pra você me faz querer quebrar algumas, emmy. — um riso tímido escapou, desviando o olhar para o tecido. Nunca pensei que iria apreciar tanto um cobertor de cama. — Qual a graça?
— Não há graça, é que acho interessante como você fala, como se eu tivesse algum efeito sobre você — enquanto falava, ele novos seu corpo, saindo e entrando de mim lentamente, me segurando com firmeza e pressionando meus hip dips.
— Você tem — sussurrou, segurando meu rosto e me pondo olho no olho com ele. — Você causa um puta efeito em mim que me faz adorar todos os dias que nos encontramos, seja aqui ou lá fora.
Com pouco tempo, já percebia que taehyung tinha um jeito único de se expressar, um jeito que nenhum outro cliente costumava agir e que, de certo modo, o fazia ser único.
Seu carinho e gentileza ao me tocar relaxava todo o meu corpo. Não sei se era pelo mau costume de quando me envolvia todos eram menos gentis, mas ele, Kim taehyung era gentil, carinhoso e não media esforços em dedicar um momento inteiro para me admirar. Isso dificultava tudo, principalmente a conexão que existia entre nós.
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