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24.Diplomacia

N/A: Vamos começar um novo arco! Será que a presença de Mia poderá mudar o curso da história?
O que você faria para defender a sua família?

Se curtir o capítulo, deixa uma estrelinha, por favor. S2
Obrigada e boa leitura!


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Uma semana após a partida de Luffy e seus companheiros, a velha vila Kallin estava praticamente reconstruída graças a equipe de carpinteiros. Os ciborgues restaurados já somavam trinta e Mia terminava os reparos no seu último antes de fazer uma pausa.


No chão, a pequena garota abria os olhos, pulando de surpresa como quem acorda de um pesadelo. Olhou para suas mãozinhas e encontrou o seu sapo de metal. Sentiu um carinho sobre seus cabelos desgrenhado e sujos. Voltou sua atenção para cima e reconheceu sua nova amiga.


- Tia, tia! Agora está tão claro! Eu tava com muito medo, mas sabia que você ia me ajudar! - A pequena abriu um largo sorriso e abraçou Mia por cima dos ombros. Como era leve, Mia a levantou e carregou até o hotel de Alfred.


- Agora vai ficar tudo bem, Tammy, Kallin está de volta e você vai fazer muitas amizades. Alfred, aí está você! Tem alguma roupa que caiba nela?


- Veja bem, senhorita Laurent, as roupas doadas são apenas de adultos, mas em 15 minutos transformo isso em um belo vestido, o que acha, mocinha? - O concierge segurava uma camiseta estampada usada, porém bem conservada. - Mas primeiro um banho, veja bem.


Alfred pega a garota no colo, dando uma piscadela para a inventora.


Mia saiu de fininho, evitando qualquer cidadão ou o seu pessoal. Precisava de um tempo para si e foi em direção a um lago de águas límpidas que tinham descoberto ali perto. Tirou as botas e afundou os pés, refrescando-se. Fechou os olhos e tocou em sua tatuagem de espada e adaga cruzadas. Sentiu Zoro bem longe dali, a imagem espalhava aquele calor que ela tanto gostava. Se perguntava como uma pessoa poderia estar tão machucada e ainda conseguir andar, correr e lutar como Zoro fazia. Mesmo com a melhor medicação de Kevin, o espadachim estava nos seus 60%. Mal ouviu os passos de seu médico preferido.


- Sabia que estava aqui. - Mia o olha preguiçosa, era alto e magro, os cabelos castanhos raspados na nuca e a franja de lado caía moldando o rosto fino. A barba era rala e malfeita, mesmo assim era muito charmoso e bonito. Desde criança era sempre impassível, mas Mia percebeu, pela longa convivência, que estava preocupado com algo. - Trouxe café, você quer?


- Claro. - Mia pegou a garrafa térmica e serviu a bebida em dois copos reutilizáveis. - Mas café não é algo tão preocupante assim. O que você tem aí? - Ela olhava para a outra mão do médico que segurava um rolo de papéis enquanto bebericava o café.


- Achei que seria importante você saber o mais rápido possível. - Agora seu rosto era sombrio, talvez fosse possível ver uma veia saltada na lateral de sua testa. - Nosso irmãozinho está em apuros.


Sem demora, a inventora pega o jornal e lê a matéria principal. Engole seco, uma gota de suor pinga do rosto.


- Sentença de morte?! Como ele deixou ser capturado assim? Ace, seu idiota!


- O que faremos? Isso certamente não passará batido pelo velho.


Como que para liberar espaço em sua mente, Mia respira fundo várias vezes, soltando o ar lentamente, pensava em plano A, B, C, D... Retira os pés da água e pega as botas, carregando em uma das mãos. Saiu dali, seguida por Kevin, sem dizer uma palavra até chegar ao porto.


No panda, pediu para preparar o navio esquilo com provisões e núcleos de energia carregados, além de acoplar o mini-submarino. Iria partir assim que Ângelo estivesse pronto.


- O que você vai fazer, Mia? Eu quero ir com vocês!


- Não! - Ela segura as duas mãos de Kevin juntas. - Eu preciso que você fique aqui! A nova equipe do grupo Laurent chegará em dois dias para cuidar do que restou da Nova Kalin e você vai cuidar de tudo enquanto eu estiver fora. O Ângelo vai por causa da fruta do teleporte, senão eu iria sozinha. - O médico ainda estava relutante em deixá-la ir, imaginando o que ela iria fazer. Ela sorri para tentar acalma-lo. - Eu prometo que se der ruim, a gente foge tá?


Kevin suspira, sabia da teimosia da amiga e que nunca iria conseguir faze-la mudar de ideia, mesmo sendo a mais insana.


Usando metade da energia solar que tinham, Mia e Ângelo chegaram a Marineford em três dias. Por serem conhecidos, não tiveram problemas para entrar no forte. Esperaram em uma ampla sala de espera até que pudessem falar com Sengoku. Sentiu as linhas em seus braços vibrarem, mas ela não tinha tempo para isso. Um marinheiro indicou que Mia poderia entrar.


- Sinto muito, apenas a senhorita Laurent pode ent... Gulp! - O homem parou imediatamente de falar quando a inventora o olhou, com cara de poucos amigos.


Passando pela porta, entrou em uma sala comprida, na ponta extrema estava a mesa do almirante da frota, vazia. No centro da sala havia um conjunto de sofás e poltronas rodeando uma mesa de centro. Sentado de forma largada, com os braços sobre o encosto do sofá, um homem sorria com interesse principalmente pela mulher que entrava. Umedeceu os lábios com a língua e disse em tom provocador.


- Ainda estou esperando o troco, Mia. Que tal voltar para o seu castelo? - Mexeu os dedos da mão direita como se estivesse brincando com um boneco marionete, mas nada aconteceu. Intrigado, fez outro movimento rápido, obtendo o mesmo resultado. - Mas você é uma mulherzinha cheia de truques, porém com pouca educação. Não te ensinaram a cumprimentar velhos amigos?


Impaciente, Mia vira-se abruptamente e anda apressada em direção ao sofá que o homem estava sentado, apoiando as mãos no encosto da mobília, ficando de frente para ele. Com um sorriso debochado, o homem respirou fundo a fragrância floral que Mia exalava e olhou mais para baixo, sem pudor, em direção ao decote da regata, apreciando aquela imagem como se fosse a pintura mais bela de um museu. A veia saltada na sua testa indicava que, apesar de sorrir, estava irritado com a presença da inventora. Sabia que ela havia sobrevivido ao seu ataque final já que nenhuma notícia reportou sua morte. Mia abriu os lábios de uma forma sedutora, mas seu tom era de deboche, como se pudesse ler a mente do corsário.


- Achei que estaria feliz em me ver, Doflamingo. Você estar aqui tranquilo no prédio da Marinha significa que ainda confiam em você para fazer alguma coisa que preste. O que é uma pena. - Os olhos amarelos brilhavam intensamente, sem deixar de encarar o pirata. - Como percebeu, seus truques não funcionam mais comigo. Que tal deixar os outros fora disso? - Olhou de relance para Angelo, molhado de suor e uma expressão tensa, usava sua fruta do teleporte para se afastar de Mia. - Eu sei que é difícil, mas você precisa superar quando levar um fora. Tenho certeza que tem muita mulher por aí disponível, é só procurar.


Donquixote Doflamingo gargalhou com gosto pela audácia de Mia, passou a mão nos cabelos loiros e num movimento rápido, os dois estavam com as posições trocadas. O pirata, com a força do corpo, jogou Mia para o lado e a dominou completamente puxando seu cabelo para trás com uma mão e envolvendo o pescoço a mostra com a outra. Ele estava por cima dela, a cobrindo totalmente com o corpo e o manto rosa e mesmo assim ela não deixava de estar confiante e determinada. Doflamingo se aproximou bem perto do ouvido de Mia, deixando ela arrepiada, o que não passou despercebido pelo pirata.


- Você tem certeza que superou nosso término, Mia? - Soltou uma risada fina. Segurou o braço da inventora que tentou uma investida, se aproximando ainda mais, um de seus joelhos entre as pernas dela. Doflamingo estava começando a ficar excitado com aquela situação, adorava, de forma secreta, quando Mia oferecia resistência. Mordeu o próprio lábio inferior imaginando ela rendida a ele pronta para recebê-lo como nos últimos dias que permaneceu no seu reino. Porém, o haki bem treinado não permitia que ele sentisse o toque de seda da pele da inventora. - Que tal desativar o haki? Eu parti seu coração uma vez e é assim que me trata? Me evitando? - Mostrou os dentes brancos. - Que tal conversarmos a sós, hein? Como nos velhos tempos...


- Sabe que isso nunca vai acontecer. - Retrucou Mia. Sentia o pirata massagear sua nuca com os dedos longos e finos. - Você não faz o meu tipo, Doffy.


- Tenho minhas dúvidas quanto a isso. Você bem que gostava quando eu te tocava bem aqui, não? - Sussurrava só para Mia ouvir, apertando o joelho entre as pernas dela chegando a encostar na sua intimidade. Os passos pesados no corredor indicavam que Sengoku estava chegando. - Salva pelo gongo. Pode falar com o Almirante antes, uma cortesia minha, senhorita Laurent. - Doflamingo falou em tom de deboche. Forçou um selinho na boca de Mia e se afastou, indo para a varanda ali perto. - Por que não visita Dressrosa? Faço questão de lhe dar um tratamento especial. - Sem esperar pela resposta, saltou pela mureta, sumindo entre as milhares de paredes de Marineford.


Angelo caiu no chão, finalmente conseguindo respirar direito. Mia limpava a boca, enjoada com aquele maldito cheiro de colônia cara que ainda pairava no ar. A porta lateral abre com energia e Sengoku a observa surpreso.


- Mia? Achei que Donquixote Doflamingo queria falar comigo.


- Almirante. - Acenou com a cabeça, ajeitando a postura. - Parece que ele tinha algo mais importante a fazer. - Já estava recuperada, quando uma senhora entrou com uma bandeja de chá. Retribuiu o sorriso da senhora. - Tsuru-san, é muito bom revê-la.


- Mia. - Tsuru coloca uma xícara de chá para Mia, com alguns biscoitos para petiscar. - Vejo que não veio para jogar comigo, o que é uma pena. Sengoku e Garp não são bons adversários. - Ela pisca, tirando uma risada discreta de Mia. O Almirante pigarreia para chamar a atenção.


- Desative esse haki, Mia. Quer botar o prédio abaixo? Está em um lugar seguro, pelo amor.


Mia balançou os ombros, lembrando da figura que estava ali alguns minutos antes. O lustre da sala parou de tremer. Angelo permaneceu quieto, logo atrás de Mia.


- Ainda continua com esse sistema de corsários, Almirante? Sabe que não pode confiar neles.


Sengoku retruca algo inaudível, certamente concordava, mas ele não tinha o poder de lidar com isso. Bebeu o chá rápido, estava rabugento porque sabia que Mia estava ali para fazer alguma exigência absurda.


- Vocês, milionários, tem muito tempo para jogar fora. Estamos um pouco ocupados, o que quer, Mia? Veio finalmente juntar-se ao Vegapunk?


- Ahh, o senhor nunca desiste. - Sengoku balança os ombros. Era uma solicitação constante do doutor, que usava os recursos da própria Marinha para recrutar mais cientistas, mas Mia estava sempre na lista de prioridade por causa de sua engenhosidade e criatividade. - Quero passar longe de armas, o senhor sabe disso. Agora me diga uma coisa. - Deixou a xícara na mesa e se encostou no sofá, sem tirar os olhos de Sengoku. - É verdade que a Marinha prendeu Ace, Punhos de Fogo?


O almirante da frota abre um leve sorriso, sentindo orgulho de tal façanha.


- Não só capturamos, mas já temos uma data para a execução dele. - Ele nota a sobrancelha levantada de Mia. - O que? Está com pena dele, Mia?


- Longe disso, mas o senhor sabe no que isso pode acarretar, não sabe?


O Almirante colocou a xícara na bandeja fazendo um som alto.


- Está insinuando que a Marinha poderia perder a guerra contra Barba Branca, Mia?


- Perder ou ganhar, isso não importa. Eu estou preocupada com as consequências que essa briguinha de vocês pode acarretar, apenas isso. - Sengoku frisou sua testa pronto para falar, mas Mia não deixou. - Ainda estamos nos recuperando por causa dos abusos dos piratas. A Marinha mal consegue ajudar quem mais precisa, imagina quando for desfalcada pela guerra entre o Barba Branca! Estou sendo realista aqui, Almirante, não vá achando que será fácil lutar contra Newgate.


O Almirante olhou para Tsuru em busca de apoio, mas o olhar de lado dela implicava que Mia estava cem porcento correta. Largando seu corpo na poltrona, Sengoku massageia a testa tentando afastar o início de uma dor de cabeça.


- Entendo sua preocupação, Mia, mas é necessário executa-lo. Quem sabe assim terminamos essa babaquice de Era dos Piratas e esses tolos percebam que estavam correndo atrás de algo imaginário.


A inventora o olhou, não conseguia enxergar o que Sengoku estava insinuando. O senhor se preparou para dar a notícia, nunca perderia a oportunidade de surpreender Mia Laurent.


- Portgas D Ace é filho do Rei dos Piratas.


O Almirante estava pronto para a cara de surpresa de Mia, mas viu algo diferente quando notou um friso na testa e a boca se mexendo, como se pensasse com cuidado as palavras a serem ditas.


- Então só por isso... - Finalmente Mia conseguiu dizer, quebrando o suspense. - O filho precisa pagar pelas ações do pai? - Tentava controlar o tom de voz, mesmo em discussões contraditórias Mia sempre seria o mais educada possível, principalmente quando se tratava de um Almirante da Fronta da Marinha como Sengoku. - Veja, senhor, não estou dizendo para fazer vista grossa, mas acha que só por Ace ser filho de Roger ele seguiria os passos do pai? Os objetivos dele podem ser completamente diferentes, já parou para pensar nisso?


- Ele nunca seria bom para a sociedade, Mia, nasceu do demônio que trouxe essa calamidade que é agora, santo deus!


Sengoku bate as palmas das mãos na mesa de centro levantando-se bruscamente de seu lugar. Mia faz o mesmo sem deixar de encara-lo.


- Se ele fosse um vice-almirante da Marinha o senhor também iria executa-lo depois de saber quem era o pai dele?


O Almirante rangeu os dentes. Seriam palavras perigosas se não pensasse direito, diria sim se estivesse falando com qualquer um, mas Mia sempre o colocava contra a parede e o fazia refletir até demais. Concluiu em sua cabeça que não prosseguiria com a execução se ele fosse um marinheiro, seguiria seus próprios princípios mesmo que custasse o seu cargo. Claro, não disse nada disso e resolveu mudar o rumo da conversa.


- E o que quer que eu faça, hein? Diga para o mundo todo que foi um mal entendido? Eu viraria piada até o fim dos tempos.


- Deixe que ele fuja ou algo assim. Não deve ser difícil forjar alguma coisa, você tem poder para isso, Sengoku! - Agora Mia já havia esquecido das formalidades. - Grandes piratas estão se aliando ao Barba Branca, essa guerra não sairá barata.


O Almirante solta um riso de desdém, largou-se no sofá e olhou Mia ali de pé, sempre com aquele olhar confiante independente do cenário.


- Para vocês, milionários, é sempre uma questão de dinheiro. - Sengoku deixou escapar sem querer a afirmação, a conhecia bem o suficiente, sabia que dinheiro nunca fora objeto de desejo da inventora, mas sim apenas uma ferramenta. Suspirou, arrependendo-se de suas palavras, seu tom era humilde. - Desculpe, sei o quanto te incomoda as guerras e tudo mais, mas não temos outra escolha, Mia. Acabando com a linhagem de Roger, esses piratas irão esquecer essa besteira de One Piece e depois vamos trabalhar juntos para trazer uma vida digna para os civis afetados. Sei que vai dar trabalho, mas contamos com Starlight para pelo menos apoiar esses pobres coitados.


Até Tsuru estava impressionada com o tom de seu amigo, que ficou em silêncio ruminando seus pensamentos.


- Serão tempos difíceis, Mia, não vou negar. - Disse a senhora, entrelaçando seus dedos enrugados. - O seu apoio é imprescindível para diminuir o impacto dessa guerra. Sem alguém para ter como posse os territórios do Barba Branca, piratas gananciosos e arrogantes não medirão esforços para conquista-los. Não consigo imaginar como conseguiu entrar nesses lugares, mas peço que continue e proteja os inocentes. - Aquilo era como uma súplica e Mia suspirou, ficando mais calma. Agradeceu por Tsuru estar ali para acalmar os ânimos.


- Não se preocupem, Starlight já está se movimentando para as regiões mais periféricas, mas somos poucos, não vamos conseguir ajudar a todos antes da guerra acabar. - Sentou-se no sofá, cruzando as pernas. - Vamos precisar de pelo menos dois anos para atingir 50% das regiões com o que temos agora. Os civis menos privilegiados viverão terrores que nunca irão esquecer. - A mente de Mia criava as imagens de diversas vilas destroçadas, famílias despedaçadas e crianças chorando, deixadas ali para conviver com o desespero. Sentiu sua coluna tremer. Definitivamente odiava guerras. - Os Imperadores também não deixarão barato. Sei que o Ruivo não irá fazer coisas drásticas, não parece ser da natureza dele. - Disfarçou bem o fato de conhecê-lo tão intimamente. - Mas Kaidou e Big Mom sairão correndo para ver quem fica com os espólios, se Barba Branca for derrotado.


- E ele será. - Retrucou Sengoku.


Mia prosseguiu, ignorando a vitória antecipada.


- Não vou conseguir lidar com esses dois, por isso já vou adiantando a minha parte e resgatar o máximo que conseguir.


- Faz sentido, mas aposto que se estivesse trabalhando com Vegapunk já teriam pensado em uma maneira de derrotar esses malditos. - O Almirante dizia como uma criança mimada pedindo o doce para a mãe. Calou-se quando Mia o encarou aborrecida.


- O cenário não é bom, Almirante. Vou ser direta, deixe que as forças da Laurent Security aumentem. - Mia já prévia esse olhar de reprovação do marinheiro, mas continuou mesmo assim. - Quero todos da empresa treinados com as seis técnicas. Isso irá facilitar muito e...


- E aí você pode fazer o que quiser por aí com pessoas muito bem treinadas? Não quero te dar esse privilégio. Ai! O que deu em você, Tsuru?!


A senhora havia acabado de beliscar o Almirante, impaciente com a infantilidade dele.


- Aceite logo, não vê que ela só quer ajudar?


- ARGH! Tudo bem, mas suas forças não devem ser maiores que a da Marinha. E como combinamos, quero acesso a ficha de todos que passarem pelo treinamento. Qualquer escândalo envolvendo eles você será a responsável. - Sengoku bufou e cruzou os braços, irritado. - Agora se já terminou, tenho uma pilha enorme de trabalho para fazer hoje.


Tsuru trocou um sorriso discreto, mostrando seu apoio a Mia.


- Se você não vai desistir da guerra, fazer o que. - A inventora suspirou profundamente. - Tenho um outro pedido. - O Almirante a olha, desconfiado. - Posso visitar o Punhos de Fogo em Impel Down?


O pedido era inesperado, mas Sengoku precisava de paz e balançou uma das mãos.


- Tá, tudo bem. Não sei o que tem de tão interessante em um pirata. Vou liberar sua entrada. Pronto? - Levantou uma das sobrancelhas, impaciente.


Mia levantou-se, fazendo uma reverência.


- Boa sorte na guerra, Almirante Sengoku. Tsuru-san, ainda temos que marcar uma tarde para jogarmos.


- É claro, Mia, estarei aguardando ansiosa. - A senhora sorriu.


Ao saírem do escritório, Angelo estava se preparando para falar quando Garp se desencosta da parede, mostrando seus dentes brancos.


- Você tentou, minha jovem, mas velhos como eu e ele são teimosos demais para voltar com suas ameaças.


- É verdade, mas não significa que eu desisti, Garp-san. - O vice-almirante a observa com curiosidade. - Existem vários jeitos de contornar uma situação sem usar a violência. Ainda tenho um plano ou dois. A gente se vê por ai. - Piscou e continuou o seu caminho para sair de Marineford.


No porto, Angelo gesticulava, desesperado com a decisão que sua comandante havia tomado, mas Mia estava decidida. Iria fazer o máximo para que a guerra não acontecesse, mesmo que a vida dela vire de cabeça para baixo.

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