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CAPÍTULO 01

O sol emergia por entre as frestas da cortina que se estendia do começo ao fim da parede transparente atrás de mim. A iluminação natural era aproveitada enquanto insistentemente eu tentava acompanhar as minúsculas letras do contrato, empurrando o óculos sobre o nariz. Virei a página, notando as entrelinhas e o que aquele novo passo traria para minha empresa, todo o passo era pensado e muito bem planejado por mim em conjunto com sócios e acionistas e como sempre minha opinião demorava para ser dada. Tinha um “ritual” que todos sabiam, em todos os negócios eu precisava de um tempo necessário para ler os documentos e também tomar a minha decisão final.

Inspirei drasticamente, sentindo meus pensamentos me levarem para outros momentos que apenas deveria deixar onde nunca deveriam sair. Um som oco fez minha atenção ser direcionada para a porta, avistando um dos meus associados entrar discretamente.

— Senhora Lima? — Interrompi o que fazia, esperando que a mulher esguia continuasse. — O novo diretor de marketing já chegou, posso permitir a entrada dele?

Respirei pausando e oscilei em confirmação para ela.

— Claro, pode sim — De pé, reunir os papéis que lia, guardando para terminar em outro momento. Finalmente poderia começar uma das partes mais importantes que estava animada para dar início. A porta se fechou e alguns instantes depois foi aberta novamente.

— Pode entrar senhor, ela está ao seu aguardo — a voz gentil fez o homem dar passos mais confiáveis para dentro da minha sala. Olhei para ele e senti um nó ser formado na minha garganta, juntamente com o espanto visual dele ao me ver. Estávamos diante um do outro e o que deveria ser um primeiro encontro formal, parecia uma desconfortável coincidência.

UMA SEMANA ANTES

As luzes roxas, vermelhas e também azuis se encontravam emitindo um reflexo contra o teto enquanto a música tocava e algumas dançarinas faziam sua performance no palco. No segundo andar, na sala matriz, assistia todo o show tanto de quem servia como de quem era servido no andar mais abaixo, sentindo o cheiro do álcool aquecer minhas narinas e o líquido, a minha garganta.

A boate  All night  estava como todas as noites, repletas de novos e velhos visitantes que aproveitavam da música, bebida e nossos serviços. Como sócia e apoiadora do lugar, gostava de saber que as coisas andavam bem, mas não só isso, que por mais que exista uma exigência contratual do lugar de tudo ser confidencial, ainda assim, os convidados mais velhos traziam novos para conhecer e quebrar seus próprios rótulos.

— Advinha o que acabou de acontecer… — Meg encontrou na sala, ainda vestida com um vestido preto longo e botas de salto alto, não parecia desconfortável de sair andando pela boate sem sentir os dedos serem apertados. Seus gostos por saltos maiores que quinze me fizeram ter a sensação que ela queria compensar a falta de tamanho, mesmo que esse detalhe eu apenas guardasse para mim. — Um dos clientes quase teve um treco ali, chamamos alguém para levá-lo ao hospital porque não queria arriscar ninguém morrer aqui.

Olhei discretamente para minha melhor amiga, sócia e também companheira de ideias malucas que colocavamos em prática. Caminhou até o sofá à minha frente, em sua mão estava um envelope.

— Deveria exigir para eles uma bateria de exames do coração só pra evitar esses acontecimentos — umedeci os lábios, desviando a atenção total do show de baixo e focando no que ela falaria.

All night tinha uma característica muito especial e direcionada para um grupo específico, tal grupo trazia como objetivo relaxar e trazer à tona novas sensações. Centralizados em dominar quem sempre é visto como dominador e dá o total controle para quem é vista constantemente como a fadada a ser dominada.

— Vou fazer exatamente isso, começando por agora, aliás… — Esticou o corpo para se servir da bebida sobre a mesa de centro. — Tenho algo para você. — balançou o envelope. Franzi a testa e ela esticou a mão, me entregando. — Um novo cliente entrou e pensei que por estar menos presente no palco, iria se interessar.

— Faz alguns meses que não faço isso Meg, não sei.

— “ Faz alguns meses ”, justamente por isso — apontou para mim. — Abra e veja, você vai gostar.

Fiz careta e ainda que estivesse com um pé atrás e firme com o meu pensamento dito, não poderia conter a curiosidade, querendo ou não, aquilo era algo que gostava e praticava a um bom tempo, não por traumas do passado ou cicatrizes mal resolvidas que não seriam aqui que iriam se resolver, e sim porque desde mais nova eu era inclinada a gostar de liderar e me empenhava a me tornar uma líder boa no futuro, não só isso, eu gostava de conhecer o ambiente e dominá-lo, acabou que isso se refletiu em outros aspectos também.

Desconfiada, abri e comecei a ler.

Kim Taehyung, 27 anos de idade, novato e inexperiente, tem interesse em ser dominado e ter seus desejos internos, trabalhos aos poucos.

Li as demais informações, arqueando o cenho.

— Tô vendo que você gostou — Ela sorria, de canto a canto. Meg não era só as entrelinhas ditas antes, mas também a dona e principal cabeça pensante de All night, sabia e conhecia os tipos de clientes que viam pela experiência. Ainda lembrava do dia que me chamou para entrar naquilo, parecia loucura, uma loucura que eu adoraria viver.

— Ele é novato, muitas coisas vou ter que explicar e conversar como funciona aqui.

— O básico ele já sabe, é uma das regras para ser membro Emy, isso só será ainda mais divertido. Confio em você de olhos fechados e pensei justamente em você quando vi a ficha dele. — suspirei, lutando com meus devaneios.

Não era só por não querer que eu estava ausente ali. Eu era uma das dominadoras mais conhecidas da boate e com experiência boas e ruins, que tinha uma vida tripla e que uma delas estava consumindo até mesmo minha alma. Detestava levar frustrações do trabalho seja pra casa, seja para o meu hobby.

— Quem foi que deu o convite a ele? — perguntei, apenas por curiosidade e no intuito de saber mais.

— Um dos meus clientes, o mais especial. — ela sorriu e apenas quis revirar os olhos.

— Transar com ele fora daqui é bem além de especial.

— Prefiro não deixar o seu comentário perambular pelos meus pensamentos. — fez bico. — Então, o que acha?

Desta vez quem fez bico e cara feia foi ela. A ficha era interessante e querendo ou não, novatos sempre eram mais divertidos e interessantes que os veteranos.

All night servia tanto mulheres, como homens também, sem desvios, todavia a cereja do bolo era que o dominador sempre seria a mulher, esse era o pensamento de Meg quando montou e idealizou os detalhes. Com isso, também não se tratava de um ambiente direcionado para sexo, uma das cláusulas explicava que sexo não era obrigatório, mas também não era proibido, caso tivesse, precisava ser escrito no contrato e ambos estarem de acordo. Em todos os meus momentos, sexo acontecia raramente, meu intuito jamais foi esse.

— Bom… — mordi a boca olhando fixamente a lista. — Me interesso e acho que poderei dar o que ele pede.

Meg bateu palmas, ficando de pé e se agitando.

— Finalmente vai voltar ao jogo, sem você não sou nada, Emy — neguei com a cabeça, rindo da sua alegria em me ver de volta no jogo. — Vou avisá-lo e marcar o primeiro encontro de vocês pra daqui a dois dias, o que acha?

— Por mim está perfeito — Ela adorou ainda mais.

Ficamos conversando sobre como tudo ali estava muito bonito e aconchegante, mesmo com o quase infarto do cliente, ainda assim, estávamos indo bem. Alguns minutos depois recebi a ligação da escolinha na qual minha filha estudava, informando que ela havia se machucado. Aquilo foi o suficiente para não pensar ao menos duas vezes e correr atrás dela, pegando o carro e me direcionando até a escola.

Quando cheguei, fui direcionada para a enfermaria, onde ela estava.

— Filha… — Assim que bati o olho na minha criança, só fiz abraçar, checando cada detalhe do seu rosto e tendo certeza que estava bem. — O que aconteceu?

— Eu estou bem mamãe… — Sorriu para mim e a abracei novamente. — Não foi nada demais, tava na aula de educação física e machuquei o joelho. — mostrou o band-aid de bichinho no lugar machucado.

— Deve ter cuidado, não pode ficar se machucando — Dei um beijo demorado em sua testa. Mesmo Eve tendo apenas sete anos, ela era bem esperta e conseguia tranquilizar toda a euforia dentro de mim. — Vamos pra casa?

— A gente pode passar no sorvete antes? — seus olhinhos amendoados brilharam em minha direção. Ela realmente conseguia fazer os olhos do gato de botas e consequentemente, me conquistar.

— Huh…— olhei fixamente, seria para ela. — Podemos sim — Ela pulou nos meus braços e eu a acolhi, abraçando-a bem apertado. Saímos da escola assim que fui autorizada pela diretora e seguimos para a sorveteria mais próxima.

Minha vida sempre estava ocupada, mas com certeza quando se tratava da minha filha, eu estaria sempre disponível para sair de onde estivesse e fosse até ela. Às vezes sentia que falhava em ser presente, não queria que além de um pai, Eve tivesse também uma mãe ausente.

Voltamos para casa e a peguei no colo, percebendo que toda a brincadeira e doce a havia deixado sonolenta e entrei. Coloquei em seu quarto, tirando os sapatos e permitindo que ela descansasse, posteriormente fui até o meu quarto, tomando banho e recebendo uma mensagem de Meg:

Meg:
Já falei com o cliente e ele confirmou, vou te mandar os dias que foram marcados.

Emma:
Espero que você não tenha feito um slide me expondo.

Meg:
Slide? Eu fiz uma planilha toda sobre quem é você na boate e claro, falei muito bem do seu trabalho.

Emma:
Desse jeito ele não vai ficar surpreso.

Meg:
Duvido muito, é capaz disso aguçar ainda mais a curiosidade dele.

Bloqueei a tela, me esforçando para não rir do jeito da minha amiga e só seguindo com o cotidiano.

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