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25.Antes da tempestade

Mesmo com o protesto insistente de Angelo, Mia não deu o braço a torcer, insistiu que seu imediato prosseguisse para encontrar o navio panda e ela iria para Impel Down e depois para o Novo Mundo. Estava correndo contra o tempo e convenceu o navegador a seguir o plano, com muito custo e paciência.

Na prisão mais temida pelos piratas e foras da lei, Mia seguia a carcereira-chefe Domino, ignorando as investidas dos presos que notavam sua movimentação.

- Sinto muito, senhorita Laurent, espero que não se importe que eu a acompanhe. O diretor não está muito bem da barriga e o vice-diretor, bem, está ocupado com alguns prisioneiros nos andares superiores. Mas o que uma pessoa tão importante quer com um pirata prestes a ser executado? - A voz da carcereira era suave e Mia notava sua curiosidade quanto a sua visita.

- Apenas estou curiosa. Portgas D. Ace será o homem que mudará a era. Por causa de sua linhagem, muito sangue será derrubado, independente do resultado da guerra.

As duas param à cinco metros de distância de uma cela. Mesmo com a luz fraca era possível ver o tal pirata com os punhos presos em correntes feitas de kairoseki, o corpo machucado e a cabeça baixa. Ele observa a visitante sem levantar a cabeça e sem forças para falar.

- Por favor, Domino-san, não se machuque quando cair.

- Sobre o que... - A carcereira cai sem conseguir continuar sua pergunta. Era possível ouvir corpos ao redor caírem como ela.

Tranquilamente, Mia se aproxima da cela e se agacha, suspirando com o estado deprimente de Ace.

- Você tá acabado, Ace. - O pirata solta algo como uma risada fraca. Mesmo não conseguindo demonstrar, estava surpreso com a visita, sem contar a ativação do Haki tão repentinamente. - Não tenho muito tempo, então sem perguntas. - Tirou uma bolinha verde e brilhante do bolso interno do sobretudo. - Abra a boca. - Com esforço, Ace levanta a cabeça alguns centímetros e abre a boca, sentindo a bolinha tocar sua língua e soltar um asqueroso sabor. - Engula. Kevin nunca soube fazer remédios com sabores agradáveis. 

Com muito custo, Ace conseguiu engolir a estranha medicação, expondo sua língua verde e fazendo uma careta de nojo.

- Mia... o que faz aqui?

- Eu vim ajudar o meu irmãozinho bobo que só se mete em encrencas. Sabe que papai não medirá esforços para vir te salvar, não é? - As orbes negras de Ace lacrimejaram, não se sentia digno de tanta preocupação. Ia falar, mas Mia o interrompeu. - Trate de não morrer antes, eu vou tentar dar um jeito em tudo, ok?

O balançar de correntes na mesma cela indicava que a pessoa ali não fora afetada pelo Haki. Com olhar assustado, um homem-peixe de pele azulada e machucada a fitava com interesse.

- Vocês são... irmãos? - A voz cansada e rouca de Jinbei saía com esforço de sua garganta.

Sorrindo, Mia coloca o indicador nos lábios pedindo que ficasse em silêncio.

- Jinbei-san, será que poderia manter segredo? Vê-lo aqui indica que nem todos os Shichibukais são horríveis como imaginava. Ficarei te devendo uma.

Ele apenas a observou, silencioso. Mesmo uma criatura tão pequena e frágil, o ex-corsário reconhecia, tinha uma presença formidavel. 

Em um pulo, Domino se levanta, mas sente um choque em sua testa. Havia acertado a ilustre visitante bem no nariz, que agora sangrava em uma das narinas.

- Do-Domino-san... você... ai... está bem? - Mia tampava o nariz como se isso fosse ajudar a diminuir a dor que sentia. - Você caiu de repente, fiquei tão preocupada!

- Senhorita Laurent! Me perdoe, eu... não entendo o que ocorreu.. - Domino ofereceu um lenço rosa para limpar o sangue. - Por quanto tempo fiquei desmaiada?

- Não se passaram nem dois minutos. - Mentiu. Com o lenço, a inventora deixa o nariz pressionado para estancar o sangramento. - Não tenho mais nada para fazer aqui. Aquele pirata é assustador, será que podemos sair agora?

- Claro, me acompanhe por favor!

Por ter agredido sem querer a visitante, Domino não percebeu que os bandidos presos perto da cela de Ace estavam se levantando aos poucos, sem entender o que havia acontecido.

No navio esquilo, longe da prisão de segurança máxima, Mia preparava o pequeno submarino azul em forma de tubarão escutando a voz esganiçada de Angelo, novamente tocando no mesmo assunto.

- Mia-san, não posso deixá-la fazer uma loucura dessa! Ir para o Novo Mundo sozinha?

- Ângelo, não se preocupe. Concentre-se em chegar no ponto combinado com o Kevin, assim será mais fácil para você navegar. E depois faça como combinamos, junte os líderes das filiais em Starlight. Comunique Ivy e ela irá te ajudar no que for preciso.

- Tem certeza que não preciso me preocupar? - Os olhos enormes do navegador brilhavam por causa das lágrimas que iriam escapar. Lá no fundo sentia que algo iria acontecer. - Você vai tomar cuidado, não vai, comandante?

A única coisa que Mia consegue fazer é rir.

- Como pode alguém tão forte e enorme chorar desse jeito? Prometo que não demoro, Ângelo. - Ela estende a mão e Ângelo faz o mesmo, os dois seguram um no outro e o imediato encosta a testa nas mãos, fechando os olhos e deixando algumas lágrimas escapulirem.

- Por favor, tome cuidado, comandante.

- Pode deixar. Estarei lá daqui a cinco dias. Volte bem, Ângelo.

E assim, os dois se separam, Mia no submarino-tubarão e Angelo no Rainbow Squirrel, viajando em direções opostas.

No convés do Moby Dick, Marco corria para fazer um relatório rápido ao capitão, que estava sentado em seu enorme trono e sendo tratado pelas lindas enfermeiras.

- Pai, Whitey Bay e Doma acabaram de confirmar, estarão do nosso lado quando formos resgatar Ace. Todos os outros já confirmaram, temos um bom número para esmagar a Marinha, talvez você nem precise fazer nada.

- Isso na verdade é a sua recomendação como médico, não? - Barba Branca dá sua risada marcante, entornando um jarro enorme de saquê.

- Aposto que nem acorrentado você ficaria longe da guerra, não é, papai?

A voz feminina foi um susto para os piratas mais novos do navio. Usando o seu sobretudo vermelho, Mia estava sentada na mureta do Moby Dick, de pernas cruzadas, a cabeça apoiada sobre a mão. Os menos preparados apontaram as armas para ela, mas foram interceptados por Marco, que iluminava o lugar com as suas chamas azuis.

- Não vejo seu navio. Devia avisar que viria.

- Se eu avisasse não seria uma surpresa, né?

Ela passa para dentro do navio e abraça o médico, trocando alguns cumprimentos. Em frente ao capitão Barba Branca, ela parecia minúscula, mas sua presença ainda era notável. O velho tentou manter-se sério, mas não aguentou e abriu um largo sorriso e depois uma boa gargalhada.

- Não é sempre que a filha certinha vem visitar a família. Onde está Kevin? Está cuidado bem dele?

- Eu vim sozinha. Ele está bem, cuidando de algumas coisas para mim.

- Não diga que veio avisar que vai se casar? - Ela oferece uma garrafa de vinho, porém era tão pequena que Edward acabou em uma golada. - Espero que aquele ruivo tenha ficado longe de você. Hm? Esse é dos bons.

- Não sei se vou me casar tão cedo. Por que quer tanto isso, papai?

Barba Branca a observa com ternura, suas palavras eram suaves e cheias de emoção.

- Quero vê-la feliz. Não pude me casar com a sua mãe, mas pelo menos você quero que tenha essa chance de encontrar alguém que a complete. Sua mãe me completava, mas tomamos caminhos diferentes. - Uma nota de pesar nas últimas palavras.

Mia sentiu um aperto no coração. Queria continuar falando sobre aquilo, porém tinha que ser um pouco mais direta.

- Esse dia vai chegar, papai, por isso você tem que estar saudável. Para isso, desista de ir para a guerra.

O silêncio tomou conta de todos ali. Marco ia começar a falar, mas fora impedido pelo capitão, que substituiu o sorriso por uma carranca séria.

- Do que está falando?

- Não vá para a guerra. Deixe que eu dou um jeito de tirar Ace daquele lugar.

Antes que o burburinho começasse, o capitão bate com a ponta redonda de sua arma no chão. Os mais fracos caíram de bunda, assustados e intimidados. Mia permanecia forte, sem tirar os olhos do pai.

- Você não acha que está sendo abusada demais, minha filha? Mandando me retirar da guerra com o rabo entre as pernas. Me dê um bom motivo para isso.

- Eu montarei uma equipe para tirar Ace daquela prisão antes da execução dele. Você não precisa fazer nada, apenas esperar para que ele retorne são e salvo. A Marinha nem irá perceber. Pra isso você precisa ficar longe!

- BASTA! - Mia não resistiu dar um pulinho, teve que usar toda a sua concentração para assimilar o medo e deixá-lo ir embora. - E você acha justo minha única filha se arriscar para isso? Apenas para me proteger?

- Mas pai...

- EU A PROÍBO! - Mais uma vez o corpo da inventora saltou involuntariamente. - Você está proibida de se envolver nesta guerra. Não tente fazer nada, fique o mais longe possível. Independente do resultado, continue vivendo sua vida.

- Mesmo que você morra? - Os olhos amarelos, idênticos do pai, brilhavam por segurar as lágrimas.

- Mesmo que eu morra. Você não ganhará nada se souberem que é minha filha. O seu segredo está bem guardado e tenho certeza que ninguém aqui irá revelá-lo.

Mia dá um longo suspiro, coçando a nuca e tentando por os pensamentos no lugar. Tentava imaginar se a teimosia vinha dele ou de sua mãe ou dos dois. Afinal de contas, ela já estava envolvida.

- Bom, eu tentei evitar uma onda de violência desnecessária, mas como os piratas tem o seu próprio jeito de ser, não irei insistir no assunto. - Ela mexe em um bolso do sobretudo e retira um sapo gorducho de metal, muito bem pintado e polido. - É o último que fiz. Se você apertar a cabeça dele para baixo, ele mostra a lingua. Pode jogar fora se quiser.

Edward pega o presente e levanta-se para ir ao seu quarto.

- Foi bom te ver, filha. Vou descansar um pouco. - Ele olha para o pirata mais próximo. - Pegue algumas provisões e ajude a colocar no submarino. Coloque bastante, a viagem é longa.

Os passos pesados do Barba Branca somem para dentro do navio e as atividades continuam normalmente. O pirata termina de colocar as provisões para dentro do tubarão de metal. Mia estava pronta para partir quando Marco pousou de leve sobre o submarino.

- Não fique brava com ele, Mia. Você é diferente de nós, tem toda uma reputação para proteger e ainda pode fazer muitas coisas boas. Fique observando, nós iremos salvar o Ace custe o que custar.

A inventora segura na manga de Marco, não tendo forças para encará-lo nos olhos.

- Como está a saúde dele?

- Ele está bem, aguenta por uns bons anos ainda. Não vai ser uma guerra que irá matá-lo. - Ele não tentava fazer Mia acreditar, mas a si próprio.

- Cuide dele, Marco. Adeus. - Ela sabia que era mentira e sabia o cenário mais provável. Fechou a escotilha e submergiu nos mares misteriosos do Novo Mundo.

Dentro do seu quarto, Edward Newgate colocava o pequeno sapinho em uma estante, junto com outros animais de brinquedo que recebeu em toda ocasião que encontrava com a filha. Pegou a baleia branca, seu preferido, e colocou no bolso da calça.

- Vou sentir sua falta, minha filha... - Sorriu melancólico, deixando uma única lágrima rolar pela sua bochecha. - Ah, Morena, ela é brava como você.

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